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1 @odontoporairton e @odontoporlari_ Apostila deApostila de AnestesiologiaAnestesiologia @odontoporairton e @odontoporlari__ Sumário:Sumário:Sumário: AnestesiologiaAnestesiologia Anestesia Local Saís Anestésicos Lidocaina Mepivacaina Prilocaina Articaina Bupvacaina Escolha do Anestésico Cálculo do Anestésico Complicações Locais Tipos de Técnicas Técnicas Maxilares Técnicas Mandibulares Outra Técnica Questões Gabarito 2 @odontoporairton e @odontoporlari_ Anestesia LocalAnestesia LocalAnestesia Local AnestesiologiaAnestesiologia - Trauma mecânico; - Baixa temperatura.; - Anóxia; - Irritantes químicos; - Agentes neurolíticos, como álcool ou fenol; - Agentes químicos, como os anestésicos locais. A anestesia local é definida como a perda da sensação em uma área circunscrita do corpo causada pela inibição do processo de condução nos nervos periféricos. Uma característica importante da anestesia local é a produção da perda de sensibilidade sem indução da perda de consciência . Alguns dos métodos usados para induzir anestesia local são: Somente aqueles métodos ou substâncias que induzem um estado transitório e totalmente reversível de anestesia têm aplicação na prática clínica. 3 @odontoporairton e @odontoporlari_ Sais AnestésicosSais AnestésicosSais Anestésicos Sal Vasoconstrictor Agente redutor ou conservante do vasoconstrictor Agente conservante do sal Fungicida Solução carreatora Componentes: - Éster (Anestésico tópico) - Amida (Anestésico local) -Butacaína -Cocaína -Aminobenzoato de etila (benzocaína) -Hexilcaína Piperocaína -Tetracaína -Cloroprocaína -Procaína -Propoxicaína -Articaína -Bupivacaína -Dibucaína -Etidocaína -Lidocaína -Mepivacaína -Prilocaína -Ropivacaína -Quinolinas -Centbucridina Classificação Química dos anestésicos: Ésteres Ésteres do ácido benzoico Ésteres do ácido para-aminobenzoico Amidas Na Odontologia brasileira, usa-se mais os anestésicos do grupo amida para anestesia local e éster (benzocaina) para anestesia tópica. AnestesiologiaAnestesiologia LidocaínaLidocaínaLidocaína Concentração: 2% Vasocontritores: Adrenalina 1:50.000 Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 60\180-300 Dose máxima(MgaKg) 7,0 \ 500mg - Curta: anestésicos sem vasoconstrictor - Média: Lidocaína, Mepvacaína, Priocaína e Articaína - Longa: Bupivacaína - Adrenalina (epinefrina) - Noradrenalina (noraepinefrina) - Levonordefrina (corbadrina) - Felipressina Duração: Vasoconstrictores São sustâncias que promovem a vasoconstricção, que é o processo de contração dos vasos sanguíneos, em consequência da contração do musculo liso presente na parede desses vasos. 4 @odontoporairton e @odontoporlari_ Inicio da ação: 3 a 5 minutos Concentração: 2% Vasocontritores: Adrenalina 1:100.000 Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 60\180-300 Dose máxima(MgaKg) 7,0 \ 500mg MepivacainaMepivacainaMepivacaina Concentração: 3% Vasocontritores: Nenhum Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 20 -40\ 120-180 Dose máxima(MgaKg) 6,6\ 400mg Início da ação: 3 a 5 minutos Concentração: 2% Vasocontritores: Levonordefrina Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 60\ 180-300 Dose máxima(MgaKg) 6,6\ 400mg AnestesiologiaAnestesiologia PrilocaínaPrilocaínaPrilocaína 5 @odontoporairton e @odontoporlari_ Concentração: 4% Vasocontritores: Nenhum Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 10-60\ 90-240 Dose máxima(MgaKg) 8.0\ 600mg Concentração: 4% Vasocontritores: Adrenalina 1:200.000 Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 60-90\ 180-600 Dose máxima(MgaKg) 8.0\ 600mg ArticaínaArticaínaArticaína Início da ação: 3 a 5 minutos Início da ação: 1 a 3 minutos Concentração: 4% Vasocontritores: Adrenalina 1:100.000 Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 65-75\ 180-360 Dose máxima(MgaKg) 7,0\ Não há max. Concentração: 4% Vasocontritores: Adrenalina 1:200.000 Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 45-60\ 120-300 Dose máxima(MgaKg) 7,0\ Não há max. BupvacaínaBupvacaínaBupvacaína Concentração: 0,5% Vasocontritores: Adrenalina 1:200.000 Duração (M) POLPA\TECIDO MOLE: 90-180\ 250-540 Dose máxima(MgaKg) 2,0 \ 90 Início da ação: 6 a 10 minutos Escolha do AnestésicoEscolha do AnestésicoEscolha do Anestésico - Tempo necessário - Necessidade potencial do controle da dor após o tratamento (se você tem um tratamento com maior possibilidade de dor pós operatória, você tem que optar por um anestésico que dure mais.) - Possibilidade de automutilação no pós-operatório (crianças principalmente) - Necessidade de hemostasia - Contraindicações AnestesiologiaAnestesiologia Cálculo do AnestésicoCálculo do AnestésicoCálculo do Anestésico Complicações LocaisComplicações LocaisComplicações Locais 6 @odontoporairton e @odontoporlari_ Ex: Lidocaína 2%. Dose máxima: 7,0mg/kg e 500mg Paciente ASA I, 65kg. Se a concentração do anestésico é “2%”, significa que existe 2g de anestésico a cada 100ml de líquido. 2g ----- 100ml Como as grandezas estão diferentes, transforma-se gramas em miligramas 2000mg ----- 100ml Ou seja, existem 20mg a cada 1ml de anestésico. Se um tubete tem 1,8ml, fazemos uma regra de três para descobrir o quanto de mg de anestésico tem em um tubete: 20mg ----- 1m l X ----- 1,8ml X = 20 . 1,8 X: 36 Significa que cada tubete de lidocaína 2% contém 36ml de anestésico. Guardamos esse valor para depois. Pegamos a dose máxima em mg/kg do tubete anestésico para descobrirmos a dose máxima que esse paciente pode receber. 65kg .7,0 = 455mg Lembrar SEMPRE de verificar se esse valor está abaixo da dose máxima absoluta (500mg), pois ela nunca pode ser ultrapassada. Depois, pegamos esse valor (dose máxima) e dividimos pelo primeiro valor (quantidade de anestésico em um tubete) 455 ÷ 36 = 12,6 Sempre diminuímos os números decimais. Significa que, para este paciente, a quantidade máxima de tubetes anestésicos que podem ser usados é: 12 tubetes. Fratura da agulha Parestesia ou anestesia prolongada Paralisia de nervo facial Trismo Lesão de tecidos moles Hematoma Dor à injeção Queimação à injeção Infecção Edema Necrose de tecidos Lesões intraorais pós-anestésica Fatores predisponentes Fratura de Agulha Ocorre mais em alveolar inferior e alveolar superior posterior Frequência: Ocorre mais em crianças. Ocorre em agulhas longas. Fraturas ocorrem, normalmente, na fixação da agulha, por defeito na fabricação. Encurvamento intencional das agulhas, feito pelo dentista. Movimentos súbitos e inesperados feitos pelo paciente, quando a agulha se encontra na intimidade dos tecidos. Contatos rigorosos contra a estrutura óssea. AnestesiologiaAnestesiologia 7 @odontoporairton e @odontoporlari_ Sintomas: Causas: Condutas: Parestesias Sensação de dormência que prevalece por dias, meses ou definitivamente, após uma anestesia. Pode ocorrer em tecidos moles ou tecidos duros, dependendo da área enervada pelo nervo acometido. Adormecido Sensação de inchaço Sialorreia Dificuldade de fonação Perda de paladar Trauma a qualquer nervo Inexperiência profissional Infiltração acidental de anestésicos contaminados por álcool Infiltração de substâncias esterelizantes Trauma da bainha do nervo Tranquilizar o paciente Examinar e acompanhar o paciente Marcar consultas de retorno - Protocolos de laserterapia - Complexo vitamínico (ETNA) Sintomas: Tratamento: Paralisia do nervo facial Trata-se de um nervo motor Causa: infiltração inadvertida de anestésico no lobo profundo da glândula parótida Paralisia unilateral Aguardar o final da ação do fármaco, tranquilizar o paciente, remover lentes de contato. Tapa olho no lado atingido. Causa: Prevenção: Trismo: Dificuldade parcial ou total de abrir a boca Trauma em músculos ou vasos Agulhas novas estéreis e descartáveis Use técnica asséptica. Agulhas contaminadas devem ser trocadas imediatamente. Pratique inserção e técnica de injeção atraumáticas Conheça a anatomia e a técnica apropriada para a área a ser infiltrada Use os volumes mínimos eficazes de anestésico O trismo nemsempre é evitável Gerenciamento da situação Agende consulta para examinar Termoterapia, bochechos mornos, antiinflamatorios e relaxante musculares, em casos mais extremos. AnestesiologiaAnestesiologia Prevenção: Tratamento: Edema Ocorre por trauma na punção da agulha, alergias, hemorragias e injeção de soluções irritantes; Ttécnicas atraumáticas; Crioterapia, termoterapia e AINES. Tipos de técnicasTipos de técnicasTipos de técnicas 8 @odontoporairton e @odontoporlari_ Prevenção: Gerenciamento da Situação: Lesões de Tecidos Moles Ocorre, mais normalmente, em crianças e adultos com incapacidades físicas e mentais; Ocorre quando a anestesia dos tecidos moles demora por demais. Selecionar anestésicos de acordo com a necessidade do procedimento; Avisar ao paciente ou responsável para evitar ingerir bebidas quentes ou mordes lábios e língua para testar a anestesia. Analgésicos, se necessário; Antibióticos, se necessário; Crioterapia; Lubrificação labial. Prevenção: Tratamento: Hematomas Provocado pela lesão arterial ou venosa durante a infiltração de anestésicos locais, provocando extravasamento de sangue para espaços extravasculares; Infiltração atraumática; Termoterapia e AINES. Infiltração Local- Pequenas terminações nervosas na área do tratamento odontológico são infiltradas com solução de anestésico local. A incisão é então realizada na mesma área na qual o anestésico local foi depositado. Um exemplo de infiltração local é a administração de anestésico local na papila interproximal antes do alisamento radicular. Ex: Interpapilar. Bloqueio de campo- O anestésico local é infiltrado próximo aos ramos nervosos terminais maiores, de modo que a área anestesiada será circunscrita, impedindo a passagem de impulsos do dente para sistema nervoso central (SNC). A incisão é então realizada na área distante do local da injeção do anestésico. Ex: “Fundo de sulco”. Bloqueio do nervo- O anestésico local é depositado próximo a um tronco nervoso principal, geralmente distante do local de intervenção operatória. Ex: Bloqueio do Nervo Alveolar Inferior. AnestesiologiaAnestesiologia Técnicas MaxilaresTécnicas MaxilaresTécnicas Maxilares 9 @odontoporairton e @odontoporlari_ • Infiltração local • Mais utilizada na anestesia pulpar dos dentes superiores • Técnica simples • Indicada a uma área circunscrita • Limitada (1 ou 2 dentes) • Múltiplas penetrações e maior volume anestésico (pode ocorrer a superdosagem) • Baixa aspiração positiva (<1%) Técnica: Técnica : • Acima do ápice a ser anestesiado na prega mucovestibular • Bisel da agulha voltada para osso • Área-alvo: região apical do dente a ser anestesiado • Sintomas: dormência e ausência de dor durante procedimento • Bloqueio da tuberosidade ou bloqueio zigomático • Bloqueio de nervo (n. alveolar superior posterior) • Êxito (>95%) • Formação de hematomas (uso de agulha curta) • Molares superiores (exceção da raiz mesiovestibular do primeiro molar superior – 28%) • Aspiração positiva (3,1%) Técnica: • Técnica arbitrária (não existe ponto de referência óssea para fazer essa técnica) • Sem pontos de referência ósseos • Altura da prega mucovestibular acima do segundo molar superior • Avançar a agulha para cima, para dentro e para trás (45°) Zona anestesia: • região dos molares superiores; • e periósteo cobertura mucosa dito osso alveolar • mucosa do seio maxilar e osso da parede posteroexternal. • Presente em apenas 28% da população; • Pré-molares e a raiz mesio • Vestibular do 1° molar • Técnica: • Introdução da agulha com bisel voltado para o osso na altura da prega mucovestibular sobre o 2° pré-molar. • Avançar a agulha paralela ao eixo longitudinal do dente, até nível do ápice do 2° pré-molar. • Injetar ½ a 2/3 tubete (0,9 a 1,2ml). Imagem na próxima página. Injeção infiltrativa Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Posterior Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Médio AnestesiologiaAnestesiologia 10 @odontoporairton e @odontoporlari_ Nervos anestesiados: • Eficaz e segura • Dentes anteriores até os pré-molares • Nervos anestesiados: alveolar superior anterior, superior médio e o nervo infraorbitário • Aspiração positiva (0,7%) • Altura da prega mucovestibular diretamente sobre o primeiro pré-molar superior • Trajeto da agulha em direção ao forame infra-orbital (abaixo da incisura infraorbitária) Alveolar superior anterior Nervo infra-orbitário (palpebral anterior, nasal lateral e labial superior) • NO PALATO NUNCA USAR NORADRENALINA • Manipulação de tecidos moles ou duros no palato • Traumático para o paciente • Anestésico tópico • Injetar o anestésico lentamente Técnica: • Técnica Nervo Palatino Maior • Área de introdução – tecidos moles anteriores ao forame palatino maior • Distal ao segundo molar superior • Complicação: isquemia e necrose do palato Bloqueio do Nervo Alveolar Superior Anterior Anestesia do Palato AnestesiologiaAnestesiologia Técnicas MandibularesTécnicas MandibularesTécnicas Mandibulares 11 @odontoporairton e @odontoporlari_ Técnica: • Bloqueio do nervo incisivo • Nervo nasopalatino • Forame incisivo • Técnica traumática • Papila incisiva • Infiltração lateralmente a papila Nervos anestesiados Áreas anestesiadas: - Nervo Alveolar Inferior; - Nervo Incisivo; - Nervo Mentual; - Nervo Lingual. - Dentes mandibulares até a linha média; - Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula; - Mucoperiosteo bucal, membrana mucosa anteriormente ao forame mentual; - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral; - Periósteo e tecidos moles linguais. Área de inserção: Membrana mucosa do lado medial do ramo da mandíbula, na interseção de duas linhas - uma horizontal, representando a altura de inserção da agulha, e a outra vertical, representando o plano anteroposterior de injeção. Área-alvo: Nervo alveolar inferior ao descer em direção ao forame mandibular, porém antes de ele entrar no forame. - A seringa deve entrar a partir dos pré-molares do lado antagonista. - A profundidade é em média de20 a 25mm. Pode-se encostar no osso, recuar 1mm e injetar. Nervo Anestesiado Área Anestesiada. - Bucal. - Tecidos moles e periósteo bucal dos dentes molares mandibulares. Área de inserção: Membrana mucosa distal e bucal em relação ao dente molar mais distal no arco. Área-alvo: Nervo bucal ao passar sobre a borda anterior do ramo da mandíbula, molares mandibulares, prega mucobucal. - Profundidade de inserção de no máximo 3mm Bloqueio do nervo alveolar inferior Bloqueio do Nervo Bucal AnestesiologiaAnestesiologia 12 @odontoporairton e @odontoporlari_ Nervos Anestesiados Áreas Anestesiadas - Alveolar inferior; - Mentual; - Incisivo; - Lingual; - Milo-hióideo; - Auriculotemporal; - Bucal. - Dentes mandibulares até a linha média; - Mucoperiósteo e membranas mucosas bucais do lado da injeção; - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral; - Tecidos moles e periósteo da língua - Corpo da mandíbula, parte inferior do ramo da mandíbula; - Pele sobre o zigoma, parte posterior da bochecha e regiões temporais. Área de inserção: Membrana mucosa na parte mesial do ramo da mandíbula, numa linha da incisura intertrágica até o canto da boca, imediatamente distal ao segundo molar maxilar. Área-alvo: Aspecto lateral do colo condilar, logo abaixo da inserção do músculo pterigoide lateral. - O corpo da seringa deve estar situado aproximadamente sobre os pré-molares - Ao entrar em contato com o osso, recuar 1mm e injetar. Nervos Anestesiados Áreas Anestesiadas - Alveolar inferior; -Incisivo; - Mentual; - Lingual; - Milo-hióideo. - Dentesmandibulares até a linha média; - Corpo da mandíbula e parte inferior do ramo mandibular; - Mucoperiósteo e membrana mucosa bucais anteriores ao forame mentual; - Dois terços anteriores da língua e assoalho da cavidade oral; - Tecidos moles e periósteo linguais. Área de inserção: Tecidos moles sobrejacentes à borda medial do ramo mandibular diretamente adjacente à tuberosidade maxilar, na parte alta de junção mucogengival circunvizinha ao terceiro molar maxilar. Bloqueio do nervo mandibular: A técnica de GOW-GATES Bloqueio mandibular de boca fechada de VAZIRANI-AKINOSI AnestesiologiaAnestesiologia 13 @odontoporairton e @odontoporlari_ Área-alvo: Tecidos moles na borda medial do ramo mandibular na região do nervo alveolar inferior, do nervo lingual e do nervo milo-hióideo em seu trajeto inferior do forame oval ao forame mandibular. - O corpo da seringa é mantido paralelo ao plano oclusal maxilar, com a agulha no nível da junção mucogengival do terceiro ou segundo molar maxilar. - Dirigir a agulha posteriormente e um pouco lateralmente. - Orientar o bisel em direção oposta ao ramo mandibular. - Avançar a agulha 25mm e injetar. Nervo Anestesiado Áreas Anestesiadas - Mentual, um ramo terminal do alveolar inferior. - Membrana mucosa bucal, anteriormente ao forame mentual até a linha média e a pele do lábio inferior e do queixo; Área de inserção: Prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior ao mesmo; Área-alvo: Nervo mentual à saída do forame mentual. - Avançar a agulha até chegar no forame, com profundidade de 5 a 6mm. Nervos Anestesiados Áreas Anestesiadas - Mentual e incisivo. - Membrana mucosa bucal anterior ao forame mentual, geralmente do segundo pré-molar até a linha média; - Lábio inferior e pele do queixo; - Fibras nervosas pulpares aos pré-molares, ao canino e aos incisivo. Área de inserção: Prega mucobucal no forame mentual ou imediatamente anterior a ele. Área-alvo: Forame mentual, através do qual o nervo mentual sai e no interior do qual o nervo incisivo está localizado. - Avançar a agulha bem devagar até chegar ao forame mentual. A profundidade de penetração é de 5 a 6 mm. Bloqueio do nervo incisivo Bloqueio do nervo mentual AnestesiologiaAnestesiologia Outra TécnicaOutra TécnicaOutra Técnica 14 @odontoporairton e @odontoporlari_ •Extremidades das terminações nervosas no local da injeção e tecidos moles adjacentes • Osso, tecidos moles, estrutura da raiz na área da injeção • Indicação: tanto o controle da dor como a hemostasia para o tratamento periodontal ósseo e dos tecidos moles • Inserção: centro da papila interdental adjacente ao dente a ser tratado BibliografiaBibliografiaBibliografia MALAMED, S. F. Manual de anestesia local. 5. ed. São Paulo: Elsevier, 2004. Outras imagens: Google imagens. Injeção Intraseptal AnestesiologiaAnestesiologia Questões:Questões:Questões: 15 @odontoporairton e @odontoporlari_ 1- O volume máximo de uma solução anestésica local deve ser calculado em função de três parâmetros: concentração do anestésico na solução, doses máximas recomendadas e peso corporal do paciente. Considerando a justificativa de Andrade (2014) para o uso de doses máximas mais conservadoras, usualmente considerada em face de o atendimento odontológico ser feito em nível ambulatorial e normalmente o cirurgião-dentista não dispor de suporte técnico adequado para atender as intercorrências associadas às reações de toxicidade, assinale a alternativa correta quanto as doses máximas para os anestésicos locais atualmente disponíveis no Brasil. Alternativas: A) Lidocaína 2%; dose máxima por kg de peso corporal 5,4 mg; máximo absoluto independentemente do peso 280 mg; número máximo de tubetes por sessão 6,5. B)Mepivacaína 2%; dose máxima por kg de peso corporal 4,4 mg; máximo absoluto independentemente do peso 400 mg; número máximo de tubetes por sessão 9,2. C) Articaína 4%; dose máxima por kg de peso corporal 7 mg; máximo absoluto independentemente do peso 500 mg; número máximo de tubetes por sessão 6,9. D) Prilocaína 3%; dose máxima por kg de peso corporal 5 mg; máximo absoluto independentemente do peso 300 mg; número máximo de tubetes por sessão 6. E) Bupivacaína 0,5%; dose máxima por kg de peso corporal 2,3 mg; máximo absoluto independentemente do peso 190 mg; número máximo de tubetes por sessão 12. 2- A Técnica De Gow-Gates é utilizada para qual anestesia odontológica? Alternativas A) Bloqueio Mandibular De Boca Fechada. B) Bloqueio Do Nervo Bucal. C) Bloqueio Do Nervo Alveolar Inferior D) Bloqueio do Nervo Nasopalatino. E) Bloqueio Do Nervo Mandibular. 3- Os anestésicos locais são definidos como drogas que têm por função bloquear temporariamente a condução nervosa em parte do corpo, determinando perda das sensações sem ter perda da consciência. Os anestésicos mais utilizados na Odontologia são a lidocaína, a prilocaína a mepivacaína e a bupivacaína. Analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. I. A dose máxima de lidocaína é de 7,0 mg/Kg em adultos e é o anestésico de eleição para gestantes. II. A mepivacaína tem potencial tóxico 2x mais que a lidocaína. III. A bupivacaína tem potencial anestésico 4x maior do que a lidocaína e consequentemente uma toxicidade 4x vezes maior do que a mesma. Alternativas A) Apenas a afirmativa I está correta B) Apenas as afirmativas I e II estão corretas C) Apenas a afirmativa III está correta D) As afirmativas I, II e III estão corretas AnestesiologiaAnestesiologia 16 @odontoporairton e @odontoporlari_ 4- Assinale a opção que corresponde à dose máxima de epinefrina, na diluição de 1:100.000, que pode ser aplicada por sessão, de forma segura, em pacientes com doença cardiovascular clinicamente significante. Alternativas A) 1 tubete. B) 2 tubetes. C) 3 tubetes. D) 4 tubetes. E) Pacientes com doença cardiovascular não podem receber epinefrina. 5- Levando em consideração as orientações da American Heart Association (AHA), assinale a opção que indica a anestesia mais segura para um paciente hipertenso (PA 130 x 90mmHg no dia do atendimento), que será submetido à exodontia do elemento 38, com necessidade de retalho mucoso e osteotomia. Alternativas A) Até 4 tubetes de Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000. B) Até 2 tubetes de Mepivacaína 3% sem vasoconstrictor. C) Até 3 tubetes de Lidocaína 2% com epinefrina 1:50.000. D) Até 4 tubetes Articaína 4% com epinefrina 1:200.000. E) Até 4 tubetes Articaína 4% com epinefrina 1:50.000. 6- Sobre a complicação anestésica local denominada parestesia, assinale a alternativa correta. Alternativas A) A sua ocorrência é considerada uma complicação comum de procedimentos cirúrgicos orais e implantes dentários mandibulares. B) A solução anestésica, por si só, pode contribuir para o desenvolvimento de parestesia após a injeção. C) O trauma em um nervo produzido pelo simples contato com uma agulha é insuficiente para produzir parestesia. D) A perda do paladar não é um dos sintomas da parestesia quando o nervo lingual está envolvido. E) A denominação hiperestesia é dada quando a parestesia persiste por mais de quatro semanas. 7- Em relação ao emprego dos anestésicos locais na Odontologia, assinale a alternativa correta. Alternativas A) O uso de anestésicos locais com vasoconstritor do tipo adrenalina em pacientes com Diabetes Mellitus pode resultar em hipoglicemia. B) A bupivacaína tem potencial anestésico quatro vezes menor e toxicidade quatro vezes maior do que a lidocaína. C) As substâncias vasoconstritoras utilizadas nos anestésicos locais podem pertencer a dois grupos farmacológicos: aminas parassimpatomiméticas e análogos da vasopressina. D) A anestesia local mais indicada para gestantes é a lidocaína 2% com o vasoconstritor epinefrina, na concentração 1:100.000. 8- São nervos anestesiados pela Técnica de Gow-Gates: I – Alveolar inferior e lingual. II – Milo-hiódeo. III – Incisivo. IV – Auricolotemporal e bucal. AlternativasA) Apenas I, II e III. B) Apenas I, III e IV. C) Apenas II e IV. D) Todos. AnestesiologiaAnestesiologia 17 @odontoporairton e @odontoporlari_ 9- A escolha da solução anestésica local deve ser planejada de acordo com os procedimentos clínico-operatórios a serem realizados. Diante disso, qual é considerado anestésico de curta duração? Alternativas: A) Bupivacaína. B) Lidocaína. C) Procaína. D) Mepivacaína. E) Prilocaína. 10- Umas das intercorrências que podem acontecer, embora seja rara após procedimento anestésico, é a parestesia. Sabe-se que alguns anestésicos locais possuem maior potencial para gerar tal intercorrência. Alternativas: Assinale a alternativa que apresenta o anestésico que possui maior potencial para gerar parestesia. A) Lidocaina. B) Prilocaina. C) Mepivacaína. D) Bupivacaina. 11- Os vasoconstritores são fármacos que contraem os vasos sanguíneos e, portanto, controlam a perfusão tecidual. Eles são adicionados às soluções anestésicas locais para equilibrar as ações vasodilatadoras intrínsecas dos anestésicos locais. Quando o anestésico local com vasoconstritor do grupo das catecolaminas é administrado em grande quantidade, ou no caso de uma injeção intravascular acidental, é possível ocorrer elevação na concentração das catecolaminas plasmáticas, que pode resultar em efeitos colaterais potencializados em pacientes que fazem uso de certos antidepressivos atuantes no aumento dos níveis extracelulares de catecolaminas. São vasoconstritores do grupo das cetacolamidas, EXCETO: Alternativas: A) Fenilefrina. B) Adrenalina. C) Levonordelfrina. D) Dopamina. E) Noradrenalina. 12- Os anestésicos locais podem ser classificados como pertencentes ao grupo éster ou amida. Essa característica é importante, pois interfere na sua farmacocinética, por exemplo, os anestésicos do grupo amida são mais estáveis, com metabolização principalmente hepática e, consequentemente, com maior meia-vida plasmática. Sabendo disso, marque, dentre as alternativas a seguir, a que NÃO contém um anestésico pertencente ao grupo amida: Alternativas: A) Lidocaína B) Prilocaína C) Bupivacaína D) Tetracaína AnestesiologiaAnestesiologia 18 @odontoporairton e @odontoporlari_ 13- Diante da necessidade de uma anestesia por Bloqueio regional, para procedimento de dentística no elemento 28 de um paciente que relata sensibilidade, qual o nervo que deve ser anestesiado pelo cirurgião-dentista? Marque a opção correta: Alternativas: A) Nervo alveolar superior posterior B) Nervo alveolar anterior C) Nervo palatino maior D) Nervo Bucal E) Nervo Trigêmeo 14- Antes de se efetuar a administração anestésica, é essencial o conhecimento da dose máxima com base no peso, por exemplo, especialmente em crianças. Para uma criança eutrófica, com 25 kg, dez anos, optou-se pela analgesia pela lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000, tendo em vista que a dose máxima seria de 4,4 mg/kg. Nesse contexto, qual deve ser o número máximo de tubetes de lidocaína a 2% com epinefrina 1:100.000 utilizado? Alternativas: A) Dois tubetes. B) Três tubetes. C) Quatro tubetes. D) Seis tubetes. 15- Os anestésicos locais, quando utilizados para o controle da dor, diferem, de maneira importante, da maioria das outras substâncias comumente utilizadas na odontologia. Sobre a farmacocinética dos anestésicos, todas as alternativas estão corretas, EXCETO: A) Os anestésicos locais do tipo amida são também potentes substâncias vasodilatadoras. Um exemplo é a procaína, o vasodilatador mais potente entre os anestésicos locais, muitas vezes utilizada clinicamente para induzir vasodilatação nos casos em que o fluxo sanguíneo periférico foi comprometido por causa da injeção (acidental) intra-arterial (IA) de uma substância. B) Quando injetados nos tecidos moles, os anestésicos locais exercem uma ação farmacológica sobre os vasos sanguíneos da área. Todos os anestésicos locais apresentam algum grau de vasoatividade, a maioria deles produzindo a dilatação do leito vascular no qual são depositados, embora o grau de vasodilatação possa variar e alguns deles possam produzir vasoconstrição. C) Com exceção da cocaína, os anestésicos locais são absorvidos pelo trato gastrointestinal após a administração oral de maneira insuficiente, quando o são em algum grau. D) Todos os anestésicos locais atravessam com facilidade a barreira hematoencefálica. Eles também atravessam prontamente a placenta e entram no sistema circulatório do feto em desenvolvimento. E) Os pacientes com insuficiência renal significativa podem ser incapazes de eliminar do sangue o anestésico local original ou seus principais metabólitos, resultando em um ligeiro aumento dos níveis sanguíneos desse composto e, portanto, em aumento no potencial de toxicidade. AnestesiologiaAnestesiologia Gabarito:Gabarito:Gabarito: 19 @odontoporairton e @odontoporlari_ 1- C 2- E 3- C 4- B 5- D 6- B 7-D 8- D 9- C 10- B 11- A 12- D 13- A 14- B 15- A
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