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Processamento de Hemocomponentes Validação de Processos Thábyta Silva Franco de Souza Junho 2018 PARTE I: PROCESSAMENTO Processamento e Validação Legislação e normas NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005 Anexo IV da Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017 Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. ANVISA. RDC n° 34, de 11 de junho de 2014 Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Normas institucionais Procedimentos Operacionais Padrão Processamento e Validação Hemocomponentes Hemocomponentes Hemoderivados Processamento e Validação Hemocomponentes Concentrado de Hemácias (CH) • Obtido a partir de sangue total ou hemaférese • Centrifugação • Conservado em estoque entre 2°C e 6°C • CPDA-1 Validade de 35 dias Hematócrito entre 65% e 80% • S Aditiva Validade de 42 dias Hematócrito entre 50% e 70% • Modificações: desleucocitação, irradiação, lavagem Rh negativo Fenótipos raros Processamento e Validação Hemocomponentes Concentrado de Plaquetas (CP) • Obtido a partir de • Sangue total (CP randômicas) • Plaquetaférese (CP de aférese) • Métodos de preparação (ST) • PRP (centrifugação em duas etapas, mais comum) • Buffy-coat (camada leucoplaquetária, bolsas top and bottom) • Conservado em estoque entre 20°C e 24°C sob agitação constante • Validade conforme o plastificante; em geral de 5 dias • Modificações: desleucocitação, irradiação, lavagem, redução de volume • CP randômicas são transfundidas em pool Processamento e Validação Hemocomponentes Plasma Fresco Congelado (PFC) • Obtido a partir de sangue total ou plasmaférese • Centrifugação • Conservado a <-20°C • O congelamento permite a conservação dos fatores de coagulação, fibrinólise e complemento, albumina, imunoglobulinas, proteínas e sais minerais • Validade de 1 ano • A bolsa deve estar totalmente congelada em no máximo 1h após o término do processo produtivo Doadores AB/ B Transfusões pediátricas Processamento e Validação Hemocomponentes Crioprecipitado (CRIO) • Obtido a partir do descongelamento a frio (1°C - 6°C, 12h - 14h) do PFC e centrifugação e recongelado em até 1h após o fim do processo produtivo • Conservado a <-20°C • Validade de 1 ano a partir da data de coleta • Contém proteínas plasmáticas insolúveis em frio • Fibrinogênio, fator VIII, Fator de Von Willebrand e Fator XIII • São transfundidos em pool • PIC: Plasma Isento de Crioprecipitado • Uma única indicação transfusional: Púrpura Trombocitopênica Trombótica (PTT) Processamento e Validação Hemocomponentes Outros hemocomponentes • Hemocomponentes menos comumente produzidos: • Concentrado de hemácias congeladas • Hemácias rejuvenescidas • Concentrado de granulócitos obtido por aférese • Plasma comum, não fresco, normal ou simples • Plasma fresco congelado dentro de 24 horas Processamento e Validação Processamento: macro Triplas Quádruplas Top and bottom Com filtro in linePediátricas Aférese Conjuntos de bolsas Primária/ satélites Processamento Doação Aférese Processamento e Validação Processamento: macro Processamento Processamento e Validação Processamento: macro Sorologia Unidade de Terapia Transfusional (doador) Doação/ Aférese Processamento Processamento e Validação Processamento: macro Sorologia Unidade de Terapia Transfusional (doador) Doação/ Aférese Estoque bloqueado ABO/Rh PAI Segregação de hemocomponentes para prevenir sua utilização indevida Processamento Processamento e Validação Processamento: macro Sorologia Unidade de Terapia Transfusional (doador) Doação/ Aférese Estoque liberado Unidade de Terapia Transfusional (receptor) Controle de Qualidade de Hemocomponentes Processamento e Validação Processamento: micro Recebimento das bolsas • Conferência dos dados ficha x bolsa x amostras • Pesagem do ST e cálculo do volume Volume ST = Peso líquido ST = (Peso do kit bolsa + ST) – (peso do kit vazio) Densidade ST 1,053 UBV Plaquetas: 1,058 Hemácias: 1,100 Processamento e Validação Processamento: micro Recebimento das bolsas • Informações adicionais • UBV • Não plaquetas • SD • Doadoras G0 x ≥G1 • Doador fenotipado, funcionário, clube • Doação dirigida ou autóloga • Repouso do ST entre 1h e 2h • Para a produção de CP a temperatura ambiente deve estar entre 20°C e 22°C Processamento e Validação Processamento: micro Homogeneização Montagem Balanceamento CentrifugaçãoRegistros Processamento e Validação Processamento: micro • Centrifugação LEVE (1ª fase) – Separa as hemácias e leucócitos do PRP – Sedimenta células de maior densidade • Centrifugação PESADA (2ª fase) – Separa as plaquetas do plasma – Sedimenta as células mais leves Hemácias Leucócitos Plaquetas Plasma PRP Plaquetas Plasma Centrifugação Processamento e Validação Processamento: micro • Centrifugação LEVE (1ª fase) – Separa as hemácias e leucócitos do PRP – Sedimenta células de maior densidade • Centrifugação PESADA (2ª fase) – Separa as plaquetas do plasma – Sedimenta as células mais leves Centrifugação Hemácias Leucócitos Plaquetas Plasma Processamento e Validação Processamento: micro Extração automática Extração manual Processamento e Validação Processamento: micro Sequência de produção Crioprecipitado Processamento e Validação Processamento: micro Armazenamento no estoque bloqueado Processamento e Validação Processamento: micro Sistema fechado • É o sistema que permite a preparação e separação de componentes sanguíneos sem a exposição de seu conteúdo ao ar ou a elementos externos • A manipulação do componente sanguíneo que exija a abertura do circuito será realizada em cabine de segurança biológica • Se o sistema for aberto durante o processamento: • Componentes eritrocitários (armazenados entre 2°C e 6°C) terão validade de até 24 horas após a produção • Concentrado de plaquetas (CP) terão validade de até 4 horas INSPEÇÃO DE HEMOCOMPONENTES Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes • É diferente do Controle de Qualidade de Hemocomponentes • Durante e após o processamento, os hemocomponentes produzidos devem ser inspecionados quanto a: • Volume – CH n/c – CP 40-70mL – PFC >150mL – CRIO 10-40mL • Aspectos visuais da bolsa – Integridade – Validade – Rótulo Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes • É diferente do Controle de Qualidade de Hemocomponentes • Durante e após o processamento, os hemocomponentes produzidos devem ser inspecionados quanto a: • Aspectos visuais do hemocomponente – Hemólise – Contaminação bacteriana – Lipemia – Material particulado – Contaminação por hemácias – Icterícia – Coloração Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Concentrados de Hemácias (CH) • Hemólise – Ruptura do eritrócito com liberação da hemoglobina (Hb) – A Hb livre é tóxica, especialmente para os rins – Algum grau de hemólise é normal e esperado durante o armazenamento • Proporcional ao tempo de armazenamento (<0,8% no último dia) • Depende do volume de plasma, Ht e Hb iniciais da unidade – Unidades com hemólise visual não devem ser transfundidas • Causas – Mecânicas • Centrifugação excessiva • Manuseio inadequado (quedas, pressão) • No tubo: ordenha, selagem, dobras – Físicas • Temperatura inadequada de produção ou armazenamento – Biológicas • Contaminação bacteriana Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Concentrados de Hemácias (CH) • Hemólise: avaliação – Através do sobrenadante • Unidade deve estar em repouso – Unidades coletadas de doadores com Ht mais alto são mais escuras – A coloração do sobrenadante pode variar entre um tom rosa claro (menor grau de hemólise) e um tom arroxeado (maior grau) – Colorações muito escuras são geralmente causadas por contaminação bacteriana As análises devem ser realizadas NA BOLSA, nunca no segmento Processamento e ValidaçãoInspeção de hemocomponentes Concentrados de Hemácias (CH) • Contaminação bacteriana – É a presença de bactérias na unidade coletada – Unidades com contaminação bacteriana não devem ser transfundidas – A detecção, a qualquer tempo, de contaminação bacteriana em um hemocomponente deve gerar a busca pelos demais hemocomponentes oriundos da mesma doação e seu descarte • Causas – Doador • Infecção subclínica • Antissepsia inadequada na punção – Processo • Sistema aberto Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Concentrados de Hemácias (CH) • Contaminação bacteriana: avaliação – Geralmente há pouca ou nenhuma alteração visual – Quando a bacteremia é muito alta: • Coloração muito escura (roxo/ preto) devido ao consumo de O2 • Excesso de bolhas, formadas pela produção de gás • Opacidade excessiva • Formação de coágulos • Hemólise Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Concentrados de Hemácias (CH) • Lipemia – Presença excessiva de lipídios no sangue – Em excesso pode interferir nos testes sorológicos/ imunohematológicos • Causas – Doador • Refeições ricas em lipídios antes da doação (triagem) • Dislipidemias • Avaliação – Opacidade – Coloração com tom róseo – Identificação é mais fácil no PFC – Quando identificados, separar também o CH Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Concentrados de Hemácias (CH) • Material particulado • Coágulos e fibrina – São massas avermelhadas que não desmancham com a manipulação – Não devem ser utilizadas para transfusão • Causas • Anticoagulante insuficiente • Homogeneização inadequada • Contaminação bacteriana Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Plasma Fresco Congelado (PFC) • Contaminação por hemácias – É uma falha no processo de produção • Separação ineficaz das hemácias – Pode causar sensibilização do paciente contra antígenos eritrocitários • Lipemia – Opacidade – Aparência “leitosa” Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Plasma Fresco Congelado (PFC) • Icterícia – Causada pela deposição de bilirrubinas nos fluidos corporais devido a desordens hepáticas ou colelitíase – Aparência amarelo-brilhante • Plasma esverdeado – Encontrado majoritariamente em doadoras que utilizam contraceptivos orais – Outras causas: contaminação por Pseudomonas spp., artrite reumatóide e presença de sulfonamidas Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Concentrado de Plaquetas (CP) • Contaminação por hemácias – É uma falha no processo de produção • Separação ineficaz das hemácias – Pode causar sensibilização do paciente contra antígenos eritrocitários • Contaminação bacteriana – Causas semelhantes às do CH – Maior propensão em relação ao CH devido à temperatura de armazenamento – Quando detectada visualmente: • Opacidade excessiva • Bolhas de ar em excesso • Coloração acinzentada Processamento e Validação Inspeção de hemocomponentes Concentrado de Plaquetas (CP) • Presença de grumos – Centrifugação pesada do PRP com tempo e/ou velocidade excessivos – Agitadores de plaquetas descalibrados – Tempo de repouso após processo insuficiente – Temperatura inadequada de processamento ou da sala de processamento • Ausência de swirling – A presença de swirling indica boa viabilidade e função plaquetária na bolsa – Ausência de swirling pode indicar: • Baixo número de plaquetas • Temperatura de armazenamento inadequada • Agitadores de plaquetas descalibrados Processamento e Validação Processamento: micro Liberação e rotulagem • Rótulos com códigos de barras e impressão um-a-um devem ser utilizados sempre que possível • As etiquetas devem ter qualidade satisfatória para o uso ** PFC • Dupla checagem • Doações dirigidas, auto-doações e unidades HbS+ serão identificadas como tal e armazenadas em locais específicos ARMAZENAMENTO DE HEMOCOMPONENTES Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Armazenamento no estoque liberado • Objetivo: Manter a eficácia terapêutica e a durabilidade dos componentes • Regido pela Seção VIII do Anexo IV da Portaria de Consolidação nº 5 • É permitida a utilização de uma mesma câmara de conservação para armazenamento dos componentes sanguíneos, reagentes e amostras, desde que a localização e a identificação dos compartimentos sejam evidentes e distintas dentro da câmara. Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Armazenamento no estoque liberado • Em situações em que não esteja disponível registrador gráfico contínuo de temperatura, a verificação e o registro da temperatura serão realizados a cada 4 (quatro) horas, se os equipamentos estiverem em uso rotineiro, isto é, com abertura constante das portas. • As câmaras de conservação de CH e CP necessitam alarmes de alta e de baixa temperatura. • As câmaras de conservação de PFC não precisam de alarmes de baixa temperatura. Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Armazenamento no estoque liberado • Recomenda-se uma organização que permita “First in first out” para evitar expiração de hemocomponentes • O dia da coleta é considerado D0, para fins de validade • A validade dos hemocomponentes que receberam modificações que alterem sua data de validade será a que ocorrer primeiro. Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Armazenamento no estoque liberado Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Lesão de estoque • O armazenamento causa alterações bioquímicas, metabólicas e mecânicas • PFC – O congelamento rápido é fator crítico para a preservação dos fatores de coagulação termolábeis Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Lesão de estoque • CP – Temperatura <20°C • aumento no número de agregados plaquetários • redução do pH pela produção do lactato gerada pela glicólise, com consequente redução da viabilidade plaquetária – A falta de agitação diminui as trocas gasosas, com uma rápida queda do pH pelo acúmulo de ácido lático e metabólitos Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Lesão de estoque • ST e CH – Temperatura <2°C • Hemólise por frio – Temperatura >6°C • Favorece a proliferação bacteriana • Aumenta a taxa de glicólise – 2,3-DPG (2,3-difosfoglicerato) • Reduz fortemente a afinidade da Hb pelo O2 • Sua depleção afeta transitoriamente a entrega de O2 aos tecidos • Atraso no resfriamento causa perda rápida do 2,3-DPG Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Lesão de estoque • ST e CH – Queda gradual do pH devido ao acúmulo de ácido lático – Disfunção da bomba Na-K da membrana resulta em danos liberação de potássio para os fluidos extracelulares AABB Technical Manual, 17th edition Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Lesão de estoque • ST e CH – Queda gradual do pH devido ao acúmulo de ácido lático – Disfunção da bomba Na-K da membrana resulta em danos liberação de potássio para os fluidos extracelulares Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Estorno e reintegração de hemocomponentes • Regido pelo Art 188 do Anexo IV da Portaria de Consolidação nº 5 • Os componentes liberados para transfusão, mas não utilizados, podem ser reintegrados ao estoque se as condições de transporte e armazenamento forem conhecidas e adequadas • Deverá ser realizada nova inspeção visual Processamento e Validação Armazenamento de hemocomponentes Estorno e reintegração de hemocomponentes • São condições indispensáveis para a reintegração: – O sistema de acondicionamento não estar aberto; – O componente ter sido mantido em temperatura apropriada durante todo o tempo de permanência fora do serviço de hemoterapia; – A trajetória da bolsa estar devidamente documentada; – Existir um segmento ou tubo conectado à bolsa de concentrado de hemácias de tamanho suficiente para permitir novos testes de compatibilidade • CH mantém sua validade original • PFC tem validade de 24h após o descongelamento,se armazenado entre 2°C e 6°C • Não é recomendada a reintegração de pool de plaquetas ou de crioprecipitado PARTE II VALIDAÇÃO DE PROCESSOS Processamento e Validação Legislação e normas NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde Portaria GM n.º 485, de 11 de novembro de 2005 Anexo IV da Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017 Consolidação das normas sobre as ações e os serviços de saúde do Sistema Único de Saúde. ANVISA. RDC n° 34, de 11 de junho de 2014 Dispõe sobre as Boas Práticas no Ciclo do Sangue. Normas institucionais Procedimentos Operacionais Padrão Processamento e Validação Validação de processos Validação • RDC 34 • Art. 4º, inciso LV - validação: evidência documentada de que um procedimento, processo, sistema ou método realmente conduz aos resultados esperados; • Art. 9° Todo serviço de hemoterapia que realize atividades do ciclo do sangue deve ter um sistema de gestão da qualidade que inclua a definição da estrutura organizacional e das responsabilidades, a padronização de todos os processos e procedimentos, o tratamento de não conformidades, a adoção de medidas corretivas e preventivas e a qualificação de insumos, produtos e serviços e seus fornecedores, visando à implementação do gerenciamento da qualidade. – Parágrafo único. O serviço de hemoterapia deve realizar validação de processos considerados críticos para a garantia da qualidade dos produtos e serviços antes da sua introdução e revalidá-los sempre que forem alterados. Processamento e Validação Validação de processos Processos críticos • Definição: processos críticos são processos que impactam de forma significativa na qualidade do produto e na segurança transfusional • No âmbito do processamento de hemocomponentes: – produção e armazenamento – desleucocitação – transporte Processamento e Validação Validação de processos Validação • Validação prospectiva – Baseada na execução de um plano de testes previamente definidos, que demostre que um novo sistema, processo, equipamento ou instrumento, satisfaz as especificações funcionais e expectativas de desempenho. • Validação concorrente ou simultânea – Realizada durante a produção rotineira • Validação retrospectiva – Baseada na revisão e análise de registros históricos, atestando que um sistema, processo, equipamento ou instrumento, já em uso, satisfaz as especificações funcionais e expectativas de desempenho. Processamento e Validação Validação de processos Validação Processamento e Validação Validação de processos Validação 2. Definir quais etapas serão validadas Coleta? Homogeneização? Descanso? Temperatura? Centrifugação? 1. Produzir Concentrado de Plaquetas Processamento e Validação Validação de processos Validação 3.1 Identificar equipamentos Críticos: qualificar (QI, QO, QD) calibrar Centrífugas refrigeradas Extratores automáticos Plaquetários Não críticos: calibrar Balanças Seladoras 3.2 Identificar outros setores envolvidos Engenharia/ Eng. Clínica CQH Laboratório de Microbiologia Processamento e Validação Validação de processos Validação 4. Protocolo de validação 4.1 Definir os objetivos 4.2 Elaborar o cronograma 4.3 Definir e treinar os operadores 4.4 Elaborar o plano amostral 4.5 Descrever o processo (POPs) 4.6 Especificar os resultados esperados e os critérios de aceitação 4.7 Especificar o monitoramento Processamento e Validação Validação de processos Validação 5. Iniciar a validação Processamento e Validação Validação de processos Validação 6.1 Avaliar os resultados Volume Contagem de plaquetas Contagem de leucócitos pH Ensaio microbiológico % de conformidade % de recuperação 6.2 Elaborar o relatório de validação Processamento e Validação Validação de processos Validação Monitoramento Revalidação Resultado não-conforme Alteração no processo Alteração nos requisitos Relatório de validação Nova validação Alteração do equipamento Alteração nos insumos Processamento e Validação Validação de processos Validação Processamento e Validação Validação de processos Referências • NR 32 - Segurança e Saúde no Trabalho em Serviços de Saúde • Anexo IV da Portaria de Consolidação nº 5, de 28 de setembro de 2017 • Guia para uso de hemocomponentes. Ministério da Saúde. 2ª Ed. 2015. • Manual de Vigilância Sanitária para o Transporte de Sangue e Componentes no Âmbito da Hemoterapia. ANVISA 2ª Ed. 2016 • AABB Technical Manual, 17th Edition. 2014. • Hemoterapia: fundamentos e prática. Dante M. Langhi Jr., Dimas T. Covas e José O. Bordin - 1ª Ed. 2007. • Técnicas Modernas Em Banco de Sangue e Transfusão. Denise M. Harmening - 6ª Ed. 2015.