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TUTELA PROVISÓRIA

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12/05 
DA TUTELA PROVISÓRIA – Art. 294 a 299 
 
TUTELA PROVISÓRIA – possibilita que o juiz conceda antes aquilo que somente 
concederia no final ou determine medidas necessárias para assegurar e garantir a eficácia 
do provimento principal. 
 
TUTELA PROVISÓRIA: tutela de urgência – Art. 300 ao 310 (antecipada e cautelar – 
antecedente ou incidental) e Tutela de Evidência – Art. 311 
 
URGÊNCIA (ANTECIPADA OU CAUTELAR): Art.300 - A tutela de urgência será concedida 
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou 
o risco ao resultado útil do processo. – PODE SER ANTECEDENTE OU INCIDENTAL. Se 
for antes de petição inicial, antecedente, após, no curso do processo, na inicial ou depois, 
incidental 
 
- Requisitos para a legitimação da tutela provisória de urgência: 
a) fumus boni iuris: deve haver probabilidade do direito 
b) periculum in mora: risco de que, sem a medida, o autor possa sofrer perigo de prejuízo 
irreparável ou de difícil reparação 
 
• ANTECIPADA – CONCEDE PARA CONSERVAR/PROTEGER - satisfativa, permite que 
o juiz defira os efeitos, que sem ela, só poderia conceder no final, não apenas protege o 
processo e sim satisfaz o interesse do requerente antes do momento adequado (ex: 
reivindicação da posse ou propriedade de um veículo) 
 
o Afasta o perigo atendendo o que foi postulado 
o A tutela provisória antecipada de urgência, o juiz antecipa a pretensão formulada pelo 
autor, lhe concedendo os efeitos e consequências jurídicas que só seriam concedias 
no final 
 
 
• CAUTELAR – CONSERVA PARA CONCEDER/PROTEGER - conservativa, o juiz não 
defere os efeitos pedidos, apenas determina uma medida protetiva, tem como objetivo 
evitar o perecimento do direito, a finalidade é resguardar o pedido principal (ex: credor 
que aliena todos os bens q possui) 
 
o Afasta o perigo tomando alguma providencia de proteção 
o O juiz determina as providências de resguardo, para a proteção e conservação do 
pedido principal 
 
 
EVIDÊNCIA: concedida quando há uma alta probabilidade do direito do requerente, um 
direito evidente, no entanto, é satisfativa, há uma satisfação do interesse do requerente 
antes do adequado, só poderá ser requerida em um processo já em andamento, no entanto, 
só poderá ser incidental. – SEMPRE SERÁ INCIDENTAL 
o Não tem como finalidade afastar um perigo e será deferida mesmo que ele não exista, 
as possibilidades para concessão estão no Art. 311 
 
Art. 295 – a concessão da tutela provisória, quando em caráter incidental, independe do 
pagamento de custas processuais, ou seja, mesmo que seja requerida no curso do processo, 
mesmo que não tenha efetivado o recolhimento das custas, não implicará no 
desconhecimento do pedido. 
 
Art. 296 – a TUTELA PROVISÓRIA, permanece válida até que se revogue, que pode ocorrer 
quando pressupõe alteração nas circunstancias fáticas que a justifique, como o juiz entender 
que a situação fática que levou a concessão, não existe mais. Enquanto o processo não tiver 
transitado em julgado, a tutela pode ser modificada ou revogada a qualquer tempo. No 
entanto, a revogação deve ser fundamentada 
o Art. 296° - A tutela antecipada poderá ser revogada ou modificada a qualquer tempo, 
em decisão fundamentada. 
 
Art. 297 – o juiz precisa observar o princípio da especificidade, no entanto, o juiz pode 
fugir à regra, desde que não infrinja a ordem legal, ou seja, o juiz pode praticar atos que 
sejam necessários para liberar a tutela provisória. Nesse caso, o legislador flexibilizou as 
medidas que podem ser tomadas. 
P.Ú - A efetivação da tutela provisória observará as normas referentes ao cumprimento 
provisório da sentença, no que couber. 
o O “no que couber” possibilita que o juízo decida inclusive sobre as regras 
procedimentais quando interferir na garantia da efetivação da tutela. 
*Cumprimento provisório da sentença consiste na execução fundada em título provisório, 
que poderá ser desfeito, decisão que ainda não transitou em julgado, estando pendente de 
recurso recebido sem efeito suspensivo. 
 
Art. 298 – todas as decisões judiciais devem ser fundamentadas, no entanto na decisão que 
tratar da medida provisória, o juiz devera motivar seu convencimento de modo claro e preciso 
o Art. 11 - Todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e 
fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade. 
 
 
Art. 299 – Quanto a competência - caso for incidental, no mesmo processo onde a 
segurança está sendo requerida – dentro do processo que quer proteger, ao juízo da 
causa. Caso for antecedente, de urgência, é necessário fazer um exercício de raciocínio, 
quando for promover a ação principal, onde será proposta? Nesse caso, quando descoberto 
a competência para ação principal, também será descoberto competência para tutela 
provisória de urgência antecedente – Juízo competente para conhecer o pedido 
principal. 
P.Ú - Quando a ação for de competência originária de tribunal e em sede recursal, a tutela 
provisória será requerida no órgão competente para apreciação do mérito, ou seja, ao 
próprio tribunal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18/05 
TUTELA PROVISÓRIA DE URGÊNCIA – Art. 300 a 302 
 
De urgência: para ser concedida, necessita de dois requisitos: 
1) fumus boni iuris: deve haver possibilidade, evidência do direito; 
2) periculum in mora: risco de quem sem a medida o autor possa sofrer perigo de prejuízo 
irreparável ou de difícil reparação, perigo de dano ou risco para o resultado útil do processo. 
 
o Regra da gangorra: quanto mais periculum in mora (mais perigo de dano) tiver, mais 
probabilidade de ser cautelar, quanto mais fumus boni iuris (mais probabilidade de 
direito), mais probabilidade de ser antecipada. 
Art. 300, §1°- Contracautela: o juiz pode, em determinados casos, no momento em que 
recebe o pedido da concessão da tutela provisória, exigir que se faça uma garantia, depósito 
de um valor, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra 
parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente 
hipossuficiente não puder oferecê-la, pois se a concessão trouxer prejuízo a parte contrária, 
essa garantia irá suportar eventual prejuízo causado ao requerido. 
 
Art.300, §2°- A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação 
prévia - isso, sem ouvir a parte contrária, quando o perigo de dano é evidente, concedendo 
a tutela inaudita altera parts 
§3°A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo 
de irreversibilidade dos efeitos da decisão. - a tutela de urgência antecipada não será 
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Essa regra, 
todavia, não é absoluta 
 
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, 
sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e qualquer 
outra medida idônea para asseguração do direito. – tais medidas foram extintas 
tecnicamente, pois o código anterior que disciplinava tais medidas, que no caso, foi revogado 
pelo código atual. 
 
*Art. 302 - Independentemente da reparação por dano processual, a parte responde pelo 
prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte adversa, se: 
I - a sentença lhe for desfavorável; o direito provável que justifica a tutela não se provar 
II - obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não fornecer os meios necessários 
para a citação do requerido no prazo de 5 (cinco) dias; 
III - ocorrer a cessação da eficácia da medida em qualquer hipótese legal; 
IV - o juiz acolher a alegação de decadência ou prescrição da pretensão do autor. 
Parágrafo único. A indenização será liquidada nos autos em que a medida tiver sido 
concedida, sempre que possível. 
19/05 
DO PROCEDIMENTO DA TUTELAANTECIPADA REQUERIDA 
EM CARÁTER ANTECEDENTE – Art. 303 e 304 
 
-Pode ser requerida em caráter incidental ou antecedente. 
Incidental: requerida no processo em curso, como na petição inicial 
*Se feita na petição inicial, é considerada incidental, nesse caso, o processo se torna mais 
simples 
o Pode ser que o requerente não tenha condições de já promover o pedido principal no 
momento do pedido da tutela antecipada, pois é urgente, nesse caso, faz somente o 
pedido da tutela antecipada antecedente e depois complementa com o pedido 
principal, na inicial. 
Antecedente: aquela que é requerida antes mesmo do processo principal, antes da inicial. 
O pedido de tutela de tutela antecipada antecedente é feito ANTES da petição inicial, 
se executada a medida concedida, no prazo de 15 (quinze) dias ou em outro prazo maior 
que o juiz fixar, o requerente deverá entra com o aditamento a petição inicial, contendo o 
pedido inicial, o complementando e provando o direito do pedido concedido na tutela 
antecipada antecedente. No pedido da tutela antecipada antecedente, prova apenas o 
fumus boni iuris e o periculum in mora. 
Art. 303, § 2º - Não realizado o aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo, o 
processo será extinto sem resolução do mérito. 
o Concedida a medida, as partes serão intimadas e o requerido poderá apresentar o 
agravo de instrumento, caso apresente, DE EFEITO SUSPENSIVO, primeiramente, 
o juiz irá resolver o agravo, analisar se há necessidade de reformar a decisão, após 
a decisão que resolver o agravo, será contado o prazo de 15 dias para o requerente 
apresentar o aditamento a petição inicial, contendo o pedido inicial e 
complementando, provando o direito do pedido concedido na tutela antecipada 
antecedente. 
 
o Após a decisão proferida pelo juiz do pedido de tutela antecipada antecedente, o 
requerido será intimado para tomar conhecimento de decisão e terá o prazo de 15 
dias para apresentar o agravo de instrumento, CASO APRESENTE AGRAVO 
DEVOLUTIVO, o requerente, no prazo de 15 dias, entra com o aditamento a petição 
inicial, contendo o pedido inicial e complementando, provando o direito do pedido 
concedido na tutela antecipada antecedente 
 
o Após a decisão proferida pelo juiz do pedido de tutela antecipada antecedente, o 
requerido será intimado para tomar conhecimento de decisão e terá o prazo de 15 
dias para apresentar o agravo de instrumento, SE NÃO PROPUSER, não é 
necessário que o requerente entre com o aditamento da inicial, pois a tutela fica 
estável. 
Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303 , torna-se estável se da 
decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. – Agravo de instrumento. 
o A citação do réu só será feita após a complementação do pedido, na inicial. O réu 
será chamado não para apresentar a contestação, mas caso seja um direito 
disponível, mas sim para participar de uma audiência para tentativa de um acordo 
(Art. 334). Após a audiência de conciliação, infrutífera, é que começa a correr o prazo 
para que o réu possa se manifestar, contestar (Art. 335). 
 
o Porém, para que a audiência não seja realizada, há necessidade de recusa expressa 
de ambas as partes. Caso uma parte mantenha o silêncio, haverá audiência de 
conciliação 
 
Art. 303 § 3º O aditamento a que se refere o inciso I do § 1º deste artigo dar-se-á nos mesmos 
autos, sem incidência de novas custas processuais. - As custas são recolhidas no momento 
da propositura do pedido da tutela antecipada antecedente, não há necessidade de pagar 
as custas novamente, não há outro processo, pois o aditamento da inicial, é o complemento 
que iniciou com o pedido da tutela antecipada 
 
Art. 303 § 6º Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o 
órgão jurisdicional determinará a emenda da petição inicial em até 5 (cinco) dias, sob pena 
de ser indeferida e de o processo ser extinto sem resolução de mérito. – Não se admite tutela 
antecipada antecedente sem que haja concessão liminar, se o requerente não conseguir 
demonstrar o fumus boni iuris e o periculum in mora no pedido da tutela antecipada 
antecedente, o juiz determina (2° chance) a emenda da petição inicial em 5 dias, se mesmo 
assim, entender que não há elementos para a concessão de tutela antecipada, o processo 
poderá ser extinto sem resolução de mérito. 
 
Art. 304, § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar 
ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput . – Não há trânsito em 
julgado material, mas é como se fosse, pois para rever, reformar ou invalidar a tutela 
antecipada estabilizada, é preciso entrar com uma ação autônoma e se no prazo de 2 anos 
não entrar com a ação, haverá o trânsito em julgado material, pois não haverá a possibilidade 
de rever a concessão, há uma estabilidade provisória entre a data da intimação da extinção, 
até 2 anos e após, há uma estabilidade definitiva, não há mais como pedir a revisão. 
 
Art. 304, § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada 
ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. – enquanto não 
houver decisão para reforma ou invalidade, manterá os efeitos até o trânsito em julgado da 
ação com pedido de revisão. 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13105.htm#art303
Art. 304, § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º 
deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu 
o processo, nos termos do § 1º. 
 
Tutela provisória ≠ Julgamento antecipado de mérito 
Tutela provisória: é uma espécie de tutela diferenciada, proferida em cognição sumaria e em 
caráter provisório, necessita ser substituída pelo provimento final, que, este sim, terá caráter 
definitivo e se revestira da autoridade da coisa julgada material. – CARATÉR PROVISÓRIO, 
COGNIÇÃO SUPERFICIAL 
Julgamento antecipado de mérito: consiste no verdadeiro julgamento, proferido em cognição 
exauriente e que se revestira da autoridade da coisa julgada material, a partit do momento 
em que não haja mais recursos pendentes. É antecipado porque é proferido sem 
necessidade de abrir-se a fazer de instrução do processo, ou porque o réu é revel, ou porque 
não há necessidade de outras provas (Art.355) – CARÁTER DEFINITIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
25/05 
 
DO PROCEDIMENTO DA TUTELA CAUTELAR REQUERIDA EM CARÁTER 
ANTECEDENTE (Art. 305 a 310 do CPC). 
 
A tutela provisória de urgência cautelar protege o próprio processo, cria um ambiente 
favorável para que as partes possam discutir o seu direito 
- Pode ser requerida de antes do processo principal (antecedente), junto com a própria ação 
principal (cumulativa, pois é o pedido da tutela cautelar junto com o processo principal), ou 
no curso do processo (incidental), mediante um requerimento da tutela cautelar. 
- Finalidade: Conservar bens, pessoas ou provas. 
 
- Momentos processuais adequados: 
a) juntamente com a petição inicial (art. 308, 1.º do CPC); 
b) quando o processo principal já estiver em andamento (incidental); 
c) antes de o processo principal ser iniciado. (antecedente). 
 
* Procedimento da tutela cautelar requerida juntamente com a petição inicial 
(cumulativa): Deverá ser feita na própria petição inicial, de preferência como parte do 
pedido. 
* Procedimento da tutela cautelar requerida em caráter incidental: Por simples petição 
nos próprios autos principais. 
- O pedido de tutela provisória cautelar jamais formará um processo autônomo, mesmo que 
formulado em caráter antecedente 
- A cautelar exigirá a oportuna formulação da pretensão principal, mas nos mesmos autos, 
sendo um processo único. Haverá uma fase antecedente, em que se discutirá a pretensão 
cautelar e, uma fase posterior, relativa à pretensãoprincipal, tudo nos mesmos autos. 
 
PROCEDIMENTO DA TUTELA CAUTELAR ANTECEDENTE 
 
A- Requisitos da Petição inicial (art. 305, CPC): 
a) a indicação da lide e o seu fundamento (fumus boni iuris); 
b) exposição sumária do direito que pretende assegurar; 
c) o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo (periculum in mora); 
 d) demais requisitos do art. 319 do CPC. 
• na ação cautelar antecedente, o requerente já deve colocar na inicial qual a sua 
pretensão principal, pois a cautelar é provisória, diferente da tutela antecipada que 
adianta o resultado útil do processo, no caso da cautelar, somente protege o 
processo. 
 
• a tutela cautelar é deferida para proteger o provimento principal, por isso a 
importância de indicar a necessidade já na inicial, pois caso não indique, o juiz não 
terá como saber o que está em risco, e se a medida postulada é ou não adequada 
para afastá-lo. 
B- Despacho inicial:- 
a) simples citação ou também concessão de liminar “inaudita altera parts” ou após 
justificação prévia; 
b) verificação se é caso de fungibilidade da tutela. 
 
C- Citação e defesa do requerido (art. 306 e pú, do CPC); 
- Art. 306 - O réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar 
as provas que pretende produzir. 
• Na contestação, o réu deverá indicar todos os seus argumentos de defesa, inclusive, 
pode negar a existência do fumus boni iuris e do periculum in mora, porém, a 
existência do pedido material, será discutido na contestação ao pedido da inicial. 
- p.ú - Contestado o pedido no prazo legal, observar-se-á o procedimento comum. 
 
D- Procedimento no caso de revelia do requerido (art. 307, CPC); 
- Não sendo contestado o pedido, os fatos alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo 
réu como ocorridos, caso em que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias. 
 
E- Prazo para ajuizamento e aditamento do pedido principal, quando deferida a tutela:- Art. 
308, caput e § 2.º do CPC; 
Art. 308. Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo autor no 
prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos autos em que deduzido 
o pedido de tutela cautelar, não dependendo do adiantamento de novas custas processuais. 
§ 2º A causa de pedir poderá ser aditada no momento de formulação do pedido principal. 
 
F- Intimação das partes após a apresentação do pedido principal, para a audiência do art. 
334 do CPC, se for o caso, e início da contagem do prazo para a defesa:- Art. 308,§ 3.º do 
CPC. 
Art.308 - §3º - quando o direito discutido for passível de autocomposição 
 
G- Cessação da eficácia da tutela concedida (art. 309, CPC); 
Art.309 – casos em que a tutela pode ser revogada, quando cessa sua eficácia 
I - o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal; 
II - não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias- o juiz concede a tutela, mas não é executada 
no prazo de 30 dias, precisa observar se foi por culpa do requerente, caso não tenha sido 
culpa dele, não cessa sua eficácia 
III - o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o processo 
sem resolução de mérito. 
 
H- Caso de impossibilidade de renovar o pedido de tutela revogada ou cessada (art. 309, § 
único do CPC). 
Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela cautelar, é vedado à 
parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento. – Se a tutela for extinta, o requerido não 
pode ingressar novamente com o pedido de tutela com o mesmo fundamento, só se for novo 
fundamento 
 
I- Influência da concessão ou negação da tutela na realização do pedido principal (art. 310, 
CPC); 
Art. 310 – se a tutela cautelar não for deferida, não perde o direito de ajuizar a ação principal 
-caso tenha a cautelar deferida, não significa que ganhará a ação do pedido principal 
-não há uma vinculação entre o deferimento/indeferimento da tutela com o pedido principal 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
02/06 
TUTELA DE EVIDÊNCIA 
Art. 311, CPC 
 
- Apenas a demonstração da alta probabilidade de direito já é suficiente para a concessão 
da medida, independentemente da demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado 
útil do processo. 
EVIDÊNCIA: concedida quando há uma alta probabilidade do direito do requerente, um 
direito evidente, no entanto, é satisfativa, há uma satisfação do interesse do requerente 
antes do adequado, só poderá ser requerida em um processo já em andamento, no entanto, 
só poderá ser incidental. – SEMPRE SERÁ INCIDENTAL 
o Não tem como finalidade afastar um perigo e será deferida mesmo que ele não exista, 
as possibilidades para concessão estão no Art. 311 
- Ocorre a antecipação do direito que só seria concedido no final do resultado útil do 
processo, o requerente terá antecipadamente aquilo que ele queria se a ação fosse julgada 
procedente, porém, na tutela de evidência não há necessidade de comprovar o periculum in 
mora, somente fumus boni iuris. 
- Não pode ser antes do processo que pretende servir, só ocorre de caráter incidental 
A tutela de evidência será concedida quando - Art. 311: 
I - Ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito protelatório da 
parte – o que se obtém pelo intermédio da tutela de evidencia é um reforço da plausibilidade 
de direito, 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente e houver tese 
firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante – quando a alegação 
puder ser comprovada apenas documentalmente e houver tese confirmada em casos 
repetitivos (procedimentos instaurados perante o STJ OU STF para uniformizar 
entendimento) ou em súmulas vinculantes (entendimento jurisprudencial formulado pelo STF 
que vinculará a todos os órgãos administrativos), será concedida a tutela de evidencia 
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do contrato 
de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto custodiado, sob 
cominação de multa – a tutela permitida nesse inciso é especificadamente à tutela de 
pretensão fundada no contrato de depósito. Serve para suprir 
IV - a petição inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do 
direito do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável – 
demonstração do alto fumus boni iuris do direito do requerente, 
 
p.ú – Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir liminarmente – decidir primeiro 
e intimar depois.

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