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02/06/2022 1 GRAMÍNEAS HIBERNAIS Disciplina de Forragicultura 6,8 milhões de ha soja milho arroz Lavoura-pecuária Representa grande potencial para alimentação de bovinos e ovinos no inverno Época em que as pastagens naturais ficam seriamente afetadas em termos quali e quantitativos – devido às condições climáticas desfavoráveis 1 2 02/06/2022 2 Inverno Condições ambientais Temperaturas baixas Fotoperíodo curto Níveis altos de umidade Baixa disponibilidade de nitrogênio Utilização nas Explorações Produção animal Pastejo Silagem Feno Grãos Conservação de solos Adubo verde Cobertura morta Consumo humano Flocos Farinha Grãos 3 4 02/06/2022 3 GRAMÍNEAS ANUAIS GRAMÍNEAS PERENES AVEIAS BRANCA PRETA CEVADA TRIGO CENTEIO TRITICALE AZEVÉM ANUAL FESTUCA AZEVÉM PERENE BROMUS OU CEVADILHA-SERRANA CAPIM DOS POMARES OU DÁCTILO Preferenciais 3 ou mais meses com média das mínimas ≤ 10oC Mês mais quente ≤ 24oC Toleradas 3 ou mais meses com média das mínimas ≤ 10oC Mês mais quente ≥ 24oC Adaptação climática de plantas forrageiras hibernais Regiões 5 6 02/06/2022 4 Regiões Adaptação climática de plantas forrageiras hibernais Marginais 3 ou menos meses com média das mínimas ≤ 10oC Utilizar preferencialmente espécie anuais 7 8 02/06/2022 5 GRAMÍNEAS ANUAIS ESPÉCIE PR SC RS GRAU DE IMPORTÂNCIA RELATIVA Lolium multiflorum Azevém anual +++ +++ +++ Avena strigosa Aveia preta +++ +++ +++ Avena sativa Aveia branca +++ +++ +++ Secale cereale Centeio ++ ++ + Triticosecale Triticale ++ ++ ++ Hordeum vulgare Ceveda + + + Tabela 1 – Importância das gramíneas de inverno 9 10 02/06/2022 6 Aveias AVEIA BRANCA (Avena sativa) Duplo propósito – grão e forragem 42 cromossomos Clima frio Sensibilidade a ferrugem da folha e ao ataque de pulgões – cuidar principalmente quando ocorre estiagem no início do ciclo 11 12 02/06/2022 7 AVEIA PRETA (Avena strigosa) Grão sem valor industrial Adaptada a clima temperado e subtropical Rústica 90% da área de cultivo do RS Mais resistente à ferrugem Desenvolvimento inicial rápido Menos palatável Sistema radicular bem desenvolvido – eficiente na reciclagem de nutrientes Melhora as condições físicas e biológicas do solo CEVADA 13 14 02/06/2022 8 Utilização: Animais – forragem verde - grão na fabricação de ração Humanos – indústria de bebidas - farinha ou flocos para panifícios - produção de medicamentos e formação de produtos dietéticos - Sucedâneos do café Cevada Forrageira (Hordeum vulgare) Cevada cervejeira (Hordeum distishum) Produção de forragem Largura e comprimento das folhas Teor de PB do Grão Teor de PB do grão – inferior a 12% Cevada Trigo 15 16 02/06/2022 9 Nome comum: Trigo Nome científico: Triticum aestivum L. Origem: Síria, Jordânia, Turquia e Iraque Cultivares: BRS 277 BRS Guatambu BRS Tarumã BRS Umbu Hábito de crescimento: Cespitoso Clima: Possui grande resistência ao frio Susceptível a ferrugem Usado principalmente para consumo humano TRIGO DUPLO PROPÓSITO Dispor de cultivares Forneça elevada produção de forragem no 1º pastejo ou corte Boa capacidade de rebrote – que será destinada a produção de GRÃOS Tolerância ao pastejo ou corte Rápido estabelecimento Alta capacidade de perfilhamento 17 18 02/06/2022 10 CENTEIO Nome comum: Centeio Nome científico: Secale cereale Origem: Ásia Central - Cereal de estação fria pouco cultivado no RS como forrageira Cultivares: Abruzzi – italiana, a mais usada no mundo Comum Argentina Uruguaia Hábito de crescimento: Cespitoso Clima: Possui grande resistência ao frio Centeio 19 20 02/06/2022 11 TRITICALE Nome comum: Triticale Nome científico: Triticosicale secale Wittmack Origem: Polônia Cultivares: BRS Minotauro – Alto perfilhamento EMBRAPA 53 – Produção de grãos Hábito de crescimento: Cespitoso Aspecto e tecnologia de cultivo semelhante ao trigo Considerado “milho” de inverno Trigo Centeio +PB - Energia Triticale 21 22 02/06/2022 12 AZEVÉM ANUAL Lolium multiflorum Lam. (azevém anual) Brasil em 1875 no estado do RS – por colonizadores italianos Hábito de crescimento cespitoso Solos Ampla gama de textura argilosos arenosos ácidos alcalinos pH ideal = 5,5 a 7,5 Temperatura ótima = 18 a 20 °C Adaptado a climas frios e úmidos Sensível a estiagens Origem: Bacia do Mediterrâneo 23 24 02/06/2022 13 Diplóide 2n = 14 cromossomos Tetraplóide 4n = 28 cromossomos Mais precoces Mais produtivas Maior qualidade Adaptadas a diferentes condições edafoclimáticas do país Maior produção de sementes Tolerância ao alumínio Introduzidos por pecuaristas da fronteira com o Uruguai Espécie Exigência em Fert. Tolerância Encharc. Resistencia pH Geada Seca Ferrug/ Pulgão Aveia preta Média Baixa +/- Alta Média Alta Aveia branca Média Baixa - Alta Baixa Baixa Azevém anual Média-Alta Baixa +/- Alta Baixa - Centeio Média-Alta Baixa + Alta Média-Alta Isento Tabela 4 –Adaptação (Clima e Solo) 25 26 02/06/2022 14 ESPÉCIES AVEIA AZEVÉM CENTEIO CEVADA TRIGO TRITICALE AURÍCULA Ausente Grande Pequena Grande Pequena Pequena LÍGULA Glabra* Ausente Glabra Glabra Pilosa Pilosa/Glabra *sem pilosidade Tabela 6 – Caracterização das espécies de gramíneas hibernais PRESENÇA DE LÍGULA E AUSÊNCIA DE AURÍCULA PRESENÇA DE AURÍCULA E AUSÊNCIA DE LÍGULA PRESENÇA DE LÍGULA E AURÍCULA 27 28 02/06/2022 15 GRAMÍNEAS PERENES FESTUCA 29 30 02/06/2022 16 Nome comum: Festuca Nome científico: Festuca arundinacea Schereb. Origem: Europa Cultivares: Rizomat Quantum II INIA Aurora INIA Fortuna Hábito de crescimento: estolonífero Estabelecimento: via vegetativa – início do outono semeadura – abril a maio Densidade: 15 a 20kg/ha – em linha, 0,2 a 0,3 m 20 a 25kg/ha – à lanço, plantio direto 10 a 15kg/ha – em consórcio Estabelecimento lento – controle de plantas invasoras AZEVÉM PERENE 31 32 02/06/2022 17 Lolium perenne L (azevém perene) Altas temperaturas (>30ºC) restringem seu crescimento Baixa tolerância a seca e a solos encharcados Origem = Europa Sistema radicular raso Morrem no verão e rebrotam no outonoanual Perene de ciclo curto Perene Dependendo das condições ambientais Pode se comportar Hábito de crescimento prostrado – enraizando nos entrenós Período de utilização = 8 meses Semeadura outono pH entre 5,5 e 7,5 Lolium perenne L (azevém perene) 15 a 20 kg/ha de semente 33 34 02/06/2022 18 CAPIM DOS POMARES OU DÁCTILO Nome comum: CAPIM DOS POMARES OU DÁCTILO Nome científico: Dactylis glomerata Origem: Bacia do Mediterrâneo Cultivares: Kasbah Currie Porto Hábito de crescimento: cespitosa Estabelecimento: semeadura – março a maio Densidade: 15 a 20kg/ha –à lanço, plantio direto Adaptado à regiões úmidas - litoráneas Menos tolerante ao pisoteio Susceptível à ferrugem, manchas foliares e lagartas Cultivada em Portugal 35 36 02/06/2022 19 BROMUS OU CEVADILHA-SERRANA Nome comum: BROMUS ou CEVADILHA-SERRANA Nome científico: Bromus auleticus Origem: Gramínea nativa de regiões de clima temperado do hemisfério norte Hábito de crescimento: cespitoso Estabelecimento: semeadura – março a maio Densidade: 15 a 20kg/há – à lanço, plantio direto Adaptado a solos bem drenados pH= 6,0 a 7,0 Forma de utilização – Pastejo (rotativo) - Feno - Silagem 37 38
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