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Aula 8 e 9 - PPB I- OS TIPOS DE PERCEPÇÃO

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Aula 8 e 9 - OS TIPOS DE PERCEPÇÃO
Processos Psicológicos Básicos
Professora Mestra Crissia Cruz
Turma 1001 e 1002 //11 /04/2022
Bora lembrar...
Sensação
Percepção 
Percepção de cores
Diversas teorias têm tentado explicar os vários fenômenos da percepção das cores. As duas principais têm-se portado mais consistentemente em relação às pesquisas contemporâneas: são a teoria tricromática do receptor e a teoria do processo oponente.
Teoria Tricromática do Receptor
Três tipos de receptores com a sensibilidade máxima nos comprimentos de onda correspondentes ao azul, ao verde e ao vermelho
Segundo Von Helmholtz, cada tipo de receptor é mais sensível a uma faixa específica de comprimentos de onda, que pode ser de azul, verde ou vermelho.
As sensibilidades dos diferentes tipos de receptor de alguma forma se sobrepõem umas às outras.
As respostas de cada receptor são graduadas ou relativas, com cada um apresentando alguma atividade relativa também aos comprimentos de onda das demais cores.
Na sua forma mais simples, a teoria tricromática do receptor sustenta que somente esses três tipos de receptores são necessários para produzir todas as cores resultantes do espectro cromático. 
Todas as sensações cromáticas se produzem por meio da contribuição proporcional e apropriada de um sistema de três receptores.
A Teoria do Processo Oponente
Como a teoria tricromática de Young- Helmholtz, ela propõe três mecanismos independentes, assumindo, porém, que cada um desses mecanismos se compõe de um par de processos cromáticos ou de sistemas neurais oponentes: os processos oponentes amarelo-azul, vermelho-verde e preto-branco. 
Cada processo é capaz de fornecer dois tipos de respostas sensoriais que são antagônicas uma à outra. Ou seja, um dado processo só́ pode dar uma resposta segundo uma das duas formas possíveis. Daí se segue que se pode experimentar o vermelho ou o verde, o amarelo ou o azul, mas não o amarelo e o azul, ou tampouco o vermelho e o verde.
Percepção de movimento
A percepção do movimento tem utilidade biológica importante. Para se moverem eficientemente, os animais precisam ser capazes de detectar a posição, a direção e, muitas vezes, até mesmo a velocidade de movimento dos objetos. Sem dúvida, as informações sobre o movimento são indispensáveis para a sobrevivência da maioria das espécies.
https://www.youtube.com/watch?v=R8K3bs8hNBk
https://www.youtube.com/watch?v=SbvToUm32sI
DETECTORES DE MOVIMENTO
De um ponto de vista evolutivo, a percepção do movimento é um aspecto básico da visão, decisivo para a sobrevivência. No ambiente natural, um objeto em movimento pode assinalar perigo — algo a ser evitado imediatamente, como um predador — ou indicar uma fonte potencial de alimento, ou um companheiro. 
Os mecanismos neurais especializados na análise do movimento parecem funcionar em uma idade muito precoce. O bebê humano, por exemplo, consegue acompanhar um objeto em movimento imediatamente depois do nascimento (p. ex., Nanez, 1988).
SISTEMAS DE MOVIMENTO DO OLHO
O modo mais geral de perceber movimentos é através da estimulação sequencial de uma sucessão de elementos retinianos vizinhos por uma imagem.
Porém, o deslocamento retiniano sequencial não inclui todas as formas de percepção do movimento. 
O movimento de um estímulo pode ser percebido quando sua imagem permanece relativamente estacionária na retina, como quando os olhos seguem ou acompanham um objeto em movimento. 
ESTIMULAÇÃO ÓPTICA PARA A PERCEPÇÃO DO MOVIMENTO
No mundo visual, as coisas se movem de um lado para outro de maneiras diferentes, em direções diferentes e a velocidades diferentes. 
À medida que um observador se move o ponto a partir do qual o mundo é visto fica em mudança contínua. 
Todos esses eventos dinâmicos produzem alterações correspondentes no arranjo de luz que forma a imagem na retina. 
Segue-se que a percepção do movimento é tirada de um padrão complexo de estímulos que se modificam na projeção retiniana. 
Limiares para o Movimento
https://www.youtube.com/watch?v=i8a7ctz-QbI
Até que ponto somos eficazes na detecção do movimento?
Em um extremo, os objetos se movimentam com tanta rapidez em um campo visual que, no melhor dos casos, só́ conseguimos ver um borrão. 
No outro extremo se acham os objetos e eventos de velocidade tão lenta que não conseguimos detectar movimento algum. 
Não observamos qualquer movimento no ponteiro maior dos relógios e, provavelmente, teremos dificuldade em ver também o ponteiro menor se mexer, ao passo que o movimento das pás de um ventilador elétrico parece invisível
Os incríveis 1h24m
Os valores de limiar para a percepção do movimento — a velocidade mínima em que ele pode ser detectado — variam em função de muitos fatores físicos e psicofisiológicos, além da própria velocidade do objeto. 
O limiar do movimento varia de acordo com fatores como o tamanho do alvo e os componentes das frequências espaciais, a distância do alvo, o fundo em que ele se encontra (ou seja, homogêneo versus com textura), o nível de luminosidade, a região estimulada na retina e o estado adaptativo do olho. 
Ilusões 
Segundo o médico e físico alemão Hermann von Helmholtz (1821-1894), nossa percepção é construída por meio de inferências que inconscientemente fazemos sobre o mundo à nossa volta.
Essas inferências são contrastadas com informações que o organismo colhe do ambiente. Cada vez que essas expectativas não são correspondidas, ajustamos nossos perceptos, criando novas inferências e testando novas conjecturas.
Embora as ilusões visuais sejam as mais estudadas, elas existem em outras modalidades sensoriais, como audição, tato, olfação e gustação. No caso das ilusões visuais, muitas vezes são denominadas, genérica e imprecisamente, “ilusões de óptica”. Em uma tentativa de classificação, podemos dizer que as ilusões visuais derivam de três principais vertentes: ópticas, sensoriais e cognitivas. 
Outras ilusões devem-se à própria constituição morfológica e funcional de nosso sistema visual. 
Nossa visão de cores, por exemplo, inicia-se em células fotorreceptoras, os cones, sensíveis a diferentes comprimentos de onda eletromagnética. 
Um processo fundamental na visão é a detecção de contrastes, que na percepção de cores baseia-se nas oponências cromáticas verde-vermelho e azul-amarelo (além da branco-preto). 
Muitas outras ilusões decorrem de um processamento perceptivo que inclui aspectos cognitivos mais elaborados (por exemplo, a interação cooperativa das diversas modalidades sensoriais).
A lua enorme no horizonte e o cubo que salta de uma perspectiva a outra são exemplos de ilusões visuais que não derivam de fenômenos ópticos ou de mecanismos sensoriais básicos, mas que dependem de fatores cognitivos condicionados por nossa interação multisensorial com o ambiente. 
Esses fatores são moldados pela experiência individual, ontogenética, possível a partir da grande plasticidade de nosso sistema nervoso, permitindo que perceptos novos sejam aprendidos e perceptos já formados sejam alterados.
Uma ilusão surge da discrepância entre as soluções perceptivas geradas em duas situações diferentes, a partir de um mesmo objeto. Quando nos damos conta de tais discrepâncias, surpreendemo-nos como se o nosso sistema sensorial estivesse sendo “enganado”, ou como se estivesse falhando de alguma forma, sem percebermos que está utilizando as mesmas regras nas quais confiamos como fonte de informações seguras sobre o mundo que nos cerca. 
No final das contas, as ilusões não são “erros” da percepção, mas algo que resulta dos íntimos e cotidianos mecanismos de construção de um percepto. 
Na verdade, muitas vezes nossa percepção de espaço e tempo deixa levar-se, espontaneamente, por vívidas ilusões de forma, profundidade, cor e movimento, embrulhadas em emoções também ilusórias de medo, raiva ou compaixão. E para tanto, basta irmos ao cinema.
Referencias 
BALDO, M. V. C.; HADDAD, H. Ilusões: o olho mágico da percepção. In: Revista Brasileira de Psiquiatria, 2003.v. 25, p. 6-11. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/rbp/v25s2/a03v25s2.pdf
Richard, SCHIFFMAN, H. Sensação e Percepção, 5ª edição. Grupo GEN, 2005. [Minha Biblioteca].

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