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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Cássio Augustinho
Daniel Coxev Portilho
Eduarda Marquetti
Joice Carvalho
José Pequeno Soares Junior
Lara Suriz de Sales
Nicoli Eduara
Pâmela Pinheiro
Rafael Pereira Flor
Silvia Mara B. dos Santos
 ANEMIA FALCIFORME
Tubarão/SC
2021
	SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ………………………………………………………………. 1
OBJETIVO GERAL ………….………………………………………………. 2
REFERENCIAL TEORICO …………………………………………...…..…. 3
ANEMIA FALCIFORME ….………………………………………..….….… 4
Definição ……………...…………………………………………..…….….… 4
Fisiopatologia ………………...…………………………………..……….….. 5
Hereditariedade ……………………………………….……………….……... 6
Prevalência …………………….…………………………………….……….. 7
Diagnóstico ……………………………………………………….………….. 8
Tratamento ………………………………….…………………….………..… 9
Intercorrências que precisam ser observvadas constantemente ....... 9
Acompanhamento de uma equipe multidisciplinar ........................ 10 
Medicamentos e recursos terapêuticos ........................................... 11
Manifestações Clínicas …………………………………………………...… 13
Lesão crônica dos órgãos ……………...……………………...…. 17
Traço falcêmico ……………………………..……………………………… 19
CONSIDERAÇÕES FINAIS ………………………….……………………. 21
REFERÊNCIAS …………………………………………………………….. 22
1. INTRODUÇÃO
O presente trabalho é sobre a Anemia falciforme, uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. O seu diagnóstico se dá através do processo conhecido como eletroforese e as principais manifestações clínicas são a hemólise crônica e as crises falcêmicas. Ainda não foi encontrada a cura para a Anemia falciforme, por este motivo, é preciso focar no tratamento para evitar complicações. Além de abordar mais a fundo estes temas, o trabalho também irá mostrar através de uma pesquisa virtual e bibliográfica a fisiopatologia, a hereditariedade e a prevalência da doença além da definição do traço falcêmico.
2. OBJETIVO GERAL
O objetivo do trabalho é expor e analisar os conhecimentos em torno da patologia hematológica denominada anemia falciforme, com clareza e objetividade. Tendo em vista uma fácil e rápida compreensão a respeito deste assunto, sendo utilizado para a realização das pesquisas para a montagem do trabalho uma pesquisa virtual e bibliográfica.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
	O referencial teórico deste trabalho está dividido em sete partes. A primeira aborda a definição da anemia falciforme. A segunda parte, aborda a fisiopatologia da doença, seguida pela terceira, que aborda a hereditariedade. Na quarta parte, temos a prevalência que mostra que este tipo de hemoglobinopatia é uma das mais ocorrentes no mundo inteiro, sendo sua maior concentração na África central e ocidental. A quinta parte mostra como diagnosticar a doença e na sexta mostra as principais manifestações clinicas. A sétima e última parte aborda o traço falcêmico.
4. ANEMIA FALCIFORME 
	4.1 DEFINIÇÃO
Anemia Falciforme trata-se de uma hemoglobinopatia monogênica hereditária crônica, que está entre os de maior prevalência no mundo, principalmente em regiões da África do Norte, Grécia, Itália, Oriente Médio, Península Arábica, Índia. Sendo sua principal característica a hemácia cristalizada em forma de foice ou meia-lua. Esta anomalia hemoglobínica, deve-se a herança do gene β-globina S, que nada mais é do que uma mutação do gene β-globina normal, que codifica a porção β da hemoglobina (HB α2β2). Este gene mutante codifica a hemoglobina em homozigose (SS), formando a hemoglobina (HB α2β2S) que, por sua vez, leva a um evento deformativo denominado “faicização”, que atribui a célula a forma de foice durante eventos de desoxigenação ou baixos teor de oxigênio. Essa variação da hemoglobina, é responsável por ocasionar deformidades morfológicas e fisiológicas nos eritrócitos, sendo estas a faicização, cristalização e diminuição da resistência da membrana plasmática (maior facilidade de lise), devido a formação de ERO´s , que além de lesar diretamente a membrana celular também atua na formação de corpos de Heinz. Além disto, também ocorre a fagocitose destas células defeituosas pelos macrófagos, presentes na corrente sanguínea. Todos estes fatores, acarretam na diminuição da sobrevida da hemácia (hemólise precoce) que, no que lhe concerne, leva a um quadro de deplência de hemoglobina, ocasionando a instalação de um estado anêmico e também, possivelmente, de icterícia. Ademais, também são observados vários problemas decorrentes das alterações na morfologia dos eritrócitos, sendo a principal, a perda considerável de mobilidade celular em decorrência do formato de foice/meia-lua que dificulta a passagem dos glóbulos vermelhos por elemento que fazem parte da micro e macro circulação sanguínea, tais como vasos, veia, artérias, etc. Por vezes, levando a crises vasoclusivas, sequestros esplênicos, crise aplásicas, crises hemolíticas, estase vascular, ou infartos teciduais severos.
4.2 FISIOPATOLOGIA
 A anemia falciforme é a doença hereditária monogênica mais comum do Brasil, de caráter autossômico recessivo, que acontecem em pessoas homozigotos para Hemoglobina S (HbS). Nesse sentido, verifica-se que é causada pela substituição de adenina por timina (GAG->GTG), codificando valina ao invés de ácido glutâmico, na posição 6 da cadeia da β- globina, com produção de hemoglobina S (HbS). A HbS é responsável pela polimerização dos eritrócitos em condições de hipóxia, fazendo com que esses assumam o formato de foice (BRUNETTA, 2010). Desta forma, estas alterações culminam com um evento conhecido como falcização, que é a mudança da forma normal da hemácia para a forma de foice, resultando em alterações da reologia dos glóbulos vermelhos e da membrana eritrocitária.
 	Nesse âmbito, ocorre o evento de falcização a membrana da hemácia em foice enrijece, acontecendo o aumento no contato da superfície celular com moléculas de adesão que estão circulando no sangue. Essa ação impossibilita a circulação apropriada dessas hemácias na corrente sanguínea, causando dificuldade para o transporte de oxigênio celular e tecidual, além de contribuir para o processo de vaso-oclusão causado pela aderência dessas células no endotélio vascular, ocasionando nos processos inflamatórios e infecciosos (SILVA-PINTO, 2014). Por isso, para acontecer a falcização é necessário que a hemácia sofra um retardo na circulação 
 	Sob completa desoxigenação formam-se células em forma de foice, clássicas da anemia falciforme. Sob desoxigenação parcial podem existir pequenas quantidades de polímeros sem anormalidades morfológicas perceptíveis. A quantidade de polímeros aumenta progressivamente com a desoxigenação, até que as células vermelhas assumem a forma de foice . Este fenômeno é reversível com a oxigenação, desde que a membrana da célula não esteja definitivamente alterada. Quando isto ocorre formam-se os eritrócitos irreversivelmente falcizados, que permanecem deformados independentemente do estado da HbS intracelular (HEBBEL RP, 1991).
 	As alterações na eritrocitária que é afeta pela falcização, nota-se que tem desordens de suas determinadas proteínas, na disposição anormal dos fosfolipideos, na geração de radicais livres oxidantes, originando deformidade sob forma na superfície.
 O espaço de tempo durante o qual a HbS permanece desoxigenada também é importante. A polimerização aumenta com qualquer aumento do tempo de trânsito dos eritrócitos através da microcirculação. Assim, existe maior tendência à falcização nos locais do organismo onde a circulação, através dos sinusóides, é lenta, como acontece por exemplo no baço, que pode provocar repetidos infartos que levam à fibrose e destruição do órgão na maioria dos pacientes (GALIZA NETO, 2003).
 Depreende-se, portanto, que a ocorrência de vaso-oclusões, principalmente em pequenos vasos, representa o evento fisiopatológico determinante na origem da grande maioria dos sinais e sintomas presentes no quadro clínico dos pacientes com anemia Falciforme, tais como: crises álgicas; crises hemolíticas,úlceras de membros inferiores, síndrome torácica aguda e entre outros.
4.3 HEREDITARIEDADE 
A doença falciforme é uma enfermidade genética hereditária. Ocorre quando há uma mutação no DNA (S). No lugar da produção da hemoglobina A em decorrência da mutação, o corpo passa a produzir hemoglobina S. Existem também outras hemoglobinas mutantes (C,D,E, etc) que formam o conjunto para formação da anemia falciforme. Ocorre a união de um gene para hemoglobina A com outro gene para hemoglobina S, C ou D,etc que resulta em um genótipo em heterozigose (HbAS, HbAC, HbAD etc.).
Existe quando uma criança herda um gene da hemoglobina falciforme da mãe e um gene do pai. Os pais devem ter um gene da célula falciforme um gene normal (hemoglobina A). Quando duas pessoas portadoras do traço falciforme resolvem ter filhos, é feito um aconselhamento genético para que ambos fiquem cientes das chances existentes de nascimento com o gene, analisando quais as probabilidades. A possibilidade de nascer uma criança, em cada gestação, sem anemia falciforme (AA) é de 25% e 25% de chances de ocorrer.  
4.4 PREVALÊNCIA
Este tipo de hemoglobinopatia é uma das de maior ocorrência ao redor do mundo, uma estimativa realizada pela Ghana Sickle Cells Foundation, concluiu que esta afeta em torno de 20-25 milhões de pessoas em todo o mundo, sendo que em média 300.000 bebês nascem todos os anos com manifestações do gene (S). A maior concentração de pessoas portadores deste e gene estão distribuídas por regiões da África central e ocidental, representando cerca de 12-25 milhões de indivíduos portadores do traço falciforme ou com manifestações da síndrome falciforme. Outra estimativas apontam que 75-85% de todos os nascimentos na África Subsaariana são de indivíduos portadores da mutação do gene S. Na Nigéria, estima-se que 24% da população é portadora do gene, compreendendo em torno de 150.000 dos indivíduos neonatos. Em Gana, 20-30% da população, estima-se ter a síndrome falciforme, totalizando 18.000 dos nascimentos anuais. Além disso, 50-80% dos indivíduos que apresentam maior proeminência na sintomatologia, morrem antes dos 5 anos de vida, devido principalmente à falta de recurso para o manejo adequado de sua condição.
A despeito da presença desta anemia nas Américas, principalmente no Brasil, é válido salientar que esta mutação no gene codificador da cadeia beta da hemoglobina, foi introduzido e disseminado no continente por meio do grande fluxo migratório oriundo do processo de colonização, que consigo trouxe a escravidão de populações africanas  originadas das regiões citadas no paragráfo anterior e que, portanto, eram portadoras desta mutação genica. O processo de disseminação se intensificou ainda mais, após a miscigenação étnica, vigente até os dias atuais em nosso território. Entretanto, os indivíduos afrodescendentes melanodermos ainda figuram como sendo os mais propensos a serem portadores desta mutação gênica. Por esta razão, a doença falciforme foi incluída nas ações da  Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da População Negra do Ministério da Saúde, regulada no Sistema Únicos de Saúde (SUS) pela Portaria n° 2.048 de 3 de Setembro de 2009, nos seus artigos 187 e 188, que define as diretrizes da Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme. 
Segundo dados do Ministério da Saúde, estima-se que a incidência de anemia falciforme varie na população brasileira geral em torno de 2% a 6%, sendo que na população negra fica entre 6% a 10% e outros 4% da população são portadores do gene em heterozigose (traço falciforme), outro dado importante é de que 25 à 30% das crianças portadoras desta hemoglobinopatia em sua forma homozigótica (SS) ou em sua forma heterozigótica conjugada com outra mutação, entram em óbito antes dos cincos anos de idade. Atualmente, entende-se que ao todo o número de pessoas portadoras do gene varia entre 60.000 a 100.000 indivíduos.
Uma curiosidade acerca dos aspectos antropológicos do gene (S) é de que, segundo alguns estudos preliminares, sua gênese estaria relacionada ao processo de sedentarização da espécie humana durante o período neolítico (7000 a.C. até 2500 a.C.) e a disseminação da malária,de forma ampla, esses estudos assumem a hipótese de que esta mutação no genótipo de nossos antepassados teria surgido na interação do organismo com o agente etiológico da malária que, por sua vez, começou a ter maior ocorrência em humanos após estes deixarem a vida nômade e iniciarem os primeiros assentamentos. Posteriormente, a eventos migratórios, estes teriam disseminado o gene por onde passaram, estando esta análise de acordo com as principais rotas migratórias utilizadas por nossos antepassados quando começaram a migrar e estabelecerem as bases das primeiras civilizações.
4.5 DIAGNÓSTICO
Para o diagnóstico de Doenças Falciformes, sugerimos a seguinte metodologia: Eletroforese alcalina em acetato de celulose, Eletroforese ácida em agar ou agarose, Teste de solubilidade, Dosagem de Hemoglobina Fetal, Dosagem de Hemoglobina A2, Hemograma completo.
O diagnóstico da anemia falciforme é feito através de testes de triagem para se dar um pré diagnóstico, esses testes são feitos através de hemograma, dosagem da hemoglobina fetal e hemoglobina A2, focalização isoelétrica, teste de falcização, entre outros. O teste confirmatório se dá através do processo conhecido como eletroforese, esse teste é realizado para a detecção da hemoglobina HbS, para essa técnica é utilizado uma cuba de eletroforese que apresenta dois compartimentos, um pólo positivo e outro negativo, a amostra sempre migra do pólo negativo para o positivo, as amostras são inseridas no acetato de celulose onde essa celulose fica embebida com solução tampão com ph alcalino maior que 7 durante 15 minutos, a celulose é colocada na cuba de eletroforese para a aplicação das amostras utiliza-se saponina, feito o processo é passado uma corrente elétrica de 300 volts por 20 minutos.
Para o diagnóstico neonatal utiliza-se geralmente o sangue de cordão umbilical, nesta fase devemos nos lembrar dos componentes hemoglobínicos do neonato, onde predominam as produções de cadeias e ao nascimento encontramos as seguintes hemoglobinas em uma criança com hemoglobinas normais: Hb Fetal (22) 90 a 100%; Hb A (22) 0 a 10% e Hb A2 (22) 0 a 1%. Após o nascimento e até aproximadamente 6 meses de vida haverá a inversão na produção das cadeias e podendo ser observados, após este período, os valores definitivos do indivíduo adulto: Hb A (22 ) 96-98%; Hb A2 (22) 2,5 a 3,4%; Hb F (22 ) 0-2%. 
4.6 TRATAMENTO
Ainda não foi encontrada uma cura para a anemia falciforme, portanto, é necessário focar no tratamento para evitar complicações. Por ser uma doença hereditária, é possível detectá-la logo após o nascimento por meio do teste do pezinho. Quanto mais cedo iniciar com os recursos terapêuticos, menores as chances de complicações e mais bem-sucedido será o tratamento, que exige o acompanhamento de uma equipe de saúde multidisciplinar, composta por médico, nutricionista, enfermeiro e outros profissionais que possam vir a ser necessários ao longo da vida. Toda essa assistência ajuda a estabilizar a doença e melhorar a qualidade de vida do portador.
Na anemia falciforme não existe um tratamento específico, desta forma, a melhora da sobrevida e da qualidade de vida desses pacientes se baseia em medidas gerais e preventivas. A rotina de manutenção da saúde do paciente com doença falciforme deve ser iniciada já nos dois primeiros meses de vida. A orientação dos pais ou responsáveis sobre a doença é de extrema importância, desde a primeira consulta devem ser instruídos quanto à importância de manter hidratação e nutrição adequadas e de conhecer os níveis de hemoglobina e sinais de palidez. A família deve ser alertada sobre a importância da prevenção das infecções, através das vacinações e do uso da penicilina profilática e incentivados a reconhecer as irregularidades dessa doença.
4.6.1 Intercorrências da doença que precisam ser observadas constantementeA equipe de saúde deve alertar a família quanto à importância da atenção a questão da febre nesses pacientes, orientando-os a procurar atendimento médico imediato quando houver qualquer um desses sinais ou sintomas: palidez, febre, presença de dor torácica, dispneia, dor abdominal, cefaleia, náuseas ou vômitos, aumento do baço e alterações do comportamento.
Outra adversidade, são as crises de dor que é a complicação mais frequente na doença falciforme, os pacientes e seus familiares devem ser ensinados a reconhecer a origem e a intensidade da dor, para que possam, em suas casas, proceder a uma hidratação correta e fazer uso de analgésicos quando as dores aparecem bem como procurar tratamento hospitalar caso essas medidas sejam ineficientes.
Além disso, mais uma intercorrência da doença é que os pacientes falcêmicos são mais vulneráveis a infecções, por isso, é possível introduzir a penicilina como meio de intervenção no manejo da criança com doença falciforme para a prevenção de infecção pneumocócica. Ademais, a higienização oral adequada é importante para prevenir as infecções dentárias, pois podem levar a outras complicações da doença falciforme.
Outro ponto é que a criança com doença falciforme, além de receber todas as vacinas recomendadas no calendário de vacinação, precisa de outras adicionais, como a vacina contra o pneumococo, meningite e vírus influenza. As vacinas anti-hemófilus e hepatite B fazem parte do esquema vacinal habitual no primeiro ano de vida, devendo ser verificado através da consulta à carteira de vacinação, se a criança recebeu o esquema completo. As vacinas especiais são indicadas e realizadas nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE). A cada retorno ao médico deve se reavaliar se a profilaxia contra as infecções através das vacinas e do uso da penicilina está sendo realizada adequadamente. A execução e manutenção dessas medidas gerais contribuem de maneira decisiva na redução da morbimortalidade desses pacientes, além de assegurar uma melhora na qualidade de vida.
4.6.2 Acompanhamento de uma equipe multidisciplinar
O retorno às consultas de rotina deve ser realizado a cada dois ou três meses nos primeiros três anos de vida. A partir dos 4 anos de idade essa periodicidade pode ser feita a cada 4-6 meses, ou mais precocemente conforme as necessidades de cada paciente.
É importante destacar que os pacientes precisam de uma nutrição adequada contando com o aconselhamento nutricional. O ácido fólico deverá ser prescrito, uma vez que as necessidades estão aumentadas, principalmente no período de crescimento e durante a gestação. A deficiência de zinco tem sido sugerida, podendo ser uma das causas do atraso do crescimento e das úlceras de perna que aparecem nesses pacientes.
4.6.3 Medicamentos e recursos terapêuticos
Alguns medicamentos são utilizados no tratamento da anemia falciforme e em alguns casos pode ser necessário a transfusão sanguínea, contudo, os níveis de hemoglobina devem ser solicitados e avaliados a cada consulta e o paciente deve ter conhecimento dos seus valores médios de hemoglobina, para que sejam evitadas transfusões desnecessárias.
Os medicamentos utilizados são principalmente penicilina nas crianças desde os 2 meses até aos 5 anos de idade, para evitar o aparecimento de complicações como a pneumonia, por exemplo. Ademais, podem também ser utilizados remédios analgésicos e anti-inflamatórios para diminuir a dor durante uma crise e inclusive usar máscara de oxigênio para aumentar a quantidade de O2 no sangue e auxiliar na respiração.
Além disso, o transplante de medula óssea também é uma forma de tratamento, indicada para alguns casos graves e selecionados pelo médico, podendo vir a curar a doença, entretanto apresenta alguns riscos, como uso de medicamentos que reduzem a imunidade.
Ademais, cabe ainda ao médico orientar que é importante discutir a doença e suas características na escola ou no emprego que o paciente frequenta, dessa forma facilitando a compreensão pelas ausências e a adequação às suas necessidades.
Por conseguinte, espera-se que através dessas medidas realizadas pelos profissionais responsáveis e através da educação dos pacientes e seus familiares sobre a doença falciforme pode-se obter uma melhora na sobrevida e na qualidade de vida dos pacientes falcêmicos.
4.7 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
 Os indivíduos afetados caracteristicamente não têm sintomas até a segunda metade do primeiro ano de vida. Essa baixa expressão clínica do genótipo da HbSS no período da vida fetal e no início da pós fetal é definida pela produção suficiente de HbF para limitar a falcização clinicamente importante. Como os eritrócitos que emergem da medula óssea transportam quantidades aumentadas de HbS e quantidades proporcionalmente diminuídas de HbF, as condições para a falcização sob condições fisiológicas são atingidas progressivamente. A esplenomegalia pode ser notada após os 6 meses de idade. A dactilite e o sequestro esplênico agudo são responsáveis por mais de 80% dos sintomas iniciais no primeiro ano de vida. Já a perda da função do baço tem sido documentada desde os cinco anos de idade,e contribui para o risco aumentado de morte devido a infecções antes do primeiro ano de vida.
 Duas manifestações importantes são decorrentes da fisiopatologia da anemia falciforme: a hemólise crônica e as crises falcêmicas. A primeira é decorrente da destruição dos eritrócitos anormais pelo sistema mononuclear fagocitário e a segunda pode ocorrer de três formas, sendo:
Crise Aplástica: definida por uma queda de ±3g/dL nos níveis basais de hemoglobina e reticulocitopenia importante. Também, está comumente associada a uma infecção ou deficiência de folato. Caracteriza-se por insuficiência da medula óssea devido à hiperatividade compensadora exibindo um quadro anêmico grave acompanhado de reticulopenia. 
O agente mais regularmente implicado é o parvovírus B19, que infecta precursores megacariócitos e eritróides, que além da piora intensa da anemia pode também, cursar com plaquetopenia. Sendo mais recorrente em crianças com doença falciforme, a crise aplástica pode também se apresentar em adultos e pacientes com demais patologias que cursam com a anemia crônica (talassemia, esferocitose).
Crise de sequestração esplênica: definido por uma queda de pelo 2g/dL nos níveis basais de Hb, os níveis de reticulócitos sofrem elevação e aumento súbito do baço, podendo originar dor em hipocôndrio esquerdo. Em casos mais graves o óbito pode vir a surgir. Sendo uma complicação aguda decorrente da retenção das hemácias no interior do baço, o sequestro esplênico acarreta queda abrupta da hemoglobina e da volemia, sendo capaz de resultar em choque. 
 Essa crise é mais recorrente em crianças com anemia falciforme de 2 meses a 3 anos de idade, devido nessa faixa etária o baço ainda não ter sofrido infartos múltiplos. Também, em adultos com doença falciforme cujo baço está preservado até idades mais avançadas, também podem sofrer essa complicação.
Crise Vaso-oclusiva: originada através da obstrução dos vasos sanguíneos devido ao acúmulo de eritrócitos falcizados ocasionando lesão tecidual. Pode ser precipitada por infecção, acidose, apneia do sono, exercício físico, exposição ao frio, desidratação ou estresse, contudo, na maioria dos casos o fator precipitante não é identificado. Em geral, seu primeiro episódio pode ocorrer logo após os seis meses de idade e recorrer durante toda a vida. As dores abdominais, ósseas e articulares acompanhadas de icterícia e febre são algumas das manifestações no paciente, que podem durar de 4 a 6 dias podendo, no entanto, persistir por semanas, devido a esses fatores a crise vaso-oclusiva é a principal causa de atendimento e internação. A crise álgica inicia-se com oclusão da microvasculatura pelas hemácias falcizadas, levando a isquemia e hipóxia. Ocorrem dano tissular e vascular, liberação de mediadores inflamatórios com ativação de nociceptores. A reperfusão intensifica a inflamação e a dor resultante.
Crises hematológicas:não estão patogenicamente ligadas às crises vaso oclusivas. Caracterizadas por ocorrer súbito exagero da anemia, que se não for identificada e tratada, a diminuição na concentração de hemoglobina pode ser tão rápida e grave que causa insuficiência cardíaca e como consequência, pode ocorrer óbito em questão de horas. 
 Síndrome das Mãos e dos Pés (Dactilite Falcêmica): é definida como uma inflamação aguda dos tecidos que revestem os ossos dos tornozelos, punhos, mãos e pés. A região pode se apresentar quente e avermelhada, com dor intensa e dificuldade de mobilidade, a criança também se apresentará inquieta, com choro contínuo e irritabilidade. Além de febre e leucocitose. A dactilite é repentina no início, dura uma ou duas semanas e pode recorrer em uma ou mais ocasiões até que o paciente tenha cerca de 3 anos de idade, e são extremamente raras após os sete anos de idade. 
Crises Abdominais: é definida por dor abdominal grave e sinais de irritação peritoneal devido a pequenos infartos das vísceras mesentérica e abdominal. Geralmente dura 4 ou 5 dias e a persistência dos ruídos intestinais diferencia as crises dos distúrbios intra abdominais agudos, requerendo intervenção cirúrgica.
Manifestações Pulmonares: São causados ​​pelo fenômeno de oclusão vascular e infecção. Ataques agudos são chamados de síndrome torácica aguda (STA) caracterizados por dor torácica, febre, hipóxia, dispneia, infiltração de raios-X torácicos e diminuição dos níveis de hemoglobina. Esse tipo de complicação é atualmente uma das causas mais comuns de morte em pacientes com anemia falciforme nos Estados Unidos e a segunda causa mais comum de hospitalização e representa 20% a 30% das mortes em adultos com anemia falciforme. A incidência em crianças é três vezes maior que em adultos. A STA pode ser causada por infarto do esterno (osso localizado no meio do peito) ou costela, pneumonia, embolia pulmonar após necrose da medula óssea, infarto pulmonar falciforme fora do corpo ou embolia pulmonar. 
 Manifestações Imunológicas: os episódios frequentes de vaso-oclusão lesionam o baço, levando à atrofia e à diminuição da sua funcionalidade (asplenia funcional). Isso faz com que o organismo da pessoa com a doença fique mais sujeito às infecções.
 A incidência dessas infecções é observada principalmente em crianças menores de 5 anos. Estas crianças têm o baço hipofuncionante pelos inúmeros infartos sofridos. Isso obriga-as, nos primeiros 5 anos, a fazer uso de penicilina profilática e vacinas especiais (Anti hemophilus e antipneumocócica).
 Os episódios de febre devem ser encarados como situações de emergência, nas quais os procedimentos diagnósticos precisam ser aprofundados e a terapia deve ter início imediato. Essas infecções constituem a principal causa de morte em pacientes com anemia falciforme. Outros sinais de infecção sem febre são diarréia, vômitos e tosse com secreção e falta de ar.
As infecções comumente observadas são: Pneumonias, infecções renais e osteomielites, tanto em crianças como em adultos. Pode ocorrer infecção generalizada em menos de 24hrs, principalmente em crianças.
Manifestações Cutâneas (Úlceras): tem como causa a presença de vaso-oclusões crônicas ou hipóxia tissular, associada a traumatismos, causados por alguns fatores como: contusões, picadas de insetos entre outros. Ocorrem geralmente no terço inferior da perna, sobre e ao redor do maléolo medial ou lateral e, em algumas ocasiões, sobre a tíbia ou o dorso do pé. São extremamente dolorosas, de difícil tratamento e com alto índice de cronificação, podendo levar meses e às vezes anos para cicatrizarem.
As úlceras comprometem de maneira considerável a qualidade de vida das pessoas, acarretando problemas emocionais, sociais e profissionais, pois o simples fato de vestir uma bermuda, ou ir a praia, causa muito desconforto para a pessoa doente.
A incidência desta manifestação em pessoas com doença falciforme varia entre 8% a 10%. É mais frequente no final da adolescência e nos adultos jovens.
Acidente Vascular Encefálico (AVE): ocorre quando há obstrução das artérias cerebrais, provocando isquemia e infarto do encéfalo. É uma complicação muito grave da anemia falciforme e afeta 6 a 17% das crianças e adultos jovens, tendo altos índices de mortalidades e morbidades.
Os sintomas podem ser desde problemas motores como a (alteração na marcha) até problemas mais graves como afasia (perda da fala) e paralisias completas bilateralmente. Na maioria dos casos o acidente leva a seqüelas definitivas como déficit neurológico e dificuldade de aprendizado.
Manifestações Cardíacas: relacionadas à circulação hiperdinâmica secundária aos mecanismos compensatórios da anemia. Ao visualizar o raio-x de tórax pode ser observada cardiomegalia global, artérias pulmonares proeminentes e aumento no padrão vascular pulmonar. Pode ocorrer uma isquemia miocárdica, mesmo que em pacientes jovens, embora não seja um evento comum. As hipóteses para explicar a baixa frequência de oclusão importante de artérias coronárias são a circulação hiperdinâmica e os baixos níveis de colesterol observados nos pacientes com doenças falciformes.
4.7.1 Lesão Crônica dos Órgãos 
Desenvolvimento e crescimento: o crescimento e o desenvolvimento da criança acabam sendo afetados devido às crises e síndromes falciformes. Embora normais ao nascimento, as alturas e pesos de crianças com anemia falciforme são retardadas dos 3 aos 6 anos de idade. Também, pode ocorrer atraso da puberdade. 
Doença dos ossos e articulações: a complicação mais recorrente é a necrose asséptica da cabeça do fêmur, e afeta cerca de 10% dos pacientes. A cabeça do úmero também pode ser afetada. Aparenta estar associada positivamente com a idade, frequência de episódios dolorosos, deleção do gene α-globina e níveis de hemoglobina.
Complicações oculares: resulta da estase e oclusão dos pequenos vasos do olho pelos eritrócitos falcizados. A proeminência de arteríolas terminais dentro da retina torna o tecido especialmente vulnerável à lesão irreversível 13 após oclusão vascular. O agrupamento de corpúsculos do sangue nos vasos conjuntivos é responsável pelo assim definido sinal conjuntival, que consiste de fragmentos vasculares vermelho escuro em formato de vírgula ou espiralado que parecem estar isolados de outros vasos. 
Priapismo: é uma ereção causada em decorrência de vaso-oclusão por células falcizadas que preenchem os corpos cavernosos e esponjosos e impedem o esvaziamento do sangue do pênis. Pode acontecer em episódios breves e recorrentes (crônico) que são reversíveis e que ocorrem em períodos de várias semanas ou em episódios longos (agudo) onde ocorre ereção dolorosa e prolongada que persiste por várias horas. O caso agudo é uma emergência urológica e caso não seja conduzido de forma correta e rápida pode levar à impotência funcional. Esta manifestação tem maior frequência na fase da adolescência e na fase adulta.
Complicações hepatobiliares: Os glóbulos vermelhos hemolíticos liberam continuamente uma grande quantidade de bilirrubina fazendo com que o fígado não consiga mais processar a mesma, levando à formação de cálculos biliares. A colectomia só é adequada para pacientes com sintomas óbvios (duas ou três dores em seis meses). As alterações na função hepática podem estar relacionadas a falcização hepática, infecção adquirida por transfusão de sangue ou hemossiderina (óxido de ferro) induzida por transfusão.
Complicações geniturinárias: Por conta das propriedades especiais da doença (baixa tensão de oxigênio, pH ácido e alta pressão osmótica), os rins de pacientes com doença falciforme são facilmente sujeitos a complicações. Esse tipo de ambiente é propício ao infarto falciforme e medular renal (responsável por filtrar a urina), que leva à hematúria (sangue na urina) e a incapacidade de concentrar a urina. A excreção de potássio também é reduzida. Em alguns casos, devido à hiperplasia da medula óssea e ao consequente aumento da produção de ácido úrico (e aumento dos níveis do mesmo), bem como à redução do metabolismodas purinas e da depuração tubular renal do ácido úrico. 26% dos pacientes com doença falciforme tem proteinúria (presença de proteína na urina, comumente a albumina) e 7% dos pacientes têm creatinina sérica elevada (insuficiência renal).
Icterícia: A morte dos glóbulos vermelhos no sangue gera a produção de um pigmento chamado de bilirrubina (maior parte expelida nas fezes e uma quantidade menor na urina).​ Quando o fígado não consegue excretar por completo esse pigmento, ele deposita-se na pele e na esclera (parte branca dos olhos) gerando um aspecto amarelado.​ Estes sinais podem ser observados pelo próprio paciente que ainda não possui diagnóstico. Se acompanhados de dores abdominais, vômitos, náuseas pode haver chance de existir a presença de pedra na vesícula (presentes em 14% das crianças, 30% dos adolescentes e 75% dos adultos) ou também associado com a presença de hepatite viral. 
4.8 TRAÇO FALCÊMICO
O traço falcêmico é uma alteração genética herdada, ocorre quando o indivíduo recebe de um dos pais a hemoglobina A e de outro a hemoglobina S. Normalmente é assintomático e não é caracterizado como doença porém existem estudos que mostram que o portador do traço falcêmico pode apresentar alguns sinais clínicos mesmo que raramente, como complicações renais e do trato geniturinário, hipostenúria, hemáturia, infecção urinária e morte súbita.
A detecção do traço falciforme pode ser feita na triagem neonatal através do “Teste do Pézinho”, exame feito a partir do sangue coletado do calcanhar do bebê.
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fim do trabalho, podemos concluir que a pesquisa realizada ampliou os nossos conhecimentos referente a Anemia falciforme, que mesmo sendo uma doença crônica de grande prevalência no mundo, ainda não existe uma cura para ela e por isso é preciso focar no tratamento para estabilização da doença e melhor qualidade de vida do portador. Apesar de ser uma doença hereditária, a anemia falciforme só ocorre quando a pessoa recebe do pai e da mãe a hemoglobina S, quando recebe apenas de um dos dois não é considerado doente.
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