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Consumação e tentativa

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Consumação e Tentativa 
 
Iter criminis (caminho do crime) 
 Etapas ou fases que o agente deve percorrer para a prática da infração penal. 
 
 Etapas 
• Cogitação: momento em que alguém tem a ideia de praticar um crime (etapa mental). NÃO É PUNÍVEL 
 
• Preparação: prepara para o crime. Ainda não ataca o bem jurídico penal. EM REGRA NÃO É PUNÍVEL 
Puníveis: casos dos crimes de associação criminosa (art. 288 do CP), petrechos para falsificação de moeda (art. 
291 do CP) e posse de instrumentos destinados usualmente à prática de furtos (art. 25 da LCP). 
• Execução: momento em que o agente ataca o bem jurídico penal. PUNÍVEL 
 
• Consumação: quando chega na finalidade desejada (art. 14, I, CP). PUNÍVEL 
 
Exaurimento (post factum): não integra o iter criminis, sendo uma etapa posterior à consumação; será considerada 
no momento de aplicação da pena. 
 Dá-se quando o agente, depois de consumar o delito e, portanto, encerrar o iter criminis, pratica nova 
conduta. 
Crimes consumados e crimes tentados 
Art. 14. Diz-se o crime: 
I – consumado, quando nele se reúnem todos os elementos de sua definição legal; 
II – tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente. 
Consumado: quando chega na finalidade desejada. 
Tentativa: quando o crime não se consuma por circunstância alheia a vontade do agente. 
Não se pune a tentativa (o agente só responde pelos atos anteriores que constituam crimes). 
Espécies de tentativa 
 Perfeita (crime falho) quando você faz o que planejou, mas não deu certo (ex.: o sujeito descarrega a arma na 
vítima, que sobrevive e é socorrida a tempo por terceiros). 
 Imperfeita: quando alguém te impede de cometer o crime (ex.: o sujeito entra na residência da vítima e, quando 
começa a se apoderar dos bens, ouve um barulho que o assusta, fazendo-o fugir); 
 Branca (ou incruenta): quando o objeto material não é atingido (o bem jurídico não chega a ser lesionado); 
Ex: se o agente, agindo com animus necandi, atira em direção à vítima, que sai ilesa, fala-se, neste caso, em 
tentativa. 
 Cruenta: o oposto da tentativa branca, ou seja, o objeto material é atingido; 
Desistência Voluntária, Arrependimento Eficaz e Posterior 
Desistência Voluntaria (art. 15 CP) 
 Ocorre durante a execução. 
 Voluntaria, mas não espontânea. 
 Precisam ser eficazes (evitar a consumação). 
(ex.: sua arma possui outros projéteis, mas ele desiste de dispará-los). 
 
Arrependimento eficaz (art. 15 CP) 
 Precisam ser eficazes (evitar a consumação). 
 Arrependimento eficaz ocorre após o fim da execução. 
 Voluntaria, mas não espontânea. 
(ex.: o sujeito descarregou sua arma e, diante da vítima agonizando, arrepende-se e a socorre, evitando a morte). 
Nos 2 casos acima, O agente só responde pelos atos já praticados (se forem típicos). 
 
Arrependimento posterior (art.16 CP) 
 O crime chega a ser consumado. 
 O sujeito responde pelo crime que chegou a consumar, com uma diminuição de pena. 
Crimes sem violência ou grave ameaça.

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