Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
02/06/2022 16:37 Colaborar - Aap1 - Direito Civil: Família https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3019526603?atividadeDisciplinaId=12703946 1/3 Direito Civil: Família (/aluno/timeline/index/… Aap1 - Direito Civil: Família Sua avaliação foi confirmada com sucesso (/notific × Informações Adicionais Período: 04/04/2022 00:00 à 04/06/2022 23:59 Situação: Cadastrado Protocolo: 737745425 Avaliar Material a) 1) “A Lei 13.146, de 6 de julho de 2015, instituiu a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, o denominado Estatuto da Pessoa com Deficiência, destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania (EPD, art. 1º). Esta Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo Facultativo, ratificados pelo Congresso Nacional por meio do Decreto Legislativo 186, de 9 de julho de 2008, em conformidade com o procedimento previsto no § 3º do art. 5º da Constituição da República Federativa do Brasil, em vigor para o Brasil, no plano jurídico externo, desde 31 de agosto de 2008, e promulgados pelo Decreto 6.949, de 25 de agosto de 2009, data de início de sua vigência no plano interno (EPD, art. 1º, parágrafo único). Tem o Estatuto da Pessoa com Deficiência o propósito de garantir o direito à igualdade de oportunidades e de tratamento, assim como o exercício real e efetivo de direitos por parte das pessoas com deficiência em igualdade de condições com relação aos demais cidadãos e cidadãs, por meio da promoção da autonomia privada (da autonomia existencial), da acessibilidade universal, do acesso ao trabalho, da inclusão comunitária, da vida independente e erradicação de toda a forma de discriminação. Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial (EPD, art. 2º).” (MADALENO, 2017, p. 39). Mariana é portadora da síndrome de Down, aos 20 anos, conheceu Lucas, por quem se apaixonou e decidiram casar. Os pais de Mariana, autorizaram a celebração do casamento, com a condição do mesmo ser regido pelo regime da separação convencional de bens. Mariana, que tem plena capacidade de comunicação, trabalha e estuda, não aceitou a condição dos pais e pretende casar sob o regime da comunhão parcial de bens. Diante do exposto, assinale a alternativa correta: Alternativas: Para que possa casar sob o regime da comunhão parcial de bens, deverá ser submetida, mesmo contra sua vontade, ao procedimento de tomada de decisão apoiada. https://www.colaboraread.com.br/aluno/timeline/index/3019526603?ofertaDisciplinaId=1745075 https://www.colaboraread.com.br/notificacao/index javascript:void(0); 02/06/2022 16:37 Colaborar - Aap1 - Direito Civil: Família https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3019526603?atividadeDisciplinaId=12703946 2/3 b) c) d) e) a) b) c) d) e) 2) 3) Mariana poderá casar sob o regime de bens que melhor entender, tendo em vista que é dotada de plena capacidade civil. Alternativa assinalada O juiz deverá nomear um curador para que possa analisar as pretensões do noivo em relação a Mariana e decidir acerca do melhor regime patrimonial para o casal. Mariana é relativamente incapaz e deve ser assistida no ato do casamento que somente pode ser celebrado sob o regime da separação legal. Mariana somente poderá casar se obtiver autorização dos pais que poderá ser suprida pelo juiz, ouvido o Ministério Público. “Pode-se definir o casamento como um ato complexo, como ensina Sílvio Rodrigues,dependente em parte, é verdade, da autonomia privada dos nubentes, mas complementado com a adesão dos noivos ao conjunto de regras preordenadas, para vigerem a contar da celebração do matrimônio, este como ato privativo do Estado, tanto que o artigo 1.514 do Código Civil informa que o casamento civil só se realiza depois que o homem e a mulher (ou entre pessoas do mesmo sexo) manifestam perante o juiz a sua vontade de estabelecer o vínculo conjugal, e o juiz declara-os casados. O Código Civil não define a natureza jurídica do casamento, mas consigna em seu artigo 1.511 o seu principal pressuposto, de o matrimônio estabelecer entre os cônjuges um estado de comunhão plena de vida, sustentado na igualdade de direitos e deveres dos esposos, como já consagrado pelo princípio constitucional prescrito no artigo 226, § 5º, da Constituição Federal, sendo gratuita a sua celebração civil para as pessoas que declararem a sua pobreza, sob as penas da lei.” (MADALENO, 2017, p. 41) Diante do exposto, as pessoas que a lei permite o casamento são: Alternativas: os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil. o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante. os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive. as pessoas casadas. o homem e a mulher com dezesseis anos, exigindo-se autorização de ambos os pais, ou de seus representantes legais, enquanto não atingida a maioridade civil. Alternativa assinalada “Os deveres conjugais são normas de comportamento matrimonial e de recíproca observação, como disposições cogentes do casamento e da união estável. Uma vez violado qualquer um desses deveres, que não podem ser dispensados por vontade dos cônjuges, nem mesmo no contrato antenupcial, implicará, na faculdade ética de o cônjuge atingido pela quebra do dever matrimonial promover a dissolução do seu casamento. Mostra a trajetória processual brasileira que cada vez interessava menos ao Direito ocupar-se em longos embates jurídicos da pesquisa da culpa pela derrocada nupcial. A visão moderna do casamento, que prioriza a dignidade da pessoa, não podia mais permitir vazios conflitos internos de ponderação da dignidade conjugal, sugerindo que a pesquisa da culpa gerasse a responsabilidade social e jurídica pelo fim do amor. Importa na atualidade, para um processo de divórcio ou de dissolução de uma união estável, tão somente o desejo de facilitar ao casal a finalização formal de seu relacionamento, sempre que pelo menos um deles, quando não o for pela iniciativa de ambos, aportar em juízo para denunciar o fim da sua comunhão plena de vida e da ausência definitiva de interesses comuns e esse foi o principal propósito da Emenda Constitucional 66, de 13 de julho de 2010.”(TARTUCE, 2017, p. 78). Diante do texto, assinale a alternativa correta: 02/06/2022 16:37 Colaborar - Aap1 - Direito Civil: Família https://www.colaboraread.com.br/aluno/avaliacao/index/3019526603?atividadeDisciplinaId=12703946 3/3 a) b) c) d) e) a) b) c) d) e) 4) Alternativas: O divorciado, enquanto não houver sido homologada ou decidida a partilha dos bens do casal, pode se casar. O casamento não pode ser anulado por vicio da vontade, se houve por parte de um dos nubentes, ao consentir, erro essencial quanto á pessoa do outro. Com o casamento, o homem assume a responsabilidade pelos encargos da familla, cabendo-lhe, exclusivamente, a direção da sociedade conjugal, que será exercida sempre no interesse dos filhos. A sentença de separação judicial não deixa de impedir novo casamento. O adultério é um dos motivos que pode caracterizar a impossibilidade da comunhão de vida. Alternativa assinalada “O matrimônio só será celebrado depois de vencido o precedente processo de habilitação encaminhado através do oficial do Registro Civil pelos nubentes. O processo de habilitação tem a finalidade de impedir que um casamento se realize em infração de algum dos impedimentos matrimoniais previstos no artigo 1.521 do Código Civil ou de alguma das causas suspensivas arroladas no artigo 1.523 do mesmo diploma civil.” (MADALENO, 2017, p. 52) Em havendo oposição na habilitação o oficial: Alternativas: indeferirá o pedido de habilitação e remeterá o oponente e os nubentes às vias ordinárias em juízo, para decisão do magistrado. encaminhará a oposição aojuiz, sem efeito suspensivo do procedimento, que, depois de regular instrução e manifestação do Ministério Público, decidirá até a data do casamento. encaminhará os autos, imediatamente, ao juiz, que intimará o oponente e os nubentes a indicarem provas, que serão produzidas e, ouvido o Ministério Público, decidirá. dará ciência do fato aos nubentes para que indiquem provas que desejam produzir, colhendo-as e em seguida remeterá os autos ao juiz que, ouvido o Ministério Público, decidirá. dará ciência do fato aos nubentes para que indiquem provas que desejam produzir e remeterá os autos ao juiz que decidirá depois da produção das provas pelo oponente e pelos nubentes, com a participação do Ministério Público. Alternativa assinalada
Compartilhar