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ISTs AGENTE INFECCIOSO LOCAL DA INFECÇÃO MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS EXAMES DIAGNÓSTICOS ALETRAÇÕES LABORATÓRIAIS OBSERVADAS IMAGENS Homens Órgãos genitais, canal uretral, virilia e anus. Mulheres Órgãos genitais, canal vaginal, virilia e anus A infecção está localizada na uretra anterior masculina e feminina, no endocérvix, nos ovários e nas trompas; Na cultura é possível observar a formação das inclusões citoplasmáticas características que se coram com iodo ou podem ser visualizadas por coloração imunofluorescente. Os locais de infecções dependem dos biótipos e sorotipos (15 sorotipos), sendo eles os sorotipos D e K que são os agentes de uretrites e cervicites e os sorotipos L1, L2 e L3 que são responsáveis pelo linfogranuloma venéreo (LGV = edema dos linfonodos das virílhas = “bulbões inguinais”). Na detecção direta dos antígenos é possível detectar a clamídia diretamente, através do esfregaço da amostra clínica corada com anticorpos monoclonais conjugados com fluoresceína e visualizadas em microscopia UV. Vale ressaltar que os CE corados aparecem como manchas verdes. Homens corrimentos uretral purulento e disúria devido a uretrite gonocócica.95% sintomáticos Em amostras de materiais purulentos são realizaddas as bacterioscopias (esfregaço em lâmina e coloração de gram) e semeaduras diretas no meio especifico de Thayer Martin Mulheres Células do epitélio colunar do canal uretral e vaginal corrimento vaginal, disúria e dores abdominais.70% assintomáticos Em amostras de materiais purulentos são feitos as semeaduras diretas no meio especifico Thayer Martin E em colônias na placa de Thayer Martin apresentam na forma pequenas,brilhantes,viscosas e extremamentes aderidas ao meio Primária: 2 a 10 semanas após o contato sexual infectante: Lesão ulcerada, geralmente única e indolor. Após 1-3 meses nódulos inguinais aumentados e cicatrização espontânea Microbiológico: Na presença de lesões é realizado a coleta do exsudato e imediatamente realizado o exame. Secundária: 2 a 8 semanas sintomas semelhantes da gripe, as lesões se dissemina e espalha por todo o corpo Terciária: Demência, alucinações , aneurisma, atrofia muscular. Homens Ardência ao urinar e dor nos testículos, corrimento uretral com a presença de pus. Mulheres Corrimento, sangramento espontâneo ou durante as relações sexuais, dor ao urinar e/ou durante as relações sexuais e/ou no baixo ventre (pé da barriga). Gardnerella vaginalis Corrimento vaginal com odor fétido (cheiro de peixe podre), piora após o coito; Para a Gardnerella vaginalis os exames utilizados são o a fresco e a bacterioscopia de Gram; Na Gardnerella vaginalis é possível observar um aumento do pH em 4,7. Já no exame a fresco é possível notar um aumento de células indicadoras (clue- cells), raros ou a ausência de leucócitos. Na coloração de Gram é observado um predomínio de Gram negativos e cocos, além da redução dos lactobacilos e a ausência de leucócitos; Cor branco-acinzentado, de aspecto cremoso e algumas vezes bolhoso; Para o Mobiluncus ssp. o diagnostico já é presuntivo, sendo assim o exame que é realizado é a bacterioscopia de Gram. Sem sinais inflamatórios. Para a realização de todos os exames é utilizado a secreção vaginal. VULVOVAGINITES Trichomonas vaginalis Vagina e trato urinário. Corrimento abundante/amarelado ou amarelo-esverdeado, bolhoso fétido abundante e ás vezes com prurido e pode haver hiperemia vaginal/vulvar Podem ser feitos exames diretos a fresco (salina), motilidade característica, de numerosos leucócitos e a coloração de Gram. pH vaginal > 4,5; corrimento amarelado; presença de protozoários.7 Os exames utilizados para o diagnostico são o cultivo celular (cultura), porém o mais utilizado é a detecção direta dos antígenos. Anaeróbios (Mobiluncus spp.; Bacterióides spp.; Peptoestreptococos) No Mobiluncus ssp. é possível observar os bacilos com morfologias características formando uma “curva”. Vale ressaltar que o mesmo é Gram variável, sendo assim ele pode corar tanto como Gram positiva ou como Gram negativa. Microscopia em campo escuro Não cultivável em cultura, pois não cora pelo Gram VAGINOSE BACTERIANA A infecção está localizada no canal vaginal feminino. GONORREIA Neisseria gonorrhoeae SIFILIS CANCRO MOLE Haemophilus ducreyi CHLAMYDIA Chlamydia trachomatis ATLAS DA ISTs URETRITES E CERVICITES Chlamydia trachomatis Inflamação na uretra Coleta de células da parede uretral ou do canal cervical, posteriormente realizado a cultura das células e incubado de 48 a 72 horas. As bactérias não possui parede celular, são muito pequenas entre 0,2 a 0,3 qm e possuem pouco material genético, sua forma é parecida com um ovo frito. Treponema Pallidum Vagina, uretra, testículos, pênis, orofaringe, lábios e outros Em amostras de materiais purulentos obtidos pelas ulceras são feitas: - Bacterioscopia com a coloração de gram . -E semeadura em meio de cultura em MHA sangue cavalo achocolatado Ulceras purulentas, dores constantes, queimação ao urinar, e corrimento anormal ou sangramento ao urinar. Na bacterioscopia há a coloração de gram negativa, roxa. Na semeadura do meio de cultura há a visualizações de colonios com cocos bacilos curtos de coloração gram negativa •Dor forte na região genital e no pé da barriga; •Ardência ao urinar; •Vontade mais frequente de ir ao banheiro para urinar; •Dor durante as relações sexuais; •Dor nos testículos (nos homens); •Eliminação de pus e de secreção por meio da uretra (nos homens); •Corrimento amarelado ou claro (em mulheres); •Sangramentos espontâneos fora do período menstrual ou que acontecem durante as relações sexuais (em mulheres).
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