Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Queimaduras 1 🔥 Queimaduras 🖊Maria Eduarda de Azeredo Amaral - Medicina, UniRV ⚠Todo queimado é um politraumatizado! ↑ Idade = ↓ sobrevida Idosos do sexo masculino Fontes de energia externa: Térmica🌟 (líquidos superaquecidos; produtos inflamáveis; fogo) Eletricidade Produtos químicos Radiação Zona de coagulação → Área de destruição tecidual (necrose de coagulação) Zona de Estase → Região próxima à coagulação; ↓ perfusão e lesão tecidual (mas pode salvar o tecido) Zona de hiperemia → Ao redor da estase → vascularização aumentada As zonas de estase e hiperemia podem virar zonas de coagulação: hipovolemia, infecção cutânea, sepse e edema PRIMEIRO GRAU Epiderme Causas: Solar 🌞 Características: Dolorosa Hiperemia local Edema discreto Calor Nunca vai ter bolha em 1º grau Melhora da dor e eritema em 3-4 dias Introduç oã Etiologia Classificaç oã Zonas de Queimadura CLASSIFICAÇ O DAS QUEIMADURASÃ Queimaduras 2 Cerca de 7 dias depois → descamação Tratamento: resfriar o local, analgésicos, hidratação tópica OBS:⚠ não são incluídas nos cálculos de superfície queimada e nas fórmulas de reposição volêmica. SEGUNDO GRAU Derme → pode ser superficial ou profunda Características: Dor Lesões hiperemiadas, úmidas, bolhas Flictemas - bolhas Empalidecem à digitopressão Tratamento: Resfriar a área Analgésicos Não retirar as bolhas Roupas soltas da pele devem ser retiradas, as aderidas não devem ser retiradas; Lavadas com solução salina e protegidas com plástico estéril contra perda de calor e contaminação; Restauração completa em 21 dias; Não costuma ter cicatriz, mas pode ter discromia no local; SEGUNDO GRAU PROFUNDA Destruição de folículos pilosos Vermelho pálido ou salmão Bolhas (íntegras ou rotas) Enxertos: facilitam cicatrização Cicatrização hipertrófica e contraturas Menos dolorosas → destruição de nervos cutâneos Queimaduras 3 TERCEIRO GRAU Afeta todas as camadas e o tecido subcutâneo; Pode comprometer estruturas internas - gordura, osso, músculo, tendão; Características: Indolor; Placas de escara - enegrecidas ou brancas Endurecidas (secas) e inelásticas Veias trombosadas Não costuma ter bolhas Pode ter isquemia quando circunferentes aos membros (por consistência inelástica adquirida e edema subjacente Tratamento: Evitar infecções, protegendo com protetor plástico estéril; Não retirar as placas de escaras aderidas - evitar dor e contaminação Escaras que dificultem a respiração → deve ser feita a escarotomia para liberar volume torácico Queimaduras 4 “Regra dos 9” Membro superior e cabeça/pescoço = 9% Extremidades inferiores e troncos = 18% Períneo e genitália = 1% Lesão térmica 🔥 Tecido queimado libera mediadores vasoativos: citocinas, prostaglandinas, radicais de oxigênio Local: necrose coagulativa da epiderme e tecidos subjacentes Consequência: ↑ Permeabilidade capilar → extravasamento de líquidos para o espaço intersticial Queimaduras com comprometimento de 20% da superfície corporal → resposta sistêmica aos mediadores → FEBRE, TAQUICARDIA, HIPOTENSÃO E OLIGÚRIA 40% ou mais → depressão miocárdica Choque e edema generalizado Fase de choque Dentro de 48h ↓ de Débito cardíaco, consumo de O2 e da taxa metabólica ↓ Tolerância à glicose + hiperglicemia Aumentam até 5 dias → depois chegam no platô (Fase Flow) Fase de fluxo Circulação hiperdinâmica e estado hipermetabólico Resistência à insulina Tamanho da Queimadura Resposta Metab lica de Queimadurasó Fase Ebb Fase Flow Queimaduras 5 ↑ permeabilidade capilar por disfunção da microcirculação Mediadores responsáveis: Histamina, bradicinina, prostaciclina (PGI2) e prostaglandina E2 (PGE2) Destruição local de hemácias e redução de tempo de vida: ↓ de transporte de oxigênio Resposta hipermetabólica duradoura → aumento de gasto energético e catabolismo proteico ↑ Catecolaminas, glucagon e cortisol🌟 ↑ Proteólise e lipólise As catecolaminas, glucagon e cortisol estimulam liberação de ácidos graxos e glicerol pelas gorduras, assim como produção de glicose pelo fígado e degradação muscular de aminoácidos. ↑ Glicólise-gliconeogênese ↑ Triglicerídeos-ácidos graxos Hiperglicemia e resistência à insulina; Lipólise: ácidos graxos são liberados e dirigem ao fígado, são reesterificados (triglicerídeos) e geram esteatose Ausência de suporte nutricional: reserva proteica esgota rapidamente → desnutrição e perda de tecido muscular ativo ↓ Hormônios anabólicos Persiste até reepitelização da ferida Fármacos: alguns podem reduzir o hipermetabolismo Betabloqueador → reduz FC → reduz perda de massa corporal Propranolol → reduz infiltração hepática por gordura e previne hepatomegalia → evitando disfunção diafragmática Oxandrolona → esteroide anabolizante → aumento de síntese proteica e mineralização óssea Coagulopatia induzida por trauma → alterações coagulatórias e fibrinólise Choque Grandes queimados Hipermetabolismo Inflamaç o e Edemaã Queimaduras 6 ↑ Mediadores Inflamatórios Vasoconstrição e vasodilatação ↑ Permeabilidade capilar e edema Edema generalizado: modificação de forças de Starlin na pele ↓ Pressão hidrostática ↑ Pressão intersticial Alterações na permeabilidade: histamina, bradicinina, aminas vasoativas, prostaglandinas, leucotrienos, complemento ativado, catecolaminas Mastócitos → histamina → aumento de espaços intercelulares nas vênulas Agregação plaquetária → serotonina → aumenta resistência vascular pulmonar → agrava efeitos vasoconstritores Tromboxano A2 → altas concentrações no local → vasocontrição e agregação plaquetária → expansão da zona de estase Inibidores de A2 melhoram o fluxo sanguíneo e reduzem zona de estase Sistema Cardiovascular ↑ Resistência vascular periférica ↓ DC Pacientes pediátricos: taquicardia importante Sistema Renal ↓ DC e Volume sanguíneo ↓ Fluxo sanguíneo renal e ↓ TFG Angiotensina, aldosterona e vasopressina → reduzem o fluxo sanguíneo renal Oligúria → podendo geral necrose tubular aguda e insuficiência renal Sistema Digestivo Atrofia mucosa, alterações na absorção Sistema Imune Supressão imunológica → altera vias de imunidade celular e humoral → surgimento de infecções ↑ TNF-α ↑ IL-1 e IL-6 → quimiotaxia de neutrófilos IL-6 → potente estimulador de síntese de proteínas de fase aguda ↓ IL-2 → déficit transitório na imunidade 🟥ABCDE Oferta de oxigênio deve ser feita o quanto antes, assim como de forma segura (oxigênio é combustível) RCP → deve ser realizada sobre queimaduras quando indicada Roupas úmidas e contaminadas devem ser retiradas → esfriam o paciente e podem manter o contato da pele com um produto que causou a lesão Queimaduras oculares → irrigadas com fluxo de SF 0,9% por 30 min Remover anéis, relógios, joias, cintos → retenção de calor e efeito torniquete Evitar medicações que provocam rebaixamento do nível de consciência, pois podem mascarar quadros de intoxicação por CO ABCDE do trauma Conduta ao Queimado Suporte B sicoá ATLS Queimaduras 7 A. Vias aéreas e imobilização cervical Obstruções mecânicas → edema da mucosa reduz o diâmetro da traqueia Paciente pode evoluir para PCR Sinais de queimadura de via aérea: Queimadura em ambientes fechados; Chamuscamento de barba, sobrancelha e vibrissas; Escarro carbonáceo; Queimaduras de face, em geral Mecanismos de trauma: Locais fechados com fogo → ar quente e produtos tóxicos → queimam via aérea Explosão ambiental → descolamento da coluna de ar quente + hiperinsuflação pulmonar → quantidade de ar quente elevada que entra nas vias aéreas Inalação de produtos químicos gasosos ⚠🫁 CRITÉRIOS PARA INTUBAÇÃO PRECOCE SINAIS DE OBSTRUÇÃO DE VIAS AÉREAS: ROUQUIDÃO, ESTRIDOR, USO ACESSÓRIO DE MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS E RETRAÇÃO ESTERNAL EXTENSÃO DA QUEIMADURA > 40% A 50% QUEIMADURAS FACIAIS EXTENSAS E PROFUNDAS QUEIMADURAS DENTRO DA BOCA EDEMA FACIAL IMPORTANTE DEGLUTIÇÃO DIFÍCIL: ATENÇÃO PARA SIALORREIAS SINAIS DE COMPROMETIMENTO RESPIRATÓRIO: FADIGA RESPIRATÓRIA, OXIGENAÇÃO OU VENTILAÇÃOINSUFICIENTES. DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA (GLASGOW ≤ 8) TRANSFERÊNCIA DE GRANDES QUEIMADOS, COM CHANCE DE COMPROMETIMENTO DE VIA AÉREA, SEM PESSOAL QUALIFICADO PARA INTUBAR NO TRAJETO QUEIMADURAS CERVICAIS DE ESPESSURA TOTAL, CIRCUNFERENCIAIS B. Ventilação Situações de ↓ de ventilação/oxigenação: 1. Intoxicação por monóxido de carbono Queimadura em local fechado⚠ Atmosfera pode ter fuligem, ↑ CO e CO2, ↓ O2 → HIPÓXIA e carboxi-hemoglobina Assintomáticos; náuseas e cefaleia; confusão e agitação; coma e depressão respiratória e morte Obs.: pacientes com coloração normal podem estar hipóxicos → carboxi-hemoglobina em concentrações altas fazem com que o oxigênio se ligue à Hb, mas não permite a liberação na periferia Oximetria e PaO2 → Não costumam alterar Dosagem de carboxihemoglobina - diagnosticar Hipóxia tecidual Tratamento: focar em oxigênio suplementar, exame tórax, oximetria de pulmo e medição da carboxi- hemoglobina e meta-hemoglobina Oxigênio a 100% em máscara não reinalante de alto fluxo Intubação por rebaixamento de consciência: oferecer FiO2 Câmara hiperbárica: casos específicos! Queimaduras 8 2. Queimadura de terceiro grau circunferencial de tórax Aspecto inelástico → impede expansão torácica Incisões na pele até a profundidade do subcutâneo (escarotomia) para permitir expansão torácica 3. Lesão bronco-alveolar por inalação de gases tóxicos Desconforto respiratório; produção aumentada de secreção Ofertar oxigênio, manejar os broncoespasmos, fisioterapia respiratória agressiva e hidratação criteriosa (evitar hipervolemia) 4. Trauma torácico associado à queimadura Contusão pulmonar, pneumotórax e hemotórax 🫁 VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO • A confusão mental e o coma em um paciente vítima de queimadura em ambiente fechado, provavelmente, representam intoxicação por CO. • A oximetria de pulso e a gasometria não são métodos confiáveis para o diagnóstico de intoxicação por CO. • O tratamento inicial, para os casos de intoxicação por CO, é a oferta de oxigênio sob máscara não reinalante ou tubo endotraqueal com FiO2 de 100%. • Pacientes com queimaduras circunferenciais de 3º grau no tórax devem ser submetidos à escarotomia para permitir a expansão torácica. • Deve-se suspeitar de trauma torácico em vítimas de queimadura associada à explosão ou acidente automobilístico C. Estimativa da superfície corpórea e circulação ⚠ Cai muito em provas de residência!!! Calcular área da superfície corporal queimada - SCQ Regra dos 9 de Wallace Fórmula de Parkland: Reposição Volêmica 4 x superfície corpórea queimada x peso Cálculo em crianças: reposição volêmica indicada em qualquer paciente com SCQ ↑ a 20% Hidratação com ringer lactato: metade do volume é feita nas primeiras 8h e a outra metade nas 16 horas subsequentes Queimaduras 9 Ringer lactato🌟 ⚠Soluções fisiológicas podem gerar acidose hiperclorêmica Adm no APH: reduzir do volume a ser adm nas primeiras 8h ⚠Crianças < 30kg → ringer lactato + solução de manutenção de glicose em ringer lactato - D5LR 💧 REPOSIÇÃO VOLÊMICA PARKLAND (ATLS -Trauma elétrico) ➡4 x SCQ* x PESO (volume em 24 horas) ATLS (10ª ed.) Adultos ➡ 2 x SCQ* x PESO (volume em 24 horas) ATLS (10ª ed.) Crianças (<14 anos) ➡ 3 x SCQ* x PESO (volume em 24 horas) DÉBITO URINÁRIO: é o que controla a reposição volêmica ADULTOS ➡ 0,5 mL/kg/h CRIANÇAS ➡ 1 mL/kg/h CRIANÇAS <30kg ➡ 1 – 2 mL/kg/h HIPERVOLEMIA: Síndrome compartimental abdominal; Síndrome compartimental de membros; Complicações pulmonares; Aumento da profundidade da queimadura, secundária à inviabilização da zona de estase por edema OUTRAS MEDIDAS 1. Avaliação de necessidade de escarotomia dos membros 2. Analgesia 3. Profilaxia do tétano 4. Profilaxia para tromboembolismo venoso (TEV) 5. Descompressão gástrica ANTIBIOTICOPROFILAXIA Pacientes queimados não devem receber antibioticoprofilaxia sistêmica Exceção: pacientes que vão ser operados ATB tópica: 2º e 3º grau Sulfadiazina de prata a 1% → Os curativos devem ser trocados a cada 12h (devido à meia-vida do antimicrobiano). Pode produzir leucopenia transitória (reversível com a suspensão temporária da medicação). Nitrato de prata → Boa penetração em escaras e cartilagens; A aplicação é dolorosa; Pode produzir acidose metabólica. Acetato de Mafenide → Pode produzir discromia cutânea e hiponatremia. ESCAROTOMIA Queimaduras circunferenciais de 3º grau Pode gerar: isquemia distal ou síndrome compartimental em membros; tórax pode comprometer a ventilação; Incisões no sentido longitudinal aos membros: face lateral e medial ANALGESIA Queimaduras 10 Opioides potentes → VIA ENDOVENOSA Fentanil ou morfina Paciente ansioso → benzodiazepínicos (se necessário) Fármacos que deprimam o SNC → apenas após manejo de vias aéreas e adequada ventilação PROFILAXIA DE TÉTANO Profilaxia do tétano deve ser revisada para todas as vítimas de queimadura de 2º e 3º graus PROFILAXIA DE TROMBOEMBOLISMO VENOSO Feita em todos os pacientes com mais de 20% da superfície corpórea queimada DESCOMPRESSÃO GÁSTRICA Sonda nasogástrica Pacientes com queimadura ≥ 20% ou com náuseas, vômitos ou distensão abdominal UTI: Pacientes com necessidade de monitorização invasiva, ventilação mecânica ou instabilidade hemodinâmica Segundo grau profundo e terceiro grau → tratamento cirúrgico (24-72h após o evento) Previamente: aplicar curativos oclusivos com antimicrobianos Procedimento cirúrgico: Ressecção da região e promover abertura para a área cruenta → enxertia de pele Excisão tangencial Retirada de finas camadas de tecido queimado até encontrar região com tecido viável Enxertos Parciais: Parcial → epiderme + parte da derme Retração cicatricial por miofibroblastos Enxertos totais: Epiderme e espessura total da derme Funcionantemente e esteticamente superior aos enxertos de pele parcial Admiss o na UTI e Unidade de Queimadosã Tratamento Definitivo de reas queimadasá Queimaduras 11 Nutrição precoce favorece o processo de cicatrização e redução do hipercatabólico Vias de nutrição: Oral: mantida sempre que possível Contraindicação: rebaixamento do nível de consciência ou hemodinamicamente instáveis Nasoenteral: pacientes críticos e os com riscos de aspiração e infecção pulmonar Escolha em pacientes que não toleram a nasogástrica Pacientes submetidos a procedimentos cirúrgicos Nasogástrica: Via mais fisiológica; Menos episódios de diarreia; Pode ter broncoaspiração e infecção pulmonar → em pacientes críticos Parenteral: Paciente com contraindicação de outras vias Déficit calórico INDICAÇÃO DE DIETA POR SONDA SCQ > 20% em pacientes de 12 a 70 anos SCQ > 10% em pacientes <12 e >70 anos Lesão inalatória Queimadura grave de face Intubação orotraqueal ou risco de aspiração Efeito Joule Corpo da vítima → resistor Passagem da corrente gera calor Ossos: grande resistividade elétrica → produzem mais temperatura para uma mesma corrente Tecidos com menor resistividade elétrica: nervos e vasos Lesões de entrada e de saída Entre elas houve passagem da corrente e lesão térmica → músculos, nervos e vasos Complicações: Lesão muscular extensa Rabdomiólise com mioglobinúria Síndrome compartimental Arritmias cardíacas: monitorização eletrocardiográfica para todos os pacientes que apresentem lesão por alta voltagem (>1000V), alterações do ritmo cardíaco no momento da admissão ou, ainda, perda de consciência. Nutriç o em Queimadosã Queimaduras El tricasé Queimaduras 12 Rabdomiólise e mioglobinúria Rabdomiólise → secundária à necrose muscular extensa Liberação maciça de elementos intracelulares dos miócitos na corrente sanguínea Gera: ↑ sérica de K+ e mioglobina Deposição de mioglobina nos túbulos renais → necrose tubular aguda → injúria renal aguda grave Urina de cor castanho-avermelhada Oliguanúria, ↑ da ureia e creatinina sérica Hidratação agressiva: reduz complicações secundárias Reposição volêmica com ringer lactato (fórmulade Parkland) → 4mL x SCQ x peso Diurese alvo: Em vítimas de queimadura elétrica, a diurese alvo para adultos é de 100mL/hora e para crianças <30kg é de 1,5 a 2 mL/kg/h Síndrome Compartimental Edema generalizado → compressão de estruturas adjacentes → “efeito torniquete” Sinais e sintomas: Edema tenso do membro acometido Dor intensa, com piora à extensão passiva e parestesia Sinais de comprometimento vascular, como palidez e parestesia Fasciotomia Infecções Causadas por sepse Sinais: Secreção de fétida em curativo Incremento da profundidade da área queimada Celulite ou flicetenas ao redor da queimadura Diagnóstico: biópsia + quando contagem de microrganismos é ↑ a 105 unidade p/g de tecido Tratamento: antibióticos tópicos e sistêmicos, podendo ter debridamento de tecidos desvitalizados Pneumonias Ventilação mecânica Dispositivos invasivos Sonda vesical de demora, cateteres Síndrome de Ogilvie Quadro obstrutivo metabólico, ou seja, uma obstrução sem que haja um fator mecânico associado Úlcera de Curling Úlceras de estresse Lesões que acometem porções proximais do estômago e associadas a pacientes críticos Profilaxia: bloqueadores H2, inibidores de bomba de prótons ou sucralfato Íleo adinâmico Complicaç esõ Complicaç es Precocesõ Queimaduras 13 Desequilíbrio hidroeletrolítico ou metabólico importante → intestino não apresenta movimentos propulsivos e portanto → náuseas, vômitos, distensão abdominal e ausência de eliminação de gases e fezes Úlcera de Marjolin Carcinoma espinocelular secundário à degeneração maligna de feridas crônicas Cerca de 30 anos do surgimento da lesão Sintomas clínicos: Ulceração com tempo de evolução superior a 3 meses Margens elevadas ou invertidas Tecido de granulação exuberante Odor fétido ou secreção purulenta Aumento progressivo de tamanho Friabilidade com fácil sangramento Diagnóstico: biópsia Tratamento: excisão cirúrgica REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: Townsend, C. M. Sabiston Tratado de Cirurgia - A Base Biológica da Prática Cirúrgica Moderna. Grupo GEN, 2019. Estratégia Med http://www.rbcp.org.br/details/1844/pt-BR/procedimentos-no-atendimento-para-queimaduras-nas-maos-na-fase- aguda Complicaç es Tardiasõ http://www.rbcp.org.br/details/1844/pt-BR/procedimentos-no-atendimento-para-queimaduras-nas-maos-na-fase-aguda
Compartilhar