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Estratégias para controle de obesidade

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Alimentação especial
Estratégias para
controle de obesidade 
 
Diabetes Mellitus
Doença celíaca 
Fenilcetonúria 
Hipertensão arterial 
Intolerância a lactose 
Sobre peso
Obesidade 
O DESEQUILÍBRIO NA ALIMENTAÇÃO PODE
IMPULSIONAR O "EFEITO SANFONA"
 
Em todas as fases do curso da vida,
ocorrem alterações metabólicas e
fisiológicas que causam mudanças nas
necessidades alimentares dos indivíduos,
assim como um infinito número de
patologias e agravos à saúde também
pode causar mudanças nas necessidades
alimentares.
As necessidades alimentares especiais estão
referidas na Política Nacional de Alimentação
e Nutrição como as necessidades alimentares,
sejam restritivas ou suplementares, de
indivíduos portadores de alteração
metabólica ou fisiológica que causem
mudanças, temporárias ou permanentes,
relacionadas à utilização biológica de
nutrientes ou a via de consumo alimentar
(enteral ou parenteral).
Dessa forma, são exemplos de necessidades
alimentares especiais: erros inatos do
metabolismo, doença celíaca, HIV/aids,
intolerâncias alimentares, alergias alimentares,
transtornos alimentares, prematuridade,
nefropatias etc.
Doença celíaca 
Doença celíaca é uma doença autoimune
causada pela intolerância ao glúten, uma
proteína encontrada no trigo, aveia, cevada,
centeio e seus derivados, como massas, pizzas,
bolos, pães, biscoitos, cerveja, uísque, vodka e
alguns doces, provocando dificuldade do
organismo de absorver os nutrientes dos
alimentos, vitaminas, sais minerais e água.
Doença celíaca 
A doença celíaca é causada pela intolerância
permanente ao glúten, principal fração
protéica presente no trigo, no centeio, na
cevada e na aveia, e se expressa por
inflamação das células intestinais em
indivíduos geneticamente predispostos.
SINTOMAS
 
Os sintomas, em geral, aparecem entre os seis
meses e dois anos e meio de vida.
 
 No entanto, isso não é regra. 
 
Portadores da doença podem manifestar os
sintomas na fase adulta:
 
-Diarreia ou prisão de ventre crônica;
– dor abdominal;
– inchaço na barriga;
– danos à parede intestinal;
– falta de apetite;
– baixa absorção de nutrientes;
– osteoporose;
– anemia;
– perda de peso e desnutrição.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico é feito por exame clínico com médico
especialista, que vai analisar os sintomas. 
 
Biópsia do intestino, por meio de endoscopia, exames de
sangue e/ou dieta restritiva sem glúten também podem ser
requeridos pelo médico.
TRATAMENTO
O principal tratamento é a dieta com total
ausência de glúten; quando a proteína é
excluída da alimentação os sintomas
desaparecem. 
A maior dificuldade para os pacientes é conviver
com as restrições impostas pelos novos hábitos
alimentares. 
A doença celíaca não tem cura, por isso, a dieta
deve ser seguida rigorosamente pele resto da
vida. 
É IMPORTANTE QUE OS CELÍACOS FIQUEM ATENTOS À POSSIBILIDADE DE DESENVOLVER
CÂNCER DE INTESTINO E A TER PROBLEMAS DE INFERTILIDADE.
CONTAMINAÇÃO CRUZADA
 
A contaminação cruzada ocorre quando há
transferência direta ou indireta de contaminantes
físicos, químicos ou biológicos de um alimento,
utensílio, vetor ou manipulador para alimentos que
serão consumidos. 
 
 
 
 
Pode ocorrer nas diferentes etapas do processo de
produção do alimento: pré-preparo, tratamento,
armazenamento, transporte, serviço. 
 
São fontes de contaminação: esponjas, panos de
prato, colher de pau, óleo para fritura, dentre
outros.
 
 
OBSERVAÇÃO 1: CELÍACOS SÓ PODEM INGERIR ALIMENTOS FEITOS EM COZINHAS
DESCONTAMINADAS.
OBSERVAÇÃO 2: É
OBRIGATÓRIO POR LEI
FEDERAL (LEI Nº 10.674,
DE 16/05/2.003) QUE
TODOS OS ALIMENTOS
INDUSTRIALIZADOS
INFORMEM EM SEUS
RÓTULOS A PRESENÇA
OU NÃO DE GLÚTEN
PARA RESGUARDAR O
DIREITO À SAÚDE DOS
PORTADORES DE
DOENÇA CELÍACA.
 Fenilcetonúria é uma doença relacionada a uma
alteração genética rara, que afeta
aproximadamente 1 a cada 10.000 pessoas e
envolve o metabolismo de proteínas. 
 
Para nascer com fenilcetonúria, um bebê tem que
ter herdado o gene da fenilcetonúria de ambos
os pais. Frequentemente, os pais não sabem que
carregam o gene.
FENILCETONÚRIA 
Quando comemos alimentos que contêm
proteínas, as enzimas digestivas quebram essas
substâncias em aminoácidos, que são
necessários para formarmos novas proteínas
para o nosso corpo através de outras enzimas. 
Uma pessoa com fenilcetonúria tem alteração na
função de uma enzima específica para processar o
aminoácido fenilalanina.
 Assim, qualquer alimento que contenha fenilalanina
não pode ser metabolizado corretamente e ela se
acumula no organismo, causando problemas no
cérebro e em outros órgãos.
A fenilcetonúria não tem cura, mas é possível
tratá-la desde que o diagnóstico seja feito antes
da criança completar 3 semanas de vida,
evitando-se graves consequências no
desenvolvimento cerebral. 
A triagem dessa doença, no Brasil, é realizada
através do “Teste do Pezinho”. 
 
Ele deve ser coletado após o 3º dia, para que o
recém-nascido já tenha se exposto à fenilalanina
do leite materno, até o 7º dia, para que se
descubra a doença a tempo de tratá-la.
As crianças com fenilcetonúria são normais ao
nascimento, mas não conseguem desenvolver o
sistema neurológico se não forem tratadas
adequadamente. 
A lesão resultante do acúmulo de fenilalanina
acarreta retardo mental grave, convulsões e
hiperatividade.
Essa alteração também afeta a fabricação de
melanina, o principal pigmento da pele, levando
pessoas com fenilcetonúria a terem pele e cabelos
pouco pigmentados. Já as crianças com tratamento
correto, não exibem nenhuma dessas alterações.
O tratamento consiste na realização de dieta
especial, com baixo teor de fenilalanina,
presente nos alimentos que contêm proteína, e
suplementação de tirosina, um outro
aminoácido que tem a sua formação afetada
pelo acúmulo de fenilalanina. 
 
A restrição alimentar deve ser mantida por
toda a vida, com maior rigor nas mulheres
com fenilcetonúria que estão grávidas ou
pretendem engravidar, para evitar
complicações para o feto.
A fenilalanina é um aminoácido essencial
importante para a formação de tirosina, uma
substância que aumenta a produção de vários
neurotransmissores, como noradrenalina e
dopamina, permitindo o equilíbrio de problemas
mentais e psicológicos, como o transtorno bipolar,
o déficit de atenção e a doença de Parkinson.
ALIMENTOS QUE CONTÊM FENILALANINA
Leite e derivados;
Comidas com soja;
Sementes e nozes, como amendoim, sementes de
abóbora, chia ou sementes de girassol;
Todos os tipos de peixe;
Ovos;
Feijão e lentilhas;
Arroz, batata, pão branco, pão integral e farinha
de mandioca.
As principais fontes de fenilalanina são a carne e os
queijos, no entanto, outros alimentos que contêm
este aminoácido incluem:
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL
É o aumento anormal – e por longo período –
da pressão que o sangue faz ao circular pelas
artérias do corpo. 
 
 A DOENÇA TAMBÉM É CHAMADA DE PRESSÃO ALTA. 
 
 Para chegar a cada parte do organismo, o sangue
bombeado a partir do coração exerce uma força
natural contra as paredes internas das artérias. 
 
Os vasos, por sua vez, oferecem certa resistência a
essa ... 
 
 
A pressão varia ao longo do dia. 
 
Numa pessoa deitada, ela fica mais baixa.
 
 Quando nos movimentamos, os valores sobem,
porque o cérebro avisa que o corpo precisa de
mais energia. 
 
 
A pressão é apresentada em milímetros de
mercúrio (mmHg). 
 
O indivíduo é considerado hipertenso quando sua
pressão fica maior ou igual a 14 por 9 na maior
parte do tempo. 
 
 A partir desse limite, o risco de ocorrerem doenças
cardiovasculares, renais e por aí vai é
significativamente maior. 
Aliás, entidades americanas já até baixaram o
sarrafo para 13 por 8. 
Quando a pressão fica descontrolada, o coração é o
órgão mais afetado. 
 
Como a circulação está prejudicada pelo aperto nas
artérias coronárias, ele não recebe sangue e
oxigenação suficientes – um quadro que leva ao
sofrimento do músculo cardíaco, podendo ocasionar o
infarto. 
 
 
O acidentevascular cerebral (AVC), o popular
derrame, é outra consequência frequente da
hipertensão. 
Com as constantes agressões da pressão, as
artérias da cabeça não conseguem se dilatar e
ficam suscetíveis a entupimentos. 
Os picos hipertensivos acabam servindo de estopim
para um vaso ficar completamente obstruído ou
então se romper. 
Além do derrame, a pressão alta
provoca uma série de pequenas
obstruções e hemorragias no cérebro. 
 
Ao longo do tempo, esses episódios
dvascular e leva à perda de memória. 
 
 
Os rins também deixam de filtrar o sangue a
contento quando a hipertensão se instala por
muito tempo, e essa falha pode provocar
insuficiência renal.
 
 
A pressão alta interfere ainda nos vasos que irrigam a
retina, tecido no fundo do olho crucial para captação
das imagens. É por isso que alguns hipertensos relatam
sofrer de visão embaçada.
 
 
Sinais e sintomas
 
A hipertensão é uma doença silenciosa. 
 
Se os sintomas abaixo surgirem, provavelmente
ela já estará em fase mais avançada.
 
 O ideal, portanto, é detectá-la com exames.
 
 
DOR DE CABEÇA
FALTA DE AR
VISÃO BORRADA
ZUMBIDO NO OUVIDO
TONTURA
DORES NO PEITO
FATORES DE RISCO 
Fatores de risco
 
– Histórico familiar: filhos de pais
hipertensos têm um risco 30% maior de
ter pressão alta
 
– Idade: a partir dos 60 anos de idade, as
artérias perdem a flexibilidade
 
 
 ETNIA: A DOENÇA É MAIS PREVALENTE NA POPULAÇÃO NEGRA E
ASIÁTICA
 
– OBESIDADE
 
– POLUIÇÃO
 
– ESTRESSE
 
– SONO IRREGULAR
 
– MENOPAUSA: A QUEDA DOS HORMÔNIOS FEMININOS DANIFICA AS
ARTÉRIAS
 
– EXCESSO DE BEBIDA ALCOÓLICAS... 
 
 
– TABAGISMO
 
– ALTO CONSUMO DE SAL
 
– SEDENTARISMO
 
– DIABETES
 
– DOENÇAS RENAIS 
 
 
PREVENÇÃO 
 
 Um estilo de vida saudável influencia muito
aqui.
 
 Dar um basta no sedentarismo,
especialmente se valendo de atividades
aeróbicas, como correr e nadar, induz a
liberação óxido nítrico, substância
vasodilatadora. 
 
 
A ALIMENTAÇÃO É TÃO IMPORTANTE NA
PREVENÇÃO DA PRESSÃO ALTA QUE HÁ UMA DIETA
ESPECÍFICA PARA ESSE FIM. 
 
É A DASH, SIGLA EM INGLÊS PARA “DIETA PARA
COMBATER A HIPERTENSÃO”.
 
 
O CONSUMO DE SÓDIO, POR OUTRO LADO, DEVE SER
MODERADO. ELE É O PRINCIPAL COMPONENTE DO SAL
DE COZINHA, E EXAGERAR NA DOSE É UM PERIGO. 
 
A RECOMENDAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA
SAÚDE (OMS) É INGERIR NOMÁXIMO 5 GRAMAS DE
SAL POR DIA. ISSO EQUIVALE A UMA COLHER DE CHÁ.
 
 
Só não se esqueça de considerar os
alimentos que têm sódio em sua
composição, como o pãozinho, os
temperos prontos, embutidos e
produtos processados. 
 
DIAGNÓSTICO 
 
 Como a hipertensão não costuma dar sinais, é
fundamental medir a pressão pelo menos uma
vez por ano.
 
 Nas consultas de rotina, seja com o clínico
geral .
 
 
Para confirmar se uma pessoa possui pressão
alta, a medição tem que ser feita em três dias
diferentes.
 
 Antes de cada uma, o paciente deve seguir
orientações como evitar tomar café ou bebidas
estimulantes.
 
 
Na hora do exame, não se deve
conversar nem ficar se mexendo. 
 
Esses cuidados são importantes para
que o resultado seja o mais confiável
possível. 
 
Se ainda assim restar alguma dúvida.
 
 
TRATAMENTO PARA HIPERTENSÃO
Quando se pensa em tratamento para
hipertensão, a primeira recomendação dada é:
modifique seu estilo de vida.
 
Ou seja, mesmo com o uso de medicamentos, a
modificação em hábitos é fundamental para o
tratamento, evitando medicações ou mesmo,
evitando aumento da dose da medicação.
MUDANÇA DE VIDA
Adotar um estilo de vida saudável é o primeiro
passo do tratamento para hipertensão. 
 
Mesmo em casos mais graves, realizando
mudanças na vida é possível baixar ou
estabilizar a pressão arterial.
As principais alterações que devem ser
realizadas são:
Adotar uma dieta saudável;
Reduzir o consumo sal, de alimentos embutidos e
industrializados;
Perder peso, em caso de obesidade;
Praticar exercícios físicos regularmente;
Reduzir a ingestão de álcool;
Parar de fumar;
Mesmo aqueles que têm predisposição para a
doença, devido a questões familiares, podem se
beneficiar desses hábitos saudáveis.
DIETA PARA HIPERTENSÃO
De todas as opções de tratamento para hipertensão,
modificar a alimentação é a principal medida.
 
 
Assim, uma dieta melhora o controle do hipertenso
deve conter:
Frutas, legumes e vegetais;
Leguminosas;
Comidas com pouca gordura;
Produtos integrais e nozes;
Peixe e frango;
Leite e seus derivados desnatados;
Alimentos ricos em magnésio, cálcio e potássio.
Baixa quantidade de sódio
Alguns estudos demonstram que, ao seguir essa
dieta, é possível reduzir a pressão alta em duas
semanas, podendo até “curar” a hipertensão, em
alguns casos.
INTOLERÂNCIA À LACTOSE
Intolerância a lactose é um distúrbio digestivo
associado à baixa ou nenhuma produção de
lactase pelo intestino delgado.
 
 Os sintomas variam de acordo com a maior
ou menor quantidade de leite e derivados
ingeridos.
incapacidade parcial ou completa de digerir o
açúcar existente no leite e seus derivados. 
 
Ela ocorre quando o organismo não produz,
ou produz em quantidade insuficiente, uma
enzima digestiva chamada lactase, que
quebra e decompõe a lactose, ou seja, o
açúcar do leite.
Como consequência, essa substância chega ao
intestino grosso inalterada. 
 
Ali, ela se acumula e é fermentada por bactérias
que fabricam ácido lático e gases, promovem
maior retenção de água e o aparecimento de
diarreias e cólicas.
A intolerância à lactose é um distúrbio digestivo
associado à baixa ou nenhuma produção de
lactase pelo intestino delgado. 
 
Os sintomas variam de acordo com a maior ou
menor quantidade de leite e derivados ingeridos.
Pesquisas mostram que 70% dos
brasileiros apresentam algum grau de
intolerância à lactose, que pode ser leve,
moderado ou grave, segundo o tipo de
deficiência apresentada.
Os mais característicos são distensão
abdominal, cólicas, diarreia, flatulência
(excesso de gases), náuseas, ardor anal e
assaduras, estes dois últimos provocados
pela presença de fezes mais ácidas.
 
 Crianças pequenas e bebês portadores do
distúrbio, em geral, perdem peso e
crescem mais lentamente.
Sintomas
Além da avaliação clínica, o diagnóstico da
intolerância à lactose pode contar com três
exames específicos: teste de intolerância à lactose,
teste de hidrogênio na respiração e teste de acidez
nas fezes.
O paciente recebe uma dose de lactose em jejum e,
depois de algumas horas, colhe amostras de
sangue para medir os níveis de glicose, que
permanecem inalterados nos portadores do
distúrbio.
DIAGNÓSTICO
O segundo considera o nível de hidrogênio
eliminado na expiração depois de o paciente
ter ingerido doses altas de lactose e o terceiro
leva em conta a análise do nível de acidez no
exame de fezes.
TRATAMENTO
A intolerância à lactose não é uma doença.
 
 É uma carência do organismo que pode ser
controlada com dieta e medicamentos. 
 
No início, a proposta é suspender a ingestão de leite e
derivados da dieta a fim de promover o alívio dos
sintomas.
 
 Depois, esses alimentos devem ser reintroduzidos
aos poucos até identificar a quantidade máxima que
o organismo suporta sem manifestar sintomas
adversos. 
Essa conduta terapêutica tem como objetivo
manter a oferta de cálcio na alimentação,
nutriente que, junto com a vitamina D, é
indispensável para a formação de massa óssea
saudável. 
 
Suplementos com lactase e leites modificados
com baixo teor de lactose são úteis para manter
o aporte de cálcio, quando a quantidade de leite
ingerido for insuficiente.
Pessoa que desenvolveu intolerância à lactose
pode levar vida absolutamente normal desde
que siga a dieta adequada e evite o consumo de
leite e derivados além da quantidade tolerada
pelo organismo.
RECOMENDAÇÕES
Portadores de intolerância à lactose precisam
saber que:
Na medida do possível, o leite não deve ser
totalmente abolido da dieta;
É importante ler não só os rótulos dos alimentos
para saber qual é a composição do produto, mas
também a bula dos remédios,porque vários deles
incluem lactose em sua fórmula;
Leite de soja, de arroz, de aveia não contém
lactose;
Leite de vaca não entra como ingrediente do pão
francês e do pão-de-ló;
Verduras de folhas verdes, como brócolis, couves,
agrião, couve-flor, espinafre, assim como feijão,
ervilhas, tofu, salmão, sardinha, mariscos,
amêndoas, nozes, gergelim, certos temperos
(manjericão, orégano, alecrim, salsa) e ovos
também funcionam como fontes de cálcio;
Comer de tudo um pouco é a melhor forma de
manter o suporte de nutrientes necessários
para a saúde e bem-estar do organismo.
SOBRE PESO
ESTRAT
ÉGIAS PARA CONTROLE DO 
A IMPORTÂNCIA DO CONTROLE DE
PESO E SEUS BENEFÍCIOS PARA
SAÚDE
Efeito sanfona 
 
Quando paciente engorda e emagrece durante
diversas fases da vida, de forma cíclica e,
geralmente, sem acompanhamento
profissional. 
 
Mas o que as pessoas não sabem é que essa
falta do controle de peso gera problemas à
saúde que vão além da aparência.
Um dos problemas que engordar e emagrecer com
frequência pode causar é o aumento da pressão
arterial e do colesterol. 
 
Além disso, quando a pessoa está acima do peso,
há um acúmulo de gordura na região do abdômen
– perigoso para o funcionamento do coração – que
é mais difícil de eliminar após um longo período de
sobrepeso.
Realizar dietas radicais para que o processo de
emagrecimento seja mais rápido é outro
problema gerado pelo efeito sanfona.
 
 Na verdade, essa medida dificulta a perda de
peso, pois o cérebro pode interpretar que existe
uma ameaça e precisa estocar suprimento para
continuar funcionando normalmente.
Para evitar o efeito sanfona é importante fazer uma
reeducação alimentar e cultivar uma dieta
equilibrada para o resto da vida. 
Essa é a principal atitude que as pessoas precisam
mudar: entender que a alimentação saudável deve
acontecer todos os dias, e não apenas nos
momentos em que é preciso perder peso. 
A prática frequente de exercícios físicos também
contribui para o controle do peso, pois tem forte
influência no gasto calórico diário.
Tanto o sobrepeso quanto a obesidade
representam riscos consideráveis à saúde. 
 
Elas estão diretamente ligados aos péssimos
hábitos alimentares que boa parte da população.
Quando uma pessoa tem sobrepeso, significa que
ela pesa mais do que o que é considerado saudável
ou normal para a sua idade, sexo ou tamanho.
Em contrapartida, obesidade é um estado onde o
obeso possui gordura corporal em quantidade
excessiva. 
 
E, embora uma pessoa com sobrepeso tenha um
acúmulo de peso corporal, ela pode não ter o
gordura excessiva acumulada em seu corpo.
Como saber se o seu peso é normal ou
saudável?
 
 
Uma forma de diferenciar o sobrepeso e a
obesidade é calcular o Índice de Massa Corporal
(IMC). 
 
O IMC é um cálculo que mede o peso relativo à
altura.
Segundo a tabela no site da Associação
Brasileira para o Estudo da Obesidade e
Síndrome Metabólica (Abeso), o IMC ideal
está situado entre
 
 18,6 e 24,9. 
 
De 25 a 29,9, a pessoa já passa a ser
considerada com sobrepeso.
Já a obesidade começa quando o IMC é igual
ou superior à marca de 30. 
 
Isso indica que o acúmulo de gordura por todo
o corpo supera a quantidade de massa
muscular nos organismo.
CAUSAS DE SOBREPESO E OBESIDADE
Uma pessoa pode estar com sobrepeso por uma
das seguintes razões: Comer demais, vida
sedentária, falta de exercícios, distúrbios
alimentares ou metabólicos, condições médicas,
etc.
Enquanto esses fatores também podem levar a
obesidade, ela também pode ser causada por
mudanças sociais e de estilo de vida, problemas
médicos, desequilíbrio hormonal, condições
genéticas e pode ser piorada por aumento na
ingestão de alimentos e falta de exercícios.
RISCOS
Obesidade é um grande fator de risco para
problemas de saúde incluindo doença coronariana,
diabetes, hipertensão, etc. 
 
Embora uma pessoa com sobrepeso também tenha
risco desses problemas médicos, uma pessoa obesa
é mais suscetível a eles.
Pessoas obesas têm alto risco de depressão e
outros problemas sociais. 
 
Obesidade é um excesso de gordura suficiente
para diminuir a expectativa de vida e tornar uma
pessoa suscetível a mais doenças do que
ocorreriam se o peso dela fosse normal.
PREVENÇÃO
A FORMA MAIS SEGURA DE PERDER PESO NOS DOIS CASOS É
REDUZIR AS CALORIAS (DIETA BALANCEADA) E AUMENTAR AS
ATIVIDADES FÍSICAS.
Obesidade
A obesidade é o acúmulo de gordura no corpo
causado quase sempre por um consumo de
energia na alimentação, superior àquela usada
pelo organismo para sua manutenção e
realização das atividades do dia-a-dia. 
 
Ou seja: a ingestão alimentar é maior que o
gasto energético correspondente.
Tratamento:
Como a obesidade é provocada por uma ingestão
de energia que supera o gasto do organismo, a
forma mais simples de tratamento é a adoção de
um estilo de vida mais saudável, com menor
ingestão de calorias e aumento das atividades
físicas. Essa mudança não só provoca redução de
peso como facilita sua manutenção.
LEMBRE-SE SEMPRE: NÃO EXISTE MÁGICA! PARA
MANTER O PESO DENTRO DOS VALORES DESEJÁVEIS
A MELHOR OPÇÃO É TER UMA ALIMENTAÇÃO
BALANCEADA E PRATICAR ATIVIDADES FÍSICAS
REGULARMENTE.

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