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Atividade Contextualizada

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Atividade Contextualizada- Administração aplicada à produção de alimentos
Você é contratado para trabalhar como Nutricionista em uma indústria de eletrodomésticos (empresa fornecedora de alimentação coletiva para 800 funcionários), a qual funciona 24 horas por dia, servindo 800 refeições/dia, sendo elas: desjejum, almoço, jantar e ceia, todas preparadas na própria indústria.
Através do enunciado é possível classificar o SA como de alimentação coletiva, enquadrando-se no Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT, com porte médio, serviço de administração de autogestão no qual a própria empresa é a responsável por todo o sistema de alimentação, desde o planejamento do cardápio, compra de insumos, contratação de funcionários, produção e distribuição das refeições. 
As leis que devem ser seguidas nessa modalidade de serviço são a RDC nº 275 de 2002, que trata sobre o regulamento dos Procedimentos Operacionais Padronizados – POP e da lista de Verificação das Boas Práticas de Fabricação, ambos aplicáveis a qualquer estabelecimento que produza, industrializem, fracione, armazene ou transporte alimentos industrializados.
A RDC 216 de 15 de setembro de 2004, que trata dos Regulamentos Técnicos de Boas Práticas, que são procedimentos de boas práticas destinados a todo setor de que alguma forma manipula alimentos, visando garantir as condições adequadas higiênico-sanitária do alimento ofertado. Esta RDC poderá ser completada pelo órgão de vigilância sanitária estadual, distrital ou municipal, proporcionando o atendimento pleno das realidades locais. A RDC 52 de 29 de setembro de 2014, altera a resolução anteriormente citada, que trata do Regulamento Técnico de Boas Práticas para serviços de alimentação, incluindo como setor de aplicação da resolução as “unidades de alimentação e nutrição dos serviços de saúde” 
A a RDC 24 de 08 de junho de 2015, que dispões sobre o recolhimento de alimentos incluindo in natura, bebidas e águas envasadas, ingrediente alimentares, matérias-primas alimentares, aditivos alimentares, embalagens e outros materiais que entrem em contato com o alimento, e sua comunicação à ANVISA e aos consumidores. 
Segundo a Resolução nº 600 de 25 de fevereiro de 2018, do Conselho Federal de Nutrição é obrigação do nutricionista que atua em SA de alimentação coletiva: desenvolver cardápios de acordo com a demanda nutricional da clientela, respeitando hábitos regionais e culturais; Desenvolver informação nutricional a cerca do cardápio ofertado na UAN, contendo valor nutricional, ingredientes e possíveis aditivos causadores de alergia ou intolerância; Coordenar as atividades de recebimento e armazenamento de alimentos, material de higiene, descartáveis e outros; Desenvolver e implantar as fichas técnicas das preparações, mantendo-as atualizadas; Inserção e supervisão das atividades de pré-preparo, preparo, distribuição e transporte de refeições; Elaborar e implantar o Manual de Boas Práticas específico da UAN, mantendo-o atualizado; Elaborar e implantar os Procedimentos Operacionais Padronizados (POP) específicos da Unidade de Alimentação e Nutrição (UAN), mantendo-os atualizados; Promover periodicamente o aperfeiçoamento e atualização de funcionários por meio de cursos, palestras e ações afins e Promover programas de educação alimentar e nutricional para clientes/usuários; Elaborar relatórios técnicos de não conformidades e respectivas ações corretivas; Prestar atendimento, por meio de cardápio específico, aos clientes/usuários com doenças e deficiências associadas à nutrição, bem como aos portadores de necessidades especiais; Promover a redução das sobras, restos e desperdícios e monitorar as atividades de seleção de fornecedores e procedência dos alimentos.
Dentro dos sistemas de distribuição de refeições que mais se enquadram no PAT, podemos citar o serviço de cafeteria onde as preparações são dispostas em balcões aquecido, o cliente/usuário recebe sua bandeja e é servido pelo funcionário, outro modelo de distribuição é o serviço de bandeja no qual a alimentação é ofertada em uma bandeja ou marmita pronta, com embalagem fechada, neste sistema é possível destacar como desvantagem o desperdício alimentar pois as preparações não consideram quantidade e preferencias individuais do comensal; outra forma de serviço é a esteira rolante que é muito ágil, por passar o alimento pronto e porcionado servido em esteiras e o cliente pega sua refeição, este serviço possuía a mesma desvantagem do citado anteriormente por não respeitar as preferencias do comensal e por ultimo temos o serviço self-service que é um sistema que gera mais custos, porém a depender dos recursos disponíveis da empresa pode ser usado, este evita desperdícios pois o próprio cliente/usuário se serve escolhendo quanto e quais alimentos deseja consumir. 
Referências: 
https://www.hygibras.com/artigos/rdc-216/; 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2004/res0216_15_09_2004.html; 
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/anvisa/2014/rdc0052_29_09_2014.pdf; 
https://www.cfn.org.br/wp-content/uploads/resolucoes/Res_600_2018.htm#:~:text=Compete%20ao%20nutricionista%2C%20no%20exerc%C3%ADcio,ou%20enfermos%20em%20institui%C3%A7%C3%B5es%20p%C3%BAblicas.; 
file:///C:/Users/Crt%20S%C3%A3o%20Francisco/Downloads/resolucao-rdc-no-24-de-8-de-junho-de-2015.pdf; 
https://nutmed.com.br/storage/resources/5/2499/Apostila%20ASA%20I%20-%2021-06-17.pdf;
Aluna: Sara Alves Torquato Francisco 
Matricula: 01369110
Polo: Tauá/Ce

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