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Peça de Agravo em execução - Direito penal

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUÍZ DA VARA DE EXECUÇÕES 
PENAIS DA CAPITAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 
 
 
 
Processo n. .... 
 
 
 
GUILHERME, já devidamente qualificado nos autos da ação 
penal em epígrafe, que lhe move o Ministério Público, por seu advogado, vem, 
respeitosamente à presença de Vossa Excelência, interpor RECURSO DE 
AGRAVO EM EXECUÇÃO, com fundamento no artigo 197 da Lei n° 7.210/84 - 
LEP, dentro do prazo legal de 5 dias. 
 
Requer-se, ainda, que o presente recurso seja recebido e 
processado com suas inclusas razões, bem como que seja realizado juízo de 
retratação, sendo reformada a presente decisão. 
 
 
Nestes termos, pede deferimento. 
Local, data 
Advogado 
OAB n. 
 
 
RAZÕES DE AGRAVO EM EXECUÇÃO 
 
AGRAVANTE: GUILHERME 
AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO 
VARA DE ORIGEM 
 
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE... 
 
COLENDA CÂMARA 
 
1 – DOS FATOS 
 
Guilherme foi condenado definitivamente pela prática do 
crime de lesão corporal seguida de morte, sendo-lhe aplicada pena de 06 anos 
de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado. 
 
Após cumprir 01 ano da pena aplicada, Guilherme foi 
beneficiado com progressão para o regime semiaberto. Este, ainda trabalhava 
internamente da unidade penitenciária, em busca de remição. 
 
Durante o cumprimento da pena nesse regime, veio a ser 
encontrado escondido em seu colchão um aparelho de telefonia celular. O diretor 
do estabelecimento penitenciário, ao tomar conhecimento do fato por meio dos 
agentes penitenciários, de imediato reconheceu na ficha do preso a prática de 
falta grave, apenas afirmando que a conduta narrada pelos agentes, e que teria 
sido praticado pelo réu, se adequava ao art. 50, inciso VII, da Lei n° 7.210/84. 
 
O reconhecimento da falta pelo diretor foi comunicado ao 
Ministério Público, que apresentou promoção ao juízo da Vara de Execuções 
Penais de São Paulo, juízo este competente, requerendo a perda de benefícios 
da execução por parte do apenado. 
 
O juiz competente acabou decidindo por: 
a) A regressão do regime de cumprimento de pena para o 
fechado. 
b) Perda da totalidade dos dias remidos. 
c) Reinício da contagem do prazo de livramento condicional. 
d) Reinício da contagem do prazo de indulto. 
 
 
2 – DO DIREITO 
a) Do vício da falta grave 
 
No caso em tela, o procedimento realizado para apuração de 
falta grave deve ser considerado inválido, com fundamento na súmula 533 do 
STJ, haja vista que seria necessário a instauração de processo administrativo 
pelo diretor do presídio, para que dessa forma, fosse assegurado o direito de 
defesa do aprisionado, não tendo ocorrido dessa forma no caso em questão. 
 
b) Da perda dos dias remidos 
 
De maneira contrária ao que foi decidido pelo Exmo. 
Magistrado, e em conformidade com o art. 127 da LEP, o juiz somente poderá 
revogar 1/3 do tempo remido, inexistindo a possibilidade de ser revogada em sua 
totalidade. 
c) Do não reinício da contagem do prazo de livramento condicional 
 
Conforme Súmula 441 do STJ, o prazo para obtenção de 
livramento condicional não é interrompido por falta grave. 
 
d) Do vício quanto ao reinício da contagem do prazo do indulto 
 
Conforme Súmula 535 do STJ, o prazo de indulto não é 
interrompido por falta grave. 
 
 
3 – DOS PEDIDOS 
 
Pelo exposto, requer: 
 
I – Seja conhecido e provido o presente recurso. 
II – Sejam os autos remetidos ao juízo competente. 
 
 
Nestes termos, pede deferimento 
Local, 15.07.2019 
Advogado 
OAB n.

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