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ANATOMIA DOS DENTES ANTERIORES 
• ICS: Única raiz, único canal, curvatura para a 
vestibular; 
• ILS: Única raiz, único canal, curvatura para a distal; 
• CS: Única raiz, único canal, grande comprimento da 
raiz, porção apical alongada e fina; 
• ICI: Única raiz, único canal, provável achatamento 
provocando uma bifurcação total ou parcialmente 
do canal; 
• ILI: Única raiz, único canal, provável achatamento 
provocando uma bifurcação total ou parcialmente 
do canal; 
• CI: Única raiz, único canal. 
 
ANATOMIA DOS DENTES POSTERIORES 
• 1° PMS: 2 canais e 2 raízes; 
• 2° PMS: 1 canal e 2 raízes; 
• 1° MS: 4 canais e 3 raízes; 
• 2° MS: 3 ou 4 canais e 3 raízes; 
• 1° PMI: 1 canal e 1 raiz; 
• 2° PMI: 1 canal e 1 raiz; 
• 1° MI: 3 canais e 2 raízes; 
• 2° MI: 3 canais e 2 raízes; 
 
 
 
 
 
ANATOMIA DO CANAL RADICULAR 
A entrada dos 
canais 
radiculares são 
orifícios no 
assoalho da 
câmara pulpar 
que levam aos 
canais. O canal 
radicular 
acompanha 
mais ou menos 
a forma da raíz, afilando-se progressivamente a partir da 
câmara pulpar até o ápice radicular, onde se abre 
suavemente. O canal radicular é dividido, didaticamente, 
em três porções ou terços: cervical, médio e apical. O 
orifício de abertura do canal radicular no ápice ou 
próximo ao ápice radicular chama-se forame apical. 
Nessa região, o cemento ultrapassa a dentina de maneira 
que as paredes do forame são formadas por ele. A 
cavidade pulpar, na sua porção radicular (canal), pode 
apresentar, com frequência, ramificações ou fusões. 
PUCCI & REIG (1944) esquematizaram as 
ramificações e fusões dos canais radiculares e deram as 
seguintes designações: 
 
• CANAL PRINCIPAL- É o mais importante, esse 
canal passa normalmente pelo eixo dental e pode 
alcançar sem interrupção o ápice radicular. 
• CANAL COLATERAL- Esse canal segue um 
percurso paralelo ao canal principal, podendo 
alcançar independentemente o ápice. Normalmente 
é menos calibroso que o canal principal. 
• CANAL LATERAL- Esse canal liga o canal principal 
à superfície externa do dente. 
• CANAL SECUNDÁRIO- Esse canal sai do canal 
principal na sua porção apical e termina na região 
peri-apical do dente. 
• CANAL ACESSÓRIO- É o canal que deriva de um 
canal secundário e vai até à superfície externa do 
dente. 
• INTERCONDUTO OU INTERCANAL- É um canal 
que coloca em comunicação os canais principais. 
Esse canal fica localizado em dentina, não atinge a 
região de cemento. 
• CANAL RECORRENTE- é aquele que sai do canal 
principal e a ele volta, o trajeto é feito só em dentina. 
• CANAIS RETICULARES- É o resultado do 
entrelaçamento de três ou mais canais que correm 
quase paralelamente, por meio de ramificações do 
intercanal, apresentando um aspecto reticulado. 
Resumo: Paulo David 
Endodontia 2022 
• DELTAS- São múltiplas derivações que se 
encontram próximas do mesmo ápice e que saem 
do canal principal para terminar na zona apical. O 
canal principal, próximo ao ápice radicular, pode 
dar múltiplas derivações e terminar em forma de 
delta. 
Nos dentes molares, tanto inferiores quanto superiores, 
também pode ser observada uma série de canais que põe 
em contato a câmara pulpar com o ligamento 
periodontal, nas regiões de bifurcação e trifurcação. 
Esses canais recebem o nome de canais Cavo-
interradiculares. 
 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
Acesso Coronário: É o preparo de uma cavidade que 
inclui a porção da coroa do dente removida para se ter 
acesso à cavidade pulpar. 
 
PLANEJAR O ACESSO! 
1. Exame Radiográfico; 
2. Inclinação do dente; 
3. Cáries; 
4. Localização dos cornos pulpares; 
5. Calcificação; 
6. Relação do teto com a câmara pulpar; 
7. Localização da entrada dos canais; 
8. Número de canais; 
9. Curvaturas do canal; 
10. Lesões perirradiculares; 
11. Análise da espessura de esmalte e dentina a 
serem desgastadas; 
12. Perfurações; 
13. Danos ao assoalho; 
14. Avaliar as condições clínicas; 
 
ETAPAS OPERATÓRIAS 
1. PONTO DE ELEIÇÃO: Local onde se inicia o acesso. 
• DAS: 1mm abaixo do cíngulo; 
• DAI: 1mm acima do cíngulo. 
✓ Exposição pulpar – Face palatina/lingual: 
- SUPERIORES: face palatina 1 mm abaixo do cíngulo; 
- INFERIORES: face lingual 1 mm acima do cíngulo; 
✓ Desgaste – Brocas/Pontas diamantadas 
- Pontas diamantadas: 1012HL, 1013HL, 1014HL e 
1016HL. 
- Pontas inativas: 2082, 2083 e 3082, 3083. 
 
2. DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO: Direção do desgaste 
em sentido à câmara pulpar. 
 
• 1ª direção: perpendicular ou 45° à linha do longo 
eixo do dente até chegar na câmara pulpar 
(exposição da câmara pulpar). Sensação de cair no 
vazio. 
• 2ª direção: paralela ao longo eixo do dente, até 
remover todo o teto e finalizar o desenho do 
acesso (forma de contorno). 
 
RESUMINDO: NA 1ª DIREÇÃO HÁ A 
EXPOSIÇÃO PULPAR. NA 2ª DIREÇÃO FORMA-
SE O DESENHO DO ACESSO E HÁ A REMOÇÃO 
DE TETO DANDO A FORMA DE CONTORNO 
DO ACESSO. 
 
3. FORMA DE CONTORNO: Remoção do teto, 
trabalhando no sentido de dentro pra for a 
(movimento de varredura), e ao mesmo tempo 
desenhando o acesso. 
- INCISIVOS: formato triangular com a base maior para 
a incisal e arredondado na cervical. 
- CANINOS: formato ovalado. 
 
- Teto da Câmara Pulpar 
• Conferir com a sonda exploradora; 
• Facilitar a penetração dos instrumentos; 
• Evitar a permanência de microrganismos e restos 
necróticos. 
 
IMPORTANTE: REMOVER O TETO COM A TÉCNICA DA 
SEGUNDA DIREÇÃO DE TREPANAÇÃO. 
 
4. FORMA DE CONVENIÊNCIA: Remoção do 
ombro palatino/lingual. 
• Utilizar brocas de pontas inativas: 2082, 2083, 
3082 e 3083. 
 
CUIDADO COM O DESGASTE EXCESSIVO!!! 
 
• Deve-se ter cuidado, pois o ombro existente 
pode desviar a lima e acabar fazendo um 
transporte de forame, ou seja, um desvio de 
canal. 
 
ACESSO CORONÁRIO 
 
• Fase inicial do tratamento endodôntico: Abertura da 
câmara pulpar e remoção completa do teto e do 
ombro; 
• Remover todo conteúdo da câmara pulpar; 
• Permitir acesso reto, visual e mecânico ao assoalho 
da câmara coronária e orifícios de entrada dos 
canais; 
• Acesso livre e direto ao canal radicular, facilitando a 
instrumentação e obturação. 
 
Acidentes em Acessos 
Como evitar? 
1. Avaliar o ponto ou área de eleição; 
2. Análise radiográfica; 
3. Inclinação e posicionamento do dente no arco 
dental; 
4. Relação coroa/raiz; 
5. Espessura do teto da câmara pulpar; 
6. Localização e demarcação dos pontos; 
7. Estabelecendo o limite da abertura coronária. 
 
• Não inclinar a broca no sentido palatino 
compensando a inclinação dos dentes: DESGASTE 
DA VESTIBULAR; 
• Alteração cromática da dentina – incorreta remoção 
do tecido orgânico dos cornos pulpares e borda 
incisal: ESCURECIMENTO DENTAL; 
• Não remoção do ombro palatino/lingual – limas 
sofrem desvios DESGASTANDO A MAIS a parede 
vestibular. 
 
ACESSO DOS PRÉ-MOLARES E 
MOLARES 
PRÉ-MOLARES SUPERIORES 
- Forma de contorno: formato ovalado, broca esférica 
fazendo a remoção parcial do teto – movimento de 
varredura; 
- Forma de conveniência: Broca 3083 ou 2082 ponta 
inativa – terminar de remover o teto e dar 
expulsividade ao acesso; 
- Exposição pulpar: brocas 1011 ou 1012; 
- Direção de Trepanação: face oclusal: sulco central, 
paralelo ao longo eixo do dente com leve inclinação 
para a face palatina, até expor a polpa. O 
movimento da broca é no sentido Vestíbulo-
Palatino. NÃO AMPLIAR NO SENTINDO MÉSIO-
DISTAL. 
 
PRÉ-MOLARES INFERIORES 
- Forma de contorno: formato elíptico ovalado 
(ovóide) broca esférica fazendo a remoção parcial 
do teto – movimento de varredura; 
- Forma de conveniência: Broca 3083 ou 2082 ponta 
inativa – terminar de remover o teto e dar 
expulsividade ao acesso; 
- Exposição pulpar: brocas 1011 ou 1012; 
- Direção de Trepanação: 1°PMI: face oclusal, 
vestibularmente ao sulco central (vertente 
vestibular/ paralelo ao longo eixo do dente com 
leve inclinação para a face mesial; 2°PMI: face 
oclusal, vestibularmente ao sulco central, paralelo 
ao longo eixo do dente, expor a polpa penetrando 
na câmara pulpar; O movimento da brocaé 
Vestíbulo-Lingual. CUIDADO COM A 
INCLINAÇÃO DA COROA PARA A LINGUAL. 
 
MOLARES SUPERIORES 
1° molar superior 
- Ponto de eleição: face oclusal, na fosseta central 
(broca esférica de calibre menor que o volume da 
câmara); 
- Direção de Trepanação: paralela ao longo eixo do 
dente, com ligeira inclinação visando encontrar o 
corno palatal; 
- Forma de contorno: é dada pela projeção da câmara 
pulpar na face palatal (de dentro pra fora), 
aproximando-se do contorno externo da coroa 
(triangular com base vestibular). 
- Forma de conveniência: paredes lisas e expulsivas 
para a parede oclusal; preparo das entradas dos 
canais, removendo constrições e realizando-se 
desgaste compensatório anticurvatura no canal MV; 
 
2° molar superior 
- Ponto de eleição: na face oclusão, fosseta central 
(broca esférica de calibre menor que o volume da 
câmara); 
- Direção de Trepanação: paralela ao longo eixo do 
dente, com ligeira inclinação visando encontrar o 
corno palatal; 
- Forma de contorno: é dada pela projeção da câmara 
pulpar na face oclusal (de dentro pra fora), 
aproximando-se do contorno externo da coroa 
(triangular com base vestibular). 
- Forma de conveniência: paredes lisas e expulsivas 
para a parede oclusal; preparo das entradas dos 
canais. 
- Adaptação do acesso: Para que se encontre o canal 
DV: trace um reta imaginária que una a entrada do 
P com o MV: sua metade é o raio de um semi-
círculo traçado para a distal. A entrada do canal DV 
estará em algum ponto da metade vestibular do 
hemí-círculo. 
 
MOLARES INFERIORES 
- Ponto de eleição: na face oclusal, na fosseta central, 
com ligeira inclinação para o corno pulpar distal 
(broca esférica de calibre menor que o volume M-D 
da câmara, revelado na radiografia de estudo); 
- Direção de Trepanação: paralelo ao longo eixo do 
dente; 
- Forma de contorno: é dada pela projeção da câmara 
pulpar na face palatal (de dentro pra fora), 
aproximando-se do contorno externo da coroa 
(trapezoidal, com base maior mesial, onde se 
localizam as entradas dos dois canais da raiz mesial). 
- Forma de conveniência: paredes lisas e expulsivas 
para a parede palatal; maior divergência da mesial; 
preparo das entradas dos canais mesiais com 
movimentos anticurvatura (brocas próprias e 
instrumentos preparados). 
 
ETAPAS DO TRATAMENTO 
ENDODÔNTICO 
1. Diagnóstico 
Exames Clínicos: radiografias + testes de vitalidade 
pulpar e percussão; 
 
2. Anestesia 
Bloqueio do nervo, técnica infiltrativa supraperostial, 
Intraligamentar e Intrapulpar; 
 
3. Isolamento Absoluto 
Único dente isolado + arco de Ostby dobrável ou não-
dobrável; 
 
4. Instrumental Clínico 
Pinça clínica, espelho clínico, sonda exploradora, sonda 
OMS, sonda Rhein, escavadores de dentina, carpule, 
espátula de cimento, placa de vidro e tesoura. 
 
5. Cirurgia de Acesso 
Brocas esféricas n° 2 e 4, Brocas diamantadas 1011-
1016HL, Brocas diamantadas 2082/2083 e 3082/3083, 
Broca Endo-Z (alto poder de corte). 
 
NÃO ENTRAR COM BROCAS ESFÉRICAS NO CANAL!!! 
 
6. Preparo da Embocadura 
Broca Largo 2: preparo do terço cervical (entrar metade 
da ponta ativa na embocadura do canal). 
Broca Gates 3: preparo do terço cervical e médio (entrar 
na medida dos 2/3 – 2mm). 
Broca Gates 2: preparo do terço cervical e médio (entrar 
na medida dos 2/3). 
MOVIMENTOS SUAVES DE VAI E VEM (3x). 
 
 
7. Odontometria 
Utilizar o Localizador Apical Eletrônico com a lima 
patente no valor do CPT. 
 
8. Irrigação/Aspiração; 
Cânulas Capillary Tips 14ga. 
EDTA 17% 
Soro Fisiológico 
Hipoclorito de sódio 1% 
Gel de Clorexidina 2% 
 
PROTOCOLO DE IRRIGAÇÃO EASY CLEAN 
• Lima plástica estéril: 25/04 e de uso único; 
• Deve ser utilizada no contra-ângulo (baixa 
rotação); 
• Calibrar na medida dos 2/3 do canal; 
• Deve ser utilizada antes da obturação, na etapa 
de irrigação com EDTA 17%. 
 
PROTOCOLO DE IRRIGAÇÃO CLÍNICA-ESCOLA 
 
• Irrigar com a solução irrigadora utilizada; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar com a solução irrigadora utilizada, agitar por 
20 segundos e aspirar; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Lavagem final com 10 a 15ml de soro fisiológico e 
aspirar; 
• Secagem do canal (capillary tips e cone de papel); 
• Obturação. 
 
9. Instrumentação (limas); 
Limas promovem a limpeza e desinfecção dos canais. 
• Numeradas de 10 a 140; 
• Avanço de 5/5mm até 60 e de 10/10mm até 140; 
 
• Série especial: N°6 – rosa; N°8 – cinza; N°10 – lilás; 
• 1° série: #15, #20, #25, #30, #35 e #40; 
• 2° série: #45, #50, #55, #60, #70 e #80; 
• 3° série: #90, #100, #110, #120, #130 e #140; 
 
• Aumento da conicidade padrão: 0,02mm por 
milímetro da parte ativa; 
• Aumento de diâmetro da ponta ativa (DO) de 
0,05mm: limas #10 à #60; 
• Aumento de diâmetro da ponta ativa (DO) de 
0,10mm: limas #60 à #140; 
• Expressão: DX= Comp. × Conicidade + DO 
 
Limas Tipo K 
- 1°, 2° e 3° 
série ISO e 
série 
especial; 
- Torção em 
Aço Inox, 
espiras compactadas; 
- Secção quadrangular, rigidez; 
- Quadrado vazio no cabo; 
- Movimento de ¼ de volta; 
- Exploração do canal; 
- Alargamento do canal; 
 
1° Técnica: ¼ de volta sentido horário + ¼ de volta 
sentido anti-horário, puxa – MOVIMENTO DE 
ALARGAMENTO; 
2° Técnica: limagem – MOVIMENTO DE VAI E VEM 
NO CANAL; 
 
Limas Hedströem 
- 1°, 2° e 3° 
série ISO; 
- Usinagem 
em Aço 
Inox; 
- Secção em 
forma de vírgula; 
- Cabo com círculo; 
- Não girar: Não pode fazer Movimento de Rotação; 
- Limagem do canal: pouca flexibilidade; 
- Alto poder de corte: Movimento de limagem; 
 
Indicações: Instrumentação de canais retos e amplos; 
Regularização das paredes; Remoção de resíduos; 
Remoção de material obturador (retratamento); 
 
10. Obturação 
• Cones de Guta percha: 
cones principais já 
calibrados e cones 
acessórios (F, M e FM); 
• Cones de papel para secagem do canal; 
• Cimentos Endodônticos (Endofill); 
• Espátula n°24 ou a Ultrafill; 
• Espaçador digital; 
• Condensadores de Paiva n° 1, 2, 3 e 4; 
• Condensador de Luca. 
 
11. Instrumentação Complementares 
• Stops de silicone; 
• Placa de Petrick; 
• Lentulo; 
• Porta Limas; 
• Régua Milimetrada; 
 
PRINCÍPIOS DE SCHILDER (1964) 
• Modelagem: Visa à obtenção de canal radicular 
cônico contínuo, com menor diâmetro apical e 
maior em nível coronário. 
• Sanificação: Consiste na eliminação de irritantes 
como os subprodutos de microrganismos e tecido 
PULPAR vivo ou mortificado e outro qualquer 
componente orgânico ou inorgânico, presente no 
interior do canal. 
• Limpeza: Remoção de todo conteúdo do sistema de 
canal antes e durante a modelagem. 
 
Uma lesão cariosa leva ao contato de toxinas e 
microrganismos com a polpa coronária, resultando em 
inflamação e infecção. A reação de defesa da polpa 
dentária ocorre então pela disposição de tecido duro 
(dentina terciária). Se o agente persistir, o próximo 
passo pode ser a formação de microabcessos, 
mudanças na circulação durante a inflamação e por fim 
a progressão da infecção para dentro do espaço da 
polpa radicular. Finalmente, lesões ósseas 
perirradiculares podem se desenvolver se a agressão 
bacteriana persistir. 
 
PRINCIPAIS ALTERAÇÕES DAS LIMAS 
DETERIORIZAÇÃO DAS LIMAS 
• Alterações no 
designer inicial; 
• Áreas de 
concentração 
de stress; 
• Distorção das espirais; 
• Enrolamento das espirais; 
• Deformidade na ponta; 
• Corrosão. 
 
 
 
 
 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
ACESSO>PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO>OBTURAÇÃO 
 
O tratamento endodôntico tem por objetivo 
oferecer condições para que o organismo possa 
restabelecer a normalidade dos tecidos periapicais.Tais 
condições são alcançadas através da limpeza e 
modelagem, obturação e selamento coronário. 
 
CLEANING AND SHAPING 
• Desenvolver uma forma cônico-progressiva; 
• Manter o canal mais estreito apicalmente; 
• Obter o preparo cônico em múltiplos planos; 
• Nunca transportar o forame; 
• Manter o forame pequeno e limpo; 
• Remoção de todo conteúdo do sistema de canais 
radiculares; 
• Instrumentos; 
• Solução irrigadora química auxiliar: desinfecção, 
dissolução, sbistantividade, lubrificação e etc; 
 
TÉCNICA CROWN-DOWN (cérvico-apical) 
• Provoca menos extrusão do que as técnicas 
convencionais; 
• Redução significativa da extrusão de material 
contaminado para fora do canal radicular; 
 
PROTOCOLO PARA CANAIS ACHATADOS (PMs e Ms) 
• Cateterismo inicial com a #10 ou #15 até o CPT 
(CAD-2 a 3mm); 
• Instrumentar, sem forçar as limas, os 2/3 do canal 
com limas convencionais; 
• A #10 ou #15 vai até o CPT, as limas #20, #25, #30, 
#35 vão somente até a medida dos 2/3; 
• Irrigação com substância química auxiliar a cada 
troca de lima; 
• Sempre recapitular com a #10 ou #15 até o CPT. 
 
- VANTAGENS: 
• Remoção da contaminação cervical; 
• Redução na formação de degraus, desvio apical, 
fratura de instrumentos; 
• Maior controle sobre a parte ativa da lima; 
• Facilita a irrigação; 
• Favorece o refluxo da substância química; 
• Facilita o preparo de canais curvos; 
• Facilita a inserção da medicação intra-canal; 
 
- POR PARTES: 
1. Realizar a limpeza no sentido Cérvico-Apical; 
2. Desenvolver um preparo cônico; 
3. Manter a patência do canal; 
4. Manter o forame com o menor diâmetro possível; 
5. Nunca transportar o forame apical. 
TÉCNICA DE CLARK 
- Técnica radiográfica para dissociação dos canais. 
• Cone para a mesial: 1° canal palatino; 2° canal 
vestibular; 
• Cone para a distal: 1° canal vestibular; 2° canal 
palatino; 
 
FASES CLÍNICAS – LIMAS CONVENCIONAIS 
1ª FASE: AMPLIAÇÃO CERVICAL 
- Canais Amplos e Médios 
• Anestesia; 
• Isolamento Absoluto; 
• Acesso coronário; 
• Desinfecção do lençol de borracha com gel de 
clorexidina a 2%; 
• Cateterismo com a #10 ou #15; 
• Medir o CAD através da radiografia inicial com uma 
régua milimetrada; 
• Calcular o CPT (CAD-2mm ou CAD-3mm) 
• Inserir uma #10 ou #15 para 
exploração/cateterismo inicial na medida do CPT; 
• Calcular a medida dos 2/3 (CAD÷3×2); 
• Irrigação de 3ml de substância química auxiliar; 
• Calibrar a agulha da seringa na medida dos 2/3; 
• 1. Largo 2: embocadura do canal- metade da ponta 
ativa; 
• Irrigação; 
• 2. Gates 3: na medida dos 2/3 – 2mm; 
• Colocar o stop para limitar a entrada no terço 
cervical; 
• Irrigação; 
• 3. Gates 2: na medida dos 2/3 
• Irrigação; 
• Colocar Medicação Intra-Canal 
- Se a solução química auxiliar for Hipoclorito de 
sódio a 1%: Hidróxido de cálcio + soro fisiológico; 
- Se a solução química auxiliar for Gel de 
Clorexidina a 2%: Hidróxido de Cálcio + Gel de 
Clorexidina a 2%; 
• Bolinha de algodão estéril fechando o canal; 
• Com outra bolinha de algodão limpa a cavidade + 
soro fisiológico; 
• Cotosol e CIV – Restauração Provisória. 
 
1ª FASE: AMPLIAÇÃO CERVICAL 
- Canais Constritos/Atrésicos: As limas #15 e #20 não 
ficam folgadas no canal, ficam meio justas. 
• Anestesia; 
• Isolamento Absoluto; 
• Acesso coronário; 
• Desinfecção do lençol de borracha com gel de 
clorexidina a 2%; 
• Cateterismo com a #10; 
• Medir o CAD através da radiografia inicial com 
uma régua milimetrada; 
• Calcular o CPT (CAD-2mm ou CAD-3mm) 
• Inserir uma #10 para exploração/cateterismo 
inicial na medida do CPT; 
• Calcular a medida dos 2/3 (CAD÷3×2); 
• Irrigação de 3ml de substância química auxiliar; 
• Calibrar a agulha da seringa na medida dos 2/3; 
• Instrumentação com as limas: #15, #20, #25, #30 
e #35 - Instrumentar na medida dos 2/3; 
• Irriga a cada troca de lima; 
• Recapitular com a #10 no CPT; 
• 1. Largo 2: embocadura do canal- metade da ponta 
ativa; 
• Irrigação; 
• 2. Gates 3: na medida dos 2/3 – 2mm, (obedecer a 
anatomia); 
• Colocar o stop para limitar a entrada no terço 
cervical; 
• Irrigação; 
• Recapitular com a #10 no CPT; 
• 3. Gates 2: na medida dos 2/3 (obedecer a 
anatomia); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a #10 no CPT; 
• Irrigação; 
• Secagem do canal com a capillarys tips; 
• Colocar Medicação Intra-Canal 
- Com #15 ou #20 ou com Lentulo; 
- Se a solução química auxiliar for Hipoclorito de 
sódio a 1%: Hidróxido de cálcio + soro fisiológico; 
- Se a solução química auxiliar for Gel de 
Clorexidina a 2%: Hidróxido de Cálcio + Gel de 
Clorexidina a 2%; 
• Bolinha de algodão estéril fechando o canal; 
• Com outra bolinha de algodão limpa a cavidade + 
soro fisiológico; 
• Cotosol e CIV – Restauração Provisória. 
 
MOVIMENTOS DOS INSTRUMENTOS 
- Movimento de Cateterismo: Avanço + Giro à direita + 
Giro à esquerda + avanço + recúo. 
- Movimento de Alargamento: Avanço + ¼ horário + ¼ 
anti-horário + puxa. 
- Movimento de Limagem: Avanço + Varredura + recúo. 
 
2ª FASE: ODONTOMETRIA + AMPLIAÇÃO APICAL 
Objetivo: Encontrar o CT (Comprimento de Trabalho). 
 
• Anestesia; 
• Isolamento Absoluto; 
• Acesso coronário; 
• Desinfecção do lençol de borracha com gel de 
clorexidina a 2%; 
• Lavar a cavidade com soro fisiológico para retirar a 
MIC; 
• Recapitulação da patência com a #10 ou #15; 
• Odontometria 
- Utilização do Localizador Apical Eletrônico; 
- Método Radiográfico (cuidado com a posição 
do grampo para não sobrepor ao ponto de 
comprometer sua radiografia); 
• Irrigação; 
 
1ª Etapa: Ampliação Foraminal 
- Instrumentar 3 a 4 limas acima da DA; 
- A última lima considera-se a LAF; 
- Limas na medida do CT (forame); 
- Recapitulação da DA no CT+1mm; 
 
• Colocar a #20 na medida do CT: Mov. Alargamento 
e Mov. Limagem; (Só pula pra outra lima quando a 
atual estiver folgada no canal); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a DA na medida do CT+1mm; 
• Irrigação; 
• Colocar a #25 na medida do CT: Mov. Alargamento 
e Mov. Limagem; (Só pula pra outra lima quando a 
atual estiver folgada no canal); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a DA na medida do CT+1mm; 
• Irrigação; 
• Colocar a #30 na medida do CT: Mov. Alargamento 
e Mov. Limagem; (Só pula pra outra lima quando a 
atual estiver folgada no canal); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a DA na medida do CT+1mm; 
• Irrigação; 
• Colocar a #35 na medida do CT: Mov. Alargamento 
e Mov. Limagem; (Só pula pra outra lima quando a 
atual estiver folgada no canal); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a DA na medida do CT+1mm; 
• Irrigação; 
OBSERVAÇÃO: A #35 se tornou a LAF. 
 
2ª Etapa: Recúo Progressivo 
- Instrumentar 3 a 4 limas acima da LAF; 
- Reduzir: 1mm; 2mm; 3mm; 4mm 
(respectivamente); 
- Recapitulação com a DA no CT+1mm; e com a 
LAF no CT; 
 
• Recapitular a DA na medida do CT+1mm; 
• Irrigação; 
• Recapitular a LAF na medida do CT; 
• Irrigação; 
• Colocar a #40 na medida do CT-1mm: Mov. 
Alargamento e Mov. Limagem; (Só pula pra outra 
lima quando a atual estiver folgada no canal); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a DA na medida do CT+1mm; 
• Recapitular com a LAF na medida do CT; 
• Irrigação; 
• Colocar a #45 na medida do CT-2mm: Mov. 
Alargamento e Mov. Limagem; (Só pula pra outra 
lima quando a atual estiver folgada no canal); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a DA na medida do CT+1mm; 
• Recapitular com a LAF na medida do CT; 
• Irrigação; 
• Colocar a #50 na medida do CT-3mm: Mov. 
Alargamento e Mov. Limagem; (Só pula pra outra 
lima quando a atual estiver folgada no canal); 
• Irrigação; 
• Recapitular com a DA na medida do CT+1mm; 
• Recapitular com a LAF na medida do CT; 
• Irrigação; 
 
3ª Etapa: Medicação Intra-Canal 
• Irrigação abundante; 
• Secagem do canal com a capillarys tips; 
• Colocar Medicação Intra-Canal 
- Com #15 ou #20 ou com Lentulo; 
- Se a solução química auxiliar for Hipoclorito de sódio 
a 1%: Hidróxido de cálcio + soro fisiológico; 
- Se a solução química auxiliar for Gel de Clorexidina a 
2%:Hidróxido de Cálcio + Gel de Clorexidina a 2%; 
• Bolinha de algodão estéril fechando o canal; 
• Com outra bolinha de algodão limpa a cavidade + 
irrigação com soro fisiológico; 
• Cotosol e CIV – Restauração Provisória. 
 
PATÊNCIA FORAMINAL 
• Limite CDC; 
• Constrição apical; 
• Forame maior; 
• Forame menor; 
 
3ª FASE: OBTURAÇÃO 
• Anestesia; 
• Isolamento Absoluto; 
• Acesso coronário; 
• Desinfecção do lençol de borracha com gel de 
clorexidina a 2% + gaze estéril; 
• Lavar a cavidade com soro fisiológico para retirar a 
MIC; 
• Recapitulação da patência com a DA no CT; 
• Irrigação; 
• Conometria (Cone 2 diâmetro acima da LAF); 
- Descontaminação do Cone Principal para prova; 
- Prova (adaptação) do Cone Principal + 
Radiografia do cone; 
- Cone 1mm aquém do forame; 
- Fazer 3 testes: visível, tátil e radiográfico. 
 
PROTOCOLO CLÍNICO DE IRRIGAÇÃO EASY CLEAN 
• Irrigar com a solução irrigadora utilizada; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar com a solução irrigadora utilizada, agitar por 
20 segundos e aspirar; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Lavagem final com 10 a 15ml de soro fisiológico e 
aspirar; 
• Secagem do canal (capillary tips e cone de papel); 
• Obturação. 
- Cimento Endodôntico: Endofill; 
- Descontaminação dos cones acessórios e principal; 
- Manipulação com a espátula n°24, movimento de 
espatulação com vigor, até chegar a consistência de 
fio. 
- Levar o cimento com o cone principal pincelando as 
paredes. 
- Condensação Lateral com o espaçador digital; 
- Cortar o cone nível Medial-Apical; 
- Condensação Vertical com condensadores quente e 
frio; 
- Limpeza da cavidade com bolinha de algodão 
estéril+álcool 70°; 
- Radiografia Final. 
• Selamento da cavidade com cotosol + CIV; 
• Restauração Definitiva com Resina Composta; 
• Testar a oclusão com papel carbono. 
 
Fases Clínicas – Limas Rotatórias Manuais Easy 
1ª FASE: AMPLIAÇÃO CERVICAL 
- Canais Amplos e Médios 
• Anestesia; 
• Isolamento Absoluto; 
• Acesso coronário; 
• Desinfecção do lençol de borracha com gel de 
clorexidina a 2%; 
• Cateterismo com a #10 ou #15; 
• Medir o CAD através da radiografia inicial com uma 
régua milimetrada; 
• Calcular o CPT (CAD-2mm ou CAD-3mm) 
• Inserir uma #10 ou #15 para 
exploração/cateterismo inicial na medida do CPT; 
• Calcular a medida dos 2/3 (CAD÷3×2); 
• Irrigação de 3ml de substância química auxiliar; 
• Calibrar a agulha da seringa na medida dos 2/3; 
• Calibrar as limas Easy na medida dos 2/3; 
- #25/06: Movimentos Rotatórios até sentir folgado; 
- Irrigação; 
- Recapitular a DA no CPT; 
- Irrigação; 
- #35/01: Movimentos Rotatórios até sentir folgado; 
- Irrigação; 
- Recapitular a DA no CPT; 
- Irrigação; 
- #35/06: Movimentos Rotatórios até sentir folgado; 
- Irrigação; 
- Recapitular a DA no CPT; 
• Irrigação; 
• Secagem do canal com a capillarys tips; 
• Colocar Medicação Intra-Canal 
- Se a solução química auxiliar for Hipoclorito de sódio 
a 1%: Hidróxido de cálcio + soro fisiológico; 
- Se a solução química auxiliar for Gel de Clorexidina a 
2%: Hidróxido de Cálcio + Gel de Clorexidina a 2%; 
• Bolinha de algodão estéril fechando o canal; 
• Com outra bolinha de algodão limpa a cavidade + 
soro fisiológico; 
• Cotosol e CIV – Restauração Provisória. 
 
2ª FASE: ODONTOMETRIA + AMPLIAÇÃO APICAL 
Objetivo: Encontrar o CT (Comprimento de Trabalho). 
 
• Anestesia; 
• Isolamento Absoluto; 
• Acesso coronário; 
• Desinfecção do lençol de borracha com gel de 
clorexidina a 2% + gaze estéril; 
• Lavar a cavidade com soro fisiológico para retirar a 
MIC; 
• Recapitulação da patência com a #10 ou #15; 
• Odontometria 
- Utilização do Localizador Apical Eletrônico; 
- Método Radiográfico (cuidado com a posição do 
grampo para não sobrepor ao ponto de comprometer 
sua radiografia); 
• Irrigação; 
 
1ª Etapa: Ampliação Foraminal + Recúo Progressivo 
- A última lima considera-se a LAF; 
- Limas na medida do CT (forame); 
- Recapitulação da DA no CT+1mm; 
- Calibrar as limas na medida do CT; 
- Movimento Rotatório – Sentido horário; 
 
• #25/01 – Movimento de rotação até atingir a patência; 
• Irrigação; 
• Recapitular a DA no CT+1mm; 
• Irrigação; 
• #15/05 – Atingir a patência com movimento rotatório. 
• Irrigação; 
• Recapitular a DA no CT+1mm; 
• Irrigação; 
• #25/06 – Atingir a patência com movimento rotatório. 
• Irrigação; 
• Recapitular a DA no CT+1mm; 
• Irrigação; 
• #35/01 – Atingir a patência com movimento rotatório. 
• Irrigação; 
• Recapitular a DA no CT+1mm; 
• Irrigação; 
• #35/05 – Atingir a patência com movimento rotatório. 
• Irrigação; 
• Recapitular a DA no CT+1mm; 
• Irrigação; 
OBSERVAÇÃO: A #35/05 se tornou a LAF. 
 
NESSA TÉCNICA NÃO NECESSITA DO RECÚO 
PROGRESSIVO COM LIMAS CONVENCIONAIS. 
 
2ª Etapa: Medicação Intra-Canal 
• Irrigação abundante; 
• Secagem do canal com a capillarys tips; 
• Colocar Medicação Intra-Canal 
- Com #15 ou #20 ou com Lentulo; 
- Se a solução química auxiliar for Hipoclorito de 
sódio a 1%: Hidróxido de cálcio + soro fisiológico; 
- Se a solução química auxiliar for Gel de Clorexidina 
a 2%: Hidróxido de Cálcio + Gel de Clorexidina a 
2%; 
• Bolinha de algodão estéril fechando o canal; 
• Com outra bolinha de algodão limpa a cavidade + 
irrigação com soro fisiológico; 
• Cotosol e CIV – Restauração Provisória. 
 
3ª FASE: OBTURAÇÃO 
• Anestesia; 
• Isolamento Absoluto; 
• Acesso coronário; 
• Desinfecção do lençol de borracha com gel de 
clorexidina a 2% + gaze estéril; 
• Lavar a cavidade com soro fisiológico para retirar a 
MIC; 
• Recapitulação da patência com a DA no CT+1mm; 
• Irrigação; 
• Conometria (Cone 30 ou 35); 
- Descontaminação do Cone Principal para prova; 
- Prova (adaptação) do Cone Principal + Radiografia 
do cone; 
- Cone 1mm aquém do forame; 
- Fazer 3 testes: visível, tátil e radiográfico. 
 
PROTOCOLO CLÍNICO DE IRRIGAÇÃO EASY CLEAN 
• Irrigar com a solução irrigadora utilizada; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar 1ml de EDTA 17%, agitar por 20 segundos; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Irrigar com a solução irrigadora utilizada, agitar por 
20 segundos e aspirar; 
• Irrigar 3ml com soro fisiológico, agitar por 20 
segundos e aspirar; 
• Lavagem final com 10 a 15ml de soro fisiológico e 
aspirar; 
• Secagem do canal (capillary tips e cone de papel); 
• Obturação. 
- Cimento Endodôntico: Endofill; 
- Descontaminação dos cones acessórios e principal; 
- Manipulação com a espátula n°24, movimento de 
espatulação com vigor, até chegar a consistência de 
fio. 
- Levar o cimento com o cone principal pincelando as 
paredes. 
- Condensação Lateral com o espaçador digital; 
- Cortar o cone nível Medial-Apical; 
- Condensação Vertical com condensadores quente e 
frio; 
- Limpeza da cavidade com bolinha de algodão 
estéril+álcool 70°; 
- Radiografia Final. 
• Selamento da cavidade com cotosol + CIV; 
• Restauração Definitiva com Resina Composta; 
• Testar a oclusão com papel carbono. 
 
*AUSÊNCIA de Batente Apical ou Travamento do 
cone causa uma SOBREXTENSÃO – 
Extravasamento do cone: Não é reabsorvido 
interferindo no reparo periapical. 
*No extravasamento de cimento há uma reabsorção 
do cimento, assim não interferindo no reparo 
periapical. 
*Nos PMS obturar osdois canais ao mesmo tempo. 
 
Soluções Irrigadoras 
 
O preparo biomecânico dos canais radiculares é 
realizado através da instrumentação, complementada pela 
irrigação e sucção, com soluções anti-sépticas nos casos de 
necropulpectomias, e/ou com função de limpeza mecânica, 
nas biopulpectomias. 
Conclui-se então, que a instrumentação 
complementada pela irrigação, sucção e inundação de 
substâncias ou soluções irrigadoras constitui um 
processo único, simultâneo e contínuo. 
 
Quais são os momentos da irrigação? 
Antes da instrumentação: BIOPULPECTOMIA: 
penetração mecânica asséptica ao interior do canal 
radicular. NECROPULPECTOMIA: neutralizar 
parcialmente produtos tóxicos e restos orgânicos, antes 
de sua remoção mecânica (penetração desinfectante) 
Durante a instrumentação: Manter úmidas as 
paredes do canal, favorecendo a instrumentação. 
Após a instrumentação: Remover detritos 
mecânicos, evitando seu acúmulo sobre o coto pulpar ou 
tecidos periapicais. 
 
Objetivos da irrigação: eliminar restos pulpares, sangue e 
raspas de dentina; eliminar flora bacteriana; umedecer e 
lubrificar as paredes facilitando a instrumentação; 
remover a camada residual ou smear layer; diminuir a 
tensão superficial das paredes do canal radicular 
 
Quais são os requisitos para uma solução 
irrigadora? 
• Dissolver tecidos; 
• Poder bactericida; 
• Permeabilidade dentinária; 
• Biocompatibilidade; 
• Hidrossolúvel – limpeza; 
 
As soluções mais utilizadas em endodontia são: 
 
Compostos halogenados: 
• Solução de hipoclorito de sódio a 1% (Solução de 
Milton). 
• Solução de hipoclorito de sódio a 2,5% (Solução de 
Labarraque). 
• Solução de hipoclorito de sódio a 4-6% (Soda 
clorada duplamente concentrada). 
 
O cloro exerce uma função antibacteriana sob a 
forma de ácido hipocloroso não dissociado. Em solução 
neutra ou ácida, o ácido hipocloroso não dissocia, 
exercendo uma acentuada ação bacteriana. Essa ação 
ocorre por oxidação da matéria orgânica, aonde o cloro 
substitui o hidrogênio do grupo das proteínas. 
 
• Hipoclorito de Sódio: Detergente, necrolíltica, 
antitóxica, bactericida, desodorizante, dissolvente e 
neutralizante. 
 
Propriedades: Baixa tensão superficial.; Neutraliza 
parcialmente os produtos tóxicos; Bactericida.; Favorece 
a instrumentação; pH alcalino; Dissolvente; Desidrata e 
solubiliza as substâncias protéicas; Ação rápida; Dupla 
ação detergente; Não irritante. 
 
Indicações 
Soluções de hipoclorito de sódio a 2,5% 
• Neutralização parcial dos produtos possibilitando 
penetração imediata aos canais radiculares, em 
casos de necro II. 
• Durante o desbridamento foraminal (“patência 
apical”) em casos de necro II. 
• Como coadjuvante do preparo biomecânico dos 
canais radiculares de dentes despolpados e 
infectados em casos de necro II. 
• Durante a remoção de obturações parciais do canal 
radicular. 
 
Soluções de hipoclorito de sódio a 0,5% (Dakin) e/ou 
1,0% (Milton) 
• Na neutralização do conteúdo séptico pulpar, nos 
casos de necro I; 
• Como coadjuvante do preparo biomecânico; 
• Nos casos de desbridamento foraminal em dentes 
despopados com processos periapicais agudos. 
 
Solução de Clorexidina 
A solução de clorexidina (CHX), em diferentes 
concentrações, na forma de sal, seja gluconato, acetato 
ou hidrocloreto, vem sendo utilizada como anti-séptico 
bucal, em forma de bochechos, irrigação sub-gengival, 
géis, dentifrícios ou chicletes, desde a década de 505. Foi 
utilizada pela primeira vez em Odontologia em 1959, sob 
a forma de bochechos de gluconato de clorexidina. 
 
Propriedades: Ação complementar ao uso do hipoclorito 
de sódio; Reduz a quantidade de S.mutans, altamente 
sensíveis a este agente; Pode ser usada por longos 
períodos, sem que ocorrammudanças nos parâmetros 
hematológicos e bioquímicos do sangue; Graus 
extremamente baixos de toxicidade, tanto local quanto 
sistêmica; Amplo espectro de ação contra bactérias G+ 
e G-; Capacidade de adsorção aos tecidos bucais e 
superfícies mucosas. Liberação gradual, prolongada e em 
níveis terapêuticos (substantividade), de até 72 horas 
após o preparo biomecânico, quando é utilizado o 
gluconato de clorexidina a 2% como solução irrigadora. 
 
Biocompatibilidade: A grande afinidade da clorexidina a 
2% pelas bactérias, provavelmente deve-se ao fato de 
uma interação eletrostática entre a molécula da mesma, 
que é carregada positivamente, e a parede celular 
bacteriana, com grupos carregados negativamente. Isso 
faz aumentar a permeabilidade da parede celular 
bacteriana, permitindo a penetração da clorexidina no 
citoplasma do microrganismo, ocasionando sua morte. 
 
Detergentes sintéticos: São substâncias químicas 
semelhantes ao sabão e, portanto, baixam a tensão 
superficial dos líquidos. Desempenham a ação de 
limpeza, penetrando em todas as reentrâncias e 
canalículos do canal radicular, fazendo com que os restos 
orgânicos e microrganismo fiquem suspensos e sejam 
removidos por nova irrigação e sucção. 
 
Indicações: Indicados somente em casos de 
biopulpectomia, pois além de serem inócuos aos tecidos 
vivos, preservam a vitalidade do coto periodontal apicais 
e remanescentes laterais, que se constituirão na matriz 
de uma possível mineralização. 
 
Quelantes 
Os quelantes apresentam radicais livres na 
extremidade de suas moléculas que se unem aos íons 
metálicos do complexo molecular ao qual se encontram 
entrelaçados, fixando-os por união coordenada que se 
denomina quelação. 
A quelação é, portanto um fenômeno físico-
químico pelos quais certos íons metálicos são 
seqüestrados dos complexos de que fazem parte sem 
constituir numa união química com a substância 
quelante, mas sim numa combinação. Este processo 
repete-se até se esgotar a ação quelante. 
O ácido etilenodiaminotetracético, o EDTA, é 
um quelante específico para o íon cálcio e, 
consequentemente, para dentina. 
 
Indicações: As soluções quelantes são indicadas como 
auxiliares no preparo biomecânico de canais atresiados 
ou calcificados, não sendo indicadas como solução 
irrigadora. Inócuos aos tecidos periapicais, os quelantes 
são indicados tanto em casos de biopulpectomia como 
necropulpectomia, sendo utilizado como toilete final 
com o objetivo de remover a camada residual (“smear 
layer”). 
Quando a solução de EDTA foi deixada por 1 
minuto, associado ao NaOCl a 5%, houve remoção da 
camada residual, não interferindo na estrutura dentinária. 
Porém, quando deixada por 10 minutos, a solução de 
EDTA, associada ao NaOCl a 5%, além de remover a 
camada residual, promoveu uma erosão peritubular e 
intertubular, acarretando num aumento do diâmetro do 
túbulos dentinários.” Çalt et al. 2002. 
 
 
 
 
PATOLOGIA DA POLPA 
Diagnóstico da Polpa – Sintomatologia 
- Aparecimento da Dor: Provocada ou Espontânea; 
- Duração da dor: Declínio rápido ou lento; 
- Frequência da dor: Intermitente ou contínua; 
- Localização da dor: Localizada ou difusa (fazer 
técnica da anestesia) 
- Intensidade da dor: Intensa, Moderada ou Suave; 
 
Testes clínicos: Palpação e percussão; Inspeção; 
Radiografias; Testes de sensibilidade pulpar; teste de 
mobilidade; Rastreamento de fístula; Teste de anestesia; 
Transluminação; Exploração cirurgíca. 
- Inspeção: verificar a presença de cáries, 
restaurações, cor do dente, exposição pulpar. 
- Sensibilidade pulpar: Estímulo frio (mais 
recomendado começar pelo dente contralateral, 
fazer isolamento relativo; Estímulo quente (não 
recomendado, guta percha aquecida); 
➢ Nenhuma resposta: (-) resposta negativa: 
Necrose pulpar/Falso negativo; 
➢ Dor transitória, leve a moderada e cessa 
rápido: (+) resposta positiva: Polpa normal, 
vitalidade dentro da normalidade; 
➢ Dor um pouco mais acentuada e cessa rápido: 
(++) resposta positiva: Pulpite Reversível, 
vitalidade dentro da normalidade; 
➢ Dor acentuada, longa duração; (+++) 
resposta positiva muito intensa e demora a 
passar: Pulpite Irreversível, polpa com 
vitalidade, porém com um grau de inflamaçãoe dano tecidual irreversível; 
➢ Casos de falso negativo: Calcificações, 
Trauma e Ápice aberto. 
 
- Teste da Anestesia: o paciente não sabe qual dente 
está doendo, indicado por uma dor difusa e reflexa; 
Anestesiar um dos hemi-arcos; Anestesia 
Intraligamentar. 
- Teste de percussão, mobilidade e palpação: 
sintomas de dor à mastigação implica a presença 
de inflamação nos tecidos perirradiculares, 
resultante de uma inflamação na fibras do LP, ou 
degeneração e necrose pulpar. 
➢ Percussão: (+) resposta positiva significa 
inflamação nos tecidos periapicais – algum 
agente agressor está causando a inflamação. 
(-) resposta negativa significa sem 
inflamação nos tecidos periapicais. 
➢ Palpação: (+) Resposta positiva significa 
inflamação na cortical óssea, provável 
concentração de pus na cortical. (-) 
Resposta negativa significa sem informação 
na cortical óssea, não há presença de pus 
naquela região da cortical. 
IMPORTANTE: INICIAR O TESTE NO DENTE 
CONTRALATERAL. 
 
Como fazer o Rastreamento da Fístula? 
Introduz se um cone de guta percha secundário 
MF (fino) ou cone principal #25 na fístula, com auxílio 
de uma pinça clínica, sob isolamento relativo, até 
encontrar resistência normalmente a anestesia é 
dispensada. 
 
Patologia Pulpar 
▪ Complexo Dentino-Pulpar 
- Mesma origem embrionária (odontoblastos); 
- Mesma natureza fisiológica; 
- Relação de Harmonia; 
- Íntimo contato; 
- Dependência biológica: 
❖ Quanto mais próximo a polpa maior é o 
número de túbulos dentinários, 
consequentemente maior permeabilidade; 
❖ Número de canalículos: próximo a polpa: 45-
65.000/mm; centro da dentina: 30-35.000/mm; 
próximo ao esmalte: 15-20.000/mm; 
❖ Volume ocupado pelos túbulos: 4% na junção 
amelo-dentinária e 28% na área próxima a 
polpa; 
 
▪ Mecanismos de defesa da Polpa 
- Células Mesenquimais (se transformam em 
qualquer outra célula odontoblástica). 
 
1. Após a agressão 
- Aumento do fluxo sanguíneo e 
permeabilidade dos vasos; 
- Aumento da pressão do fluxo dentinário; 
- Aumento do conteúdo protéico (albumina, 
fibrina e IgA); 
- Aumento da viscosidade do líquido pulpar; 
 
2. Agressão com lesão dos Odontoblastos 
Primários: 
- Formação de Dentina Esclerótica Patológica: 
Dentina Terciária Reacional; 
- Deposição de mineral intertubular: 
obliteração; 
 
3. Agressão com morte dos Odontoblastos 
Primários: 
- Formação de Dentina Terciária Reparadora; 
- Diferenciação das Células Mesenquimais 
indiferenciadas em Odontoblastos 
Secundários; 
- Menos mineralizada; 
- Poucos túbulos ou Atubular. 
 
4. Dentina Reacional 
➢ Estímulos suaves; 
➢ Leve inflamação da polpa; 
➢ Estímulos mais intensos (cáries ou preparo 
cavitário); 
➢ Lesão superficial dos prolongamentos 
odontoblásticos da área afetada; 
 
5. Dentina Reparadora 
➢ Estímulo de alta intensidade e frequência 
(cáries, preparo cavitário); 
➢ Degeneração dos processos odontoblásticos 
e morte celular; 
➢ Formação de dentina Reparadora pela 
células Mesenquimais indiferenciadas; 
 
6. Inflamação pulpar 
➢ Agressão ultrapassa o limiar da tolerância 
fisiológica da polpa; 
➢ Células de defesa, dilatação provocando dor; 
➢ Ruptura da homeostasia; 
➢ Mobilidade de substâncias e células; 
 
Pulpite Reversível 
➢ Definição: fase inicial da inflamação pulpar, 
em que a reparação tecidual ocorre após a 
retirada do agente agressor; 
➢ Etiologia: Cáries; Dentina exposta; 
Procedimentos recentes; Restaurações 
defeituosas; Trauma Oclusal. 
➢ Sinais e sintomas: Dor aguda, provocada, 
rápida e localizada; 
 
Hipersensibilidade Dentinária 
➢ Estímulo externo, desequilíbrio de eletrólitos 
e PH da polpa; 
➢ Ácidos; Condimentos; e Alterações térmicas; 
 
Teoria Hidrodinâmica da dor 
➢ A nível dentinário: movimento rápido do 
fluido dentinário para a periferia; 
➢ Estimulação nervosa; 
➢ A nível pulpar: Aumenta o fluxo sanguíneo, 
levando a hiperemia pulpar; 
➢ Aumento da pressão tecidual intersticial; 
➢ Filtração do fluido dentinário para a 
periferia; 
➢ Provoca expansão do líquido tubular; 
Células tipo A; Odontoblastos ligados a 
fibras nervosas. 
➢ Fibras tipo A- periferia: ligando ao 
odontoblastos-INFLAMAÇÃO; 
➢ Fibras tipo C- meio à polpa: morte da polpa; 
 
 
Pulpagia Hiper-reativa 
➢ Dor de origem dentinária; 
➢ Fibras tipo Delta-A (mielinicas); 
➢ Clinicamente: Pulpite Reversível; 
➢ Histologicamente: Hiperemia Pulpar; 
➢ 1. Preparos cavitários; 
➢ 2. Cáries; 
➢ 3. Agentes químicos-físicos; 
➢ Dor Provocada que cessa ao remover o 
estímulo; 
 
Hiperemia Pulpar 
➢ Presença de congestão sanguínea: aumento 
do fluxo sanguíneo das arteríolas e vênulas; 
➢ Estado inflamatório reacional: Não há 
desorganização tecidual do tecido pulpar; 
➢ Não é uma doença pulpar e sim um sintoma; 
➢ Estado reversível da polpa; 
 
Pulpite Irreversível Sintomática 
Definição: Processo inflamatório irreversível com 
progressão para necrose pulpar. 
Etiologia: Evolução de uma pulpite reversível; 
Restaurações extensas; Exposição pulpar; Capeamento 
pulpar direto ou indireto; Trauma Oclusal crônico; 
Lesões periodontais crônicas. 
Sinais e sintomas: -Sintomática: Dor Intermitente ou 
Espontânea; Dor intensa ou prolongada; Dor Pulsátil; -
Assintomática: pode ocorrer dependendo da resposta do 
paciente ao processo inflamatório; Dor a mastigação. 
 
Pulpite Irreversível Aguda 
➢ Dor: espontânea, exacerbada de calor, 
contínua, difusa, assumem um caráter 
nevralgiforme – irradiada; 
➢ Não cessa ao remover o estímulo; 
➢ Inicia com estímulos mínimos; 
 
Pulpite Irreversível Aguda Serosa 
➢ Exarcebada por estímulos mínimos – FRIO; 
➢ Células de defesa exarcebada; 
➢ Processo inflamatório irreversível; 
➢ Edema; 
➢ Exame Radiogáfico: Normal/Espessamento 
do LP; 
 
Pulpite Irreversível Aguda Purulenta 
➢ Presença de neutrófilos- fagocitam as 
bactérias; 
➢ Sofrem lise celular – PUS; 
➢ Saída de mais fluídos plasmáticos; 
➢ Microabcessos na polpa; 
➢ Desorganização tecidual; 
➢ Exudato Purulenta; 
 
 
 
Pulpite Irreversível Assintomática 
➢ Pulpite Irreversível Crônica Ulcerada sem pólipo; 
➢ Pulpite Irreversível Crônica Hiperplásica com pólipo; 
- Comum em pacientes jovens; 
- Polpa exposta sem sintomas; 
- Dor provocada por compressão de alimentos ou 
objetos; 
- Resposta positiva aos testes térmicos (vital); 
- Raio-X: Comunicação direta com a cavidade bucal; 
- Rizogênese Incompleta; 
 
Necrose Pulpar 
Definição: Coalescência de focos localizados do tecido 
necrosado. 
Etiologia: Evolução de uma pulpite irreversível, e pode 
ocorrer silenciosamente. 
Sinais e sintomas: Descoloração da coroa; 
Assintomático; ou, Sintomático: Patologia do Periápice; 
➢ Teste pulpar – frio: Negativo; 
➢ Teste periapicais – percussão: 
Assintomático/Sintomático; palpação: negativo; 
➢ Exame radiográfico: Periápice: 
normal/Espessamento; Imagem radiolucida 
(Patologia de Periápice); 
➢ Agressão>Inflamação>Necrose>Infecção; 
➢ Liquefação ou Isquêmica: Trauma dental; 
Assintomática: Sensação de dente crescido; TVP: 
Negativo; Cor alterada, acinzentada; RX: Periápice 
com espessamento do LP ou presença de lesão 
periapical; 
➢ Na presença de dor à percussão: inflamação das 
fibras do ligamento periodontal; Desequilíbrio 
entre o organismo e as bactérias: Produção de 
gases; 
➢ Pulpite Reversível > Pulpite Irreversível > Necrose 
Pulpar; 
➢ Necrose Pulpar > Periodontite Apical Aguda > 
Periodontite Apical Crônica > Abcessos 
periapicais; 
 
Etapas do diagnóstico da dor 
➢ Dor odontogênica: Não-endodôntica, 
Endodôntica e Alterações pulpares e periapicais; - 
Tratamento Endodôntico ou não; 
➢ Dor não-odontogenica: Sinusite, Nevralgia do 
Trigêmeo e Disfunção na ATM; - Psicologia 
Aplicada a Odontologia, Encaminhamento para 
especialistas miofaciais (Bucomaxilofacial); 
 
Tratamento de Urgência: Pulpite Reversível 
✓ Proteção pulpar; 
✓ Restauração provisória/definitiva; 
✓ Medicação: Dipirona 500mg, 4/4h, por 24 horas; 
ou, Paracetamol 750mg, 6/6h, por 24 horas; ou, 
Ibuprofeno 200mg, 6/6h,por 24 horas; 
 
Tratamento de Urgência: Hipersensibilidade Dentinária 
✓ Gel de oxalato de potássio; Adesivos dentinários; 
Cimento de Ionômero de Vidro; 
Dessensibilizantes; 
 
Tratamento de Urgência: Pulpite Irreversível 
✓ Controle da ansiedade, caso necessite: Midazolam 
7,8mg; Alprazolam 9,5mg; Avaliar a necessidade 
do uso de ansiolíticos; 
✓ Anestesia local infiltrativa; 
✓ Remoção da cárie/restauração; 
✓ Acesso coronário; 
✓ Limpeza e irrigação da câmara pulpar; 
✓ Ampliação dos dois terços cervical e médio; **Se 
não houver tempo, escolher o mais volumoso**; 
✓ Medicação intracanal: Hidróxido de Cálcio; 
Clorexidina gel 2%; 
✓ Selamento coronário e ajuste oclusal: Resina 
composta/CIV; 
✓ Terapêutica medicamentosa: Dipirona 500mg, 
4/4h, por 24 horas; ou, Ibuprofeno 200mg, 6/6h, 
por 24 horas; ou Paracetamol 750mg, 6/6h, por 24 
horas; 
 
Flare-ups 
Exarcebação aguda após o início ou continuação do 
tratamento endodôntico. 
✓ Causas: Desbridamento inadequado; Extrusão de 
resíduos; Sobreinstrumentação e Sobreobturação; 
Microbiologia e Imunologia; Lesão periapical; Dor 
pré-operatória; Retratamento; 
✓ Medidas preventivas: não deixar o dente aberto 
para drenagem; Manutenção da cadeia asséptica; 
Diagnóstico adequado- identificar o dente correto; 
Identificar se é biopulpectomia ou 
necropulpectomia; Identificar se o dente está 
relacionado a uma lesão periapical; Determinação 
do CT; Instrumentação Total- Técnica de 
instrumentação correta; Ajuste Oclusal; Prescrição 
de analgésicos e antibióticos sempre que 
condições os justifiquem; 
✓ Dor após obturação: *Obturação adequada: 
Analgésico e Antiinflamatório; *Obturação 
inadequada: Retratamento; *Sobreobturação: 
Antiinflamatório; 
 
Patologias de origem não-endodôntica 
➢ Osteíte Condensante: não há reabsorção óssea; 
não há comprometimento pulpar; 
➢ Displasia Cementária: há reabsorção óssea; não há 
comprometimento pulpar; 
➢ Lesões inflamatórias; 
➢ Tumores e Lesões Císticas não-odontogênicas; 
➢ Alterações displásicas e idiopáticas dos ossos 
maxilares; 
➢ Recomendação: Encaminhar para um 
Bucomaxilofacial; 
➢ Nevralgia do Trigêmeo: recomendado encaminhar 
para um neurologista; 
➢ Odontalgia: recomendado encaminhar para um 
Bucomaxilofacial; 
➢ Bruxismo: Pacientes estressados; Dor referente a 
pericementite; Diagnóstico: Realizar avaliação da 
oclusão, qualidade de sono e dos músculos da 
mastigação; 
➢ Sinusite: Não dói um dente, dói vários; Testes 
inconclusivos; Recomendado encaminhar para um 
Otorrinolaringologista; 
 
NUNCA ABRIR UM DENTE SEM TER A CERTEZA DA 
ORIGEM DA DOR!!! 
 
Patologia Periapical 
 
Periodontite Apical Aguda 
Definição: Resposta inflamatória aguda no ligamento 
periodontal. 
Etiologia: Infecciosa: Agressão de alta intensidade 
provocada por bactérias extruídas pelo forame apical; 
Sobreinstrumentação e Sobreobturação; Flare-ups; 
Necrose Pulpar; Traumática: Contato prematuro; 
Movimentação ortodôntica; Pulpite Reversível; 
Sinais e sintomas: Dor intensa, espontânea; Localizada, 
sensibilidade extrema ao toque; Sensação do dente 
“crescido”. 
Teste pulpar – frio: Negativo. 
Teste de percussão: Positiva/Dor acentuada. 
Teste de palpação: Negativo/Sensível. 
RX: Região Periapical normal, espessamento do 
ligamento periodontal, lesão periapical está associada a 
agudização de um processo crônico. 
 
Aumento da vasodilatação + Aumento do fluxo sanguíneo 
+ Aumento da pressão hidrostática vascular = EDEMA. 
 
Tratamento 
PAA de origem infecciosa: Tratamento Endodôntico; 
PAA de origem traumática: Remoção da causa e Ajuste 
Oclusal; 
 
Abscesso Periapical Agudo 
Testes periapicais: percussão: positivo/dor; palpação: 
positivo/dor; 
RX: Periápice normal/Espessamento Agudo, Lesão 
periapical pré-existente que agudiza (Abcesso Fênix); 
 
➢ Acontece pela persistência da agressão, da 
exarcebação da resposta inflamatória, gerando 
uma inflamação purulenta; Danos teciduais-PUS; 
➢ Duração 72 a 96 horas; 
➢ Sinais e sintomas: Dor intensa, espontânea, 
pulsátil; pode haver aumento de volume e 
apresentar envolvimento sistêmico: linfadenite, 
febre e mal-estar; 
➢ Medicação sistêmica: é recomendado quando 
houver alteração sistêmica, como, febre, mal-estar 
e etc., situações que haja sinais de disseminação 
da infecção; 
 
Abscesso Periapical Agudo Subperióstea 
➢ Dor intensa, severa e pulsátil; 
➢ Inchaço intra-oral: presente no fundo de sulco, 
pouco visível; 
➢ Edema extra-oral: presente; 
➢ Localização: Tecido Subperiósteo; 
➢ Palpação/Percussão: positivo; 
➢ Tratamento: Drenagem intra-oral (incisão para 
drenagem – quando possível) + abertura do canal 
+ medicação intracanal + medicação sistêmica 
(antibióticos+analgésicos); 
 
Abscesso Periapical Agudo Intraósseo 
➢ Dor severa; 
➢ Inchaço intra-oral: ausente; 
➢ Edema extra-oral: ausente; 
➢ Localização: Apical; 
➢ TVP: Negativos; 
➢ RX: Presença ou não de lesão periapical; 
➢ Palpação: Negativo; 
➢ Percussão: Positivo; 
➢ Tratamento: abertura do canal + drenagem 
intracanal + medicação intracanal + medicação 
analgésica; 
 
Abscesso Periapical Agudo Submucoso 
➢ Dor severa; 
➢ Inchaço intra-oral: presente e bem evidente 
podendo estar localizado ou difuso; 
➢ Edema extra-oral: Ausente/Presente (depende da 
disseminação da infecção); 
➢ Localização: Tecido Submucoso; 
➢ Tratamento: drenagem intra-oral + abertura do 
canal + medicação intracanal + medicação 
sistêmica (antibióticos+analgésicos); 
 
Abscesso Fênix 
➢ Sintomas iguais ao abscesso Apical agudo; 
➢ Precedido de uma periodontite periapical crônica; 
➢ Diferencial: Presença de lesão; 
 
 
 
Abscesso subcutâneo 
➢ Sinais e sintomas: dor severa; edema intra e extra-
oral; 
➢ Localização: Tecido subcutâneo; Coleção 
purulenta encontra-se em planos anatômicos mais 
profundos; Mais comuns em dentes inferiores; 
 
Periodontite Apical Crônica 
➢ Assintomático; 
➢ Histórico prévio de dor; 
➢ Teste pulpar – frio: negativo; 
➢ Testes periapicais: percussão: normal/pouca 
sensibilidade; palpação: normal; 
➢ RX: Espessamento do ligamento periodontal; Se a 
PAC não for tratada, a inflamação pode levar a 
reabsorção óssea- lesão periapical; 
➢ Pode surgir Granuloma ou Cisto Periapical. 
➢ Recomendado: Tratamento Endodôntico; 
➢ Zonas de Fish: Característica da lesão que se 
modifica com o passar do tempo e á medida que 
se distancia do ápice radicular; 
 
Abscesso Periapical Crônico 
➢ Evolução: Lenta; 
➢ Dor: Assintomático; 
➢ Dente afetado: Cárie ou restauração extensa; 
fratura radicular; envolvimento endoperiodontal; 
infecções secundárias; 
➢ Características: 
Mucosa: Fístula ativa ou inativa; 
Percussão/palpação: Ausente/ligeiramente 
sensível; 
Exame radiográfico: tentar fazer o 
Rastreamento da Fístula. Presença de lesão 
periapical; 
 
Abscesso Periodontal 
➢ Dor difusa, pulsátil; 
➢ Dente pode estar íntegro; 
➢ Aparecimento de exaustão por compressão; 
➢ Vitalidade pulpar; 
➢ Lesão Endo-Perio; 
 
Abscesso Endodôntico 
➢ Dor: Localizada, pulsátil e contínua; 
➢ Dente com cavidade profunda; 
➢ Ausência de exsudato por compressão; 
➢ Ausência de vitalidade pulpar; 
➢ Lesão Endo-Perio; 
 
Lesão Endodôntica Primária 
➢ Polpa necrótica; 
➢ Desenvolvimento rápido; 
➢ Não tem profundidade de sondagem (as vezes 
bem localizada); 
➢ Sondagem da Fístula revela origem no ápice do 
dente; 
➢ Tratamento terapêutico: Terapia Endodôntica. 
(Não deve ser feita raspagem); 
➢ Prognóstico: Excelente; 
 
Lesão Endodôntica Primária com envolvimento 
Periodontal Secundário 
➢ Lesão Endodôntica não diagnosticada pode levar 
a problemas periodontais nas vias de drenagem; 
➢ Tratamento: Endodôntico e Periodontal; 
➢ Prognóstico: Favorável; 
 
Lesão Periodontal Primária 
➢ Presença de biofilme bacteriano; 
➢ Presença de inflamação gengival; 
➢ Dor mínima ou inexistente; 
➢ Testes pulpares normais; 
➢ Tratamento: Periodontal e acompanhamento 
Endodôntico. 
➢ Prognóstico: Depende da extensão da doença; 
 
Lesão Periodontal Primária com envolvimentoEndodôntico Secundário 
➢ Histórico de tratamento Periodontal prévio; 
➢ Evidência de dor; 
➢ Lesão periodontal que se estende do ápice até a 
câmara pulpar; 
➢ Bolsas generalizadas; 
➢ Tratamento: Periodontal e Endodôntico 
concomitante; 
➢ Prognóstico: ruim – dependeda extensão da 
doença; 
➢ A cura da lesão periapical não é previsível por 
causa da comunicação periodontal com o 
ambiente oral. 
 
Lesão Endo-Pério combinada 
➢ Definição: A lesão endopério verdadeira é rara, 
ocorre com menos frequência do que as outras 
doenças endoperiodontais, ela é formada por uma 
lesão Endodôntica e Periodontal combinadas em 
um único dente, que pode ou não se comunicar. 
➢ União das duas lesões; 
➢ Fraturas, trepanações e a reabsorção radicular 
podem produzir estas lesões; 
➢ Teste pulpar: negativo; 
➢ Confirmação pode ser demonstrada 
radiograficamente; 
➢ Tratamento: não deve ser feito antes do paciente 
entender a limitações do prognóstico; 
➢ Terapia Endodôntica para reduzir contaminações; 
➢ Terapia Periodontal durante ou imediatamente 
após tratamento Endodôntico; 
➢ Hemisecções dentais e amputação radicular 
podem ser considerados. 
 
TOMADA DE DECISÕES 
➢ LEP – polpa é morta e infectada – realizar terapia 
Endodôntica; 
➢ LPP – polpa vital – realizar tratamento 
Periodontal; 
➢ LEP + LPS – tratar endodonticamente depois 
periodontal, prognóstico depende do tempo da 
DPS; 
➢ LPP + LES – e lesões combinadas – ambas 
requerem terapia Endodôntica e Periodontal, 
prognóstico depende da doença Periodontal e 
resposta do paciente ao tratamento.

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