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1. A mãe de L. relata que sua filha está bem, é independente nos autocuidados, apesar de dependente para se locomover, atravessar ruas e realizar atividades práticas tanto no lar quanto na comunidade. Apresenta alterações na comunicação verbal. Hoje com 14 anos de idade, não avisa quando está sentindo dor ou tem algum problema de saúde. Apresenta perda visual grave no olho esquerdo, tendo a visão do olho direito preservada. Em avaliação obteve QI = 48 e ao nascer em seu cariótipo constava 47,XX+21. Quais deficiências que L. apresenta? Justifique sua resposta.
R => L. apresenta sindrome de down, pois seu cariotipo apresenta a trissomia do cromossomo 21, cariotipo tipico de pessoas com sindrome de down. para alem disso, apresenta tambem sintoma de paralisia cerebral e deficiência intelectual.
a. Proponha uma intervenção para L. 
2. 2. Quais são os níveis de gravidade da deficiência intelectual? Quais são as mudanças dessa classificação do DSM-IV para o DSM-5
R => Os níveis de gravidade para a deficiência intelectual dividem-se em: 
Leve
Moderada
Grave
Profunda
No DSM-IV indivíduos com DI apresentam escores de QI geralmente abaixo de 70, em torno de dois desvios-padrão ou mais abaixo da média populacional, incluindo a margem de erro (+ 5 pontos) . Porem, para o DSM-5 os vários níveis de gravidade são definidos com base no funcionamento adaptativo, e não em escores de QI.
3.        Destaque três aspectos importantes sobre a história do conceito de deficiência intelectual.
R => No final do Séc. XVIII a deficiência mental passou a ser objeto de estudo científico – medicina e pedagogia. Na perspectiva médica – oligofrenia – diagnosticada por um conjunto de sintomas, principalmente déficits irreversíveis na atividade mental superior
ONU (Organização das Nações Unidas) – 1995 – altera o termo deficiência mental por deficiência intelectual, para diferenciar mais claramente a deficiência mental da doença mental (quadros psiquiátricos não necessariamente associados a déficit intelectual)
A partir do dia 1° de janeiro de 2007, a sigla AAMR (Associação Americana de Retardo Mental) deixou de existir e em seu lugar surgiu a nova sigla: AAIDD, significando American Association on Intellectual and Developmental Disabilities. Em tradução livre para o português, o novo nome é: Associação Americana de Deficiências Intelectual e de Desenvolvimento. E pelas normas de grafia de siglas, a nova sigla em português é: AAdid.)
4.        Defina deficiência intelectual. Quais são os três critérios essenciais para sua identificação?
 R => A característica essencial do deficiência intelectual é um funcionamento intelectual significativamente inferior à média Acompanhado de limitações significativas no funcionamento adaptativo
Há três critérios principais para deficiência intelectual: 
- limitações significativas no funcionamento intelectual
- limitações significativas no comportamento adaptativo 
- início antes da idade de 18 anos
5.        De acordo com o artigo de referência, para que serve o diagnóstico de deficiência intelectual?
R => O registro do diagnóstico destina-se a finalidades diversas, como elegibilidade para intervenção; benefícios e assistência previdenciária; proteção legal; acesso a cotas para emprego e outras. Justifica a alocação de recursos materiais e financeiros para programas de atendimento.
6.        O atual modelo proposto pela AAIDD, consiste numa concepção  multidimensional, funcional e bioecológica de deficiência intelectual, agregando sucessivas inovações e reflexões teóricas e empíricas em relação aos seus modelos anteriores. Descreva as 5 dimensões que explicam a deficiência intelectual de acordo com o modelo da AAMR/AAIDD (2002).
R => A deficiência intelectual segundo cinco dimensões, que envolvem aspectos relacionados à pessoa; ao seu funcionamento individual no ambiente físico e social:
- Habilidades Intelectuais - A inteligência é concebida como capacidade geral, incluindo “raciocínio, planejamento, solução de problemas, pensamento abstrato, compreensão de idéias complexas, rapidez de aprendizagem e aprendizagem por meio da experiência”.
- Comportamento Adaptativo - “conjunto de habilidades conceituais, sociais e práticas adquiridas pela pessoa para corresponder às demandas da vida cotidiana.”. Limitações nessas habilidades podem prejudicar a pessoa nas relações com o ambiente e dificultar o convívio no dia a dia.
- Participação, Interações, Papéis Sociais - Essa dimensão ressalta a importância da participação na vida comunitária. Em relação ao diagnóstico da deficiência intelectual, dirige-se à avaliação das interações sociais e dos papéis vivenciados pela pessoa, bem como sua participação na comunidade em que vive.
- Saúde - As condições de saúde física e mental influenciam o funcionamento de qualquer pessoa. Facilitam ou inibem suas realizações.
- Contexto - A dimensão contextual considera as condições em que a pessoa vive, relacionando-as com qualidade da vida. Os níveis de contexto considerados estão de acordo com a concepção de Bronfenbrenner, incluindo:
· Microssistema – o ambiente social imediato, envolvendo a família da pessoa e os que lhe são próximos;
· Mesossistema – a vizinhança, a comunidade e as organizações educacionais e de apoio;
· Macrossistema – o contexto cultural, a sociedade, os grupos populacionais.
7.        A etiologia é um constructo multifatorial, no caso da deficiência intelectual, ela é composta por quatro categorias de fatores de risco. Descreva as quatro categorias destacando os fatores de risco que podem levar à deficiência intelectual.
R => 
Biomédicos – processos biológicos (distúrbios genéticos e de nutrição)
 fatores de risco -- Distúrbios cromossômicos, Lesão no nascimento, Má-nutrição, Prematuridade
Sociais – interação social e familiar como estimulação e resposta do adulto 
fatores de risco – Pobreza, Falta de acesso aos cuidados no nascimento, Doença crônica na família, Falta de estimulação adequada
Comportamentais – comportamentos potencialmente causais como atividades perigosas (lesivas) ou abuso materno de substâncias
Fatores de risco – Uso de drogas pelos pais, Abandono da criança pelos pais, Violência doméstica, Abuso e negligência da criança
 Educacionais – disponibilidade de apoios educacionais que promovem o desenvolvimento mental de habilidades adaptativa
Fatores de risco -- Falta de preparação para ser pais, Diagnóstico tardio, Falta de encaminhamento para os serviços de intervenção na alta hospitalar, Apoio familiar inadequado
8.        A deficiência intelectual pode ser prevenida? Descreva ações preventivas para esta deficiência destacando como esta pode acontecer nos níveis primário, secundário e terciário.
R =>
Prevenção primária - Envolve a prevenção da condição que do contrário resultaria em deficiência intelectual Ex.: prevenção do uso de álcool materno durante a gestação preveniria a DI causada pela síndrome alcoólica fetal 
Prevenção secundária - Envolve ações para evitar uma condição existente de resultar em DI Exemplo: O manejo da dieta de um indivíduo nascido com fenilcetonúria (FCU) preveniria a DI causada por FCU, mesmo que o indivíduo sempre vá ter a anormalidade genética associada à FCU 
Prevenção terciária - Envolve ações para minimizar a gravidade de incapacidades funcionais associadas com a etiologia ou para prevenir condições secundárias que podem ser causadas pelo diagnóstico ou se desenvolverem mais tarde na vida Exemplo Cirurgia corretiva precoce para déficits cardíacos precoce em um indivíduo com Síndrome de Down vai prevenir deficiências funcionais posteriores. 
9.        O que são sistemas de apoio e como eles devem ser adotados em casos de crianças com deficiência intelectual?
R => Os apoios são identificados como mediadores entre o funcionamento do sujeito e as cinco dimensões focalizadas no modelo teórico
intermitentes – são episódicos, disponibilizados apenas em momentos necessários, com base em demandas específicas. Aplicados particularmente em momentos de crise ou períodos de transição no ciclode vida da pessoa; 
limitados – são caracterizados por sua temporalidade limitada e persistente. Destinam-se a apoiar pequenos períodos de treinamento ou ações voltadas para o atendimento a necessidades que requeiram assistência temporal de curta duração, com apoio mantido até sua finalização; 
extensivos – são caracterizados por sua regularidade e periodicidade (por exemplo, diariamente, semanalmente). Recomendados para alguns ambientes (escola, trabalho, lar), sem limitações de temporalidade.
 pervasivos – são constantes, estáveis e de alta intensidade. Disponibilizados nos diversos ambientes, potencialmente durante toda a vida. São generalizados, podendo envolver uma equipe com maior número de pessoas.
10.    Considerando o que você observou no documentário “Do luto à luta”, discuta os aspectos relativos à sexualidade da pessoa com deficiência intelectual/Síndrome de Down. Ainda a partir do documentário, analise os aspectos referentes à infantilização/autonomia da pessoa com deficiência.
R => Com base no que foi apresentado no documentário, é evidentemente errôneo afirmar que a pessoa com deficiência intelectual é assexualizada, visto que sua condição não afeta nenhuma dimensão pertinente aos relacionamentos e atividade sexual, e sua sexualidade pode se expressar tão bem quanto a de pessoas sem síndrome de down. E este pensamento acerca das pessoas com síndrome de down, parte da infantilização que se faz com elas, tratando-as como crianças mesmo quando já em idade adultas, o que alem de “castrar” o desenvolvimento de sua autonomia, ainda por cima pode ser constrangedor e embaraçoso algumas vezes. 
11.    O que caracteriza o Transtorno do Espectro Autista? Por que adotou-se essa nomenclatura? 
R => O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é transtorno do neurodesenvolvimento infantil caracterizado por dificuldades na interação social, comunicação, comportamentos repetitivos e interesses restritos, podendo apresentar também sensibilidades sensoriais. recebe o nome de espectro (spectrum), porque envolve situações e apresentações muito diferentes umas das outras, numa gradação que vai da mais leves à mais grave. Todas, porém, em menor ou maior grau estão relacionadas, com as dificuldades de comunicação e relacionamento social.
12.    Como é feito o diagnóstico do autismo?
R => O diagnóstico do autismo é clínico, feito através de observação direta do comportamento e de uma entrevista com os pais ou responsáveis, Reunir fotos e vídeos, Depoimentos de profissionais e escolas Uso de escalas de avaliação, Dados de história familiar
13.    O autismo tem cura? Em casos de autismo, quais são as intervenções mais adequadas? Justifique.
R => O autismo não possui cura, porem com o diagnostico sendo feito de forma precoce possibilita intervenções de forma mais precoce possível, para minimizar o comprometimento global da criança. A ABA tem sido amplamente utilizada para o planejamento de intervenções de tratamento e educação para pessoas com transtornos do espectro do autismo. Nesses casos, a abordagem prioriza a criação de programas para o desenvolvimento de habilidades sociais e motoras nas áreas de comunicação e autocuidado, proporcionando a prática (de forma planejada e natural) das habilidades ensinadas, com vistas à sua generalização. Cada habilidade é dividida em pequenos passos e ensinada com ajudas e reforçadores que podem ser gradualmente eliminados. Os dados são coletados e analisados. A técnica atua também na redução de comportamentos não adaptativos (estereotipias, agressividade etc.), particularmente ao substituí-los por novos comportamentos socialmente mais aceitáveis e que sirvam aos mesmos propósitos, mas de modo mais eficiente.
Intervenções analítico-comportamentais podem ajudar, por exemplo, uma pessoa com transtorno do espectro do autismo a se comunicar melhor, a produzir consequências de modos mais efetivos e refinados nas relações sociais que mantém, de modo que se sentirá mais autônoma para fazer escolhas em sua vida, seja para realizar trabalhos artísticos, engajar-se em atividades de lazer e estudo, buscar oportunidades no mercado de trabalho ou fazer qualquer outra coisa que venha a escolhe
14.    O que caracteriza a encefalopatia crônica não progressiva da infância?
 R =>A Encefalopatia crônica não-progressiva da infância caracteriza-se pela falta de controle sobre os movimentos, por modificações adaptativas do comprimento muscular, resultando, em alguns casos, em deformidades ósseas
15.    Luma apresenta um quadro de sequela de uma afecção encefálica que causou alteração em seu tônus muscular, na sua postura e no movimento. Esta patologia a acompanha desde o nascimento e está associada a uma lesão não-evolutiva do encéfalo, que exerceu influência em sua maturação neurológica. O quadro clínico de Luma indica sintomas de qual deficiência? Justifique.
R => luma apresenta os sintomas de paralisia cerebral, pois a afecção encefalica que luma apresenta tem todos os sintomas e características da paralisia cerebral, tais como um quadro não progressivo e alteração do tônus muscular, postura e movimento.
16.    Em relação à postura, qual é o papel do professor/cuidador na atenção ao aluno com paralisia cerebral?
R => O professor tem que estar atento para buscar uma melhoria nas capacidades de todos os alunos, inclusive do deficiente com paralisia cerebral. Pois uma prática educacional inclusiva requer necessariamente que todos os professores e outros profissionais da educação sejam dotados tanto de matérias, instrumentos e referenciam teóricos e práticos, para que possam adaptar suas práticas pedagógicas para incluir o aluno com PC na escola regular. É importante que o professor e o cuidador tenham os conhecimentos básicos relativos ao seu aluno como tipo de deficiência, idade em que apareceu a deficiência, se foi repentina ou gradativa, se é transitória ou permanente, as funções e estruturas que estão prejudicadas. 
17.    Qual a melhor forma para o monitor posicionar-se em relação à criança com paralisia cerebral? Explique.
R => O monitor tem que se posicionar a frante da criança de forma que consiga manter o contato visual com a mesma, e ainda esteja em uma distancia e posição que permita auxiliar a criança de forma segura e confortável. O material escolar deve ser colocado em uma altura que favoreça o aluno olhar mais para frente, sendo que objetos e/ou pessoas devem ser apresentados na altura dos olhos desse aluno, evitando assim que ele tenha que abaixar ou olhar muito para cima. As mãos ao centro da mesa favorecem a atenção e manuseio de materiais.
18.    Classifique a paralisia cerebral em relação à topografia e os efeitos funcionais.
R => Pode ser classificada de acordo com os efeitos funcionais (espasticidade, atetose, ataxia) e a topografia corporal (paraplegia, diplegia, tetraplegia...)
19.    Discuta a etiologia da paralisia cerebral destacando ao menos 5 fatores de risco relacionados ao seu surgimento.
R => As causas da paralisia cerebral podem ser diversas, e tambem podem haver diversas formas como essa deficiencia vai se manifestar e como consequentemente vai afetar individuo, entre os diversos fatores de risco para a paralisia cerebral há o histórico de abortos, antecedente familiar (genética/malformações), sócio-econômico, retardo de crescimento intra-uterino, gemelaridade, doenças maternas (hipertensão arterial/alterações endócrinas), prematuridade e DPP (descolamento prematuro de placenta).
20.    Qual é a importância do diagnóstico e intervenção precoce em casos de deficiência.
R => A PC deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar o mais precocemente possível para evitar o agravamento da condição, seja por falta de estimulação ou por tratamentos incorretos. Quanto mais precoce se faz o diagnóstico maior as chances de ganhos funcionais com o tratamento de reabilitação. Isso se deve a neuroplasticidade, que é a capacidade do sistema nervoso de se modificar mesmo após uma lesão extensa.
21.    O que são tecnologias assistivas? Como elas podem ser adotadaspara crianças com paralisia cerebral?
R => são aparatos tecnológicos que possibilitam a neutralização das barreiras causadas pela deficiência através de mecanismos que adaptam objetos de uso cotidiano tais como lápis, canetas ou tesouras para o uso de pessoas com deficiência cerebral e assim tornam possível a inserção desse indivíduo em ambientes ricos de aprendizagem. Variam desde artefatos simples, como uma colher adaptada, um lápis com uma empunhadura mais grossa para facilitar a preensão, um suporte para visualização de textos ou livros, até sofisticados programas especiais de computador que visam à acessibilidade, juntamente com estratégias de apoio, devem proporcionar aos alunos com deficiência, diferentes alternativas de atendimento e desenvolvimento.
22.    O que é comunicação alternativa? Como ela pode ser utilizada?
R => termo Comunicação Alternativa e Ampliada é utilizado para definir outras formas de comunicação com o uso de gestos, língua de sinais, expressões faciais, o uso de pranchas de alfabeto ou símbolos pictográficos, até o uso de sistemas sofisticados de computador com voz sintetizada. 
Na CAA utiliza-se de vários símbolos como os objetos, a fala, os gestos, a linguagem de sinais, as fotografias, os desenhos e a escrita
23.    Destaque 4 aspectos históricos relacionados ao Transtorno do Espectro Autista.
R =>
a) Nos primórdios da psiquiatria, na virada do século XVIII para o XIX, o diagnóstico de “idiotia” cobria todo o campo da psicopatologia de crianças e adolescentes. Logo, a idiotia pode ser considerada precursora não só do atual retardo mental, mas das psicoses infantis, da esquizofrenia infantil e do autismo.
b) A partir de 1943, os conceitos de autismo, psicose e esquizofrenia se confundiriam e seriam usados de maneira intercambiável durante muitos anos, o que atualmente foi superado.
c) Nos anos 1940, dois médicos apresentaram as primeiras descrições modernas do que hoje é nomeado de autismo infantil ou transtorno autista
d) Nos anos 1960, apareceriam os primeiros sinais da concepção que, nas décadas seguintes, se constituirá numa nova hegemonia no campo psiquiátrico. Três componentes dessa mudança, bastante interdependentes entre si.
24.    Discuta sobre etiologia do Transtorno do Espectro Autista a partir do texto de referência.
R => Os transtornos mentais, incluindo os TEA, não são definidos por uma causalidade “mental”, mas por uma expressão clínica mental, ou seja, por alterações da experiência subjetiva e do comportamento que se manifestam independentemente das causas subjacentes, sejam estas biológicas, psicológicas ou sociais. Os transtornos mentais são categorias descritivas e não explicativas ou etiológicas. Por isso, preferiu-se a adoção do termo “transtorno” no lugar do termo “doença”, visto que esse último termo pressupõe uma etiologia ou patologias biológicas conhecidas, o que não é o caso da maioria dos transtornos mentais. As possíveis etiologias também não são consensuais, ao contrário, continuam suscitando polêmica e variações de entendimento e explicação.
25.    Discuta 6 aspectos importantes da lei 12.764, de 27 de dezembro de 2012 sobre a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.
R =>
a) A pessoa com transtorno do espectro autista é considerada pessoa com deficiência, para todos os efeitos legais.
b) São direitos da pessoa com transtorno do espectro autista, a vida digna, a integridade física e moral, o livre desenvolvimento da personalidade, a segurança e o lazer.
c) a proteção contra qualquer forma de abuso e exploração.
d) Em casos de comprovada necessidade, a pessoa com transtorno do espectro autista incluída nas classes comuns de ensino regular, nos termos do inciso IV do art. 2o, terá direito a acompanhante especializado.
e) pessoa com transtorno do espectro autista não será impedida de participar de planos privados de assistência à saúde em razão de sua condição de pessoa com deficiência.
f) gestor escolar, ou autoridade competente, que recusar a matrícula de aluno com transtorno do espectro autista, ou qualquer outro tipo de deficiência, será punido com multa de 3 (três) a 20 (vinte) salários-mínimos.
26.    Quais são os critérios diagnósticos do autismo de acordo com o DSM-5?
R => Deve preencher os critérios abaixo:
· Déficits clinicamente significativos e persistentes na comunicação social e nas interações sociais, manifestadas de todas as maneiras seguintes:
a) Déficits expressivos na comunicação não verbal e verbal usadas para interação social;
b) Falta de reciprocidade social;
c) Incapacidade para desenvolver e manter relacionamentos de amizade apropriados para o estágio de desenvolvimento.
· Padrões restritos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades, manifestados por pelo menos duas das maneiras abaixo:
a) Comportamentos motores ou verbais estereotipados, ou comportamentos sensoriais incomuns;
b) Excessiva adesão/aderência a rotinas e padrões ritualizados de comportamento;
c) Interesses restritos, fixos e intensos.
· Os sintomas devem estar presentes no início da infância, mas podem não se manifestar completamente até que as demandas sociais excedam o limite de suas capacidades.

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