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Título 
Aula 1 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
1 
Tema 
Apresentação do docente e da disciplina; Apresentação dos fundamentos históricos da Ginástica Artística; Por que a denominação Ginástica Artística?; Apresentação das 
modalidades oficiais de Ginástica. 
Objetivos 
·   Conhecer a disciplina e o docente por ela responsável;  
·   Conhecer o Plano de Ensino da disciplina, inclusive o mapa conceitual da mesma, considerando que os conteúdos propostos devem ser interpretados como elementos 
importantes para a formação dos futuros professores/profissionais;  
·   Conhecer as normas da Universidade Estácio de Sá, além das normas específicas da disciplina;  
·   Identificar os principais fatos históricos relacionados à Ginástica Artística; 
·   Compreender o motivo da utilização da denominação Ginástica Artística e não Ginástica Olímpica; 
·   Identificar as modalidades gímnicas oficiais geridas pela Federação Internacional de Ginástica.    
Estrutura do Conteúdo 
Apresentação do docente 
Falar sobre a atuação profissional do professor,   notadamente no campo da Ginástica Artística. 
  
Apresentação da Disciplina 
A Disciplina Ginástica Artística será desenvolvida na perspectiva de atender aos objetivos propostos pelo Projeto Pedagógico do curso de Educação Física da Universidade 
Estácio de Sá. Particularmente, a Disciplina objetiva identificar e definir aspectos elementares da Ginástica Artística como ferramentas fundamentais da Educação Física de 
base, entendendo esta atividade como uma possibilidade de colaborar na formação integral dos indivíduos. 
Para melhor compreensão da proposta geral da Disciplina, é aconselhável a visualização do seu mapa conceitual. 
Para o desenvolvimento das Disciplinas, a Universidade Estácio de Sá estabelece normas a serem seguidas, destacando-se os critérios de avaliação que preveem três etapas 
(AV1, AV2 e AV3), sendo, a cada uma delas, atribuído grau de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, admitindo-se uma decimal. Para aprovação, o aluno deverá atender, 
simultaneamente, às duas condições a seguir: ter frequência mínima de 75% e alcançar média aritmética igual ou superior a 5,0 (cinco), dentre as duas maiores notas, 
sendo que a menor delas deve ser igual ou superior a 4,0 (quatro). 
Com referência às normas específicas para a Disciplina, destaca-se a necessidade de os alunos trajarem vestimentas adequadas à prática de atividades físicas, de 
realizarem as aulas práticas descalços, de participarem diretamente das atividades práticas, de colaborarem na preparação, montagem e desmontagem dos materiais para 
as atividades propostas, considerando que essas ações fazem parte dos princípios educacionais propostos pela Disciplina. 
   
Estudo da evolução histórica da Ginástica Artística 
A história da Ginástica Artística sofreu diversas influências. Desde tempos remotos, o Homem realiza atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos. Como 
exemplo, pode ser destacada a ginástica de solo, inicialmente praticada em danças sacras e em comemorações festivas por antigos povos, quando eram realizadas 
atividades acrobáticas simples. Essas atividades se transformaram em atividades específicas, sendo praticadas por saltimbancos no Egito, na Grécia e na Roma antiga, 
difundindo-se por toda a Europa e provavelmente pela Ásia. Uma das atividades que provavelmente influenciou a Ginástica Artística atual foi o salto sobre touro, praticado na 
Ilha de Creta, por volta do século II a.C. 
Infelizmente, as atividades acrobáticas, por serem praticadas por pessoas das classes mais baixas, como, por exemplo, os escravos, para divertirem os seus amos, sofriam 
grande discriminação das populações. 
Na Idade Média, como o corpo passou a ser ignorado, e até mesmo objeto de sevícias para a purificação da alma, os acrobatas eram acusados de cúmplices de Satã. 
Apesar de o corpo ter sido relegado a um plano inferior na Idade Média, alguns estudiosos da época, como Rabelais e Montaigne, tentaram valorizar a atividade física. 
Certamente esses pensadores influenciaram as ações, nessa área, durante a Idade Moderna, quando várias propostas de reformulação das escolas do ensino regular 
promoveram a Educação Física como elemento obrigatório. Dentre esses pensadores, destacou-se Guts Muths, que propunha atividades realizadas ao ar livre, incluindo 
corridas, saltos, lançamentos, lutas, natação e exercícios de trepar e equilibrar. Para o desenvolvimento das suas atividades, Guts Muths utilizava elementos da natureza, 
além de cordas penduradas, varas verticais, escadas inclinadas, dentre outros equipamentos. 
Na Alemanha, Ludwig Jahn, influenciado por Guts Muths, elaborou um conjunto de atividades físicas que também utilizava os elementos da natureza. Essas atividades eram 
realizadas nas florestas no entorno de Berlim e eram tipicamente atividades militares, que incluíam corridas, saltos, tarefas de balançar, equilibrar, trepar, nadar, esgrima, 
equitação, arqueísmo e jogos de luta. Jahn e seus seguidores gradativamente passaram a utilizar diversos aparelhos para complementar essas atividades, com destaque 
para o “cavalo de pau”, utilizado para volteios, que adestravam para a cavalgada. 
Juntamente com as atividades físicas, Jahn e seus seguidores promoviam palestras e debates sobre a conjuntura política da Alemanha, na perspectiva de preparar a 
juventude para lutar pela igualdade social, defender a nação e colaborar na unificação do império germânico. Esse ímpeto nacionalista levou Jahn a utilizar o termo 
Turnkunst em substituição à denominação Ginástica, de origem grega. 
Em 1811, em Hasenheide, nos arredores de Berlim, Jahn e seus seguidores fundaram o primeiro campo de Turnkunst. Nesse espaço para a prática do Turn (abreviação de 
Turnkusnt), foram construídos vários equipamentos para substituir os elementos naturais, fato que levou ao surgimento de diversos aparelhos utilizados, alguns deles, 
atualmente, na Ginástica Artística, tais como a Barra e as paralelas. 
Devido à forte influência que a atividade de Jahn exercia sobre os jovens, e pelo fato de essas atividades incluírem questões políticas que se antagonizavam ao sistema 
vigente, em 1820, a prática do Turn foi proibida, vigorando essa punição até o ano de 1842. Esse período foi denominado Bloqueio Ginástico e foi determinante para a 
difusão da atividade de Jahn pelo mundo, devido a alguns fatores fundamentais. A primeira consequência foi a difusão da proposta de Jahn pelo mundo, já que muitos dos 
seus seguidores fugiram da Alemanha indo para diversos países, levando aqueles ideais. O segundo fato foi que os ginastas que permaneceram na Alemanha criaram 
ginásios indoor, transferindo as atividades para porões escondidos do controle da polícia, fato que levou ao redimensionamento dos aparelhos para a prática num ambiente 
menor que os turnplatz ao ar livre. Outro aspecto fundamental foi a estilização das tarefas realizadas, considerando a exiguidade do espaço disponível, o que levou, também, 
à criação de manuais que uniformizaram a prática dos exercícios, pois o espaço limitado não permitia que muitos ginastas praticassem simultaneamente. 
Com o fim do Bloqueio Ginástico, Jahn foi reabilitado e considerado herói nacional, sendo o Turn implantado como atividade obrigatória nas escolas. 
A primeira federação de Ginástica do mundo foi fundada na Suíça, em 1832, fato que motivou o surgimento de diversas outras federações nacionais na Europa, culminando 
com fundação da Federação Europeia de Ginástica, em 1881, que em 1921, com a filiação de federações nacionais de fora do continente europeu, passou a ser denominada 
Federação Internacional de Ginástica (FIG).  
A Ginástica Artística surgiu no Brasil com a chegada dos primeiros alemães ao estado do Espírito Santo, em 1812. Entretanto, somente em 1824, quando um grupo de 
imigrantes alemães se fixou no Rio Grande do Sul, é que o Turn foi definitivamente implantado entre nós. 
Em 1950, as federações estaduais do Rio Grandedo Sul, São Paulo e Rio de Janeiro se filiaram à Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, assim, oficializaram a 
Ginástica no Brasil. 
Em 1951, a CBD se filiou à FIG, passando o Brasil a fazer parte da comunidade oficial da Ginástica mundial. 
Em 1978, com a dissolução da CBD, foi fundada a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que assumiu os compromissos com todas as modalidades oficiais de 
Ginástica, substituindo a CBD como entidade representativa do país na FIG.  
A partir de então, várias participações brasileiras em eventos internacionais passaram a acontecer, culminando com a projeção da Ginástica brasileira no cenário 
internacional na atualidade. 
  
Estudo da estrutura organizacional esportiva da Ginástica Artística: a Federação Internacional de Ginástica, as Uniões Continentais da Ginástica e as Federações Nacionais de 
Ginástica 
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) é o órgão máximo da Ginástica mundial, sendo responsável pelas seguintes modalidades: Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, 
Ginástica de Trampolim, Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica Para Todos. 
As Uniões Continentais de Ginástica (Europa, Ásia, África, Américas) regem a Ginástica em nível  continental e estão diretamente vinculadas à FIG. 
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é vinculada à FIG e à União Pan-Americana de Ginástica, sendo a entidade responsável pela Ginástica no Brasil, que tem a ela 
vinculadas as federações estaduais de ginástica que, por sua vez, têm a elas vinculadas as entidades interessadas   em participar dos eventos oficiais das ginásticas. 
  
Estudo sobre a denominação Ginástica Artística 
A Ginástica Artística também é conhecida no Brasil pelas denominações  de Ginástica Olímpica, Ginástica de Aparelhos, Ginástica de Solo e Ginástica Esportiva. 
A denominação “Ginástica Olímpica” ainda é a mais utilizada no Brasil. Até há alguns anos, era a única modalidade “ginástica” participante dos Jogos Olímpicos, o que levou a 
esta denominação. Atualmente a utilização desta nomenclatura é inadequada, visto que participam dos Jogos Olímpicos a Ginástica Rítmica e a Ginástica de Trampolim.  
Aplicação Prática Teórica 
Indicação do site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com) como fonte de consulta para a disciplina, em particular para os temas propostos nesta 
aula; 
Indicação de leitura do capítulo “Breve histórico da Ginástica Artística”, da obra “Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, 
texto integrante do Material do Aluno. 
Plano de Aula: Aula 1 
TEORIA E PRÁTICA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
Estácio de Sá Página 1 / 2
Título 
Aula 1 
Número de Aulas por Semana 
 
Número de Semana de Aula 
1 
Tema 
Apresentação do docente e da disciplina; Apresentação dos fundamentos históricos da Ginástica Artística; Por que a denominação Ginástica Artística?; Apresentação das 
modalidades oficiais de Ginástica. 
Objetivos 
·   Conhecer a disciplina e o docente por ela responsável;  
·   Conhecer o Plano de Ensino da disciplina, inclusive o mapa conceitual da mesma, considerando que os conteúdos propostos devem ser interpretados como elementos 
importantes para a formação dos futuros professores/profissionais;  
·   Conhecer as normas da Universidade Estácio de Sá, além das normas específicas da disciplina;  
·   Identificar os principais fatos históricos relacionados à Ginástica Artística; 
·   Compreender o motivo da utilização da denominação Ginástica Artística e não Ginástica Olímpica; 
·   Identificar as modalidades gímnicas oficiais geridas pela Federação Internacional de Ginástica.    
Estrutura do Conteúdo 
Apresentação do docente 
Falar sobre a atuação profissional do professor,   notadamente no campo da Ginástica Artística. 
  
Apresentação da Disciplina 
A Disciplina Ginástica Artística será desenvolvida na perspectiva de atender aos objetivos propostos pelo Projeto Pedagógico do curso de Educação Física da Universidade 
Estácio de Sá. Particularmente, a Disciplina objetiva identificar e definir aspectos elementares da Ginástica Artística como ferramentas fundamentais da Educação Física de 
base, entendendo esta atividade como uma possibilidade de colaborar na formação integral dos indivíduos. 
Para melhor compreensão da proposta geral da Disciplina, é aconselhável a visualização do seu mapa conceitual. 
Para o desenvolvimento das Disciplinas, a Universidade Estácio de Sá estabelece normas a serem seguidas, destacando-se os critérios de avaliação que preveem três etapas 
(AV1, AV2 e AV3), sendo, a cada uma delas, atribuído grau de 0,0 (zero) a 10,0 (dez) pontos, admitindo-se uma decimal. Para aprovação, o aluno deverá atender, 
simultaneamente, às duas condições a seguir: ter frequência mínima de 75% e alcançar média aritmética igual ou superior a 5,0 (cinco), dentre as duas maiores notas, 
sendo que a menor delas deve ser igual ou superior a 4,0 (quatro). 
Com referência às normas específicas para a Disciplina, destaca-se a necessidade de os alunos trajarem vestimentas adequadas à prática de atividades físicas, de 
realizarem as aulas práticas descalços, de participarem diretamente das atividades práticas, de colaborarem na preparação, montagem e desmontagem dos materiais para 
as atividades propostas, considerando que essas ações fazem parte dos princípios educacionais propostos pela Disciplina. 
   
Estudo da evolução histórica da Ginástica Artística 
A história da Ginástica Artística sofreu diversas influências. Desde tempos remotos, o Homem realiza atividades acrobáticas que evoluíram no decorrer dos tempos. Como 
exemplo, pode ser destacada a ginástica de solo, inicialmente praticada em danças sacras e em comemorações festivas por antigos povos, quando eram realizadas 
atividades acrobáticas simples. Essas atividades se transformaram em atividades específicas, sendo praticadas por saltimbancos no Egito, na Grécia e na Roma antiga, 
difundindo-se por toda a Europa e provavelmente pela Ásia. Uma das atividades que provavelmente influenciou a Ginástica Artística atual foi o salto sobre touro, praticado na 
Ilha de Creta, por volta do século II a.C. 
Infelizmente, as atividades acrobáticas, por serem praticadas por pessoas das classes mais baixas, como, por exemplo, os escravos, para divertirem os seus amos, sofriam 
grande discriminação das populações. 
Na Idade Média, como o corpo passou a ser ignorado, e até mesmo objeto de sevícias para a purificação da alma, os acrobatas eram acusados de cúmplices de Satã. 
Apesar de o corpo ter sido relegado a um plano inferior na Idade Média, alguns estudiosos da época, como Rabelais e Montaigne, tentaram valorizar a atividade física. 
Certamente esses pensadores influenciaram as ações, nessa área, durante a Idade Moderna, quando várias propostas de reformulação das escolas do ensino regular 
promoveram a Educação Física como elemento obrigatório. Dentre esses pensadores, destacou-se Guts Muths, que propunha atividades realizadas ao ar livre, incluindo 
corridas, saltos, lançamentos, lutas, natação e exercícios de trepar e equilibrar. Para o desenvolvimento das suas atividades, Guts Muths utilizava elementos da natureza, 
além de cordas penduradas, varas verticais, escadas inclinadas, dentre outros equipamentos. 
Na Alemanha, Ludwig Jahn, influenciado por Guts Muths, elaborou um conjunto de atividades físicas que também utilizava os elementos da natureza. Essas atividades eram 
realizadas nas florestas no entorno de Berlim e eram tipicamente atividades militares, que incluíam corridas, saltos, tarefas de balançar, equilibrar, trepar, nadar, esgrima, 
equitação, arqueísmo e jogos de luta. Jahn e seus seguidores gradativamente passaram a utilizar diversos aparelhos para complementar essas atividades, com destaque 
para o “cavalo de pau”, utilizado para volteios, que adestravam para a cavalgada. 
Juntamente com as atividades físicas, Jahn e seus seguidores promoviam palestras e debates sobre a conjunturapolítica da Alemanha, na perspectiva de preparar a 
juventude para lutar pela igualdade social, defender a nação e colaborar na unificação do império germânico. Esse ímpeto nacionalista levou Jahn a utilizar o termo 
Turnkunst em substituição à denominação Ginástica, de origem grega. 
Em 1811, em Hasenheide, nos arredores de Berlim, Jahn e seus seguidores fundaram o primeiro campo de Turnkunst. Nesse espaço para a prática do Turn (abreviação de 
Turnkusnt), foram construídos vários equipamentos para substituir os elementos naturais, fato que levou ao surgimento de diversos aparelhos utilizados, alguns deles, 
atualmente, na Ginástica Artística, tais como a Barra e as paralelas. 
Devido à forte influência que a atividade de Jahn exercia sobre os jovens, e pelo fato de essas atividades incluírem questões políticas que se antagonizavam ao sistema 
vigente, em 1820, a prática do Turn foi proibida, vigorando essa punição até o ano de 1842. Esse período foi denominado Bloqueio Ginástico e foi determinante para a 
difusão da atividade de Jahn pelo mundo, devido a alguns fatores fundamentais. A primeira consequência foi a difusão da proposta de Jahn pelo mundo, já que muitos dos 
seus seguidores fugiram da Alemanha indo para diversos países, levando aqueles ideais. O segundo fato foi que os ginastas que permaneceram na Alemanha criaram 
ginásios indoor, transferindo as atividades para porões escondidos do controle da polícia, fato que levou ao redimensionamento dos aparelhos para a prática num ambiente 
menor que os turnplatz ao ar livre. Outro aspecto fundamental foi a estilização das tarefas realizadas, considerando a exiguidade do espaço disponível, o que levou, também, 
à criação de manuais que uniformizaram a prática dos exercícios, pois o espaço limitado não permitia que muitos ginastas praticassem simultaneamente. 
Com o fim do Bloqueio Ginástico, Jahn foi reabilitado e considerado herói nacional, sendo o Turn implantado como atividade obrigatória nas escolas. 
A primeira federação de Ginástica do mundo foi fundada na Suíça, em 1832, fato que motivou o surgimento de diversas outras federações nacionais na Europa, culminando 
com fundação da Federação Europeia de Ginástica, em 1881, que em 1921, com a filiação de federações nacionais de fora do continente europeu, passou a ser denominada 
Federação Internacional de Ginástica (FIG).  
A Ginástica Artística surgiu no Brasil com a chegada dos primeiros alemães ao estado do Espírito Santo, em 1812. Entretanto, somente em 1824, quando um grupo de 
imigrantes alemães se fixou no Rio Grande do Sul, é que o Turn foi definitivamente implantado entre nós. 
Em 1950, as federações estaduais do Rio Grande do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro se filiaram à Confederação Brasileira de Desportos (CBD) e, assim, oficializaram a 
Ginástica no Brasil. 
Em 1951, a CBD se filiou à FIG, passando o Brasil a fazer parte da comunidade oficial da Ginástica mundial. 
Em 1978, com a dissolução da CBD, foi fundada a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), que assumiu os compromissos com todas as modalidades oficiais de 
Ginástica, substituindo a CBD como entidade representativa do país na FIG.  
A partir de então, várias participações brasileiras em eventos internacionais passaram a acontecer, culminando com a projeção da Ginástica brasileira no cenário 
internacional na atualidade. 
  
Estudo da estrutura organizacional esportiva da Ginástica Artística: a Federação Internacional de Ginástica, as Uniões Continentais da Ginástica e as Federações Nacionais de 
Ginástica 
A Federação Internacional de Ginástica (FIG) é o órgão máximo da Ginástica mundial, sendo responsável pelas seguintes modalidades: Ginástica Artística, Ginástica Rítmica, 
Ginástica de Trampolim, Ginástica Acrobática, Ginástica Aeróbica e Ginástica Para Todos. 
As Uniões Continentais de Ginástica (Europa, Ásia, África, Américas) regem a Ginástica em nível  continental e estão diretamente vinculadas à FIG. 
A Confederação Brasileira de Ginástica (CBG) é vinculada à FIG e à União Pan-Americana de Ginástica, sendo a entidade responsável pela Ginástica no Brasil, que tem a ela 
vinculadas as federações estaduais de ginástica que, por sua vez, têm a elas vinculadas as entidades interessadas   em participar dos eventos oficiais das ginásticas. 
  
Estudo sobre a denominação Ginástica Artística 
A Ginástica Artística também é conhecida no Brasil pelas denominações  de Ginástica Olímpica, Ginástica de Aparelhos, Ginástica de Solo e Ginástica Esportiva. 
A denominação “Ginástica Olímpica” ainda é a mais utilizada no Brasil. Até há alguns anos, era a única modalidade “ginástica” participante dos Jogos Olímpicos, o que levou a 
esta denominação. Atualmente a utilização desta nomenclatura é inadequada, visto que participam dos Jogos Olímpicos a Ginástica Rítmica e a Ginástica de Trampolim.  
Aplicação Prática Teórica 
Indicação do site da Federação Internacional de Ginástica (www.fig-gymnastics.com) como fonte de consulta para a disciplina, em particular para os temas propostos nesta 
aula; 
Indicação de leitura do capítulo “Breve histórico da Ginástica Artística”, da obra “Fundamentos da Ginástica Artística e Trampolins”, autoria de Fernando e Mônica Brochado, 
texto integrante do Material do Aluno. 
Plano de Aula: Aula 1 
TEORIA E PRÁTICA DA GINÁSTICA ARTÍSTICA
Estácio de Sá Página 2 / 2