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Resumo de filosofia

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Texto 1 – As origens da arte
A arte é uma forma de trabalho tão antiga quanto o homem
O processo do trabalho é uma atividade consciente e intencional para adaptação das ‘substancias naturais aos desejos humanos’ (um intercambio entre a natureza e o homem)
O trabalho é a transformação da natureza
O homem é um mágico, já que ele é criador
Ferramentas:
Não há homem sem ferramenta nem ferramenta sem o homem, os dois passaram a existir simultaneamente
Os objetos naturais tornaram-se ferramentas
O instrumento de trabalho é o condutor da sua atividade (é através dele que o homem realiza seu trabalho)
Homem = ‘um animal que fabrica ferramentas’
A mão é o órgão essencial da cultura, o criador da humanização
Um sistema de relações inteiramente novas entre uma determinada espécie e o resto do mundo vem a ser estabelecido pelo uso das ferramentas
O trabalho existe na imaginação do trabalhador de forma idealizada (momento subjetivo); o processo do trabalho em si, a execução (momento objetivo), resulta dessa idealização
Primeira criação do homem = nascimento da inteligência e da consciência a partir de um intenso processo
Os instrumentos de trabalho do homem podem ser substituídos facilmente, já que adaptá-los a questão da eficiência é fundamental
O instrumento não precisava ser tomado da natureza; podia ser produzido
Com a utilização de instrumentos, nada mais é impossível
Instrumentos padronizados = padrão de instrumentos utilizados por muitas pessoas durante um tempo
Instrumentos ocasionais = atendiam as necessidades do momento, sendo postas de lado depois de um tempo que não fossem mais úteis
‘A mão é uma descobridora há mais tempo do que o cérebro’
A inclusão de um propósito no processo de trabalho só ocorre depois de se adquirir uma experiência manual concentrada
Como conseqüência do desenvolvimento da eficiência, o propósito consubstanciado no instrumento torna-se cada vez mais importante
Texto 2 – Carta sobre a felicidade de Epicuro
A filosofia é útil tanto ao jovem quanto ao velho: quem está envelhecendo sente o rejuvenescimento através de recordações e o jovem pode envelhecer sem medo do futuro
Todo bem e todo mal residem nas sensações; a morte é a privação das sensações, portanto, não devemos temê-la
Tem pessoas que fogem da morte com medo e tem pessoas que a desejam como o descanso dos males da vida (porém não tem coragem de se matar)
O sábio nem desdenha viver, nem teme deixar de viver: para ele, viver não é um fardo e não-viver não é um mal
Praticamos todas as nossas ações com o intuito da saúde do corpo e da serenidade do espírito, visto que esta é a finalidade da vida feliz
Só sentimos necessidade do prazer quando sofremos a sua ausência 
O prazer é o inicio e o fim de uma vida feliz; convém avaliar todos os prazeres e sofrimentos de acordo com o critério dos benefícios e danos
Exemplo da necessidade do prazer: pão e água produzem um prazer imenso quando ingeridos por alguém que necessita; o importante é a remoção da dor que a falta produz
Habituar-se às coisas simples da vida proporciona ao homem os meios para enfrentar corajosamente as adversidades da vida
O sábio não crê que a sorte proporcione aos homens nenhum bem e nenhum mal que sejam fundamentais para a felicidade, mas , sim que dela pode surgir o início de grandes bens e grandes males
Não se assemelha a um mortal o homem que vive entre bens imortais
Texto 3 - As faces da ética
A ética visa a justiça, os direitos humanos, o direito à vida
No Brasil a ética é usada para resolver problemas como a corrupção,os do mal..
Platão > uma cidade só pode ser justa se nela as dores e alegrias de um individuo constituem as dores e alegrias de todos
 A idéia de monopolizar o bem, jogando o mal para os nossos adversários, para os que agem e pensam diferente de nós, acompanha a idéia de controlar a verdade (desgraçam os seres humanos em nome da sua própria verdade)/ Exemplo: Bush, Bin Laden... > apenas os tirânicos donos do verdadeiro, que sempre mentem, decretam possuir o bem, o correto.
A ética de um povo pode ser excelente, mas ela também pode ser horrenda, pois trata-se do conjunto de hábitos, atitudes, pensamentos adquiridos ao longo do tempo
Existem atitudes éticas que classes sociais ou povos assumem de modo irrefletido, porque foram aprendidas desde a mais tenra infância (no transito, as pessoas que se julgam boas e verdadeiras, passam no farol vermelho, por exemplo)
Apenas a educação pública para o convívio, para o respeito aos outros; uma educação coletiva para o exercício do pensamento seria uma solução. Apenas quando a coletividade reflete sobre seus próprios costumes que é possível modificar comportamentos adquiridos, automáticos
Homem = belo e horrendo, inteligente e imbecil, juiz e réu
Parecemos horrendos, mas somos bons e belos; basta adestrar o nosso pensamento na trilha dos valores
Ainda hoje a maneira de entender a justiça possui apenas a vingança como nome
Exemplos: situação da submissão da mulher na sociedade, pena de morte(setores da população, que ainda possuem sentimentos e honra, lutam para abolir a pena de morte. Mas a grande massa, dirigida por demagogos e pela mídia, é a favor) > contradição nos EUA, que pretendem dar lições de civilidade ao resto do mundo, porém grande parte dos Estados mantem a pena de morte
Traços éticos mais tristes da sociedade brasileira: violência doméstica, morte encomendada, Justiça com as próprias mãos, preconceito, abuso de autoridade, sonegação fiscal, corrupção....
A ética brasileira precisa de um choque moral e de pensamento urgentemente; somos um povo que, a continuarmos nestes padrões éticos, tornar-se-á inviável
A ética da convicção versus a ética da responsabilidade - Dilema inerente à carreira política 
O ingresso na carreira política gera um dilema fundamental para os políticos: seguir em sua convicção pessoal ou tomar decisões impostas pelas circunstâncias. Em muitos casos, os eleitores costumam atribuir aos governantes e legisladores, a pecha de traidores ou oportunistas, figuras que, uma vez eleitas, esqueceram o que prometeram, e em alguns casos mais restritos, o que escreveram. 
Isso ocorre, do ponto de vista do político, porque suas decisões não são tomadas livremente. Muito pelo contrário, o político precisa levar em conta uma série de condicionamentos que tornam impraticáveis certas ações que correspondam a um juízo de valor pessoal. Para entendermos o que se trata, ao diferenciarmos a ética da convicção e a ética da responsabilidade, precisamos adotar alguns esclarecimentos preliminares. 
A noção geral de ética 
A discussão sobra ética remonta a Antigüidade grega. Naquele período, filósofos como Sócrates, Platão e Aristóteles, buscavam produzir um conhecimento capaz de fornecer respostas absolutas para todos os tipos de questionamento humano. Tal conhecimento abrangia desde noções de matemática até um modo rudimentar de medicina e astronomia. É nesse contexto que surge a reflexão em torno da ética. A ética, em sua noção preliminar, era vista como um guia para o comportamento humano em todas as circunstâncias. 
Coube a Aristóteles a elaboração mais acabada dessa noção preliminar de ética. Em sua obra clássica intitulada Ética a Nicômaco, Aristóteles sistematizou padrões de comportamento ético no relacionamento entre os cidadãos. 
A principal forma de exercitar o comportamento ético era através do diálogo. Nos diálogos os cidadãos exerciam a arte do contraditório, na qual as frases emitidas possuíam um padrão de verdade e mentira. Com o passar dos séculos, a noção original de ética dos gregos passou a ser dominada por questões religiosas, sobretudo com o surgimento do cristianismo e sua posterior transformação em religião oficial do Império Romano
Maquiavel e a ética do príncipe 
Mesmo dominada por preceitos religiosos, a noção de ética até meados do século XVI continuava a corresponder a um padrão de comportamento universal aplicado a todas as circunstâncias. Nesse período, filósofos como Santo Tomás de Aquino e Santo Agostinho, refletiram a respeito da atividade políticacomo a realização de um governo ideal, desconectado de condicionantes, tornando viável, em última instância, uma vontade divina. 
Maquiavel produziu uma ruptura drástica com o pensamento político de sua época Em outras palavras, o pensamento filosófico até então vinculava o comportamento do governante a um comportamento ético universal ordenado por Deus. Dessa forma, os filósofos se limitavam a pensar num governo ideal e não num governo real, ou seja, num governo que tivesse que adotar comportamentos e tomar decisões para responder situações concretas. 
Inspirado num amplo movimento cultural conhecido como Renascimento, que buscava a autonomia da produção cientifica e artística em relação à Igreja, Maquiavel rompeu com a noção até então predominante de política como uma mera reprodução de um código de ética universal, e passou pensar a política, e mais propriamente a prática de governar, a partir de um código de conduta particular que pode ser sintetizado no conceito de razão de Estado. 
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, Maquiavel não foi um filósofo que defendeu a política sem escrúpulos. Em sua obra menos conhecida intitulada Comentários sobre a primeira década de Tito Lívio, Maquiavel atribui a corrupção generalizada, a causa da queda da República Romana. Todavia, em sua obra clássica, essa bem mais popular, O Príncipe, Maquiavel busca produzir conselhos práticos para que os príncipes mantivessem seu poder político. 
Precisamos ter em mente que Maquiavel produziu esta obra num contexto em que guerras civis devastavam a Itália. O motivo principal dessas guerras era a manutenção do pode política sobre pequenos territórios chamados de principados. Em termos práticos, podemos dizer que Maquiavel produziu uma ruptura drástica com o pensamento político de sua época, e lançou as bases para novas interpretações dos fenômenos políticos, atribuindo a esfera política uma norma, ou uma ética própria. 
O político entre a convicção e a responsabilidade
Max Weber estabeleceu, em princípios do século XX, a distinção entre Ética da Convicção e Ética da Responsabilidade Seguindo a linha de raciocínio de Maquiavel, que atribui a esfera política uma ética particular, o sociólogo alemão Max Weber, estabeleceu em princípios do século XX, a distinção entre Ética da Convicção e Ética da Responsabilidade. 
Para Weber, quanto maior o grau de inserção de determinado político na arena política, maior é o afastamento de suas convicções pessoais e a adoção de comportamentos orientados pelas circunstâncias. Este afastamento das crenças e suposições pessoais e a adoção de medidas, muitas vezes contraditórias, é determinado pela ética da convicção e pela ética da responsabilidade. 
A ética da convicção é, para Weber, o conjunto de normas e valores que orientam o comportamento do político na sua esfera privada. Já a ética da responsabilidade representa o conjunto de normas e valores que orientam a decisão do político a partir de sua posição como governante ou legislador.  Tomemos como exemplo o caso de um governante que tenha a convicção pessoal de que é necessária a redução de impostos. Essa governante pode ter realizado uma campanha eleitoral focada na redução da carga tributária, conforme suas crenças particulares. Porém, uma vez no governo, se depara com a escassez de recursos financeiros para atender serviços básicos como segurança, saúde e educação. 
Diante desse dilema, o governante precisa tomar a seguinte medida: ou segue sua norma particular (ética da convicção), e reduz os impostos sabendo que vai faltar dinheiro para o Estado cumpra suas obrigações elementares, ou adota uma medida orientada a partir de sua posição de governante (ética da responsabilidade) e mantém ou eleva as alíquotas de impostos viabilizando os recursos necessários para a ação estatal. 
A distinção proposta por Weber entre convicção e responsabilidade traduz um dilema que certamente aparecerá em algum estágio da careira de qualquer político. Tal distinção permite também aos eleitores e analistas, uma compreensão mais elevada dos meandros do mundo político. Porém, é muito importante ter em mente que a distinção entre uma ética da convicção e uma ética da responsabilidade não significa uma carta branca para que políticos traiam suas promessas, ela apenas reconhece a necessidade de adaptação às circunstâncias.

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