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AULA 0004

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ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO 
PACIENTE COM PROBLEMAS 
HEMATOLÓGICOS
SISTEMA HEMATOLÓGICO
• O sangue é produzido em dois locais: medula óssea e 
no sistema reticulo endotelial (SRE).
• O sangue é responsável pelo:
• Transporte de oxigênio absorvido dos pulmões
• Nutrientes do trato gastrointestinal para as células
do corpo.
• ‡ Transporte de produtos tóxicos (dióxico de carbono, resíduos) 
produzidos pelo metabolismo celular para pulmões, pele, fígado 
e rins.
• ‡ Transporte de hormônios e anticorpos dos sítios de produção para 
os sítios de ação.‡ 
• contribuir para a Homeostase, auxiliando na distribuição de água, 
solutos e calorias
ANATOMIA E FISIOLOGIA
• Formado por: sangue, medula óssea e linfonodos.
• Volume:
• 7 a 10 % do peso corporal ( cerca de 5 -6 litros)Circula 
através do sistema vascular
• Função:
• levar nutrientes e oxigênio para células e retirar 
substâncias tóxicas e gás carbônico
ANATOMIA E FISIOLOGIA
• Medula óssea : Hematopoese (formação de células 
sanguíneas)
• Na criança em todos os ossos esqueléticos,adulto 
pelve,costela,vértebra e esterno;
• Células tronco ou células matriz :capacidade de auto-
duplicar.
ANATOMIA E FISIOLOGIA
• Hormônios envolvidos
• Eritropoetina :Produzido principalmente nos rins
• Processo dura 5 dias
• Outros compostos envolvidos
-ferro
-vitamina B12
- Ácido fólico 
- Vitamina B6(piridoxina)
ANATOMIA E FISIOLOGIA
• Ferro: armazenado no intestino delgado (ferritina e no 
Reticuloendotelial)
• Vitamina B12 e ácido fólico (absorvidos no intestino 
delgado proximal)
• Deficiência leva a produção de hemácias 
grandes:megaloblastos. 
RESULTADOS LABORATORIAIS
• HEMOGRAMA
• Anemia: valores de Hg e Ht diminuídos
• Policitemia:valores de Hg e Ht aumentados
• Leucopenia ou neutropenia: contagem de leucócitos ou 
neutrófilos diminuídos
• Leucocitose:Leucócitos e neutrófilos aumentados
• Trombocitose ou trombocitemia: plaquetas aumentadas
• Trrombocitopenia:Plaquetas diminuídas
ANEMIAS
• CLASSIFICAÇÃO DAS ANEMIAS
• -Anemia hipoproliferativa;
• -Anemia hemolítica;
• -Anemia por perda de hemácias
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• Anemia por deficiência de ferro
• CAUSAS
• Ingesta inadequada de ferro na dieta para a síntese de 
hemoglobina
• Comum em todas as faixas etárias
• Má absorção de ferro (gastrectomia ou doença celíaca)
• Mulheres na pré-menopausa (menorragia)
• Dietas vegetarianas e ancilóstomo duodenale
• Gastrites,úlceras e tumores gastrointestinais. 
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• Manifestações clínicas 
• Taquicardia aos esforços
• Fadiga
• Língua macia
• Unhas quebradiças
• Queilose angular 
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• TRATAMENTO
• Suplementação de ferro
• Cuidados de enfermagem
• Dieta
• Reposição de ferro
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• Suplementação de ferro
• Difícil adesão (náuseas,desconforto abdominal e 
constipação)
• Tomar o ferro com estômago vazio 1 hora antes das 
refeições ou 2 horas depois)
• Comece gradativamente aumentando a dose
• Aumente a ingesta de vitamina C
• Dieta rica em fibras
• Fezes escuras
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• Anemias nas doenças renais
• Deficiência de eritropoetina comprometendo a 
eritropoese
• Hemodiálise
• Tratamento
• Eritropoetina combinada com suplemento de ferro
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• Anemia aplástica
• Congênita ,adquirida ou idiopática
• CAUSAS
- Infecções
- Gravidez
- Medicamentos
- Radiação e substâncias químicas
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• Anemia aplástica
- Substâncias associadas 
- Hipoglicêmicos
- Analgésicos
- Antimicrobianos
- Anticonvulsivantes
- Inseticidas
- Fenilbutazona
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
- Manifestações clínicas
- Infecções
- Fadiga
- Dispnéia
- Palidez
- Púrpura
- Hemorragia
- Falência da medula
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
- DIAGNÓSTICO
- Hemograma
- Mielograma
- Ausência de células ou poucas células(gordura)
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
- TRATAMENTO
- Transplante de medula óssea 
- Terapia imunossupressora (globulina e ciclosforina)
- Transfusões de hemácias e plaquetas
IMPORTANTE! Cuidados com infecção
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
- Anemias Megaloblásticas
- Causadas por deficiência em vitaminas B12 ou ácido 
fólico
- Hemácias anormalmente grandes
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
• Ácido fólico e a vitamina B12 são necessários para 
produção de hemácias
• Rapidamente consumido se a ingesta for deficiente
• Encontrado em vegetais verdes e fígado
• O álcool aumenta a necessidade de ácido fólico
• Anormalidades na mucosa gástrica- Anemia perniciosa
ANEMIA HIPOPROLIFERATIVA
Manifestações clínicas
• Fraqueza
• Desatenção 
• Fadiga
• Parestesia de MMII
TRATAMENTO
• Aumento de ácido fólico na dieta
• Administrar 1mg de ácido fólico dia( IM ou oral)
• Reposição de vitamina B12 
• Injeções mensais de vit B12.
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
• Fisiopatologia
• Eritrócitos têm uma vida curta
• Diminuição das hemácias circulante
• Hipóxia renal 
• Aumento da produção de eritropoetina
• Aumenta a produção de hemácias prematuras pela 
medula óssea (reticulócitos)
• Hemoglobina (heme) é convertida em bilirrubina
• Conjugada no fígado e excretada na bile
ANEMIAS HEMOLÍTICAS
• Características laboratoriais
• Contagem de reticulócitos alta
• Bilirrubina indireta (não conjugada) Alta
• FORMAS 
• Hereditárias (anemia falciforme,)
• Adquiridas 
• Anemia hemolítica auto-imune,hemoglobinúria 
paroxística noturna, anemias associadas ao 
hiperesplenismo.
ANEMIA FALCIFORME
• Prevalência
• 1 entre 380 nascidos vivos afro-descendentes nas 
Américas;
• Doença genética incurável
• Alta mortalidade
• Incidência no Brasil
• .
ANEMIA FALCIFORME
ANEMIA FALCIFORME
• SINAIS E SINTOMAS
• Crises dolorosas:ossos,músculos e articulações
• Palidez
• Cansaço
• Icterícia (excesso de bilirrubina circulante)
• Nas crianças: edema e dor nas mãos e pés-Dactilite
• Seqüestro esplênico (palidez intensa e aumento do baço 
devido sangramento)
• Retardo no crescimento e maturação sexual
• Úlceras nas pernas.
ANEMIA FALCIFORME
• DIAGNÓSTICO NEONATAL
Triagem Neonatal – Teste do Pezinho nas primeiras 24 hs 
de vida 
Fenilcetonúria ,hipotireoidismo e eletroforese da 
hemoglobina. 
ANEMIA FALCIFORME
• CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Diagnósticos de enfermagem:
• Dor aguda relacionado com hipoxemia tissular 
caracterizado pela aglutinação de células afoiçadas 
dentro do vaso
• Risco de infecção relacionado ao comprometimento 
circulatório no baço
• Risco de impotência relacionado a diminuição do fluxo 
sangüíneo no pênis
ANEMIA FALCIFORME
• CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Diagnósticos de enfermagem:
• Dor aguda relacionado com hipoxemia tissular 
caracterizado pela aglutinação de células afoiçadas 
dentro do vaso
• Risco de infecção relacionado ao comprometimento 
circulatório no baço
• Risco de impotência relacionado a diminuição do fluxo 
sangüíneo no pênis
ANEMIA FALCIFORME
• CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
• Monitorar sinais e sintomas de anemia 
(letargia,fraqueza,dispnéia,palidez)
• Realizar avaliação da dor (início,duração,frequencia e 
gravidade)
• Monitorar os exames laboratoriais
• Administrar medicação para dor,conforme prescrição
• Promover repouso
ANEMIA FALCIFORME
• CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM:
• Avaliar sinais de tromboembolismo periférico
• Inspecionar a pele(turgor,sinais flogíticos,cianose)
• Avaliar pulsos periféricos
• Aumentaroferta hídrica
• Administrar antibióticos profiláticos e imunização 
• Orientar familiares quanto a prevenção de infecção
• Evitar ou minimizar a realização de procedimentos 
invasivos.
ANEMIA FALCIFORME
• TRATAMENTO
• Suplementação crônica de ácido fólico oral
. Hidratação e analgésicos
. Hidroxiuréia para pacientes com crises freqüentes
. Exsanguineotransfusão parcial para as crises 
vasoclusivas refratárias, síndrome torácica aguda, 
acidente vascular encefálico ou ataque isquêmico 
transitório, priapismo.
. Transfusão para as crises hemoliticas ou aplásicas e 
durante o terceiro trimestre de gravidez
. Vacinação pneumocócica
. Aconselhamento genético
ANEMIA FALCIFORME
LEUCEMIA
• São um grupo de doenças causadas por 
proliferação maligna das células 
brancas do sangue.
• Linfocítica
• Mielocítica
CURSO DA LEUCEMIA
• AGUDA: grande número de leucócitos 
imaturos; início e progressão rápidos.
• CRÔNICA: crônica progride lentamente e 
permite o crescimento de um maior número 
de células diferenciadas; início e progressão 
lentos.
ETIOLOGIA (causa)
• Possíveis fatores de risco:
1. Predisposição genética;
2. Fatores imunológicos
3. Exposição ambiental;
LEUCEMIA AGUDA
• É caracterizada pela proliferação maligna 
de precursores (blastos) das células brancas 
na medula óssea e nos tecidos linfóides, e 
seu acúmulo no sangue periférico, medula 
óssea.
• Inibem a produção de eritrócitos, plaquetas 
e função imunológica.
• LLA – (linfoblastos)
• Leucemia mielóides agudas ou LNLA 
(infância, adolescência, entre adultos e 
idosos):
1.Mieloblástica (mielógena) – percursor 
mieloblasto
2.Monoblástica (monocítica) - percursor 
monócito
LEUCEMIA AGUDA 
Classificação
• Leucemia mielóide crônica (LMC- adultos) 
ocorre em duas fases:
1. Fase crônica insidiosa – anemia e distúrbios 
de sangramento;
2. Crise blástica ou fase aguda – rapidamente 
há proliferação de mieloblastos;
• Leucemia linfocítica crônica (LLC) –
linfócitos pequenos anormais (50 anos )
LEUCEMIA CRÔNICA
Classificação
• Febre alta súbita, trombocitopenia, 
sangramento anormal, fraqueza, palidez;
• Dispnéia, anemia, fadiga, taquicardia;
• Calafrios e infecções;
• Dor óssea por infiltração;
• Aumento do fígado, baço, linfonodos.
LEUCEMIA AGUDA
Manifestações
• Esplenomegalia, hepatomegalia, e 
adenomegalia por infiltração;
• Tendência hemorrágica;
• Infecções.
LEUCEMIA CRÔNICA
Manifestações
DIAGNÓSTICO
• Hemograma
• Aspirado e biópsia de medula óssea;
TRATAMENTO
• Quimioterapia.
• Transplante de Célula-Tronco 
Hematopoética (TCTH) 
• Controle com as manifestações 
clínicas 
CUIDADO DE 
ENFERMAGEM
• Colocar o paciente em um quarto 
privativo. Avaliar/limitar os visitantes, 
conforme indicado. Proibir o uso de 
plantas vivas/flores. Restringir as frutas e 
os vegetais frescos.
• Monitorizar a temperatura. Observar a 
correlação entre as elevações de 
temperatura e os tratamentos 
quimioterápicos. Observar quanto à febre 
associada com taquicardia, hipotensão, 
alterações mentais.
• Prevenir calafrios. Forçar líquidos 
CUIDADO DE ENFERMAGEM
• Encorajar a mudança frequente de decúbito e a 
respiração profunda.
• Auscultar os sons respiratórios; inspecionar 
secreções quanto às alterações nas 
características, por exemplo, produção 
aumentada de escarro ou urina turva, com odor 
fétido, com urgência ou queimação à micção.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
• Inspecionar a pele quanto a áreas de 
sensibilidade, eritema 
• Inspecionar a membrana mucosa oral. Utilizar 
escova de dente macia, esponja ou cotonetes 
para o cuidado oral freqüente.
• Promover higiene perianal. Evitar verificar 
temperatura retal e o uso de supositórios.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
• Proporcionar períodos de repouso sem 
interrupção.
• Encorajar ingestão aumentada de alimentos 
ricos em proteínas e líquidos com fibras 
adequada.
• Evitar/limitar procedimentos invasivos.
• Monitorizar exames laboratoriais.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
• Avaliar o turgor da pele, enchimento capilar e a 
condição geral das mucosas.
• Observar a presença de náusea, febre.
• Inspecionar pele/membrana mucosas quanto a 
petéquias, áreas de equimose; observar 
sangramentos nas gengivas, sangue oculto nas 
fezes e urina.
CUIDADO DE ENFERMAGEM
• Informar febre/alteração nas condições 
respiratórias ou mental;
• Promover mecanismos positivos de 
enfrentamento do estresse para ajudar o 
paciente e a família a lidar com os fatores 
relacionados à doença e seu tratamento.
• Investigar relatos de dor.
CUIDADO DE ENFERMAGEM

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