Buscar

Transformada de Laplace

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 133 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 133 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 133 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Transformada de Laplace 
Prof. Dr. Rafael Rorato Londero 
Universidade Tecnológica Federal do Paraná 
Departamento de Engenharia Elétrica 
Referências 
• Alexander, C.K., Sadiku, M.N.O., Fundamentos de 
Circuitos Elétricos, 5ª ed., Bookman, 2013. 
 
• Dorf, R.C., Svoboda, J.A., Introdução aos Circuitos 
Elétricos, 8ª ed., LTC, 2012. 
 
 
 
Conteúdo 
1. Definição da Transformada de Laplace 
2. Propriedades da Transformada de Laplace 
3. Transformada Inversa de Laplace 
 3.1 Polos Reais e Distintos 
 3.2 Polos Repetidos 
 3.3 Polos Complexos Conjugados 
4. Análise de Circuitos no Domínio-s 
5. Função de Transferência 
6. Estabilidade de Circuitos no Domínio-s 
7. Variáveis de Estado 
 
 
1. Definição da Transformada de Laplace 
 A transformada de Laplace é definida, 
matematicamente, por: 
 
 
 
 Para que a transformada de f(t) exista, a integral 
deve convergir, ou seja, 
 
 
 js 





0
)( dtetf st
  




0
)()()( dtetfsFtfL st
1. Definição da Transformada de Laplace 
 Continuando, 
 
 
 
 
 
 





0
)( dtetf tj





0
)( dttfee tjt 





0
)( dttfee tjt 





0
)( dttfe t
1
)()( tuetf t
)()( tueetfe ttt   
  )()( 1 tuetfe tt   
1. Definição da Transformada de Laplace 
 Dessa forma temos a Região de Convergência da 
Transformada de Laplace. 
 
 
 
 
 A transformada inversa de Laplace é definida, 
matematicamente, por: 
 
c 
  


 



j
j
stdsesF
j
tfsFL
1
1
)(
2
1
)()(1
1. Definição da Transformada de Laplace 
 A transformada de Laplace é usada para facilitar a 
análise de problemas mais complexos. 
1. Definição da Transformada de Laplace 
 Algumas funções possuem transformadas simples. 
 
• Função Impulso Unitário: 
 
 
 
• Função Degrau Unitário: 
 
 
 
 
  




0
0 1)()( edtettL st
   
s
ee
s
e
s
dtetuL stst
11
][
1
)1()( 0
0
0
 





Exemplo 1.1: Função Exponencial 
 Calcule a transformada de Laplace de f(t) = e-at, para 
a > 0. 
 
   




0
)()( dtetftfL st
  




0
dteeeL statat
  




0
)( dteeL astat
 
  



0
as
e
eL
ast
at
 
as
eL at


1
Exemplo 1.2: Função Seno 
 Calcule a transformada de Laplace de f(t) = sen(ωt), 
para ω > 0. 
 
 Pela identidade de Euler, a função seno pode ser 
escrita como: 
2j
ee
tsen
tjtj 



Exemplo 1.2: Função Seno 
 Aplicando a transformada de Laplace: 
 
 
 
 
 
 Utilizando a transformada da exponencial: 
  




 


2j
ee
LtsenL
tjtj 

   tjtj eeL
j
tsenL  
2
1
 
as
eL at


1
Exemplo 1.2: Função Seno 
 Continuando, 
  











jsjsj
tsenL
11
2
1
 
 
   












jsjs
jsjs
j
tsenL
2
1
  








222
1



s
jsjs
j
tsenL
Exemplo 1.2: Função Seno 
 Portanto, 
  







22
2
2
1



s
j
j
tsenL
 
22 




s
tsenL
Tabela de Transformadas de Laplace 
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Linearidade: 
 
 
• Fator de Escala: 
 
 
– Exemplo: 
 
  )()()()( 22112211 sFasFatfatfaL 
  






a
s
F
a
atfL
1
)(
 
22 




s
tsenL
 
2
2
2
2
1
)2(










s
tsenL
  )()( sFtfL 
Exemplo 2.1: Prop. da Linearidade 
 Determine a transformada de Laplace da função: 
)(3)(2)()( 2 tuetuttf t
   )(3)(2)()( 2 tuetutLtfL t 
     )(3)(2)()( 2 tueLtuLtLsF t 
2
32
1)(


ss
sF
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Deslocamento no Tempo: 
 
 
– Exemplo: 
 
  )()()( sFeatuatfL as
 
22
cos




s
s
tL
 
22
)()(cos



 
s
s
eatuatL as
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Deslocamento na Frequência: 
 
 
– Exemplo: 
 
)()]()([ asFtutfeL at 
 
22
cos




s
s
tL
22)(
)(
)]()cos([





as
as
tuteL at
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Diferenciação no Tempo: 
 
 
 
 
)0()()( 





fssFtf
dt
d
L
)0()0()()( 2
2
2
 





fsfsFstf
dt
d
L 
)0(...)0()()( 101  




 nnn
n
n
fsfssFstf
dt
d
L
Exemplo 2.2: Diferenciação no Tempo 
 Calcule a transformada de Laplace de f(t) = cos(ωt), 
para ω > 0. 
 
 Podemos escrever o coseno em termos da derivada 
do seno. 
 
 
 
 
 tsen
dt
d
t 

 
1
cos
   





 tsen
dt
d
LtL 


1
cos
Exemplo 2.2: Diferenciação no Tempo 
 Utilizando a propriedade da diferenciação no tempo: 
)0()()( 





fssFtf
dt
d
L
   





 tsen
dt
d
LtL 


1
cos
    )0(1cos  sentsenLstL 


   tsenLstL 

 
1
cos
Exemplo 2.2: Diferenciação no Tempo 
 Pela transformada da função seno: 
 
 
 Logo, 
 
 
 
 
22 




s
tsenL
  







22
1
cos




s
stL
 
22
cos




s
s
tL
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Integração no Tempo: 
 
 
 
• Diferenciação na Frequência: 
 
 
 
s
sF
dttfL
)(
)( 
  )()( sF
ds
d
tftL 
Exemplo 2.3: Diferenciação na Frequência 
 Determine a transformada de Laplace da função: 
f(t) = t2sen(2t) 
 Sabemos que: 
 
 
 
 Aplicando a propriedade da diferenciação na frequência: 
 
22 




s
tsenL  
4
2
2
2 

s
tsenL
  







4
2
2
2sds
d
tsentL
Exemplo 2.3: Diferenciação na Frequência 
 Continuando, 
 
 
 Aplicando novamente a propriedade da diferenciação 
na frequência: 
 
22 )4(
4
2


s
s
tsentL
  







22
2
)4(
4
2
s
s
ds
d
tsentL
32
2
)4(
1612
)(



s
s
sF
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Periodicidade no Tempo: 
Considere a função periódica f(t). 
 
 
 
 
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
Portanto, 
 
 
 Aplicando a Transformada de Laplace, 
 
 Utilizando a propriedade do Deslocamento no Tempo: 
...)()()()( 321  tftftftf
...)2()2()()()()( 111  TtuTtfTtuTtftftf
        ...)2()2()()()()( 111  TtuTtfLTtuTtfLtfLtfL
...)()()()( 2111 
 TsTs esFesFsFsF
...]1)[()( 21 
 TsTs eesFsF
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
Porém, 
 
 
Portanto, 
 
 
 
sTe
sF
sF


1
)(
)( 1
x
xxx


1
1
...1 32
...]1)[()( 21 
 TsTs eesFsF
Exemplo 2.4: Função Periódica 
 Calcule a transformada de Laplace da função 
periódica abaixo. 
Exemplo 2.4: Função Periódica 
 Percebe-se que a função possui período T = 2. 
 A função que descreve o 1º período f1(t) é uma 
função dente de serra, representada como: 
t 
 2 
1 
x(t) = 2t 
t 
1 
1 
= X 
p(t) = u(t) – u(t – 1) 
 2 
f1(t) = x(t)·p(t) 
t 
1 
Exemplo 2.4: Função Periódica 
 Portanto, 
 )1()(2)(1  tututtf
)1(2)(2)(1  tuttuttf
)1()11(2)(2)(1  tuttuttf
)1(2)1()1(2)(2)(1  tututtuttf
Exemplo 2.4: Função Periódica 
 Agora vamos obter a transformada de Laplace de f1(t). 
s
e
s
e
s
sF
ss 

222
)(
221
)1(
2
)(
21
ss see
s
sF  
       )1(2)1()1(2)(2)(1  tuLtutLtutLtfL
Exemplo 2.4: Função Periódica 
 Logo, 
sTe
sF
sF


1
)(
)( 1
)1(
)1(
2
)(
22
ss
s
see
es
sF 




2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Teorema do Valor Inicial: 
 O valor inicial de uma função é dado por: 
 
 
 Considere a propriedade da Diferenciação no Tempo: 
 
 
 Aplicando a definição da Transformada de Laplace ao 
1º membro da equação: 
0
)(lim
)0(


t
tf
f
)0()( fssF
dt
df
L 





)0()(
0
fssFdte
dt
df st 


2. Propriedades da Transf. de Laplace 
 Tomando o limite para s →∞ em ambos os lados da 
equação: 
 )0()(
limlim
0
fssF
s
dte
dt
df
s
st 







 

  )0()(
lim
0 fssF
s



)(
lim
)0( ssF
s
f


2. Propriedades da Transf. de Laplace 
• Teorema do Valor Final: 
 O valor final de uma função é dado por: 
 
 
 Utilizando novamente a propriedade da Diferenciação 
no Tempo e a definição da Transformada de Laplace, 
temos: 


t
tf
f
)(lim
)(
)0()(
0
fssFdte
dt
df st 


2. Propriedades da Transf. de Laplace 
 Tomando o limite para s →0 em ambos os lados da 
equação: 
 )0()(
0
lim
0
lim
0
fssF
s
dte
dt
df
s
st 







 


  )0()(
0
lim
0
fssF
s
df 



  )0()(
0
lim
)0()( fssF
s
ff 


2. Propriedades da Transf. de Laplace 
 Portanto, 
)(
0
lim
)( ssF
s
f


O Teorema do Valor Final só pode ser aplicado se os polos 
de F(s) possuem parte real negativa, exceto ao menos um 
polo que pode ser nulo (s = 0). 
  0,,0Re  ji pip
Exemplo 2.5: Valor Final da Função Seno 
 Calcule o valor final de f(t) = sen(2t) para t > 0. 
 Sabemos que o limite não existe: 
 
 A transformada de Laplace da função seno é: 
 
 
 Aplicando o Teorema do Valor Final (TVF): 


t
tsen
f
2lim
)(
 
4
2
2)(
2 

s
tsenLsF
0
4
2
0
lim
)(
0
lim
)(
2







s
s
s
ssF
s
f
Nesse caso, o TVF não 
deveria ser aplicado, 
pois, mais de um polo, 
temos Re{pi} = 0. 
22,1 js 
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
2. Propriedades da Transf. de Laplace 
3. Transformada Inversa de Laplace 
 Considere uma função F(s) dada por: 
 
 
 
 onde n > m, pi são os polos e zi os zeros. 
 A função F(s) pode ser expandida em Frações Parciais, 
da seguinte maneira: 
 
     
     n
m
n
n
n
n
m
m
m
m
pspsps
zszszs
bsbsb
asasa
sD
sN
sF










...
...
...
...
)(
)(
)(
21
21
0
1
1
0
1
1
n
n
ps
sR
ps
sR
ps
sR
sF






)(
...
)()(
)(
2
2
1
1
Resíduo 
3.1 Polos Reais e Distintos 
 Quando D(s) possui polos reais e distintos, F(s) pode 
ser expandida da seguinte forma: 
 
 
 
 
 Multiplicando ambos os lados de F(s) por (s + p1): 
n
n
ps
R
ps
R
ps
R
sF





 ...)(
2
2
1
1
))...()((
)(
)(
21 npspsps
sN
sF


n
n
ps
Rps
ps
Rps
RsFps






)(
...
)(
)()( 1
2
21
11
3.1 Polos Reais e Distintos 
 Vamos substituir s = –p1 na equação anterior: 
 
 
 
 
 Generalizando, 
 
ips
ii sFpsR  )( Fórmula de Heaviside 
n
n
ps pp
Rpp
pp
Rpp
RsFps







1
11
21
211
11
)(
...
)(
)()(
1
11
1
)()( RsFps
ps


Exemplo 3.1: Polos Reais e Distintos 
 Um circuito de 2ª ordem é descrito pela equação 
diferencial abaixo. Determine y(t) utilizando a 
transformada de Laplace. Considere todas as 
condições inicias nulas. 
)(32)(32)(12)(
2
2
tutyty
dt
d
ty
dt
d

Exemplo 3.1: Polos Reais e Distintos 
 Primeiramente vamos aplicar a transformada de 
Laplace em ambos os lados da equação: 
 
 
 
 Aplicando a propriedade da diferenciação no tempo: 
 )(32)(32)(12)(
2
2
tuLtyty
dt
d
ty
dt
d
L 






)0(...)0()()( 101  




 nnn
n
n
fsfssFstf
dt
d
L
Exemplo 3.1: Polos Reais e Distintos 
 Continuando, 
   
s
sYysssYyyssYs
32
)(32)0()(12)0()0()(2  
s
sYssYsYs
32
)(32)(12)(2 
 
s
sssY
32
3212)( 2 
Exemplo 3.1: Polos Reais e Distintos 
 Continuando, 
 
 
 
 Y(s) pode ser expandido da seguinte forma: 
)3212(
32
)(
2 

sss
sY
)8()4(
32


sss
84
)( 321




s
R
s
R
s
R
sY
Exemplo 3.1: Polos Reais e Distintos 
 Os resíduos podem ser calculados da seguinte forma: 
1
)8()4(
32
)(
0
01





s
s ss
sYsR
2
)8(
32
)()4(
4
42





s
s ss
sYsR
1
)4(
32
)()8(
8
83





s
s ss
sYsR
Exemplo 3.1: Polos Reais e Distintos 
 Logo, 
 
 
 Aplicando a transformada inversa, o 1º termo é a 
função degrau, e os outros termos são exponenciais. 
8
1
4
21
)(




sss
sY
)()21()( 84 tueety tt  
Exemplo 3.2: Valor Inicial e Final 
 Considere a função: 
 
 
 
 Calcule o valor inicial e final utilizando: 
 a) a função F(s); 
 b) a transformada inversa Laplace. 
)2)(1(
4
)(
2



sss
s
sF
Exemplo 3.2: Valor Inicial e Final 
 a) Utilizando o Teorema do Valor Inicial obtemos: 
 
 
 
 Nesse caso vamos aplicar a regra de L’Hospital: 












)2)(1(
4lim
)2)(1(
4lim
)0(
22
ss
s
ssss
s
s
s
f












32
2lim
)('
)('lim
)0(
s
s
ssD
sN
s
f
Exemplo 3.2: Valor Inicial e Final 
 Aplicando novamente a regra L’Hospital: 
 
 
 
 Utilizando o Teorema do Valor Final: 
1
2
2lim
)('
)('lim
)0( 









ssD
sN
s
f
2
)2)(1(
4
0
lim
)2)(1(
4
0
lim
)(
22










ss
s
ssss
s
s
s
f
Exemplo 3.2: Valor Inicial e Final 
 b) Primeiramente, vamos expandir F(s) em frações 
parciais: 
21
)( 321




s
R
s
R
s
R
sF
2
)2)(1(
4
)(
0
2
01






s
s ss
s
sFsR
5
)2(
4
)()1(
1
2
12






s
s ss
s
sFsR
4
)1(
4
)()2(
2
2
23






s
s ss
s
sFsR
Exemplo 3.2: Valor Inicial e Final 
 Aplicando a transformada inversa de Laplace, 
 
 
 
 
 Os valores inicial e final são: 
2
4
1
52
)(




sss
sF
)()452()( 2 tueetf tt  
1
0
)(lim
)0( 


t
tf
f 2
)(lim
)( 


t
tf
f
3.2 Polos Repetidos 
 Considere que D(s) possua o polo p1 repetido r vezes 
e os demais polos reais e distintos. Então, F(s) deve 
ser expandida da seguinte forma: 
 
 
 
n
nrr
ir
i
r ps
R
ps
R
ps
R
ps
R
ps
R
sF









 

......
)(
...
)(
)(
2
1
1
1
11
1
))...(()(
)(
)(
21 n
r pspsps
sN
sF


 
ri
ds
sFpsd
i
R
ps
i
ri
i ,...,2
)()(
)!1(
1
1
1
1
1








Exemplo 3.3: Polos Repetidos 
 Determine y(t) sabendo que: 
 
 
 
 Y(s) deve ser expandida da seguinte forma: 
2)2()1(
2
)(


ss
sY
12)2(
)( 32
2
1






s
R
s
R
s
R
sY
Exemplo 3.3: Polos Repetidos 
 Os resíduos podem ser calculados da seguinte 
maneira: 
2
)2(
2
)()1(
1
213





s
s s
sYsR
2
)1(
2
)()2(
2
2
2
1 




s
s s
sYsR
 
 
2
2
12
12
2 )()2(
!12
1






s
sYs
ds
d
R
2
1
2









s
sds
d 2
)1(
2
2
2




s
s
Exemplo 3.3: Polos Repetidos 
 Portanto, 
 
 
 
 Aplicando a transformada inversa de Laplace, 
1
2
2
2
)2(
2
)(
2 





sss
sY
)()222()( 22 tueetety ttt  
3.3 Polos Complexos Conjugados 
 Considere que D(s) possua p1,2 = σ ± jω polos 
complexos conjugados e os demais polos reais e 
distintos. Então, F(s) deve ser expandida da seguinte 
forma: 
 
 
 
))...(()(
)(
)(
3
2
npspsbass
sN
sF


n
n
ps
R
ps
R
bass
RsR
sF






 ...)(
3
3
2
21
Fração associada aos Polos 
Complexos Conjugados 
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 Calcule y(t) sabendo que: 
 
 
 
 Pelo fato das raízes do denominador serem 
complexas, Y(s) deve ser expandida da seguinte 
forma: 
)52(
3
)(
2 

sss
sY
52
)(
2
321



ss
RsR
s
R
sY
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 Continuando, 
3)()52( 32
2
1  RsRsssR
35)2()( 131
2
21  RRRssRR
35020 13121  RRRRR
)52(
3
52
)(
22
321





sssss
RsR
s
R
sY
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 Resolvendo as equações, 
5
30
5
602
5
335
221
331
11



RRR
RRR
RR
52
5
6
5
3
5
3
)(
2 


ss
s
s
sY
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 O termo com raízes complexas conjugadas pode ser 
transformado em seno ou coseno amortecido, 
conforme o par de transformadas: 
22 212
5
6
5
3
5
3



ss
s
s
 
22)( 




as
tseneL at  
22)(
)(
cos




as
as
teL at
2)1( s222 2)( aassas 
52
5
6
5
3
5
3
)(
2 


ss
s
s
sY
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 Continuando, 









22 2)1(
2
5
35
3
)(
s
s
s
sY











2222 2)1(
1
2)1(
1
5
35
3
)(
ss
s
s
sY











2222 2)1(
1
2
2
2)1(
1
5
35
3
)(
ss
s
s
sY
 
22)( 




as
tseneL at
 
22)(
)(
cos





as
as
teL at
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 Continuando, 
 
 
 
 Finalmente, aplicando a transformada inversa: 











2222 2)1(
2
2
1
2)1(
1
5
35
3
)(
ss
s
s
sY
)(2
2
1
2cos
5
3
5
3
)( tutsenetety tt 











 
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 Continuando, 
 
 
 
 As funções seno e coseno entre parênteses podem 
ser somadas utilizando fasores. 
 
 
 
 
)(2
2
1
2cos
5
3
5
3
)( tutsentety t 











 
 0902cos
2
1
2cos)(  tttv
 






 
09022
2
1
Re)( tjtj eetv
v(t) 
Exemplo 3.4: Polos Complexos Conjugados 
 Continuando, 
 
 
 
 
 
 
 
   )(56,262cos
10
53
5
3
)( 0 tutety t 





 












 
0902
2
1
1Re)( jtj eetv
















 
056,262
2
5
Re)( jtj eetv  056,262cos
2
5
 t
4. Análise de Circuitos no Domínio-s 
• Resistor: 
 
• Indutor: 
 
 
 
)()( tiRtv  )()( sIRsV 
 L
)()( ti
dt
d
Ltv 
 L
)]0()([)(  issILsV
)0()()(  iLsIsLsV
4. Análise de Circuitos no Domínio-s 
• Capacitor: 
)()( tv
dt
d
Cti 
 L
)]0()([)(  vssVCsI
s
v
sC
sI
sV
)0()(
)(


4. Análise de Circuitos no Domínio-s 
 Caso o circuito possua condições iniciais nulas, a 
impedância dos elementos será dada conforme a 
tabela abaixo. 
Exemplo 4.1: Circuito com Cond. Inic. Nulas 
 Encontre a tensão vo(t) para o circuito abaixo, 
assumindo condições iniciais nulas. 
Exemplo 4.1: Circuito com Cond. Inic. Nulas 
 Vamos transformar o circuito para o domínio-s e 
encontrar Vo(s). 
  0)()(3)(1 211  sIsIssIs
 
s
sI
ss
sI 1)(331)( 21 
  0)()(5)()(3 2212  ssIsIsIsIs
  )(35
3
1)( 2
2
1 sIsssI 
Exemplo 4.1: Circuito com Cond. Inic. Nulas 
 Substituindo I1(s), 
 
 
 Isolando I2(s), 
 
 
 Mas V0(s) é dado por: 
   
s
sI
s
sI
s
ss 1)(3)(3135
3
1
22
2 
sss
sI
188
3
)(
232 

)188(
3
)(
22 

sss
sI
188
3
)()(
220 

ss
ssIsV 222 2)( asasas 
Exemplo 4.1: Circuito com Cond. Inic. Nulas 
 Continuando, 
 
 
 
2)4(
3
)(
20 

s
sV     22 




as
tseneL at
220 )2()4(
3
)(


s
sV
2
2

220 )2()4(
2
2
3
)(


s
sV )(2
2
3
)( 40 tutsenetv
t






 
 1L
Exemplo 4.2: Circuito com Cond. Inic. ≠ 0 
 Encontre vo(t) para o circuito abaixo. Assuma que 
vo(0) = 5 V. 
Exemplo 4.2: Circuito com Cond. Inic. ≠ 0 
 Vamos transformar o circuito para o domínio-s e 
calcular a tensão no capacitor Vo(s). 
s
sVsV
sV
s oo
o
10
)(
10
)(
25,0
10
)(
1
10



Exemplo 4.2: Circuito com Cond. Inic. ≠ 0 
 Continuando, 
10
)(
10
)(
5,2
10
)(
1
10
ssVsV
sV
s oo
o



)()(25)(
1
10
ssVsVsV
s
ooo 

 2)(25
1
10


ssV
s
o
Exemplo 4.2: Circuito com Cond. Inic. ≠ 0 
 Isolando Vo(s), 
2
25
)2)(1(
10
)(




sss
sVo
2
25
21
)( 21






ss
R
s
R
sVo
10
2
10
1
1 


ss
R
10
1
10
2
2 


ss
R
 1L
)()1510()( 20 tueetv
tt  
2
15
1
10
)(




ss
sVo
Exemplo 4.3: Análise no Domínio-s 
 Encontre a tensão no capacitor considerando que 
vs(t) = 10u(t) e que em t = 0, uma corrente de –1A 
flui pelo indutor e uma tensão de +5V está sob o 
capacitor. 
Exemplo 4.3: Análise no Domínio-s 
 Vamos desenhar o circuito no domínio-s e calcular a 
tensão no capacitor V1(s). 
s
i
s
sV
s
sV
s
v
sV
s )0(
5
)(
10
)(
)0(
3
10
)(10
1
11




ss
sVssVsVs 1
5
)(
10
)(5
10
)(330
11
1




10)(2)(5)(330 11
2
1  sVsVssssV
Exemplo 4.3: Análise no Domínio-s 
 Isolando a tensão no capacitor V1(s), 
)2)(1(
405
23
405
)(
21 





ss
s
ss
s
sV
21
)( 211




s
R
s
R
sV
35)()1(
111

s
sVsR
30)()2(
212

s
sVsR
 1L
)()3035()( 21 tueetv
tt  
2
30
1
35
)(1




ss
sV
Exemplo 4.4: Teorema de Thevenin 
 Considere que o circuito abaixo não possui energia 
armazenada inicialmente e que is = 10u(t). Encontre: 
 (a) Vo(s) usando o Teorema de Thevenin. 
 (b) os valores inicial vo(0
+) e final vo(∞). 
 (c) vo(t). 
Exemplo 4.4: Teorema de Thevenin 
(a) Primeiramente vamos obter a tensão de circuito 
aberto VTh removendo o resistor de 5 Ω. 
s
VTh
50

Exemplo 4.4: Teorema de Thevenin 
 Para determinar a impedância de Thevenin ZTh vamos 
calcular a corrente de curto-circuito Isc nos terminais 
a-b. 
sc
sc I
IsV
s



5
2)(10 1
scII
s

10
I 
scIssV  2)(1
sc
scsc I
IIs
s



5
2210
)32(
50


ss
I sc
Exemplo 4.4: Teorema de Thevenin 
 Dessa forma, a impedância de Thevenin é: 
32
)32(
50
50


 s
ss
s
I
V
Z
sc
Th
Th
Th
Th
o V
Z
sV 


5
5
)(
)4(
125
)(


ss
sVo
ss
sVo
50
532
5
)( 


Exemplo 4.4: Teorema de Thevenin 
(b) Aplicando o Teorema do Valor Inicial: 
 
 
 
 Aplicando o Teorema do Valor Final: 
0
)4(
125lim
)(
lim
)0( 




ss
s
s
ssV
s
v oo
25,31
)4(
125
0
lim
)(
0
lim
)( 




ss
s
s
ssV
s
v oo
Exemplo 4.4: Teorema de Thevenin 
(c) A tensão vo(t) pode ser obtida através da 
transformada inversa de Laplace de Vo(s). 
4)4(
125
)( 21




s
R
s
R
ss
sVo
25,31)(
01

so
sVsR
25,31)()4(
42

so
sVsR
4
25,3125,31
)(


ss
sVo
)()1(25,31)( 4 tuetv to

5. Função de Transferência 
 A Função de Transferência H(s) de um circuito é dada 
pela relação entre a saída Y(s) e a entrada X(s), 
assumindo condições iniciais nulas. 
 
 
 
 
 onde “z” são os zeros e “p” são os polos. 
 
 
    
    n
n
pspsps
zszszs
K
sD
sN
sH



...
...
)(
)(
)(
21
31
5. Função de Transferência 
 Conhecida a entrada X(s) e a Função de Transferência 
do circuito H(s), podemos obter a saída Y(s). 
 
 
 Para o caso onde x(t) = δ(t) (impulso unitário), temos 
que X(s) = 1. Portanto, 
)()()( sXsHsY 
)()( sHsY 
   )()( 11 sHLsYL  
)()( thty 
Resposta ao Impulso 
A transformada inversa de H(s) 
é a resposta ao impulso h(t). 
Exemplo 5.1: Função de Transferência 
 Um circuito linear tem resposta y(t) = (10e-tcos4t)u(t) 
quando a entrada é x(t) = e-tu(t). Encontre a função 
de transferência do circuito e a resposta ao impulso. 
 
 Sabemos que: 
)()( tuetx t
)()4cos10()( tutety t
1
1
)(


s
sX
22 4)1(
)1(10
)(



s
s
sY
 L
 L
Exemplo 5.1: Função de Transferência 
 Portanto, 
1
1
4)1(
)1(10
)(
)(
)(
22




s
s
s
sX
sY
sH
16)1(
)1(10
)(
2
2



s
s
sH
172
)12(10
)(
2
2



ss
ss
sH
Exemplo 5.1: Função de Transferência 
 Nota-se que o grau de N(s) é o mesmo de D(s). 
Assim, devemos fazer a divisão de polinômios antes 
de expandir H(s) em frações parciais para obter h(t). 
172
102010
)(
)(
)(
2
2



ss
ss
sD
sN
sH
102010 2  ss 172
2  ss
101702010
2  ss
160
)()()()( sRsQsDsN 
Exemplo 5.1: Função de Transferência 
 Portanto, 
)(
)(
)(
)(
)()()(
)(
)(
)(
sD
sR
sQ
sD
sRsQsD
sD
sN
sH 


172
160
10)(
2 

ss
sH
22 4)1(
4
4010)(


s
sH
)()440()(10)( tutsenetth t 
Exemplo 5.2: Obter H(s) de Circuito 
 Considere o circuito abaixo no domínio-s. Determine 
a função de transferência H(s) = Vo(s)/Io(s). 
Exemplo 5.2: Obter H(s) de Circuito 
 Vamos aplicar a regra do divisor de corrente para 
obter I2. 
o
eq
I
Z
ZI 
2
2
21
21
21 //
ZZ
ZZ
ZZZeq



Z1 
Z2 
oI
Z
ZZ
ZZ
I 


2
21
21
2
Exemplo 5.2: Obter H(s) de Circuito 
 Continuando, 
 
 
 Mas, 
oI
ZZ
Z
I 


21
1
2 o
I
s
s
s
I 



2
16
4
2
22IVo 
oo I
s
s
s
V 



2
16
)4(2
1122
)4(4
)(
2 


ss
ss
I
V
sH
o
o
6. Estabilidade de Circuitos no Domínio-s 
 Para que um circuito seja matematicamente estável, 
devemos ter: 
 
 
 Sabemos que h(t) ↔ H(s). Dessa forma, podemos 
analisar a estabilidade do circuito através de H(s). 
finito
t
th


|)(|lim
    npspsps
sN
sH


...
)(
)(
21
6. Estabilidade de Circuitos no Domínio-s 
 Vamos considerar o caso particular onde todos os 
polos de H(s) são reais e distintos. Logo, 
n
n
ps
R
ps
R
ps
R
sH





 ...)(
2
2
1
1
tp
n
tptp neReReRth

 ...)( 21 21
0
|)(|lim

t
th
O circuito será estável, se todos pi > 0, 
ou seja, se todos os polos estão no 
semi-plano esquerdo (s = -pi). 
6. Estabilidade de Circuitos no Domínio-s 
 Vamos generalizar para o caso pi = σi + jωi. Logo, 
tj
n
tjtj nneReReRth
)()(
2
)(
1 ...)(
2211   
tjt
n
tjttjt nn eeReeReeRth
  
 ...)( 2211 21
|...||)(| 2211 21
tjt
n
tjttjt nn eeReeReeRth
  

||||...|||||||||)(| 2211 21
tjt
n
tjttjt nn eeReeReeRth
 


||...|||||)(| 21 21
t
n
tt neReReRth
 

6. Estabilidade de Circuitos no Domínio-s 
 Assim, chegamos a conclusão geral: 
0
|)(|lim

t
th O circuito é estável se a parte real σi 
de todos os polos de H(s) estiver 
localizada no semi-plano esquerdo. 
Exemplo 6.1: Estabilidade no Domínio-s 
 O circuito abaixo encontra-se no domínio-s. Para que 
valores de k o circuito é estável? 
Exemplo 6.1: Estabilidade no Domínio-s 
 Vamos aplicar Leis das Malhas para o circuito. 
0
)( 21
1 


sC
II
RIVi
iV
sC
I
I
sC
R 





 21
1
0
)( 12
12 


sC
II
kIRI
    011 21  IsCRIsCk
Exemplo 6.1: Estabilidade no Domínio-s 
 Podemos escrever o sistema de equações na forma 
matricial: 
 
 
 
 Calculando o determinante, podemos escrever a 
equação característica e fazendo D(s) = 0 para 
encontrar os polos. 
  





















011
11
2
1 iV
I
I
sC
R
sC
k
sCsC
R
  011
11
det 










sC
R
sC
k
sCsC
R
Exemplo 6.1: Estabilidade no Domínio-s 
 Continuando, 
0
111
2













sCsC
k
sC
R
0
112
2222
2 
CssC
k
CssC
R
R
022  kRsCR
Exemplo 6.1: Estabilidade no Domínio-s 
 Vamos resolver a equação para s, ou seja, encontrar 
o polo de H(s). 
 
 
 Para que o circuito seja estável, o polo deve ser 
negativo. 
CR
Rk
s
2
2

02  Rk
Rk 2
Exemplo 6.2: Função de Transferência 
 A função de transferência abaixo representa um filtro 
ativo (um circuito com amplificador operacional). 
Para que valores de k o filtro é estável? 
1)4(
)(
2 

sks
k
sH
Exemplo 6.2: Função de Transferência 
 Para avaliar a estabilidade precisamos calcular os 
polos de D(s) = 0. 
01)4(2  sks
2
4)4()4( 2
2,1


kk
s 04  k
4k
Para que o circuito seja 
estável, os polos s1,2 
devem ser negativos. 
Logo: 
7. Variáveis de Estado 
 A técnica das Variáveis de Estado é utilizada para 
sistemas com várias entradas e várias saídas. 
Variáveis de Estado é um conjunto de variáveis 
internas que definem o comportamento futuro do 
sistema dadas as entradas. 
7. Variáveis de Estado 
 Em circuitos elétricos, as variáveis de estado 
adotadas são a corrente no indutor e a tensão no 
capacitor. 
 
DzCxy
BzAxx















nx
x
x
x

2
1
Vetor de 
Estados 
[n x 1] 













mz
z
z
z

2
1
Vetor de 
Entradas 
[m x 1] 















py
y
y
y

2
1
Vetor de 
Saídas [p x 1] 
A: Matriz do Sistema [n x n] 
B: Matriz de Entradas [n x m] 
C: Matriz de Saídas [p x n] 
D: Matriz de Transmissão 
Direta[p x m] 
7. Variáveis de Estado 
 Desejamos conhecer a função de transferência H(s) 
que relaciona as entradas com as saídas. 
 Aplicando a Transformada de Laplace a equação de 
estados. 
)()()0()( sBZsAXxssX 
)())(( sBZAsIsX 
)()()( 1 sBZAsIsX 
7. Variáveis de Estado 
 Vamos substituir a equação de X(s) na equação de 
saída. 
)()()( sDZsCXsY 
)()()()( 1 sDZsBZAsICsY  
)(])([)( 1 sZDBAsICsY  
DBAsIC
sZ
sY
sH  1)(
)(
)(
)(
Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 Encontre a representação em espaço de estados para 
o circuito abaixo. Determine a função de 
transferência onde vs é a entrada e ix é a saída. 
Dados: R = 1 Ω, L = 0,5 H e C = 0,25 F. 
Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 Desejamos escrever a representação do circuito no 
Espaço de Estados, onde os estados do circuito são a 
corrente no indutor i e a tensão no capacitor v. 
 
 
 
 
DzCxy
BzAxx









i
v
x x
iy 
svz 
Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 Aplicando Lei das Correntes ao nó 1. 
dt
dv
C
R
v
i 
Cx iii 
i
C
v
RCdt
dv 11

Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 Aplicando Lei das Malhas a malha esquerda. 
0 v
dt
di
Lvs
0 vvv Ls
sv
L
v
Ldt
di 11

v
R
ix
1

Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 Agora temos a representação no Espaço de Estados. 
 
 
 
 
 Substituindo valores, 
sv
Li
v
L
CRC
i
v
dt
d
































1
0
0
1
11













i
v
R
ix 0
1
sv
i
v
i
v
dt
d


























2
0
02
44
  






i
v
ix 01
Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 A função de transferência H(s) é dada por: 
DBAsICsH  1)()(





 















s
s
s
s
AsI
2
44
02
44
0
0
)(
84
42
4
det
)(
2
1








 
ss
s
s
Adj
AsI
Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 Finalmente, 
  















2
0
84
42
4
01)(
2 ss
s
s
sH
 
84
82
8
01)(
2 








ss
s
sH
84
8
)(
2 

ss
sH
Exemplo 7.2: Múltiplas Entradas e Saídas 
 O circuito abaixo possui duas entradas e duas saídas. 
As entradas são vs e vi, e as saídas vo e io. Escreva a 
representação no Espaço de Estados e calcule a 
função de transferência do circuito. 
Exemplo 7.1: Variáveis de Estado 
 Vamos escolher os estados sendo a tensão no 
capacitor e a corrente no indutor. Portanto, 
 
 
 
 
DzCxy
BzAxx









i
v
x







o
o
i
v
y






i
s
v
v
z
Exemplo 7.2: Múltiplas Entradas e Saídas 
 Vamos aplicar a Lei das Correntes ao nó 1. 
 21 iii
sviv
dt
di
22
6
1
3 
2
1
1
vv
ivvs


vvivvs  11 222
1322 vvivs sviv
dt
di
442 
Exemplo 7.2: Múltiplas Entradas e Saídas 
 Vamos aplicar a Lei das Correntes ao nó 2. 
oC iii 2
dt
dv
vv
dt
di
i 225
6
1
3 
33
1
2
1 ivv
dt
dvvv 


ivv
dt
dv
vv 22233 1 
dt
dv
vvv i 2253 1  
dt
dv
vvviv is 225442
2
1

iC 
Exemplo 7.2: Múltiplas Entradas e Saídas 
 Portanto, 
 
 
 A equação para a saída vo foi escrita anteriormente. 
is vviv
dt
dv
 2
vvvo  1
v
dt
di
vo 
6
1
  vvivv so  442
6
1
so vivv
3
2
3
2
3
2

Exemplo 7.2: Múltiplas Entradas e Saídas 
 A equação para a saída io foi utilizada anteriormente. 
 
 
 Finalmente, a representação no Espaço de Estados. 
 
3
i
o
vv
i


33
i
o
vv
i 
































i
s
v
v
i
v
i
v
dt
d
04
11
42
12








































i
s
o
o
v
v
i
v
i
v
3
1
0
0
3
2
0
3
1
3
2
3
2
Exemplo 7.2: MúltiplasEntradas e Saídas 
 Nesse caso, a função de transferência é uma matriz. 
DBAsICsH  1)()(























42
12
42
12
0
0
)(
s
s
s
s
AsI
106
22
14
det
)(
2
1









 
ss
s
s
Adj
AsI
Exemplo 7.2: Múltiplas Entradas e Saídas 
 Continuando, 








































3
1
0
0
3
2
04
11
106
22
14
0
3
1
3
2
3
2
)(
2 ss
s
s
sH






















 

10
02
3
1
106
2104
4
01
22
3
1
)(
2 ss
s
ss
sH
Exemplo 7.2: Múltiplas Entradas e Saídas 
 Finalmente, 
































10
02
106
4
1222010
3
1
)(
2 ss
ss
ss
sH
106
65
12222
3
1
)(
2
2
2










ss
sss
sss
sH
Exemplo 7.3: Equação Diferencial 
 Um circuito elétrico é descrito pela equação 
diferencial abaixo, onde y(t) é a saída e z(t) a entrada. 
Obtenha a representação no Espaço de Estados e a 
função de transferência. 
zy
dt
dy
dt
yd
523
2
2

Exemplo 7.3: Equação Diferencial 
 Para um sistema de 2ª ordem, devemos ter duas 
variáveis de estado (x1 e x2). Então, façamos: 
 
 
 
 Agora podemos obter as matrizes A e B através da 
equação diferencial do circuito. 
yx 1 yx  1
yx 2 yx
 2
zyyy 523  
zxxx 523 122 
zxxx 532 212 
21 xx  1xy 
Exemplo 7.3: Equação Diferencial 
 Assim, podemos escrever a representação do circuito 
no Espaço de Estados. 
  































2
1
2
1
2
1
01
5
0
32
10
x
x
y
z
x
x
x
x


Exemplo 7.3: Equação Diferencial 
 Novamente, a função de transferência é dada por: 
DBAsICsH  1)()(






















32
1
32
10
0
0
)(
s
s
s
s
AsI
23
2
13
det
)(
2
1









 
ss
s
s
Adj
AsI
Exemplo 7.3: Equação Diferencial 
 Finalmente, 
  
















5
0
23
2
13
01)(
2 ss
s
s
sH
 
23
5
5
01)(
2 







ss
s
sH
23
5
)(
2 

ss
sH

Outros materiais