Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
FISICO-QUÍMICA ENERGIA DE GIBBS (g) ➔ ΔG= ΔH - TΔS (P e T constante) ➔ Critério de espontaneidade: ΔG=-TΔS. Logo: - ΔG<0: espontâneo. - ΔG=0: equilíbrio (eq. reversível). - ΔG>0: não espontâneo ➔ dG=Vdp-SdT (permite calcular o G mesmo quando a P e T varia). NÃO PODE SER USADO COMO CRITÉRIO DE ESPONTANEIDADE. - dG = 0: reversível (quando T e P não variam) ❖ Apenas T constante: dG=Vdp (sistema fechado) ❖ Apenas P constante: dG=-SdT (sistema fechado) ➔ Expansão isotérmica de um gás ideal. - Δn = 0 - T constante - ΔU = 0 - ΔH = 0 ❖ Esse resultado acontece, pois a ΔU e ΔH de um gás ideal dependem da temperatura. Não significa que o ΔG é igual a 0. ❖ Para calcular o ΔG utilizamos dG= Vdp-SdT, porém T é constante, logo utilizamos: dG=Vdp. ΔG= nRT x ln(pf/pi) ❖ Se a pressão não varia, aí sim, o ΔG=0 Exemplo: Calcule o ΔG associado à expansão de 3 mol de um gás ideal a 300K, sabendo que seu volume foi triplicado: - ΔG = nRTxln(p2/p1) - V2 = 3V1 P1xV1 / T1 = P2xV2 / T2 P1xV1 = P2xV2 P1 = P2(3V1) / V1 P2/P1 = ⅓ ΔG=(3mol)x(8,314J/Kmol)x(300K)xln(⅓) ΔG= - 8,229kJ (exergônico) ➔ Caso seja preciso trabalhar com uma quantidade intensiva, ou seja, n=1mol. ❖ É possível calcular o Gm de um gás em qualquer pressão, conhecendo G°m (p=1bar) ΔGmf = ΔGmi+RTln(p2/p1) Gm(pf) = G°m +RTln(p2/p°) Gm(p) = G°m +RTln(p/p°) ➔ É possível calcular ΔG para situações onde Δn ≠ 0. Para sistemas com 1 componente (subst. pura) - G = G (p, T, n) dG=(∂G/∂p)T,ndp+(∂G/∂T)p,ndT+(∂G/∂n)T,P dn ❖ Então, V=(∂G/∂p)T,n. Onde, a unidade é m3 ❖ Então, S= -(∂G/∂T)p,n. Onde, a unidade é J/K ❖ Então, µ=(∂G/∂n)T,P . µ=Gm FISICO-QUÍMICA Potencial químico (μ) µ=Gm → µ (pT) = µ° + RTln(p/p°) Equilíbrio entre fases de uma subst. pura (p) ➔ A uma dada p e T, a fase termicamente mais estável de uma subst. pura é aquela com menor potencial químico(µ) a menor Gm ➔ Transição entre duas fases: - (∝→β)p,T : G= G(p,T,n∝,nβ) dG= Vdp-SdT+µ∝dn∝+µβnβ ❖ Considerando a transição de fase a p e T constante: - dG= µ∝dn∝+µβdnβ *Caso A transfira matéria para B, dnB=-dnA Aplicando *: dG=µ∝dnβ+µβdnβ dG=(µβ-µ∝)dnβ ❖ Para que a transição de fase ocorra de maneira espontânea (µβ-µ∝)dnβ <0. Neste caso, dnβ é um número positivo, pois é a quantidade de matéria que β ganha. Logo, para esse processo ser espontâneo µβ-µ∝<0, portanto µ∝>µβ ❖ No equilíbrio dG=0, ocorre quando µ∝=µβ ❖ Quanto maior for o potencial químico de uma substância em uma fase, maior é a capacidade dessa substância de sofre transformação, por isso o sistema tenta ter um menor potencial químico para parar de sofrer modificações. ❖ O potencial químico depende da ΔGm das substâncias. Logo, dGm∝= dGmβ para manter o equilíbrio. ➔ No equilibrio: Vm∝dp-Sm∝dT=Vmβdp-SmβdT dp/dT = ΔSm/ΔVm *T e p constante dp/dT = ΔHm/TΔVm Clapeyron ➔ Equilíbrio na vaporização: dp/dT = ΔHm/TΔVm dp/dT = ΔvaporH/TvaporΔvaporVm ΔvaporVm= Vm,vapor-Vm,liq ≈ Vm,vapor - Vapor comporta-se como gás ideal: Vm,vapor =RT/p ΔvaporVm ≈ Vm,vapor =RT/p dp/dT = ΔvaporH/Tvapor(RT/p) dp/dT=pΔvaporH/RT2vapor dp/p=(ΔvaporH/RT2)dT - Forma integrada: ln(p2/p1)= ΔvaporH/R(1/T1 - 1/T2) Clausius-Clapeyron ● Na equação de Clapeyron: dp/dT no SI é atm/K. Já ΔHm/TΔVm no SI é J/K.L. Então para ajustar as unidades de medida basta multiplicar ΔHm FISICO-QUÍMICA por 1 atm.L/101,3Pa.m3. Assim, no final teremos atm/K Trabalho (w) Processo de transferência de energia que leva a alteração de coordenada mecânica -trabalho de expansão - volume -trabalho de superfície - área -trabalho de extensão- comprimento w(J)= -PextV PROCESSO REVERSÍVEL= dw= -pd pext=pint*p w= ∫V -pdV PROCESSO IRREVERSÍVEL = dw=-pextdV w=∫V -pextdV ● GASES PERFEITOS -p=nRT/V w=-∫V pdV —-∫V nRT/V dV -Expansão reversível de um gás perfeito w= -nRT ln(Vf/Vi) -Expansão irreversível de um gás ideal (pext constante): w=-pextΔ V CALOR (q) Processo de transferência de energia que leva alteração da temperatura do sistema q=CdeltaT (C é constante) Ou q=m.c.Δ T dq=CdT C= f(T) (C depende da T) q=∫C(T)dT 1° Lei da Termodinâmica Energia interna (U) A U de um sistema isolado é constantes U=UF-UI=0 Para sistemas abertos: há transferencias de materia e energia Para sistemas fechados: há transferência de energia Aberto ou fechado = dU= dq+dw dU=CdTpdV A temperatura constantes (isotérmico): dU= -pdV A V constante: dU= CvdT. Onde CV= dU/dT Ex: para um gás ideal monoatômico (Hw,Ar). Qual é a Cv de um gás ideal monoatômico? FISICO-QUÍMICA Dados: U(T)= U(0)+3/2nRT R: CV=U’(T) = d(U(0)+3/2nRT)/dT = 3/2nR OBS: A energia interna (U) de um gás perfeito é função apenas da temperatura (T): U = U(T). Portanto, num processo isotérmico, no qual a temperatura não se altera, a energia interna de um gás perfeito também permanece constante: ΔU = Uf - Ui = 0 Entalpia(H) H=U+pV dH= dU+d(pV) dH= dq-pdV+d(pV) dH= dq-pdV+ pdV+Vdp dH=dq+Vdp FISICO-QUÍMICA Onde H é uma função de estado, logo: ΔH= ∫H dH OBS:No caso particular onde p é constante (Vdp=0) dH=dqp ΔH=qp —----------- Suponhamos agora que temos um Sistema Termodinâmico inicialmente à temperatura T1 e que as fronteiras do Sistema não oferecem qualquer resistência à transferência de calor, fronteiras diatérmicas. Desejando aumentar a temperatura do Sistema de T1 a T2, um dos meios de o conseguir seria colocar o Sistema num meio ambiente a T2. O processo que o Sistema em consideração sofreria não seria quasiestático porque a temperatura do Sistema próximo dos limites aumentaria mais rapidamente que em pontos interiores, e o Sistema passaria por uma sucessão de Estados de não equilíbrio. Para incrementar a temperatura quasiestaticamente o Sistema teria que ser colocado sucessivamente em meios que diferissem somente de um valor infinitesimal em relação à temperatura do Sistema, começando com um meio a T1 + dT e terminando com um meio a T2. Todos os processos reais são não quasiestáticos porque têm lugar com diferenças finitas de pressão, temperatura, etc., entre partes de um Sistema. Contudo, o conceito de processo quasiestático é útil e importante em Termodinâmica. Um processo reversível pode definir-se como aquele cujo sentido possa ser invertido por uma mudança infinitesimal de alguma propriedade do Sistema. Assim, o exemplo anterior em que o Sistema de fronteiras diatérmicas é Ievado de T1 a T2 por contacto sucessivo com meios cujas temperaturas em relação ao Sistema têm uma diferença infinitesimal dT é um processo quasiestático e reversível. Neste processo há em cada contacto uma transferência de calor dQ infinitesimal do Ambiente, à temperatura T + dT, para o Sistema à temperatura T. É claro que uma modificação infinitesimal da temperatura do meio exterior para T - dT permitiria modificar o sentido da transformação, com transferência de calor do Sistema para o Meio Ambiente. Se, pelo contrário, existe uma diferença finita de temperatura entre o Sistema e o Meio Ambiente, o sentido do fluxo de calor não pode ser invertido através de uma modificação infinitesimal da temperatura do Sistema ou do Meio exterior e o Processo é irreversível. Um processo reversível é necessariamente quasiestático. Contudo, podem haver processos quasiestático e irreversíveis. Suponhamos que temos um Sistema Termodinâmico inicialmente à temperatura T1 cujas fronteiras só muito lentamente deixam passar o calor, ou seja cujas fronteiras são quasiadiabáticas. Se colocarmos um tal Sistema num meio à temperatura T2 haverá uma transferência de calor do meio para o Sistema, a qual é extremamente lenta devido às características da fronteira. Assim, as condições de temperatura no interior do Sistema encontram-se em cada momento muito próximas dos valores de equilíbrio e a transformação é quasiestática. No entanto, esta transformação é irreversível porque não inverteremos o sentido da transferência do calor através de uma variação infinitesimal da temperatura do Sistema. FISICO-QUÍMICA Um outro exemplo de uma transformação quasiestática mas irreversível consiste na expansão ou compressão lenta de um gás num cilindroprovido de um êmbolo e em que haja uma força de fricção de valor f sempre que o êmbolo se movimenta. A força exercida sobre o êmbolo pelo gás em expansão diferirá de um valor 2f da força exercida pelo êmbolo sobre o gás durante a compressão. Portanto, o sentido do movimento do êmbolo só pode ser alterado através de uma mudança finita da pressão do gás. O conceito de reversibilidade ou irreversibilidade tem um significado mais profundo que só poderá ser apreendido completamente depois de ser exposto o 2º Princípio da Termodinâmica. Na Natureza não há processos reversíveis. Contudo, os processos irreversíveis naturais poderão estar mais ou menos afastados da reversibilidade. FISICO-QUÍMICA Capacidade calorífica -À pressão constante: CP= ΔH/ΔT -A volume constante, dUm = CV,m dT Termodinâmica das misturas GIBBS: p e t constante - ΔG<0: espontâneo. - ΔG=0: equilíbrio (eq. reversível). - ΔG>0: não espontâneo G é função de estado então não importa o caminho, mas sim o ponto de partida e o final CRITÉRIO DE ESTABILIDADE: a estabilidade do sistema é atingido quando a energia de gibbs é a menor possível. Ou seja, o Gf<Gi, fazendo com que o Gtotal<0 Energia interna total H=U+pV H=q G=H-TS=U+pV-TS G=H-TS dG=d(H-TS) dG=dH-[TdS+SdT] dG=dH-TdS-SdT -p e T são constante dG=dH-TdS DELTAG=DELTAH-TDELTAS Processos que ocorrem em p e T constante: Reação bioquimica Transição de fase G=U+pV-TS dG= d(U+pV-TS)= dU+d(pV)-dTS dG=dU+pdV+Vdp-TdS-SdT dG=dqrev+dwrev+pdV+Vdp-TdS-SdT dG=TdS-pdV+Vdp-TdS-SdT dG=Vdp-SdT —-> usada para calcular G quando p e T variam Equações Fundamentais dU=dq + dw dS=dqrev/T. Então, dqreV=TdS Desigualdade de Clausius dS>dq/t dS>dqire dS=dqrev/T - dU= dqrev+dwrev - dU= TdS+dwrev - Considerando dwrev=-pdV dU=TdS-pdV equação fundamental da termodinâmica - Energia interna quando o sistema varia dU=TdS-pdV+ΣμIdni Usando o resultado na análise de G G=H-TS G=U+pV-TS dG=Vdp-SdT+ΣμIdni EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DA TERMODINÂMICA QUÍMICA P e T constante : dG=dH-TdS <0 espontâneo =0 equilibrio μ(p,T)=μ°(1bar,T)+RTln(p/p°) FISICO-QUÍMICA MISTURAS (SOLUÇÕES) GRANDEZAS MOLARES PARCIAIS Mistura p e T constantes: VTOTAL= ΣμIdni GTOTAL: ΣμIdni SOLUÇÕES NÃO ELETROLÍTICAS 1) Quantidades molares parciais: Misturas formada por k componentes. G=G(p,T…nk) dG=Vdp-SdT+ΣμIdni +A p e T constante dg=ΣμIdni , onde μi=(ძG/ძni) +Volume molar parcial -A p e T constante: Vi= (ძV/ძni) dV= ΣVidni {VI= volume molar parcial} Exemplo: H2O+etanol Gt= μH2O*nH20+μETOH*nETOH Vt=VH2O*nH20+VETOH*nETOH MISTURAS DE GASES PERFEITOS - Sistema fechado dG=Vdp-SdT+μIdn dn=0 —->T constante: dG=Vdp μ=Gm dμ=Vmdp = RT/p*dp μ(p2,T)= μ(p1T) + RT*ln(pf/pi) μ(p,T)=μpadrao(T)+ RT*ln(p/ppadrao) —--> ΔmistG= ntotalRT (X1lnX1 + X2lnX2) <0 —--> ΔmistS= - (∂ΔmistG/∂T) >0 —-->ΔmistH= ΔmistG+ TΔmistS = 0 -Solvente: μi=μ°+ RT*lnai= μ°+RT*ln (૪i Xi) -Soluto: μj=μ°+ RT*lnaj= μj°+RT*ln (૪j Xj) μj=μ°+ RT*ln(૪j*cj/c°) ATIVIDADE DO SOLVENTE ai= ૪i * Xi —----> μ°+RT*ln (૪i Xi) a= atividade ૪=coeficiente de atividade X= fração molar OBS: quando ૪=1, a= —->Molaridade: a= ૪*c/c° c=concentração molar (mol/L) c°=concentração padrão (1mol/L) —->Molalidade: a= ૪*b/b° b=molalidade (mol soluto/mg de solvente) b= molalidade padrão (1mol/kgHe°) -Lei de Raoult Um recipiente fechado a uma determinada p e T. Onde há uma mistura líquida. O soluto e o solvente são voláteis. pVAPOR I= Xipi* FISICO-QUÍMICA Pi´: pressão de vapor de i puro Xi= fração molar de i no líquido Pi= pressão parcial de i na fase vapor—> líquido —--> Para soluções ideia μk= μk° + RT*ln ak μ°+RT*ln(૪kXk) μ°+RT*ln(૪k*pk/pk*) Solvente e soluto: ui=μ*+RT*ln(pk/pk*). Neste caso, ૪i=1. —---> Para soluções reais 1) Solvente: satisfaz a lei de raoult Pi= XiPi* ui=μ*+RT*lnXi Xi= fração molar do solvente na mistura 2) Soluto - Soluto gasoso: Pj=KXj Lei de Hering Pj: pressão parcial do gás na atmosfera K: constante da lei de hering Xj: fração molar do gás dissolvido Pj=K’bj bj: mobilidade do gás na mistura gás K(tor) K’ (atm/mol Kg H2o) H2 5,54 X107 1311 O2 3,27X107 773 gás K(tor) K’ (atm/mol Kg H2o) H2 5,54 X107 1311 CO2 1,24X106 29,3 Pj=KXj Pj=K’bj —--> Soluto não volátil e não gasoso aj= ૪j Xj — fração molar aj= ૪j cj/c° —- molaridade aj= ૪j bj/b° —-- molalidade μj= μj°+RT*ln૪j+RT*ln(cj/c°) Equilíbrio químico Exemplo: (aA—-->bB)P,T ΔrGm= bGmB-aGmA Gm=Σμini= μana + μbnb dGM, TOTAL=μadna + μbdnb Grau de avanço(ξ) ξ= nj-no,T/vj vj= n° estequiométrico dξ= dnj/vj dξ=dna/-a = dnb/b dξ= - dna/a=dnb/b -1A—>1B dξ= -dna=dnb FISICO-QUÍMICA dGm,T=μa(-dξ) + μbdξ dGmT= (μb-μa) dξ (dGm,t/dξ)= μb-μa=ΔrG ΔrG= μb-μa ΔrG= μb°+RTlnab - (μa°+RTlnaa) ΔrG= μb°+RTlnab - μa°-RTlnaa ΔrG= μb°- μa° + RTln(ab/aa) ΔrG= ΔG°+RTlnQ Q= quociente da reação ΔrG°= -RTlnK K= constante de equilíbrio ELETROQUÍMICA 1) Pilha galvânica: produz energia livre(trabalho) —> eletricidade como resultado de uma reação redox espontânea 2) Célula eletrolítica: uma reação não espontânea conduzida por um suprimento de uma fonte externa de corrente contínua 3) Célula combustível: produz eletricidade decorrente de uma reação redox espontânea —> reagentes são fornecidos continuamente (combustíveis) Célula Eletroquímica
Compartilhar