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Bactérias: 
Introdução: 
São procariontes (bactéria e arqueias); unicelulares; 
reproduzem de forma assexuada; não possuem 
membrana nuclear (carioteca) e estruturas membranosas 
intracelulares organizadas. 
São divididas em dois grupos: 
• Eubactérias: são os tipos comuns; apresentam várias 
formas (esféricas, bastonetes e espirilo), podem 
aparecer isoladas ou em formas de colônia; são 
unicelulares e algumas têm flagelo. 
• Arqueobactérias: encontradas em ambientes 
inóspitos (altas concentrações salinas, de acidez e de 
temperatura); são semelhantes às eubactérias, mas 
apresentam diferenças quanto a composição 
química. 
 Procariontes Eucariontes 
Grupos 
pertecentes 
Bactérias e 
cianobactérias 
Protozoários, 
algas, fungos, 
vegetais e animais 
Núcleo Ausente – 
ausência de 
carioteca 
Presente – 
presença de 
carioteca 
Organelas 
membranosas 
Ausentes Presentes 
Glicocálice Presente Presente em 
células animais 
Parede celular Presente e 
complexa 
bioquimicamente; 
apresenta 
peptídeoglicano. 
Quando presente 
é simples 
quimicamente 
(apenas plantas-
celulose e fungos-
quitina). 
Ribossomos Distribuídos no 
citoplasma (70S 
– 50S + 30S) 
Distribuídos no 
retículo 
endoplasmático, 
na mitocôndria e 
no cloroplasto 
(80S – 60S+40S) 
DNA Cromossomo 
único, circular, 
sem histonas 
Cromossomo 
múltiplos, linear e 
com histonas 
Divisão celular Fissão binária Mitose e meiose 
 
 
Cromossomo Genoma único e 
circular 
Fitas de DNA de 
genoma diploide 
Reprodução Assexuada 
(fissão binária) 
Sexuada e 
assexuada 
Respiração Via membrana 
citoplasmática 
Via mitocôndria 
Morfologia bacteriana: 
Tamanho 0,2 – 1,5 micrômetros. 
Morfologia gerais: 
Forma de cocos (esféricas) – é o grupo de bactérias 
mais homogêneo em relação aos tamanhos. Quando os 
cocos se dividem para reproduzir, as células podem 
permanecer ligadas umas às outras, originando as outras 
formas de cocos. 
• Micrococos – cocos 
• Diplococos – cocos agrupados aos pares 
• Tétrades – agrupamentos de 4 cocos 
• Sarcina – agrupamento de 8 cocos em forma cúbica 
• Estreptococos – cocos agrupados em cadeias 
• Estafilococos – cocos agrupados em grupos 
irregulares, lembrando cachos de uva 
Forma de bacilos: a maioria se apresenta como 
bastonete simples, chamados de bacilo único. 
• Bacilo único 
• Diplobacilos: bacilos agrupados aos pares 
• Estreptobacilos: aparecem em cadeias 
• Cocobacilos: bacilos ovais 
Formas espiraladas: 
Forma de espirilos possuem forma helicoidal e corpo 
rígido e utilizam um flagelo para se mover. 
Forma de espiroquetas são flexíveis e movem-se 
através de filamentos axiais. 
Forma de vibrião: se assemelha a bastões curvos 
 
Estrutura da célula bacteriana: 
 
Glicocálice: 
Presente em muitos procariotos., sendo esse um 
polímero viscoso e gelatinoso presente posteriormente 
à parede celular. 
Formado por substancia mucinosa ou gelatinosa e fica 
ligada à parede celular como um revestimento externo. 
Composto por polissacarídio, polipeptídio ou ambos. 
Normalmente produzido pela célula e secretado na 
superfície celular. 
Se for organizado e firmemente aderida à parede celular, 
recebe o nome de cápsula. 
Se estiver desorganizado e sem qualquer forma 
fracamente aderida à parede celular, recebe o nome de 
camada limosa. 
Funções: 
• Proteger da fagocitose e que seja destruída pelo 
sistema imune. 
• Papel importante na infecção, permitindo que a 
bactéria patogênica se ligue a tecidos específicos 
do hospedeiro. 
• Reserva nutritiva (água e nutrientes) 
• Protege da dissecação 
• Fator de virulência: possui substâncias que 
aumentam a capacidade de causar doenças no 
hospedeiro, devido a presença da cápsula. 
É chamado de substância polimérica extracelular (SPE) 
quando auxilia as celular de um biofilme a se fixarem ao 
seu ambiente-alvo. 
As cápsulas são importantes para a contribuição da 
virulência bacteriana (medida do grau em que um 
patógeno causa doença). As cápsulas frequentemente 
protegem as bactérias patogênicas contra a fagocitose 
pelas células do hospedeiro. Além disso, a cápsula é uma 
camada de polissacarídeos ligados à parede celular, tendo 
como funções: reservatório de água e nutrientes; 
aumento da capacidade invasiva de bactérias 
patogênicas; aderência. 
Flagelo: 
Possui uma proteína, chamada flagelina, sendo uma 
organela responsável pela locomoção das bactérias. 
Deslocam as bactérias em direção aos nutrientes e 
outros fatores atrativos, quem podem ser químicos 
(quimiotaxia) ou luminosos (fototaxia). 
Formado por um filamento, um gancho e um corpo basal. 
De acordo com o número e distribuição dos flagelos, as 
bactérias podem ser classificadas como: 
-atríquias (sem flagelo) 
-peritríquias (flagelos ao longo de toda a bactéria). 
-polares (em uma ou ambas as extremidades da célula): 
monotríquias (um único flagelo em um polo), anfitríquias 
(um flagelo em cada extremidade), lofotríquias (um tufo 
de flagelos saindo de uma extremidade). 
Filamentos axiais: 
As espiroquetas possuem estrutura e motilidade 
exclusivas 
Uma das espiroquetas mais conhecidas é o Treponema 
pallidum, causador da sífilis. 
As espiroquetas se movem através de filamentos axiais, 
ou endoflagelos, feixes de fibrilas que se originam nas 
extremidades das células, sob uma bainha externa, e 
fazem uma espiral em torno da célula. 
A rotação dos filamentos produz um movimento da 
bainha externa, que impulsiona as espiroquetas em um 
movimento espiral. 
 
Fimbrias e pili: 
São apêndices finos, retos e curtos que estão presentes 
em muitas bactérias gram-negativas. 
Compostas por subunidades proteicas (pilina), sendo 
menores que os flagelos. 
• Fímbrias podem ocorrer nos polos da célula 
bacteriana ou podem estar homogeneamente 
distribuídas em toda a superfície da célula. Elas 
podem variar em número. Ademais, elas têm 
tendencia a se aderirem umas às outras e às 
superfícies, estando, assim, envolvidas na formação 
de biofilmes. 
• Os pili (singular: pilus) normalmente são mais longos 
que as fímbrias, e há apenas um ou dois por célula. 
Os pili estão envolvidos na motilidade celular 
(motilidade pulsante) e na transferência de DNA. 
Função relacionada com a transferência de material 
genético durante a conjugação bacteriana (fimbria 
sexual) com a aderência as superfícies mucosas. Os 
pili F (pili sexuais) se ligam a outras bactérias e são 
um canal de transferência de cromossomos 
bacterianos entre bactérias. Esses pili são codificados 
por um plasmídeo (F). 
Parede celular: 
Estrutura complexa e semirrígida responsável pela forma 
da célula, que está presente em quase todos os 
procariotos, sendo formada por peptideoglicano. 
Peptideoglicano: estrutura da célula 
Localiza-se acima da membrana citoplasmática, ajuda a 
manter a forma de uma bactéria e serve como ponto 
de ancoragem para os flagelos. 
Atua como barreira de proteção contra determinados 
agentes químicos e físicos externos. 
Sua principal função é prevenir a ruptura das células 
bacterianas quando a pressão da água dentro da célula 
é maior que fora dela. 
Contribui para a capacidade de algumas espécies 
causarem doenças e também é local de ação de alguns 
antibióticos – beta lactâmicos. 
Bactérias podem ser divididas em 2 grandes grupos, com 
base na capacidade de suas paredes celulares fixarem o 
corante violeta cristal: Gram-positivas (que coram o roxo) 
e as gram-negativas (que coram em vermelho). 
Gram-positivas 
 
A parede celular dessas bactérias tem uma camada 
espessa de peptidioglicano, 90% de peptidioglicano. 
O espaço entre a parede celular e a membrana 
plasmática é o espaço periplasmático. 
Contêm ácidos teicoicos, no qual existem duas classes: o 
ácido lipoteicoico, que atravessa a camada de 
peptideoglicano e está ligado à membrana plasmática, e 
o ácido teicoico da parede, o qual está ligado à camada 
de peptideoglicano. 
Os ácidos teicoicos podem regular o movimento de 
cátionspara dentro e para fora da célula, além de ter um 
papel no crescimento celular, impedindo a ruptura da 
parede e a possível lise celular. Por fim, os ácidos 
teicoicos fornecem boa parte da especificidade 
antigênica da parede e, portanto, tornam possível 
identificar bactérias gram-positivas utilizando 
determinados testes laboratoriais 
Gram-negativas: 
 
Uma ou poucas camadas de peptidioglicano 
Presença do espaço periplasmático que possui enzimas 
hidrolíticas que degradam antibióticos e macromoléculas, 
enzimas capazes de inativar drogas. 
As paredes celulares gram-negativas não contêm ácidos 
teicoicos. 
Apresenta uma membrana externa que serve como 
uma barreira adicional para a entrada de substâncias, 
consiste em lipopolissacarídeos (LPS), lipoproteínas e 
fosfolipídeos. Ela tem várias funções: lise de células e 
promove a fagocitose, também fornece uma barreira 
contra a ação de detergentes, metais pesados, sais 
biliares, determinados corantes, antibióticos (p. ex., 
penicilina) e enzimas digestórias como a lisozima. 
Contudo, não fornece barreira para tudo, pois os 
nutrientes precisam passar por ela, e nisso tem-se a 
presença de porinas, que formam canais permeáveis. 
O lipopolissacarídeo (LPS) da membrana externa é uma 
molécula grande e complexa que contém lipídeos e 
carboidratos e que consiste em três componentes: (1) 
lipídeo A, (2) um cerne polissacarídeo e (3) um 
polissacarídeo O Obs.: quando a bactéria sofre lise, os 
LPL são espalhados no sistema do hospedeiro podendo 
causar um choque pirogênico (febre intensa). 
Paredes celulares atípicas: 
Certos tipos de células não possuem paredes ou têm 
pouco material de parede, como o gênero Mycoplasma. 
As arqueias podem não ter paredes ou ter paredes 
incomuns. 
Dano a parede celular: 
Um meio pelo qual a parede celular pode ser danificada 
é pela exposição à enzima digestória lisozima -
constituinte das lágrimas, do suor, do muco e da saliva. 
Membrana plasmática: 
Estrutura fina, situada no interior da parede celular, 
revestindo o citoplasma da célula; modelo mosaico fluido. 
Difere da membrana plasmática das células eucarióticas 
por: não apresentar esteróides em sua composição (p. 
ex: coslesterol), o que torna esta menos rígida – os 
micoplasmas são exceção pois não possui parede celular 
e contém esteróis de membrana. 
Confere permeabilidade seletiva, sendo também 
importantes na digestão de nutrientes e na produção de 
energia. 
Mesossomos são dobras na membrana plasmática. 
Os materiais atravessam a membrana seja por transporte 
ativo, seja por transporte passivo. 
Citoplasma: 
Substância celular composto de água, contendo 
principalmente proteínas (enzimas), carboidratos, lipídeos, 
íons inorgânicos e muitos compostos de baixo peso 
molecular 
Cerca de 80% do citoplasma é composto de água, 
contendo sobretudo proteínas (enzimas), carboidratos, 
lipídeos, íons inorgânicos e muitos compostos de baixo 
peso molecular. 
As principais estruturas do citoplasma dos procariotos 
são: um nucleoide (contendo DNA), os ribossomos, e os 
depósitos de reserva, denominados inclusões. 
Citoesqueleto é um nome coletivo para uma série de 
fibras (pequenas vias e cilindros) no citoplasma. Há não 
muito tempo, acreditava-se que a ausência de um 
citoesqueleto era uma característica distintiva dos 
procariotos. No entanto, os biólogos recentemente 
descobriram que as células procarióticas. 
Nucleoide 
As células bacterianas não contêm o núcleo típico das 
células eucarióticas, pois o nucleoide encontra-se disperso 
no citoplasma. 
O cromossomo bacteriano consiste em um cromossomo 
único e circular de dupla fita e ocupa uma posição 
próxima ao centro da célula. 
Ao contrário dos eucariotas, o cromossomo bacteriano 
é uma fita única circular de cadeia dupla, que não está 
contido em um núcleo, mas em uma área definida 
conhecida como nucleoide. 
As histonas não estão presentes para manter a 
conformação do DNA, e o DNA não forma 
nucleossomos. 
Plasmídeos: 
São moléculas de DNA extracromossomal, de dupla fita, 
sendo geralmente circulares. 
Não estão conectados ao cromossomo bacteriano 
principal e replicam-se, independentemente, do DNA 
cromossômico. 
Geralmente não são essenciais para a sobrevivência 
celular, e conferem uma vantagem seletiva: muitos 
conferem resistência a um ou mais antibióticos, tolerância 
aos metais tóxicos, produção de toxinas e síntese de 
enzimas. 
Quanto mais alto o peso molecular maior será sua 
importância. 
A falta de uma membrana nuclear simplifica as 
necessidades e os mecanismos de controle para a 
síntese de proteínas. 
Carrega todas as informa ações necessárias para as 
estruturas e as funções celulares 
Há plasmídeos que codificam para a produção de 
enzimas betalactamases, que destroem os antibióticos 
betalactâmicos. 
Grânulos/inclusões citoplasmáticas: 
São formações existentes no citoplasma, como grãos de 
amido, gotas de óleo. 
Podem servir como fonte de material de reserva ou 
energia 
Ribossomo: 
Os ribossomos procarióticos diferem dos eucarióticos no 
número de proteínas e de moléculas de rRNA que 
possuem; sendo também menores e menos densos. 
Ribossomos 70S, composta por subunidade 30S, 
contendo uma molécula de rRNA, e uma subunidade 
maior 50S, contendo duas moléculas de rRNA. 
Vários antibióticos atuam inibindo a síntese proteica nos 
ribossomos procarióticos, haja vista que são o sitio de 
ligação de alguns antibióticos. 
Devido às diferenças nos ribossomos procarióticos e 
eucarióticos, a célula microbiana pode ser destruída pelo 
antibiótico, ao passo que a célula do hospedeiro 
eucariótico permanece intacta. 
Inclusões: 
Dentro do citoplasma há vários tipos de depósitos 
reserva, chamados de inclusões. 
As células podem acumular nutrientes quando estes 
estão abundantes e usá-los quando estão escassos no 
ambiente. 
Grânulos metacromáticos: são grandes inclusões que 
coletivamente são conhecidos como volutina. A volutina 
consiste em uma reserva de fosfato inorgânico, que 
pode ser usada na síntese de ATP. 
Grânulos polissacarídicos são compostos de glicogênio e 
amido. 
Inclusões lipídicas: aparecem em várias espécies de 
Mycobacterium, Bacillus, Azotobacter, Spirillum e outros. 
Endosporos: 
Metabolicamente inativo: não se reproduzem. 
Quando os nutrientes essenciais se esgotam, 
determinadas bactérias gram-positivas (p. ex Clostridium 
e Bacillus), formam células “dormentes” especializadas, 
chamadas de endósporos. 
Quando liberados no ambiente, podem sobreviver a 
temperaturas extremas, falta de água e exposição a 
muitas substâncias químicas tóxicas e radiação. 
O processo de formação do endósporo no interior de 
uma célula vegetativa leva várias horas e é conhecido 
como esporulação ou esporogênese. 
1 o septo do esporo começa a isolar o DNA recém-
replicado e uma pequena porção do citoplasma. 
2 a membrana plasmática começa a circundar o DNA, o 
citoplasma e a membrana, isolados na etapa 1 
3 o septo do esporo circunda a porção isolada, formando 
o pré-esporo. 
4 uma camada de peptideoglicano se forma entre as 
membranas. 
5 a capa do esporo é formada. 
6 o endósporo é liberado da célula. 
Biofilmes: 
Os microrganismos raramente vivem em colônias 
isoladas, elas normalmente vivem em comunidades 
chamadas de biofilmes, os quais são uma camada fina e 
viscosa envolvendo bactérias que se aderem a uma 
superfície. 
Um biofilme também pode ser considerado um hidrogel. 
Os biofilmes geralmente são fixados em uma superfície 
ou em uma membrana mucosa. 
Essa comunidade pode ser de uma única espécie ou de 
grupos diversos de microrganismos. 
Os microrganismos nos biofilmes podem trabalhar em 
cooperação para desenvolver tarefas complexas, como 
no sistema digestório dos ruminantes, como o gado, no 
qual requer muitas espécies diferentes de 
microrganismos para quebrar a celulose. Esses 
microrganismos descritos estão localizados em 
comunidades de biofilmes.Contudo, eles podem também ser um problema em 
canos e tubulações, onde seu acúmulo impede a 
circulação. 
Os biofilmes são um importante fator para a saúde 
humana. Por exemplo, os microrganismos em um 
biofilme provavelmente são 1.000 vezes mais resistentes 
aos microbicidas. Estima-se que 70% das infecc ̧ões 
bacterianas humanas envolvem biofilmes. 
Dessa maneira, enquanto os biofilmes são várias espécies 
de bactérias colonizando o mesmo ambiente, a colônia 
consiste em uma única espécie de bactéria se 
multiplicando e colonizando o ambiente. 
Classificação da microbiota: 
“Microbiota normal” refere-se aos microrganismos que 
habitam a pele e as mucosas dos indivíduos normais e 
sadios. Os genomas desses microrganismos simbiontes 
são definidos como microbioma. 
Pesquisas têm mostrado que a “microbiota normal”, 
fornece a primeira linha de defesa contra patógenos 
microbianos, auxilia na digestão, desempenha um papel 
na degradação das toxinas e contribui para a maturação 
do sistema imunológico. 
A pele e as membranas mucosas sempre abrigam uma 
variedade de microrganismos que podem ser 
classificados em dois grupos: 
Microbiota residente: 
Autóctone, indígena ou normal 
consiste em tipos relativamente fixos de microrganismos 
encontrados com regularidade em determinadas áreas e 
em certa idade, e que, quando perturbada, recompõe-se 
prontamente. 
Não produzem doenças em condições normais. 
Funções: 
• Barreira contra instalação de microrganismos 
patogênicos 
• Produção de substâncias utilizáveis pelo hospedeiro 
- Os membros da microbiota residente no trato 
intestinal sintetizam a vitamina K e ajudam na 
absorção dos nutrientes. 
• Degradação de substâncias tóxicas 
• Modulação do sistema imunológico 
Caráter anfibiôntico: os microrganismos podem se 
comportar como patógenos oportunistas, em situações 
de desequilíbrio ou ao serem introduzidos em sítios não 
específicos. Exemplo disso é a E. coli no intestino ser 
inofensiva e no trato urinário haver uma colonização e 
infecção urinária. 
Nas mucosas e na pele, a microbiota residente pode 
impedir a colonização por patógenos e o possível 
desenvolvimento de doença por "interferência 
bacteriana". 
O mecanismo pode envolver a competição por 
receptores ou locais de ligação nas células do hospedeiro, 
competição por nutrientes, inibição mútua por produtos 
metabólicos ou tóxicos, por substâncias antibióticas ou 
bacteriocinas, ou outros mecanismos. 
Microbiota transitória, 
Consiste em microrganismos não patogênicos ou 
potencialmente patogênicos, os quais permanecem na 
pele ou nas mucosas por horas, dias ou semanas, vindos 
do meio ambiente, não causando doença e nem se 
estabelecendo permanentemente na superfície. 
Em geral, os membros da microbiota transitória são de 
pouca importância, enquanto a microbiota residente 
normal permanece intacta. Entretanto, se a microbiota 
residente for perturbada, os microrganismos transitórios 
poderão colonizar e proliferar-se, ocasionando doença. 
A distribuição dos microrganismos depende de vários 
fatores, tais como: umidade, acidez, temperatura e 
disponibilidade de nutrientes. Esses microrganismos 
influenciam o sistema imunológico, a resistência aos 
patógenos e o aproveitamento dos alimentos. 
Microbiota da pele: 
 
 
A pele normalmente é inóspita para a maioria dos 
microrganismos, determinados micróbios fazem parte da 
microbiota normal. 
A microbiota normal da pele contém números 
relativamente altos de bactérias gram-positivas, como os 
estafilococos e os micrococos, na qual essas tendem a 
ser resistentes a ambientes secos e altas pressões 
osmóticas, com altas concentrações de sal ou açúcar. 
A lavagem vigorosa pode diminuir seu número, sem, no 
entanto, eliminá-las. 
As áreas do corpo que apresentam maior umidade, 
como as axilas e a região entre as pernas, possuem 
populações maiores de micróbios – metabolizam as 
secreções das glândulas sudoríparas e são os principais 
responsáveis pelos odores corporais. 
Também fazem parte da microbiota normal da pele 
bacilos gram-positivos pleomórficos, chamados de 
difteroides. Alguns difteroides, como o Propionibacterium 
acnes, são geralmente anaeróbios e habitam os folículos 
pilosos. Outros difteroides, como Corynebacterium 
xerosis, são aeróbios e ocupam a superfície da pele. 
Outros difteroides, como Corynebacterium xerosis, são 
aeróbios e ocupam a superfície da pele. 
Algumas bactérias gram-negativas, sobretudo 
Acinetobacter, colonizam a pele. 
Uma levedura, Malassezia furfur, capaz de crescer nas 
secreções sebáceas da pele, é considerada a 
responsável pela condição descamativa da pele, 
conhecida como caspa. O fungo candida também se faz 
presente na microbiota da pele. 
De maneira resumida os microrganismos residentes 
encontrados predominantemente na pele são 
Propionibacterium, Staphylococcus, Corynebacterium, 
Micrococcus, Acinetobacter, Brevibacterium; Candida 
(fungo) e Malassezia (fungo). 
• A maioria dos micróbios em contato direto com a 
pele não se torna residente, uma vez que as 
secreções das glândulas sudoríparas e sebáceas têm 
propriedades antimicrobianas 
• A queratina é uma barreira resistente, e o pH baixo 
da pele inibe muitos micróbios 
• A pele também apresenta um conteúdo 
relativamente baixo de umidade 
Infecções de pele por bactérias:
Os Staphylococcus epidermidis, são muito comuns na 
pele, onde representam 90% da microbiota normal. 
Em geral, só são patogênicas quando a barreira da pele 
é rompida ou invadida por procedimentos médicos, como 
a inserção e a remoção de catéteres venosos. 
O S. aureus é o mais patogênico dos estafilococos, e 
quando infecta a pele estimula uma resposta inflamatória 
vigorosa, e macrófagos e neutrófilos são atraídos para o 
sítio de infecção. 
Essa bactéria é um residente permanente das passagens 
nasais de 20% da população, e cerca de 60% a carreiam 
ocasionalmente. 
S. aureus pode causar a doença impetigo, caracterizada 
por vesículas na pele. 
A pele é o maior órgão do corpo humano e é colonizada 
por uma variedade de microrganismos não patogênicos 
e, eventualmente, benéficos para o hospedeiro. 
Em virtude de sua constante exposição e contato com 
o meio ambiente, a pele mostra-se particularmente 
propensa a abrigar microrganismos transitórios. 
Entretanto, existe uma microbiota residente constante e 
bem definida, modificada em diferentes áreas anatômicas 
por secreções, uso habitual de roupas ou proximidade de 
membranas mucosas (boca, nariz e área perineal). 
Microbiota do trato respiratório: 
Há vários microrganismos potencialmente patogênicos 
que fazem parte da microbiota normal do trato 
respiratório superior, mas geralmente não causam 
doença, haja vista que a microbiota normal os suprime, 
competindo por nutrientes e produzindo substâncias 
inibidoras. 
Em contrapartida, o trato respiratório inferior é quase 
estéril – embora a traqueia possa conter algumas 
bactérias-, devido ao funcionamento eficaz do elevador 
ciliar nos brônquios. 
A composição da microbiota pulmonar é moldada 
primeiramente pelo ambiente: clima, zona geográfica, 
área onde vive e a exposição a animais domésticos, 
entre outros. 
São vários fatores que podem diminuir a diversidade 
bacteriana e levar a desequilíbrios na microbiota 
respiratória: alguns estão relacionados com o corpo 
(defesas imunitárias, tosse, etc), outros com o ambiente 
(tabaco, infecções virais, tratamento com antibióticos, 
etc). 
Um desequilíbrio (disbiose) na microbiota pulmonar pode 
levar ao aparecimento de bactérias e fungos patogênicos 
e contribuir para o desenvolvimento de doenças 
respiratórias crônicas, como asma e Doença Pulmonar 
Obstrutiva Crônica (DPOC). 
Um amplo espectro de organismo coloniza o nariz, a 
garganta e a boca, porém os brônquios inferiores e 
alvéolos contém poucos organismos ou nenhum. 
O nariz é colonizado por uma variedade de espécies 
estreptocócicas e estafilocócicas,a mais importante é 
Staphylococcus aureus. 
A composição da microbiota normal de neonatos 
nascidos por parto normal é semelhante à microbiota 
vaginal das mães, enquanto neonatos nascidos de cesária 
raramente apresentam na composição de sua microbiota 
microrganismos vaginais (p. ex. Lactobacillus, Prevotella, 
Atopobium e Sneathia spp.). 
Na faringe e na traqueia, verifica-se o estabelecimento 
de uma microbiota semelhante, enquanto poucas 
bactérias são encontradas nos brônquios normais. 
Os bronquíolos e alvéolos são normalmente estéreis. Os 
microrganismos predominantes nas vias respiratórias 
superiores, em particular na faringe, consistem em 
estreptococos não hemolíticos e a-hemolíticos, bem 
como neisserias. Também são observados estafilococos, 
difteroides, Haemophilus, pneumococos, Mycoplasma e 
Prevotella. 
* Nariz e garganta (sistema respiratório superior): 
Staphylococcus aureus, S. epidermidis, e difteroides 
aeróbios no nariz; 
* S. epidermidis, S. aureus, difteroides, Streptococcus 
pneumoniae, Haemophilus e Neisseria na garganta. 
• Embora alguns membros da microbiota normal 
sejam potenciais patógenos, sua habilidade para 
causar doenças é reduzida pelo antagonismo 
microbiano 
• As secreções nasais matam ou inibem o crescimento 
de muitos micróbios, e o muco e o movimento ciliar 
também removem muitos micróbios 
Patógeno 
epiglotite haemophilus influenzae 
Faringite estreptocócica Streptococcus, 
principalmente o pyogenes 
Difteria Corynebacterium diphtheriae 
Otite média Staphylococcus aureus, 
Streptococcus pneunomiae 
e Haemophilus influenzae 
Pneumonia bacteriana Streptococcus pneumoniae 
Coqueluche (tosse 
comprida) 
bordetella pertussis 
Tuberculose Mycobacterium tuberculosis 
 
 
 
 
Microbiota do trato gastrointestinal: 
As bactérias povoam densamente a maioria do sistema 
digestório. 
Na boca, na saliva sobretudo, há milhões de bactérias. Nas 
superfícies dos dentes o acumulo de massas de 
microrganismos e seus produtos são chamados de placas 
dentárias, que são um tipo de biofilme envolvido na 
formação das cáries dentárias 
Caries dentárias Streptococcus mutans 
Doença periodontal Vários, sobretudo 
Porphyromonas spp. 
Gengivite ulcerativa 
necrosante aguda 
Prevotella intermedia 
No adulto normal, o esôfago contém microrganismos 
transportados pela saliva e pelos alimentos. Por conta do 
pouco trânsito alimentar nesse segmento do TGI, o 
esôfago possui pouca proliferação bacteriana associada. 
A acidez do estômago mantém o número de 
microrganismos em nível mínimo, a não ser que a 
obstrução do piloro favoreça a proliferação de cocos e 
bacilos gram-positivos. 
O estômago e o intestino delgado apresentam 
relativamente poucos microrganismos, devido ao ácido 
clorídrico produzido pelo estômago e ao rápido 
movimento dos alimentos no intestino delgado. 
Em contrapartida, o intestino grosso possui uma enorme 
população microbiana, excedendo 100 bilhões de 
bactérias por grama de fezes. (Até 40% da massa fecal 
são compostas por material celular microbiano.) 
Ao nascimento, o intestino é estéril, porém diferentes 
microrganismos são introduzidos com os alimentos. 
Nos lactentes alimentados por mamadeiras, existe uma 
microbiota mais diversificada no intestino, e os lactobacilos 
são menos proeminentes. 
À medida que os hábitos alimentares evoluem para o 
padrão do adulto, a microbiota intestinal modifica-se. 
Das centenas de filotipos detectados no estômago 
humano, somente o Helicobacter pylori persiste nesse 
ambiente. O pH ácido do estômago protege o indivíduo 
contra infecções por alguns patógenos entéricos (p. ex., 
o Vibrio cholerae). 
A administração de antiácidos, antagonistas de receptor 
H2 e inibidores de bomba de prótons para úlcera péptica 
e refluxo gastresofágico resulta em acentuado aumento 
da microbiota do estômago, inclusive muitos 
microrganismos em geral prevalentes nas fezes. 
No intestino delgado a população microbiana associada à 
mucosa inclui os filos Bacteroidetes e Clostridiales, 
enquanto no lúmen incluem membros do filo 
Enterobacteriales e Enterococcus. 
No colo sigmoide e no reto as bactérias constituem 60% 
da massa fecal... 
Na diarreia o conteúdo de bactérias pode diminuir 
acentuadamente, ao passo que a contagem aumenta na 
estase intestinal. No colo normal do adulto, 96 a 99% da 
microbiota residente consistem em anaeróbios. 
 
FUNÇÕES DA MICROBIOTA INTESTINAL: 
- Proteção, nas quais as bactérias residentes deslocam e 
inibem indiretamente patógenos potenciais, pela 
competição por nutrientes e receptores ou 
indiretamente através da produção de fatores 
antimicrobianos, como bacteriocinas e ácido láctico. 
- Organismos comensais são importantes para o 
desenvolvimento e a função do sistema imunológico das 
mucosas. Eles induzem a secreção de IgA, influenciam o 
desenvolvimento do sistema imunológico humoral 
intestinal e modulam a resposta T celular os perfis de 
citocinas. 
- Funções metabólicas. A microbiota do intestino delgado 
pode contribuir para as necessidades de aminoácidos 
apresentadas pelo hospedeiro, caso não fornecido pela 
alimentação. As bactérias intestinais produzem ácidos 
graxos de cadeia curta que controlam a diferenciação 
das células epiteliais intestinais. Elas sintetizam vitamina K, 
biotina e folato e melhoram a absorção de íons. 
O uso de antimicrobianos pode suprimir 
temporariamente os componentes da microbiota fecal 
suscetíveis aos fármacos. Os efeitos desse uso variam de 
uma diarreia autolimitada até uma colite 
pseudomembranosa (inflamação no intestino grosso que 
provoca diarreia e dor). 
Embora as bactérias da microbiota intestinal sejam 
normalmente inócuas para o hospedeiro, em indivíduos 
geneticamente suscetíveis alguns componentes podem 
resultar em doença. 
 
 
As Enterobacteriaceae constituem um grande grupo de 
bacilos gram-negativos cujo o habitat natural é o trato 
intestinal de seres humanos e animais. Alguns 
microrganismos entéricos, tais como a Escherichia coli, 
fazem parte da microbiota normal e acidentalmente 
provocam doenças, enquanto outros, como as 
salmonelas e shigelas, são regularmente patogênicos 
para os seres humanos. 
Escherichia coli, Bacteroides, Fusobacterium, 
Lactobacillus, Enterococcus, Bifidobacterium, 
Enterobacter, Citrobacter, Proteus, Klebsiella e Candida 
(fungo). 
• O intestino grosso contém os maiores números de 
microrganismos da microbiota residente no corpo, 
principalmente em razão da disponibilidade de 
umidade e nutrientes 
-
(
)
• O muco e a descamação periódica previnem que 
muitos microrganismos colonizem o revestimento do 
trato gastrintestinal. Além disso, a mucosa produz 
uma série de substâncias antimicrobianas 
• A diarreia também elimina parte da microbiota 
normal 
 
 
Microbiota do trato genitourinário: 
O trato urinário, dos rins ao meato uretral, é 
normalmente estéril e resistente à colonização 
bacteriana. 
A urina normal é estéril, porém pode se tornar 
contaminada com a microbiota da pele próxima ao final 
de sua passagem pela uretra. 
A principal defesa contra infecção bacteriana é o 
esvaziamento completo da bexiga durante a micção. 
As bactérias predominantes na vagina são os lactobacilos. 
Essas bactérias produzem o ácido láctico, que mantém 
o pH ácido da vagina, inibindo o crescimento da maioria 
dos outros microrganismos. Esse acido lático é advindo 
da metabolização da glicose (que vem do estrogênio). 
Se os lactobacilos forem suprimidos pela administração 
de antimicrobianos, o número de leveduras ou várias 
bactérias aumentará, causando irritação e inflamação. 
A vaginose bacteriana é uma síndrome caracterizada por 
alterações drásticas nas espécies da microbiota vaginal e 
em suas proporções relativas. Ocorrem mudanças a 
partir de um ecossistema vaginal saudável, onde há 
lactobacilos, para um estado de doença marcado pela 
presença de microrganismos pertencentes ao filosBacteroidetes e Actinobacteria. 
Após a menopausa, o número de lactobacilos novamente 
diminui, e reaparece uma microbiota mista. A microbiota 
normal da vagina inclui os estreptococos do grupo B em 
aproximadamente 25% das mulheres no período da 
gravidez. 
A microbiota vaginal normal também inclui estreptococos 
a-hemolíticos, estreptococos anaeróbios 
(peptoestreptococos), espécies de Prevotella, 
Clostridium, Gardnerella vaginalis, Ureaplasma urealyticum 
e, mais raramente, espécies de Listeria ou Mobiluncus. O 
muco cervical tem atividade antibacteriana e contém 
lisozima. 
Sistema reprodutivo e urinário: Staphylococcus, 
Micrococcus, Enterococcus, Lactobacillus, Bacteroides, 
difteroides aeróbicos, Pseudomonas, Klebsiella e Proteus 
na uretra; lactobacilos, Streptococcus, Clostridium, 
Candida albicans (fungo) e Trichomonas vaginalis 
(protozoário) na vagina. 
• A parte proximal da uretra em ambos os sexos 
contém uma micro- biota residente; a vagina tem 
uma população de micróbios ácido- -tolerantes em 
virtude da natureza de suas secreções 
• O muco e a descamação periódica previnem que 
muitos microrganismos colonizem o revestimento do 
trato urogenital; o fluxo de urina remove os 
micróbios mecanicamente. Além disso, o pH da urina 
e a ureia são antimicrobianos 
• Os cílios e o muco expelem os micróbios da cérvice 
uterina para a vagina, e a acidez da vagina inibe ou 
mata os micróbios 
 
 
Mutualismo: lactobacilos e hospedeiro – fornece barreira 
imunológica e obtém nutrientes da vagina 
Fisiologia bacteriana: 
Catabolismo Conjunto de processos de degradação de 
moléculas e nutrientes que liberam energia. Fornecem 
energia para as reações anabólicas. 
Anabolismo Conjunto de processos biossintéticos que 
requerem energia e que formam os componentes 
celulares a partir de moléculas menores. 
As células bacterianas são formadas a partir de 
substâncias químicas denominadas nutrientes. Os 
nutrientes captados do ambiente são transformados em 
constituintes celulares ou usados para liberar energia para 
a célula. 
Os nutrientes são classificados de acordo com a sua 
concentração e importância para a célula – 
macronutrientes, micronutrientes e fatores de 
crescimento. 
 
 
Crescimento bacteriano: 
Os fatores necessários para o crescimento microbiano 
podem ser divididos em duas categorias principais: físicos 
e químicos. 
Os fatores físicos incluem temperatura, pH e pressão 
osmótica. Os fatores químicos incluem CHONPS* e 
fatores orgânicos de crescimento. 
Fatores físicos: 
Temperatura: 
A maioria dos microrganismos cresce bem nas 
temperaturas ideais para os seres humanos. Contudo, 
certas bactérias podem crescer em extremos de 
temperatura. 
São classificados em três grupos principais, com base na 
faixa de temperatura que eles preferem. psicrófilos 
(micróbios que gostam de frio) são encontrados 
geralmente nas bactérias, sobretudo nos alimentos, 
mesófilos (micróbios que gostam de temperaturas 
moderadas) e termófilos (micróbios que gostam de calor). 
Os psicrófilos crescem bem entre 10ºC-25ºC 
Os mesófilos, com temperatura ótima de crescimento de 
25 a 40°C, são os microrganismos mais comuns. 
A temperatura ótima para a maioria das bactérias 
patogênicas é de cerca de 37°C. 
pH 
A maioria das bactérias cresce melhor em uma faixa 
estreita de pH próxima da neutralidade, entre pH 6,5 e 
7,5. 
Poucas bactérias crescem em pH ácido abaixo de 4. Por 
essa razão, muitos alimentos, como o chucrute, os picles 
e muitos queijos, são protegidos da deteriorac ̧ão pelos 
ácidos produzidos pela fermentação bacteriana. Todavia, 
algumas bactérias, chamadas de acidófilas, são tolerantes 
à acidez.. 
As peptonas e os aminoácidos atuam como tampões em 
alguns meios, e muitos meios também contêm sais de 
fosfato. Os sais de fosfato têm a vantagem de exibir o 
seu efeito de tampão na faixa de pH de crescimento da 
maioria das bactérias. 
Pressão osmótica 
Os microrganismos obtêm a maioria dos seus nutrientes 
em solução da água presente no seu meio ambiente. 
Portanto, eles requerem água para seu crescimento, 
sendo que sua composicão é de 80 a 90% de água. 
Pressões osmóticas elevadas têm como efeito remover 
a água necessária para a célula. Quando uma célula 
microbiana está ambiente hipertônico, a água atravessa 
a membrana celular para o meio com a concentrac ̧ão 
mais elevada de soluto. 
Essa perda osmótica de água causa plasmólise, ou o 
encolhimento do citoplasma da O crescimento da célula 
e ́ inibido à medida que a membrana plasmática se afasta 
da parede celular. 
Alguns organismos, chamados de halófilos extremos, se 
adaptaram tão bem às altas concentrações de sais, que 
eles, de fato, necessitam dos sais para o seu crescimento, 
sendo halófilos obrigatórios – bactérias do mar morto. 
Os halófilos facultativos são mais comuns e não 
requerem altas concentrações de sais, mas são capazes 
de crescerem em concentrações salinas de até 2%, uma 
concentração que inibe o crescimento de muitos outros 
organismos. 
 
Nutrição: 
Macronutrientes: são nutrientes que a bactéria necessita 
em maior quantidade 
 
 
Fatores químicos: 
Carbono: 
O carbono é o esqueleto estrutural da matéria viva; é 
necessário para todos os compostos orgânicos que 
constituem uma célula viva. 
Os quimio-heterotróficos obtêm maior parte do seu 
carbono de sua fonte de energia – materiais orgânicos, 
como proteínas, carboidratos e lipídeos. 
Já os quimioautotróficos e os fotoautotróficos derivam 
seu carbono de dióxido de carbono. 
Nitrogênio, enxofre e fósforo 
Síntese de proteínas, de DNA, de RNA, de ATP requer 
nitrogênio. 
O nitrogênio constitui cerca de 14% do peso seco da 
célula bacteriana, e o enxofre e o fósforo juntos 
constituem aproximadamente 4%. 
Os organismos utilizam o nitrogênio essencialmente para 
formar grupo amino dos aminoácidos das proteínas. 
Algumas bactérias importantes utilizam o nitrogênio 
gasoso (N2) diretamente da atmosfera – fixação do 
nitrogênio - rhizobium, no qual esse nitrogênio é utilizado 
tanto pela planta quanto pelas bactérias. 
O enxofre é utilizado para sintetizar os aminoácidos 
contendo enxofre e vitaminas, como a tiamina e a biotina. 
O fósforo é essencial para a síntese de ácidos nucleicos 
e dos fosfolipídeos das membranas celulares. 
Elementos-traço 
Os microrganismos requerem quantidades muito 
pequenas de outros elementos minerais, como ferro, 
cobre, molibdênio e zinco – que são os elementos-traço 
A maioria é essencial às funções de certas enzimas, 
geralmente como cofatores. 
Oxigênio: 
Os organismos aeróbios obrigatórios precisam de O2, 
sendo que esses estão em desvantagem, uma vez que 
o O2 é pouco solúvel na água de seu ambiente – 
bactérias do solo. 
Exemplos de anaeróbios obrigatórios: gênero Clostridium, 
qual contem espécies que causam tétano e botulismo. 
Por isso, muitas bactérias aeróbias têm desenvolvido, ou 
mantido a capacidade de continuar a crescer na ausência 
de O2, sendo esses chamados de anaeróbios facultativos. 
Um exemplo de anaeróbio é a família Escherichia coli, 
encontrada do trato intestinal. 
Microaerófilas: necessitam de baixo teor de oxigênio. 
Fatores de crescimento orgânicos 
Os compostos orgânicos essenciais incapazes de serem 
sintetizados por um organismo são conhecidos como 
fatores de crescimento orgânico; eles precisam ser 
obtidos diretamente do ambiente. Um grupo de fatores 
orgânicos de crescimento para os seres humanos é o 
das vitaminas. A maioria das vitaminas funciona como 
coenzimas, os cofatores orgânicos requeridos por certas 
enzimas para seu funcionamento. 
Muitas bactérias podem sintetizar suas próprias vitaminas 
e não dependem de fontes externas. Contudo, algumas 
bactérias não têm as enzimas necessárias para a síntese 
de certas vitaminas, que são para elas fatores orgânicos 
de crescimento. Outros desses fatores requeridos por 
certas bactériassão aminoácidos, purinas e pirimidinas. 
Curva de crescimento: 
Fase Taxa de crescimento 
Latência Zero 
Exponencial Constante 
Estacionária máxima Zero 
Declínio Negativa (morte) 
 
Tempo de geração é o tempo necessário para uma 
célula se dividir e sua população duplicar. 
A maioria das bactérias tem tempo de geração de 1 a 3 
horas, e outras requerem mais de 24h para se multiplicar. 
Quando algumas bactérias são inoculadas em um meio 
liquido de crescimento e a população é contada em 
intervalos regulares, e ́ possível representar graficamente 
a curva de crescimento bacteriano, que mostra o 
crescimento das células em função do tempo. 
Há quatro fases básicas de crescimento: a fase lag, a fase 
log, a fase estacionária e a fase de morte celular. 
FASE LAG 
Durante certo tempo, o número de células muda pouco, 
pois elas não se reproduzem imediatamente em um 
novo meio. Esse período de pouca ou nenhuma divisão 
é chamado de fase lag, podendo durar de uma hora a 
vários dias. 
Durante esse tempo contudo, as células não estão 
dormentes. A população microbiana passa por um 
período de intensa atividade metabólica, envolvendo 
principalmente a síntese de enzimas e várias moléculas. 
Quando uma bactéria é transferida para outro local. 
FASE LOG: 
Por fim, as células começam a se dividir e entram em 
um período de crescimento, ou aumento logarítmico, 
chamado de fase log, ou fase de crescimento 
exponencial. A reprodução celular é mais ativa durante 
esse período, e o tempo de geração (intervalo durante 
o qual a população dobra) atinge um mínimo constante. 
Como o tempo de geração é constante, uma 
representação logarítmica do crescimento durante a fase 
log gera uma linha reta. A fase log é o momento de 
maior atividade metabólica, sendo o preferido para fins 
industriais, pois o produto precisa ser produzido de 
maneira eficiente. 
FASE ESTACIONÁRIA 
Se a fase de crescimento continua sem controle, ocorre 
a formação de um grande número de células. Por 
exemplo, uma única bactéria dividindo a cada 20 minutos 
por somente 25,5 horas pode, teoricamente, produzir 
uma população exorbitante. Contudo, isso não ocorre. 
Eventualmente, a velocidade de reprodução diminui, o 
número de mortes microbianas é equivalente ao número 
de células novas, e a população se estabiliza. Esse 
período de equilíbrio é chamado de fase estacionária. 
A causa da interrupção do crescimento exponencial não 
é sempre clara. O esgotamento dos nutrientes, o 
acúmulo de resíduos e mudanças no pH danosas à célula 
podem ser os motivos, no qual entra a competição dos 
microrganismos. 
FASE DE MORTE CELULAR 
O número de mortes eventualmente excede o número 
de novas células, e a população entra em uma fase de 
morte, ou fase de declínio logarítmico. Essa fase continua 
até que a população tenha diminuído para uma pequena 
fração do número de células da fase anterior ou até que 
a população morra totalmente. 
Algumas espécies passam por toda a sequência de fases 
em somente poucos dias; outras mantém algumas 
células sobreviventes indefinidamente. 
Reprodução bacteriana: 
Geralmente reproduzem-se assexuadamente por fissão 
binária ou cissiparidade. 
 
1 a célula se alonga e o DNA é replicado 
2 a parede celular e a membrana plasmática começam 
a se dividir 
3 paredes intermediárias se formam, separando 
completamente as duas copias de DNA 
4 As células se separam 
Nesse processo ocorre a replicação do cromossomo e 
uma única célula divide-se em duas; em seguida ocorre 
a divisão do cromossomo bacteriano replicado e o 
desenvolvimento de uma parede celular transversal. 
A fissão binária não é o único método reprodutivo 
assexuado entre as bactérias. Também pode ocorrer 
esporulação e brotamento. 
1 célula parental 
2 e 3 elongação cellar 
4 invaginação da parede celular e distribuição do material 
nuclear 
5 formação de uma parede celular transversa (septo) e 
distribuição do material celular 
6 separação em duas células-filhas idênticas 
• A fissão binária não é o único método reprodutivo 
assexuado entre as bactérias. Também pode ocorrer 
esporulação e brotamento. 
Embora não ocorra reprodução sexuada, pode ocorrer 
troca de material genético entre as bactérias. Essa 
recombinação genética pode ocorrer por 
transformação, conjugação ou transdução. 
Vias do metabolismo das bactérias: 
O crescimento bacteriano exige uma fonte de energia e 
as matérias-primas para a produção de proteínas, 
estruturas e membranas que compõem e fornecem 
energia para a célula. 
As bactérias devem obter ou sintetizar os aminoácidos, 
carboidratos e lipídios utilizados como componentes 
básicos da célula. 
É importante lembrar que todas as células necessitam de 
um suprimento constante de energia para sobreviver, 
que essa se dá, normalmente, na forma de ATP. 
Essa quebra de um substrato e sua conversão em uma 
forma utilizável de energia é conhecido como 
catabolismo. 
A energia produzida pode então ser utilizada na síntese 
dos constituintes celulares (paredes celulares, proteínas, 
ácidos graxos e ácidos nucleicos), um processo 
conhecido como anabolismo. Juntos, esses dois 
processos são denominados metabolismo intermediário. 
O processo metabólico inicia com a hidrólise de grandes 
macromoléculas por enzimas no espaço extracelular. As 
menores moléculas que são produzidas são 
transportadas através da membrana até o citoplasma, 
seja por transporte ativo ou passivo específicos para 
cada metabólito. Os metabólitos são convertidos por uma 
ou mais vias a um intermediário universal comum, o ácido 
pirúvico. 
A partir do ácido pirúvico, os carbonos podem ser 
destinados para a produção de energia ou para a síntese 
de novos carboidratos, aminoácidos, lipídios e ácidos 
nucleicos. 
 
Metabolismo da glicose: 
Em vez de liberar toda a energia da glicose na forma de 
calor (como para combustão), as bactérias degradam a 
glicose em etapas distintas que permitem que a energia 
seja capturada em formas utilizáveis. 
Bactérias podem produzir energia a partir da glicose por 
– em ordem de aumento de eficiência – fermentação, 
respiração anaeróbica (ambas ocorrem na ausência de 
oxigênio) ou respiração aeróbica. 
A respiração aeróbica é capaz de converter 
completamente os seis carbonos da glicose em CO2 e 
água (H2O) mais energia, enquanto os produtos da 
fermentação são compostos de dois ou três carbonos. 
Via glicolítica: 
Bactérias utilizam três vias metabólicas principais no 
catabolismo da glicose. A mais comum entre elas é a via 
glicolítica, para a conversão de gliose a piruvato. 
O ácido pirúvico produzido pela glicólise é então 
convertido a diversos produtos finais, dependendo da 
espécie bacteriana, em um processo conhecido como 
fermentação. Muitas bactérias são identificadas baseando-
se nos seus produtos finais da fermentação. 
A fermentação alcoólica é incomum em bactérias, as 
quais usualmente utilizam a conversão, em uma etapa, 
de ácido pirúvico a ácido lático. Esse processo é 
responsável pela transformação de leite em iogurte e 
repolho em chucrute. Outras bactérias utilizam vias 
fermentativas mais complexas, produzindo diversos 
ácidos, alcoóis e, frequentemente, gases (muitos dos 
quais possuem odores desagradáveis). Esses produtos 
conferem sabores a diversos queijos e vinhos e odores 
a feridas e outras infecções. 
Mecanismos de transferência gênica e sua 
importância na variabilidade genética. 
A troca de DNA entre as células permite o intercâmbio 
de genes e características entre elas, produzindo novas 
bactérias. 
O DNA transferido pode ser integrado ao cromossomo 
do receptor ou ser mantido de forma estável como um 
elemento extracromossômico (plasmídeo) ou vírus 
bacteriano (bacteriófago) e ser passado às bactérias-filhas 
como uma unidade autônoma de replicação. 
Plasmídeos são elementos genéticos que se replicam 
independentemente do cromossomo bacteriano, sendo 
essas moléculas de DNA de dupla-fitacirculares. 
Os plasmídeos carregam informações genéticas que 
podem não ser essenciais, mas que criam uma vantagem 
seletiva para as bactérias. Por exemplo, plasmídeos 
podem codificar a produção de mecanismos de 
resistência a antibióticos, bacteriocinas, toxinas, 
determinantes de virulência e outros genes que podem 
fornecer às bactérias vantagens únicas de crescimento 
em relação a outros microrganismos ou ao hospedeiro. 
O número de cópias do plasmídeo produzidas pelas 
células é determinado pelo próprio plasmídeo. 
A variabilidade genética envolve: mutação e 
recombinação genética. 
Mutação: alteração na sequência de bases do DNA sem 
aquisição de genes de outro microrganismo. Processo 
vertical: Ocorre durante replicação cromossomo 
Esta alteração genética pode modificar o produto 
(proteína) codificado pelo gene. GENÓTIPO X FENÓTIPO 
As mutações podem ser: 
Neutras ou silenciosas – código genético degenerado 
Desvantajosas – célula perde uma característica 
fenotípica de que ela necessita 
Benéficas – enzima alterada codifica pelo gene mutante 
possui atividade nova ou intensificada que beneficia a 
célula 
Espontânea – Ocorre naturalmente sem a adição de um 
agente mutagênico específico, geralmente decorrente 
de erros cometidos pela DNA polimerase 
Recombinação genética: alteração no genótipo que 
ocorre pela aquisição de material genético de outro 
microrganismo. Processo horizontal: Ocorre durante 
transformação, transdução e conjugação. 
Induzida – Resultado da exposição do microrganismo a 
um agente mutagênico que é capaz de introduzir danos 
ou alterações no DNA. *físico – radiações UV *químico – 
nitrosoguanidina, óxido nitroso 
Transformação: 
A transformação é o processo pelo qual as bactérias 
captam fragmentos de DNA livres/ dispersos e 
incorporam-nos em seus genomas. 
Esses DNA disperso pode ser sido perdido por outra 
bactéria que se rompeu. Esse mecanismo demonstra que 
o DNA é a base química da hereditariedade. 
 
Conjugação: 
Na conjugação, o DNA é transferido de uma bactéria 
para outra em um único sentido, a partir de uma célula 
doadora (ou macho) e uma receptora (ou fêmea), 
através do pili sexual. 
Depois que a célula doadora se aproxima da bactéria 
receptora usando uma estrutura chamada de pilus, o 
DNA é transferido entre as células. Na maioria dos casos, 
este DNA está sob a forma de um plasmídeo. 
As células doadoras agem como doadores porque elas 
tem uma região no DNA chamada de fator de fertilidade 
(ou fator F). Essa região codifica proteínas que compõem 
o pilus sexual, ela também contém uma região especial 
onde começa a transferência de DNA na conjugação. 
Se o fator F é transferido durante a conjugação, a célula 
receptora se transforma em uma doadora F+ que pode 
fazer o seu próprio pilus e transferir o DNA para outras 
células. 
O plasmídeo F é definido como conjugativo porque 
transporta todos os genes necessários para a sua própria 
transferência, incluindo a capacidade de fazer pili sexuais 
e iniciar a síntese de DNA na origem de transferência 
(oriT) do plasmídeo. Os pili sexuais são um dispositivo de 
secreção do tipo IV especializado. Após a transferência 
do plasmídeo F, os receptores se tornam células-macho 
F + 
 
Transdução: 
Moléculas de DNA são transferidas de uma bactéria para 
outra usando os vírus como vetores (bacteriófagos). 
Quando o bacteriófago entra numa célula bacteriana, o 
DNA do vírus mistura-se com uma parte do DNA 
Célula 
doadora 
Lise celular; 
liberação de 
fragmentos 
de DNA 
O DNA entra na 
célula bacteriana 
receptores e se 
integra ao DNA 
bacteriano, de modo que o vírus passa a carregar essa 
parte do DNA. 
Se o vírus infecta uma segunda bactéria, o DNA da 
primeira pode misturar-se com o DNA da segunda. Essa 
nova informação genética é então replicada a cada nova 
divisão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Colonização X infecção (haverá um processo de 
invasão). 
Infecção e doença: pode se ter a infecção, mas não 
necessariamente ter a doença 
Fatores que influenciam a microbiota nor2mal: agua, 
nutrientes, temperatura, disponibilidade de oxigênio, pH. 
Composição da microbiota normal: firmicutes, 
bacterioidetes, actinobactérias, proteobactérias e outros. 
Fatores que influenciam a colonização da microbiota: 
A partir do nascimento que ocorre o processo de 
cononizalçao da microbiota 
Genética 
Parto 
Alimentação 
Vacinação 
Infecções 
Medicamentos 
Interação do hospedeiro com o ambiente.

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