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Júlia Carvalho da Silva 
 
Hormônios 
BIOQUÍMICA 
Hormônios Lipossolúveis 
Possui uma molécula precursora lipídica, cujo 
caráter lipofílico está preservado na forma ativa 
do hormônio. 
SINTÉSE: equilíbrio entre estímulo e inibição 
da síntese e secreção do hormônio. A sua síntese 
depende: 
(1) Aporte do substrato lipídico precursor 
à célula secretora. 
(2) Presença, na célula secretora, de 
enzimas especificas que metabolizam a 
molécula precursora até chegar à forma 
ativa. 
A grande maioria desses hormônios deriva do 
colesterol. Sendo por isso chamados de 
hormônios esteroides. 
Podem derivar de análogos do colesterol: os 
calciferóis, originando as diferentes formas de 
Vitamina D. 
Quando o precursor lipídico é disponibilizado 
para a célula secretora, por meio de conversões 
enzimáticas, vários metabólicos vão sendo 
gerados, variando tanto sua intensidade como 
ação. 
São reações simples de hidroxilação, 
desidrogenação, oxirredução, aromatação e etc. 
Hormônios esteroides derivados do colesterol 
podem ser produzidos tanto no córtex 
suprarrenal como nas gônadas. O tipo de 
hormônio a ser sintetizado em cada território 
depende da presença de enzimas especificas na 
célula, conduzindo a rota da esteroidogênese 
para determinados produtos finais. 
 
 
 
 
 
 
 
SECREÇÃO: Os hormônios lipossolúveis não 
são armazenados em grânulos, sendo secretados 
por difusão na membrana plasmática, à medida 
em que vão sendo sintetizados. 
Dessa forma, não há estoque desses 
hormônios na célula secretora, e a secreção 
hormonal é regulada diretamente pela maior ou 
menos atividade da enzima-chave do processo 
de síntese hormonal. 
CIRCULAÇÃO: secretados por difusão através 
da membrana plasmática da célula secretora. 
Essas moléculas encontram dificuldade para se 
deslocarem no interstício e no espaço 
intravascular, onde tenderiam a se ligar 
formando gotículas gordurosas, que poderiam 
agir como verdadeiros trombos, obstruindo 
capilares de pequeno diâmetro. 
Assim, é necessário a ligação de hormônios 
lipossolúveis à proteínas (estas hidrossolúveis) 
que, englobando a molécula lipídica, lhe 
confere hidrossolubilidade, possibilitando sua 
mobilização através desses meios hidrofílicos. 
Proteínas: globulinas e albuminas. 
A globulinas são proteínas ligadoras especificas 
dos vários hormônios lip 
Além disso, a albumina, proteína encontrada 
em maior quantidade no plasma, também é um 
importante ligante de hormônios lipossolúveis. 
Assim, esses hormônios circulam ligados à 
proteínas carreadoras. Essas proteínas, ao 
englobarem o hormônio, impedem sua 
disponibilidade à célula-alvo, impossibilitando a 
ação do hormônio. Porém, a ligação hormônio-
proteína carreadora é um processo dinâmico 
regido por leis de afinidade, sendo que nesse 
processo uma pequena quantidade de hormônio 
pode ser encontrada temporariamente livre. 
Essas moléculas livres que ao entrarem em 
contato com a membrana plasmática, 
imediatamente se difundem para dentro (meio 
intracelular) tornando-se disponíveis para 
desencadear sua atividade metabólica. Dessa 
maneira, é característica dos hormônios 
NOMECLATURA 
 Designadas como binding 
globulin (BG), podem ligar 
andrógenos (denominadas ABG), 
estrógenos (EBG), 
glicocorticoides (GBG), dentre 
outros hormônios. 
 
Júlia Carvalho da Silva 
 
lipossolúveis apresentarem receptores 
intracelulares em suas células-alvo. 
Em geral, cerca de 1% ou menos da quantidade 
total de hormônio presente no plasma está na 
forma livre, sendo, portanto, biologicamente 
ativo. Essa característica é extremamente 
importante, pois o efeito biológico dos 
hormônios lipossolúveis depende da sua 
quantidade na forma livre. 
METABOLIZAÇÃO: esses hormônios são 
passiveis de inúmeros processos de 
metabolização ou conversão da molécula), 
podendo formar tanto metabólicos ativos como 
inativos. 
MECANISMO DE AÇÃO: é desencadeado a 
partir da sua ligação a receptores 
intracelulares, cujo complexo hormônio-
receptor termina por se ligar em locais 
específicos da região promotora de genes-alvo, 
agindo como fatores transcricionais da 
expressão gênica. Porém, esses hormônios 
também possuem ações biológicas imediatas, 
independentes do controle de transcrição 
gênica e utilizando segundos mensageiros, 
surgindo a existência de receptores de 
membrana plasmática e/ou intracelulares. 
HORMÔNIOS ESTEROIDES 
Os fatores hipotalâmicos de liberação, é como 
se fosse a matéria prima necessária para 
sintetizar um hormônio. 
FATORES HIPOTALÂMICOS DE LIBERAÇÃO E HORMÔNIOS DA 
ADENO-HIPÓFISE 
 
FATORES DE LIBERAÇÃO: 
 TRH: hormônio liberador de tireotrofina 
 CRH: hormônio liberador de corticotrofina 
 GnRH: hormônio liberador de gonadotrofina 
 GRHR: hormônio liberador do hormônio do 
crescimento (GH). 
HORMÔNIOS DA ADENO-HIPÓFISE 
 ACTH: hormônio adrenocorticotrófico 
 TSH: hormônio estimulante da tireoide 
 GH: hormônio do crescimento 
 FSH: hormônio folículo-estimulante 
 LH: hormônio luteinizante. 
No caso do hormônio corticotrófico, é 
necessário ter o CRH, ele vai ser o fator de 
liberação que vai produzir um gene chamado 
POMC. 
 
O CRH é responsável pela síntese da POMC e 
através desse gene é possível fragmentá-lo e ter 
a síntese do ACTH (a nível de hipófise). 
Então, cada um dos nossos hormônios, vão ter 
esse fator de liberação que corresponde a 
hormônios que são produzidos na hipófise. 
Existem formas de comunicar esses hormônios 
através de unidades celulares. 
1. Por canais iônicos. 
2. Segundos mensageiros (proteína G) 
3. Receptores de quinase (insulina, 
receptores que vão fosforilar as 
subunidades que vão estar do lado de 
dentro da célula e propagarão uma 
informação que esta correlacionada 
com essa via). 
4. Receptores a nível nuclear. 
HORMÔNIOS DERIVADOS DA POMC 
 
Júlia Carvalho da Silva 
 
CRH: estimula a transcrição do gene pomc, que 
é um precursor do ACTH. 
ACTH (hormônio adrenocorticotrófico). 
 Desses hormônios da pomc, há a 
síntese de ACTH. 
 O ACTH vai estimular a suprarrenal 
para produzir principalmente o cortisol. 
 É responsável por se ligar em seu 
receptor em cada uma das zonas e fazer 
a síntese de cada hormônio. 
 É liberado na corrente sanguínea e se 
liga a receptores acoplados a proteína 
G. 
 Estimulada em condições de estresse 
(hipoglicemia, infecções, traumas). 
HORMÔNIOS ESTEOIDES 
São hormônios endócrinos: atuam por meio de 
receptores nucleares e alteram o nível de 
expressão de genes específicos ou mediados por 
receptores na membrana plasmática (ação 
rápida). 
 
O colesterol é o precursor de todas as classes de 
hormônios esteroides. 
 Glicocorticoides: cortisol. 
 Mineralocorticoides: aldosterona. 
 Hormônios sexuais: andrógenos, 
estrógenos e progestógenos. 
A síntese, que utiliza principalmente oxidases 
de função mista, ocorre no córtex adrenal, 
ovários, na placenta e nos testículos. 
 
A partir da estrutura do colesterol que contém 
27 carbonos, começa a fazer quebras especificas 
para formar: 
• Pregnolona → a partir dela, com a ação da 
enzima 3beta-hidroxiesteroide desidrogenase é 
formada a progesterona e sua hidroxilação é 
feita pela enzima 17alfa-hidroxilase. 
• Progesterona → A partir dela começamos a 
diferenciar em outros hormônios como 
aldosterona, cortisol, testosterona e por último 
estradiol que são hormônios com funções 
diferente mas que tem a mesma origem. 
O colesterol na célula da glândula adrenal terá 
um receptor LDLR a qual vai encaminhar a 
ação para mitocôndria pela célula adrenal onde 
terá a primeira quebra que ocorre no colesterol 
com objetivo de formar a pregnenolona 
ocorrendo uma quebra no carbono 20 alfa 
hidroxilação, uma quebra no carbono 22 
hidroxilaçao e no final terá uma clivagem na 
cadeia lateral. Essas são as três reações que 
ocorrem entrecolesterol → pregnenolona. 
Então um carbono 20 e 22 vai fazer um 
processo de acrescentar uma hidroxila e fazer 
uma conversão na estrutura para um 
pregnenolona por meio da enzima desmolase 
necessária para fazer a quebra da estrutura do 
colesterol. 
OBS→A principal fonte do colesterol será por 
via dietética. A partir dessa via dietética vamos 
ter a formação dos quilomícrons. Dos 
quilomícrons é que vão ser formadas as unidades 
lipoproteicas VLDL; IDL ; LDL ( dito como 
colesterol ruim quando se encontra em alta 
concentração. Mas é essencial para que ocorra 
um processo de sinalização e inicio da síntese dos 
hormônios esteroides pois tem um receptor 
especifico para LDL que é o LDLR, onde esse 
colesterol vai se encaixar e começar o processo 
de diferenciação hormonal.) e HDL (dito como 
colesterol bom). 
SÍNTESE DO COLESTEROL 
→ Pode ser pela via da dieta ou por via 
endógena. 
→ O colesterol apresenta uma estrutura de 27 
carbonos, com uma cadeia lateral. O nosso 
corpo tem preferência de trabalhar com essas 
cadeias laterais, já que é mais fácil de acessar e 
começar a fazer as quebras. 
→ A origem do colesterol é na enzima 
AcetilCoA (encontrada na unidade 
mitocondrial). 
Júlia Carvalho da Silva 
 
→ A partir da enzima AcetilCoA, ou seja, da 
combinação da AcetilCoA é formado o 
acetoacetil. 
→ A partir do acetoacetil tem a formação do 
mevalonato. 
→ O mevalonato sofre ação de uma enzima 
HMG-CoA redutase que é uma enzima marca-
passo de formação do colesterol. 
→ A enzima HMG-CoA redutase sofre 
influência sendo ativada pela insulina (Estado 
alimentado tem a influência da insulina que 
ativa a via para ocorrer a síntese do colesterol) e 
Glucagon (Estado em jejum tem influência do 
glucagon que bloqueia a via para não ocorrer a 
síntese do colesterol). 
→ O mevalonato vai formar um intermediário 
chamado isopreno ativado e logo em seguida 
formando a estrutura do esqualeno e logo após é 
formado o colesterol. 
 
ENTRE 2-ACETIL-CoA E MEVALONATO 
TEM AÇÃO DA ENZIMA HGM-REDUTASE 
Aquoproteinas (intermediários do colesterol): 
LDL, VLDL, HDL. 
 LDL estimula o processo de formação 
dos hormônios esteroides. 
Quando temos a síntese de colesterol por dieta 
ou endógena, precisa transformar em 
lipoproteína, pois os lipídios não conseguem 
circular livremente pela corrente sanguínea. 
O colesterol tem uma porção contida no LDL 
(colesterol ruim em altas concentrações) que ter 
um receptor celular na própria célula chamada 
de LDLR que dispara uma sinalização para 
iniciar o processo de formação de hormônio 
esteroides. 
 
 
 
 
 
 
As estatinas, os medicamentos, vão atuar nessa 
rota metabólica, bloqueando a ação da HMG-
COA redutase e impede que haja a formação do 
colesterol LDL, por ex. Ele impede que haja a 
formação do mevalonato e consequentemente, 
do esqualeno e do colesterol. MEDICAMENTO 
HAJA IMPEDINDO A FORMAÇÃO DO 
MEVALONATO. 
 
Derivados do COLESTEROL 
→ Quando tem-se o colesterol já formado, é a 
sua cadeia lateral que vai ser modificada para 
começar a ter a formação dos hormônios 
esteroides. 
→ O colesterol quando é recebido no receptor 
LDLR na célula córtex supra-renal. 
→ O primeiro produto a ser formado a partir do 
colesterol é a pregnenolona. 
→ E ao ser recebido na célula do córtex supra 
renal terá um processo de quebra em suas 
estruturas e primeira quebra será a formação da 
progesterona. 
→ A partir da progesterona que terá as quebras 
especificas para formar cada um dos hormônios 
esteroides que são derivados do colesterol. Que 
são classificados em: 
 Cortisol: glicocorticoides que afetam o 
metabolismo do colesterol. EX: em 
estado de jejum, tem a liberação de 
cortisol em seguida o processo de 
gliconeogênese e a liberação de 
glucagon. 
 Aldosterona: mineralocorticoides que 
está presente nas células renais. Tem a 
função de reabsorção dos minerais e 
regulam a concentração dos eletrólitos 
no sangue (K+, NA+, CA2+, Cl-). 
OBS: a partir da ACETIL-COA encontrada 
na unidade mitocondrial, por meio do 
estimulo da insulina durante o estado 
alimentado, é iniciado a síntese de 
colesterol. E esse processo para por 
estimulo do glucagon. Quem vai estar 
ordenando esse processo (dando início a 
essa síntese) é a HMG-COA redutase. 
 
Júlia Carvalho da Silva 
 
 Testosterona: andrógenos que são 
sintetizados nos testículos e ovários. 
Afetam o desenvolvimento e 
comportamento sexual. 
 
Os hormônios esteroides, são hormônios 
endócrinos que atuam por meio de receptores 
nucleares e alteram o nível de expressão de 
genes específicos ou mediados por receptores na 
membrana plasmática. 
SINTESE DOS GLICOCORTICOIDES 
→ São formadores do cortisol. 
→ O cortisol é liberado mediante uma grande 
variedade de agentes estressores: ansiedade, 
medo, dor, hemorragia, infecção, glicose 
sanguínea baixa. Favorece o suprimento de 
combustível. Favorece a liberação de ácidos 
graxos a partir dos triacilgliceróis armazenados. 
No estado em jejum há um alto pico de cortisol 
e glucagon. 
Correlaciona o processo de formação dos 
andrógenos, principalmente do DHEA. A partir 
dele, haverá algumas quebras para a formação 
da testosterona → diidrotestosterona → DIOL. 
SINTESE DO CORTISOL 
→ Também depende do ACTH para sua síntese. 
→ Para que haja a síntese do cortisol a 
pregnolona vai sofre uma ação enzimática 3 
beta-Hidroxiesteroide desidrogenase (3 beta- 
HSD) que fará a quebra para formar a 
progesterona. 
→ A progesterona sofre a quebra de uma ação 
enzimática 17 alfa hidroxilase para que haja a 
formação de um intermediário que é 11- 
desoxicortisol. 
→ O 11-desoxicortisol é quebrado pela enzima 
11 beta hidroxilase que faz a formação do 
cortisol. 
→ As enzimas da síntese do cortisol é: 
• 3 beta HSD 
• 17 alfa-hidroxilase 
• 11 beta- hidroxilase 
• 21 alfa – hidrolise (ocorre no reticulo 
endoplasmático). 
 
→ O cortisol é liberado mediante uma grande 
variedade de agentes estressores: ansiedade, 
medo, dor, hemorragia, infecção, glicose 
sanguínea baixa. Favorece o suprimento de 
combustível. 
 
→ Favorece também a liberação de ácidos 
graxos a partir dos triacilglicerideos 
armazenados. 
ALDOSTERONA 
Sistema renina-angiotensina. 
Por meio da aldosterona, há o processo de 
reabsorção de minerais. 
SINTESE: depende do ACTH, na sua realização 
e função já não vai depender do ACTH, mas 
para sua síntese sim. 
SINTESE DOS MINERALOCORTICOIDES 
→ Temos a progesterona que tem ação 
enzimática da 21-hidroxilase que forma 11- 
desoxi corticosterona. 
→ A 11-desoxi corticosterona atraves da ação 
enzimática aldesterona sintase forma o 
intermediário corticosterona que atraves da 
aldosterona sintase tem ação de duas enzimas 
18-hidroxilação e 18-metil oxidação formando 
aldosterona. 
**OBS→a aldosterona é formada a partir do 
intermediário corticosterona através da 
aldosterona sintase que tem duas ações 
enzimáticas 18-hidroxilação e 18-metil 
oxidação. 
ACTH (HORMÔNIO 
ADRENOCORTICOTRÓFICO) 
→ Os hormônios esteroides dependem do 
ACTH, pois ele fornece a sinalização e 
liberação dos hormônios esteroides. 
Júlia Carvalho da Silva 
 
→ ACTH é derivado de um gene da PMOC 
(pró-opiomelanocortina). 
→ O gene POMC ao ser fragmentado pelo 
mRNA da POMC e proteína POMC da origem 
ao ACTH e dentre outros hormônios. 
→ ACTH é um hormônio peptídico que 
influencia o processo de ativação da síntese dos 
hormônios esteroides. 
→ ACTH EM RELAÇÃO AO LDL: O 
ACTH é um hormônio peptídico que vai ser 
sintetizado pelo CRH e é liberado na circulação. 
Na suprarrenal, ele encontra seu respectivo 
receptor em cada uma das zonas. Paralelamente, 
ele tem uma ação interna com o receptor de 
LDL. Então, receptor de ACTH com receptor de 
LDL, do lado de dentro da célula, ele vai 
trabalhar com que a proteína Gs e proteína 
quinase-A, estimulando a formação de gotículalipídica que vai fazer a ativação e a síntese de 
colesterol dentro da unidade celular. A partir 
disso, essa unidade de colesterol saí de dentro 
da GL e vai para a unidade mitocondrial. Essa 
comunicação entre a entrada de colesterol na 
unidade mitocondrial é a enzima STAR (que vai 
estar presente na membrana da mitocôndria 
sinalizando a entrada do colesterol e início de 
quebra da cadeia lateral dele), que inicia o 
processo da esteriodogênese. 
 
→ A SCC, enzima que faz a quebra da cadeia 
lateral. Ela que é responsável pela formação de 
pregnenolona e progesterona. 
DIVISÃO POR ZONA: 
 
Mostra o que é feito em cada zona. Mostra 
como base apresenta do colesterol, que vai ser a 
unidade necessária para a formação desses 
hormônios. ACTH sinalizando juntamente com 
o LDL e internamente na célula fazendo a 
síntese de colesterol e o mesmo passando pela 
STAR, marcando o início da esteriodogenese. 
Paralelo a isso, com a formação da 
pregnenolona, significa que no processo de 
saída de colesterol para a formação da 
pregnenolona, há a ação da enzima P450SCC 
que começa a fazer esse processo de 
modificação da cadeia lateral dessa estrutura. 
→ A medida em que modifica a estrutura, há a 
mudança de nome. Tem-se a formação de 
pregnenolona que, a partir dela, se forma a 
progesterona e com esses dois elementos forma-
se outros dois elementos que são derivados dele: 
 17hidroxpregnenolona. 
 17hidroxprogesterona. 
São unidades similares entre as zonas, a partir 
daí começa a ter diferenciação de enzimas que 
atuam de forma especifica em cima dessas 
zonas correspondentes. 
ZONAS DA GLÂNDULA SUPRARRENAL 
→ Na glândula suprarenal terá a presença de 
várias zonas que são especificas para a 
formação dos hormônios esteroides. 
→ Tipos de zonas: 
 Zona glomerulosas→ terá a formação 
da aldosterona que é um 
mineralocorticoide 
 Zona fasciculada→ formação do 
cortisol. As enzimas CYP17 e a 
CYP11B1 são exclusivas dessa zona. 
 Zona reticular→ terá a formação 
relaciona aos hormônios andrógenos 
que vão dar características da 
sexualidade. Os hormônios 
relacionados a testosterona a 
fabricação, ou seja, a síntese na zona 
reticulada sofre ação dos estímulos 
do ACTH. 
Júlia Carvalho da Silva 
 
 
DHEA 
→ Matéria prima utilizada para formar uma 
testosterona. Precursor da testorterona. 
→ Deriva desse grupo de hormônios chamados 
de estrogênio. 
→ A partir do DHEA, há a formação da testosterona 
e a partir dela há a formação do estradiol. 
MEDICAMNTOS: cortisona, metilpregnisona, 
pregnisona, dexametasona. São corticoides e sua 
relação com os hormônios esteroides é que, quando 
falamos sobre a dexametasona, por exemplo, fala-se 
de um anti-inflamatório, então há correlação com o 
cortisol. O cortisol tem correlação com o estado em 
jejum, que tem correlação com o glucagon e ele tem 
correlação com o aumento das citocinas. Então, esse 
conglomerado estimula o aumento do nível de 
cortisol e aumento dos níveis de citocinas e uma das 
formas de reduzir isso é com esses medicamentos. 
ENTÃO ESSA É A RELAÇÃO COM A 
FORMAÇÃO DOS HORMONIOS ESTEROIDES 
PORQUE ESTÁ DIRETAMENTE LIGADA AO 
METABOLISMO DO CORTISOL. 
ESTERIODOGÊNESE 
→ É o processo de início de formação de 
hormônios esteroides que acontece na glândula 
suprarrenal. 
→ Para que se inicie o processo esteriodogenese 
vai precisar da enzima STAR, qual é 
responsável de começar o processo de 
esteriodogenese. 
→ A partir da enzima STAR tem ação 
mitocondrial para o recebimento do colesterol 
nos receptores e o início das quebras que vão 
diferenciar o hormônio um do outro de acordo 
com a zona em que irá se encontrar. 
ANABOLIZANTES 
→ Os anabolizantes, também conhecidos 
por esteroides anabólicos androgênicos, são 
substâncias derivadas da testosterona. 
 
→ Musculatura evidente, voz grossa, aumento 
de clitóris, diminuição de ama nas mulheres 
e ginecomastia nos homens envolve o uso de 
anabolizantes. 
 
TESTOSTERONA 
→ A testosterona sofre ação de duas enzimas: 
 5 alfa redutase: enzima responsável por 
promover o estágio de virilização. 
(beneficente ao homem) → forma a Di- 
hidrotestosterona que é uma versão da 
testosterona mais potente e viralizante 
nos homens. 
 Aromatase → coleta a testosterona e 
converte em estradiol que tem 
benefícios significativo nas mulheres. 
→ Efeitos da ginecomastia em homens: 
 A ginecomastia está relacionada com a 
enzima aromatase. 
 É quando o homem utiliza 
anabolizantes. 
 A enzima aromatase em maior 
quantidade do que a enzima 5 alfa 
redutase, com isso surgi o efeito da 
ginecomastia. 
OBS: a ginecomastia pode estra relacionada 
tanto ao uso de anabolizantes quanto a 
desregulação dos hormônios do corpo 
(características genéticas, com a presença maior 
da aromatase do que da 5 alfa redutase). 
O QUE ACONTECE COM O USO DA 
TESTOSTERONA EXÓGENA? 
A testosterona exógena inibe o processo de 
síntese natural da testosterona porque o corpo 
entende que você está recebendo algo de fora, 
numa quantidade superior do que está 
acostumado a sintetizar, então ele não vai 
sobrecarregar mais ainda o corpo produzindo 
um hormônio em que ele sabe que já está 
recebendo de forma exógena. Então o que e 
feito é a inibição dessa via de sinalização para 
ele e tem-se a testosterona sendo convertida em 
di-hidrotestosterona pela 5 alfa redutase, e o uso 
dela nos receptores relacionados a hipertrofia 
muscular. 
Júlia Carvalho da Silva 
 
SINALIZAÇÃO DE HORMÔNIO ESTEROIDE 
→ ACTH que se acopla em receptor de proteína 
Gs. 
→ LDL é recebido pela lipoproteína LDL essa 
sinalização é junto porem em expectores 
separados. 
→ Quando se tem dois hormônios diferentes 
mas que trabalham de forma simultânea eles se 
encaixam em receptores diferentes da célula. 
→ Sinalizam para que haja na mitocôndria o 
início do processo de esteriodogenese, 
dependendo da zona da glândula suprarenal 
temos a produção de determinado hormônio. 
Havendo a liberação deles para corrente 
sanguínea.

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