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Processo de dor part- psicofisiologia

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O PROCESSO DE DOR
 ‘’A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP, International Association for the Study of Pain), conceitua dor como sendo "uma experiência sensitiva e emocional desagradável, associada a uma lesão tecidual atual, potencial, ou descrita em termos de tal lesão".
As dores agudas são consideradas fisiológicas, como um sinal de alerta, da maior importância para a sobrevivência. Tem duração limitada no tempo e espaço, cessando com a resolução do processo nóxico. 
Já as dores crônicas não têm a finalidade biológica de alerta e sobrevivência e podemos dizer que se constituem como verdadeiramente uma doença. Com relação ao aspecto temporal, as definições variam quanto sua conceituação, da duração de mais de três ou seis meses, ou as que persistem após a cura da lesão inicial.
MODULAÇÃO DA DOR
 A dor não depende somente da natureza e da intensidade do estímulo. A modulação da dor possui um valor biológico adaptativo. É através dela que uma dor pode ser suprimida em situações de lesão ou de ameaça, em uma reação de luta ou fuga. No ser humano, algumas outras causas podem também modular a dor, como motivações, crenças, espiritualidade, afetividade, vínculo, confiança e segurança. Além disso, o sistema modulador tem papel determinante nas condições dolorosas crônicas. A modulação pode ser por facilitação, em casos em que a resolução rápida é necessária, e inibição, quando a dor não é considerada perigosa.
QUANTIFICAÇÃO DA DOR E COMPORTAMENTOS
 Existem alguns testes que buscam quantificar a dor, desde os mais simples, apenas quantificando a intensidade (unidimensionais), como as escalas numéricas de 0 a 10 (0= sem dor, 10= pior dor possível), a Escala Visual Analógica (marcação sobre uma linha de 10 cm, desde sem dor, até a pior dor possível), e os mais complexos, multidimensionais quantificando os aspectos sensitivos discriminativos, afetivos motivacionais e cognitivos comportamentais (Questionário de McGill) (15). São usados testes para avaliação de diferentes aspectos da personalidade e emocionais, dentre os quais temos os mais usados: 
Relação paciente e dor
 Para que se consiga um tratamento da dor satisfatório, o médico deve, primeiramente, reconhecer e avaliar a dor por meio da variedade de instrumentos de avaliação padrão disponibilizados para o profissional. É importante ressaltar que existem alguns grupos (crianças e idosos, por exemplo) que possuem risco aumentado para o tratamento inadequado da dor. Desse modo, é extremamente necessário o cuidado e avaliação atenta da situação. Os princípios éticos da beneficência e não-maleficência fornecem um aporte moral ao paciente. 
Diferentes tipos de dor
ᐅ Dor fisiológica é aquela que induz respostas protetoras, como o reflexo de retirada (ou reação de fuga), com intuito de interromper a exposição ao estímulo nocivo. Este sinal é típico da dor aguda produzida por estímulos intensos na superfície da pele. Ex: Se queimar.
ᐅ Dor neuropática é um tipo de dor crônica que ocorre quando os nervos sensitivos do Sistema Nervoso Central e/ou periférico são feridos ou danificados. Esse tipo de problema está presente em até 10% da população e pode ser incapacitante, causando diferentes sensações de dor. Dor que surge como uma consequência direta de uma lesão ou doença que afeta o sistema somatosensitiva.
ᐅ Dor por nocicepção os reptores nociceptivos modificam-se lentamente, gerando dor prolongada em decorrência da alteração da sua estrutura anatômica e funcional e da liberação de substâncias algiogênicas nos tecidos. Dor causada pela ativação das terminações livres dos nervos periféricos
ᐅ Dor disfuncional ocorre quando há alterações neuroquímicas em vias que levam os estímulos sensitivos até a medula e cérebro e naquelas envolvidas na modulação do processo doloroso. Não há lesão de tecido neurológico (isso ocorre na dor neuropática). O exemplo típico é a FIBROMIALGIA.
ᐅ Dor mista ocorre em pacientes que apresentam clinicamente uma sobreposição substancial de sintomas nociceptivos e neuropáticos na mesma área do corpo. É uma dor persistente, que apresenta outros sintomas em conjunto, como formigamento ou dormência. O termo dor mista começa a ser reconhecido e aceito pelos médicos de dor, e o termo é usado na literatura científica para descrever tais cenários específicos de pacientes.
Tratamento da dor

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