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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO JUIZ DE FORA 
 
 
 
 
 
 
AMANDA LUIZA DE SOUZA 
CAROLLINE SOARES LOBO 
MARIA CAROLINA NUNES DA PAZ SILVA 
NATASHA BRANCO DE SOUZA CARNERIO 
 
 
 
 
 
 
INFECÇÕES BUCAIS: Candidíase e Paracoccidioidomicose 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JUIZ DE FORA 
2022
Candidíase 
 
São placas brancas que se assemelham a leite coalhado, são isoladas 
elevadas, com limites nítidos e facilmente removidas com raspagem deixando 
um leito hiperêmico ou hemorrágico (vermelho ou sangrante). 
Conhecida como sapinho, a candidose oral, candidíase ou monilíase é a 
doença provocada por um fungo chamado Candida albicans. 
Surge também com o aumento de idade, uso prolongado de antibióticos de 
largo espectro, imunossupressores, alcoolismo, carência nutricional, diabetes, 
radiação, gravidez, obesidade, infecções de próteses totais. 
 
Tipos de candidose: 
 Oral: aparece na boca e é conhecida popularmente como “sapinho”; 
 Vaginal: aparece na vagina; 
 Cutânea: aparece na pele e unhas, em áreas de dobras (virilhas, 
períneo, nádegas e espaços entre os dedos). As lesões parecem 
assaduras. 
 Pseudomembranosa: sintomáticas, removidas com raspagem 
 Hiperplásica: não removidas 
 Atrófica: eritematosa (próteses) 
 
Sintomas: 
Caracteriza-se pelo aparecimento de placas cremosas e esbranquiçadas na 
língua, lábios, céu da boca, parte interna das bochechas e, às vezes, gengivas 
ou amígdalas. Podem surgir lesões avermelhadas como aftas. 
Principalmente nos pacientes com aids, a cândida provoca quadros 
gravíssimos e as lesões se manifestam não só na língua, mas no esôfago, em 
todo o trato gastrintestinal e na região do ânus. 
 
Tratamento: 
As doenças provocadas por fungos (micoses) exigem tratamento prolongado e 
persistente, sob a orientação de um médico dermatologista. 
O sapinho é tratado com cremes antifúngicos de uso local. Pessoas com 
formas muito agressivas da doença necessitam de remédios por via oral e, às 
vezes, na veia. 
Para evitar que ocorra uma nova contaminação os objetos que o bebê leva à 
boca, como brinquedos e bicos artificiais, sejam fervidos após cada uso, por 1 
minuto. 
A manobra semiotecnica indicada é a raspagem. 
Quando cede, estamos frente a uma pseudomembrana cujo diagnóstico mais 
frequente é a candidíase pseudomenbranosa aguda. 
 
Prevenção: 
A melhor forma de prevenir a candidose é cuidar da higiene e evitar situações 
que possam favorecer a infecção por fungos. 
 Não compartilhar talheres, chupetas, mamadeiras e outros objetos que a 
criança coloca na boca; 
 Esterilizar bicos de mamadeira e chupetas e prestar atenção nos 
brinquedos que a criança põe na boca; 
 Manter as fraldas e roupas íntimas limpas e secas; 
 Lavar as mãos antes de lidar com a criança; 
 Evitar beijar o bebê; 
 Secar bem as dobras do corpo após o banho. 
 
PARACOCCIDIOIDOMICOSE 
 
A paracoccidioidomicose, é uma infecção provocada pelo fungo 
Paracoccidioides brasiliensis, que pode ser encontrado no solo e em vegetais, 
e pode afetar diversos locais do corpo, como pulmões, boca, garganta, pele ou 
gânglios linfáticos, sendo mais comum de acontecer em pessoas que possuem 
o sistema imunológico mais comprometido ou que estão em contato direto e 
frequente com o solo. 
 
Principais sintomas 
Forma juvenil: mais frequente em crianças e jovens dos 10 aos 20 anos, que 
costuma surgir de uma forma mais aguda, após algumas semanas do contágio; 
Forma do adulto: costuma afetar pessoas entre os 30 e 50 anos de idade, 
sobretudo pessoas trabalhadoras de áreas rurais, como lavradores, e pessoas 
que fumam, ingerem bebidas alcoólicas ou que estão desnutridas, sendo uma 
forma mais crônica, evoluindo ao longo de meses a anos após o contágio. 
 Perda de apetite e fraqueza; 
 Palidez; 
 Emagrecimento; 
 Febre; 
 Falta de ar e tosse, que pode ser com ou sem presença de sangue; 
 Lesões na pele ou mucosas, principalmente na face, boca, lábios, 
gengivas, provocando dificuldades na mastigação e deglutição; 
 Surgimento de ínguas pelo aumento dos gânglios linfáticos, o que 
também é chamado de linfonodomegalia; 
 Aumento do fígado de baço. 
Como é feito o diagnóstico: 
O diagnóstico da paracoccidioidomicose é feito pelo clínico geral ou 
infectologista a partir da avaliação dos sinais e sintomas apresentados pela 
pessoa e do histórico de saúde. Além disso, é também recomendada a 
realização de alguns exames como radiografia de tórax, hemograma, 
medidores de inflamação e avaliação das funções dos rins e fígado, por 
exemplo. 
Como acontece a transmissão: 
Este fungo vive no solo das plantações, por isso é comum afetar moradores de 
áreas rurais, agricultores e lavradores, por exemplo, pois a pessoa pode inalar 
o fungo junto com a poeira da terra. 
 Se espalha pela corrente sanguínea e linfática para outros órgãos do 
corpo, como pele, gânglios linfáticos, fígado, baço, pele e cérebro; 
 Permanece silencioso, de forma latente, dentro de lesões provocadas 
nos pulmões durante muitos anos, até que a doença se desenvolva, 
principalmente durante situações de enfraquecimento da imunidade, 
como desnutrição, alcoolismo, uso de remédios imunossupressores ou 
infecção pelo HIV, por exemplo. 
Como é o tratamento: 
O uso de medicamentos antifúngicos como Itraconazol, Fluconazol, 
Cetoconazol ou Voriconazol, por exemplo. O tratamento pode ser feito em 
casa, com o uso dos comprimidos e pode durar meses a anos.

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