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N2 - Recursos Cíveis

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Questão 1 
Completo 
Vale 30,00 ponto(s). 
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Texto da questão 
Antônio ajuizou ação declaratória de inexigibilidade de débito, cumulada com 
pedido de indenização por danos morais em face de Pedro e José, alegando 
que não manteve qualquer relação jurídica com eles, que justificasse a inclusão 
de seu nome no rol do SERASA e do SPC. 
Quando do saneamento do feito, o juiz acolheu a preliminar de ilegitimidade 
suscitada por José e determinou sua exclusão do polo passivo da ação e 
designou audiência para produção da prova oral. 
Quando da prolação da sentença, o juiz julgou a ação parcialmente 
procedente, tendo o débito sido declarado inexigível, o pedido de danos 
morais sido julgado improcedentes e restou deferido o pedido de antecipação 
dos efeitos da tutela formulado por Antônio para exclusão de seu nome do rol 
dos maus pagadores. 
Pedro apresentou o recurso cabível, no prazo legal. Antônio não recorreu. 
Indaga-se: 
A) Ao ser intimado para apresentar resposta ao recurso interposto por Pedro, 
Antônio informou ao seu advogado que pretenderia reverter a decisão, vez 
que não a achou justa e indagou se seria possível recorrer da decisão, para 
que Pedro fosse condenado à integralidade do pedido inaugural. Na qualidade 
de advogado de Antônio, o que você responderia? Explique e fundamente. 
B) Indique o recurso cabível contra a decisão que deferiu a antecipação dos 
efeitos da tutela e indique o recurso cabível contra a decisão que determinou a 
exclusão de José do polo passivo da ação, informando qual será a 
consequência jurídica, caso o advogado interponha o recurso inadequado. 
Explique e fundamente. 
RESPOSTA CORRETA: A) O recurso interposto por Pedro foi o recurso 
de apelação, que visa atacar a sentença proferida pelo magistrado. Assim, no 
prazo das contrarrazões, poderá Antônio aderir ao recurso interposto por 
Pedro (recurso adesivo/apelação adesiva), nos termos do § 1º do artigo 997 do 
CPC. 
B) O recurso cabível contra a decisão que deferiu a tutela será o de apelação, 
vez que a tutela foi concedida na sentença (§ 3º do artigo 1009 do CPC). O 
recurso cabível contra a decisão que determinou a exclusão de José do polo 
passivo é o Agravo de Instrumento (artigo 1015, inciso VII do CPC). Caso o 
advogado interponha o recurso inadequado, no momento do juízo de 
admissibilidade o relator verificará se é o caso de erro grosseiro e, sendo, não 
conhecerá do recurso. 
 
Questão 2 
Completo 
Vale 30,00 ponto(s). 
Marcar questão 
Texto da questão 
Em agosto de 2020, Antônio da Silva Júnior, 7 anos, voltava da escola para casa, 
caminhando por uma estrada de terra da região rural onde morava, quando 
foi atingindo pelo coice de um cavalo que estava em um terreno à margem da 
estrada. O golpe causou sérios danos à saúde do menino, cujo tratamento se 
revelou longo e custoso. 
Em ação de reparação por danos patrimoniais e morais, movida contra o 
proprietário do cavalo, o juiz determinou que as partes especificassem as 
provas que pretendiam produzir. 
O advogado da representante legal do menor, arrolou três testemunhas, mas o 
pedido de produção de provas foi indeferido pelo magistrado. 
O juiz se pronunciou julgando improcedente a demanda, ao argumento de que 
o proprietário do animal, “empregou o cuidado devido, pois mantinha o cavalo 
amarrado a uma árvore no terreno, evidenciando-se a ausência de culpa, 
especialmente em uma zona rural onde é comum a existência de cavalos” e 
condenou a parte autora ao pagamento das custas processuais e honorários 
advocatícios sucumbenciais. 
Indaga-se: 
A) Na qualidade de advogado da representante legal do menor, qual a medida 
judicial cabível para combater integralmente os fundamentos da decisão do 
magistrado, bem como para se insurgir contra a decisão que indeferiu a 
produção da prova requerida? Explique, informando seu respectivo prazo, 
requisitos e forma de interposição. 
B) A adoção desta medida suspenderá os efeitos da decisão proferida? 
Explique e fundamente. 
C) A medida processual adotada impedirá que a decisão faça coisa julgada? E 
se o recurso for interposto intempestivamente, qual será a consequência 
jurídica? Explique e fundamente. 
 
RESPOSTA CORRETA: A) O advogado da representante legal do menor 
deverá interpor o Recurso de Apelação, com fulcro no artigo 1009 do CPC, haja 
vista que o pronunciamento judicial que se pretende atacar é uma sentença 
(artigo 203 do CPC). Em preliminar de apelação, deverá se insurgir com relação 
à contra a decisão que indeferiu a produção da prova requerida, por se tratar 
de decisão interlocutória proferida na fase de conhecimento, que não 
comporta agravo de instrumento (artigo 1.015 do CPC). 
O prazo para a interposição é de 15 dias (§ 5º do artigo 1003 do CPC). 
A interposição se dará no primeiro grau, devendo o apelante dirigir as suas 
razões ao Tribunal. O recurso conterá o nome e a qualificação das partes, a 
exposição do fato e do direito, as razões do pedido de reforma, bem como o 
pedido de nova decisão (artigo 1010 do CPC). 
B) Interposto o recurso de apelação, ele será recebido no duplo efeito 
(devolutivo e suspensivo), por força do disposto no caput do artigo 1.012. 
C) Sim. A interposição do recurso cabível (apelação), impedirá a certificação do 
trânsito em julgado e enquanto não forem esgotadas as vias recursais não 
haverá que se falar em coisa julgada material (artigo 502 do CPC). Se o recurso 
for interposto fora do prazo legal, o relator, quando do juízo de 
admissibilidade, não conhecerá do recurso, ante a intempestividade (artigo 
932, III do CPC). 
 
Questão 3 
Completo 
Vale 30,00 ponto(s). 
Marcar questão 
Texto da questão 
Marcos celebrou com o Banco XPTO contrato de empréstimo, tendo Reinaldo, 
seu primo, atuado na condição de fiador com solidariedade. Marcos e 
Reinaldo, considerando o elevado valor dos reajustes aplicados, ajuizaram 
ação em face da instituição financeira, questionando os critérios matemáticos 
utilizados para a atualização da quantia devida. 
Reinaldo pleiteou, ainda, a extinção da fiança, sob a alegação de que o Banco 
réu havia concedido moratória a Marcos, sem o seu consentimento. 
Na contestação apresentada, o banco opôs-se à extinção da fiança, sob a 
alegação de que a responsabilidade dos devedores era solidária. Afirmou, 
ainda, não ter provas a produzir quanto ao ponto. Quanto ao excesso de 
cobrança alegado, sustentou estarem certos os valores cobrados e requereu a 
produção de prova pericial para demonstrar o alegado. 
O juiz proferiu decisão, acolhendo o pedido de Reinaldo no que tange à 
extinção da fiança, vez que foi concedida moratória ao seu primo Marcos, sem 
o seu consentimento e determinou o prosseguimento do feito para a 
realização da prova pericial contábil. 
A) Na qualidade de advogado do Banco XPTO, qual a medida judicial cabível 
para combater a decisão do magistrado que extinguiu a fiança? Explique, 
informando seu respectivo prazo, requisitos e forma de interposição. 
B) Se no ato da interposição do recurso, o advogado do Banco não comprovar 
o preparo ou este for insuficiente, qual será a consequência jurídica? 
RESPOSTA CORRETA: A) O advogado do Banco deverá interpor o 
Agravo de Instrumento, com fulcro no § 5º do artigo 356 do CPC, por se tratar 
de julgamento antecipado parcial do mérito. O prazo para a interposição é de 
15 dias (§ 5º do artigo 1003 do CPC). 
A interposição se dará no segundo grau, com os requisitos constantes do 
artigo 1.016 do CPC, devendo constar o nome das partes, a exposição do fato e 
do direito, as razões do pedido de reforma ou invalidação da decisão e o nome 
e o endereço completo dos advogados constantes do processo, sem prejuízo 
de instrução do agravo com as peças obrigatórias elencadas no artigo 1.017 do 
CPC. 
B) Não havendo o recolhimento das custas/comprovação do preparo no ato 
da interposição do recurso, orecorrente será intimado, na pessoa de seu 
advogado, para realizar o recolhimento em dobro, sob pena de deserção (§ 4º 
do artigo 1007 do CPC). Já se o houver insuficiência no valor do preparo, o 
recorrente será intimado na pessoa do seu advogado para complementar, no 
prazo de 5 dias, sob pena de deserção (§ 2º do artigo 1007 do CPC).

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