relatorio analises clinicas

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FACULDADE ANHANGUERA DE SOROCABA 
CURSO DE FARMÁCIA 
 
 
 
 
JOÃO VITOR MARTINS DE LIMA 
RA: 209989612077 10º PERÍODO - NOTURNO 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
EM ANÁLISES CLÍNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sorocaba 
2022 
 
 JOÃO VITOR MARTINS DE LIMA 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO 
EM ANÁLISES CLÍNICAS 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório contendo todas as atividades 
desenvolvidas durante o campo de estágio 
supervisionado 
LEAC – FACULDADE ANHANGUERA 
SOROCABA 
 
 
 
 
 
 
 
Sorocaba/SP 
2022 
 
Sumário 
 
 
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................ 4 
2 DESENVOLVIMENTO ................................................................................. 6 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................ 7 
REFERÊNCIAS ............................................................................................ 13 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
 As Análises Clínicas no Brasil atualmente são regulamentadas por três 
Conselhos: o de Farmácia, o de Biomedicina e o de Medicina. Não existe uma 
Faculdade autônoma de Análises Clínicas, mas sempre dependeu do curso de 
Farmácia na modalidade Análises Clínicas, embora outros profissionais 
pudessem trabalhar nesta disciplina. Os cursos de Biomedicina e de Medicina 
não são específicos para esta área, embora no primeiro caso a faculdade tenha 
se adaptado da sua principal função, já que pela lei 6.684/79 as atribuições do 
Biomédico eram referidas a análise do meio ambiente, serviços de radiologia, 
hemoterapia e radiodiagnóstico e pesquisa científica. Hoje as Análises Clínicas 
são regulamentadas por lei. (Laboratório Oswaldo Cruz – 2017) 
 Historicamente, estes laboratórios surgiram a partir da metade do século 
XIX, em decorrência do progresso da medicina, e das áreas de microbiologia, 
citologia e bioquímica. É nesse período que a prática de coletar e analisar 
material para exames laboratoriais se profissionaliza como método auxiliar de 
diagnósticos médicos (SILVA, 2004). 
. No Brasil, a implementação de políticas públicas na área da saúde passa 
a ganhar força no final do século XIX e início do século XX, surgindo assim os 
primeiros laboratórios de análises clínicas. Segundo Klein (2003) o primeiro 
laboratório em análises clínicas foi criado em 1899, Rio de Janeiro, passava pela 
chefia do então médico brasileiro Oswaldo Cruz. 
 Nesse contexto, Oswaldo Cruz introduziu no Brasil um novo ramo da 
ciência, a microbiologia, que surgira em Paris em 1888, através do cientista Louis 
Pasteur. Os estudos nessa área promoveram uma radical mudança internacional 
na medicina laboratorial, período em que se assiste ao crescimento da 
regulamentação de laboratórios de análises clínicas e congêneres (Klein; 2003). 
 O Técnico em Análises Clínicas faz exames laboratoriais, analisando os 
exames e emitindo um parecer sobre eles. Por ser responsável por resultados 
de exames que auxiliam os médicos a tratar seus pacientes precisam ter muita 
responsabilidade nas suas atividades. São exemplos de funções atribuídas a 
profissionais da área de analises clinicas: Coleta de sangue; Realizar testes de 
laboratório; Conduzir exames, sempre levando em consideração as orientações 
médicas; Manter o paciente orientado sobre o processo que está sendo feito; 
Auxiliar no diagnóstico de doenças; Manusear e garantir o funcionamento dos 
equipamentos do laboratório. (Famesp, 2019) 
 
 
2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 
 
Este estágio foi realizado no Laboratório de Análises Clinicas da faculdade 
Anhanguera Sorocaba, no bloco A. O estágio foi supervisionado pela Professora 
Nicole, com a turma formada pelos cursos de Farmácia e Biomedicina. No 
primeiro dia de estágio, a professora nos apresentou todo o espaço do 
laboratório e também os equipamentos disponíveis. Fomos orientados sobre 
como funcionaria toda a rotina do estágio, onde a professora iria, ao inicio do dia, 
nos apresentar a demanda a ser realizada e o embasamento teórico do 
procedimento. Logo em seguida os alunos se dividiram em grupos para a 
realização dos procedimentos, sempre com a supervisão da professora Nicole, 
simulando assim uma rotina em um laboratório. 
Dentre os procedimentos realizados podemos citar: Coleta de sangue; 
Esfregaço e analise no microscópio; Urina 1; Colesterol; Tipagem Sanguínea; 
Interpretação de hemogramas; cultura de bactérias e sedimentação espontânea. 
Conforme orientação, antes de realizar qualquer procedimento nas 
dependências do LEAC, foi obrigatório a utilização de máscara e luvas, além de 
jaleco, calca e sapato fechado. Logo no primeiro dia realizamos coleta de sangue 
em sala própria, com o auxílio do pessoal do curso de enfermagem. 
 
 
O sangue coletado era etiquetado em tubos e armazenado nas geladeiras 
disponíveis no LEAC, para que pudéssemos posteriormente realizar a análise. 
Após esfregaço com o sangue coletado e coloração da lâmina observamos no 
microscópio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Durante o estágio realizamos também o exame de urina 1, onde é 
coletada a primeira urina do dia do paciente, com este exame por exemplo é 
possível identificar se o paciente possui diabetes, infecção urinaria ou até 
mesmo algum distúrbio nos rins. Como se trata de um laboratório escola, os 
pacientes vinham até a faculdade. Após coletarmos os dados do paciente como 
nome e idade, já era possível iniciarmos o exame. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Como este tipo de exame é quase que integralmente feito de forma visual, 
primeiramente analisamos se há a presença de sedimentos no frasco coletor, 
em seguida foi necessário sentir e classificar o odor da amostra, sempre 
registrando as informações na ficha do respectivo paciente. Com o auxilio de 
uma pipeta de Pasteur, é retirado uma gota da amostra e depositada no 
refratômetro para identificarmos a densidade da amostra. Após, separamos em 
um tubo de ensaio 10 ml da amostra para ser feito o processo de 
centrifugação. Nesta etapa, utilizamos tiras de urinalise para identificar se há 
presença de nitritos e leucócitos, por exemplo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Após todos as informações preenchidas, pegamos o tubo de ensaio e 
colocamos na centrifuga, com a configuração de 3000 rpm por 10 minutos. O 
processo de centrifugação é necessário para obter os sedimentos. Estes 
podem ser usados para examinar a presença de células epiteliais, leucócitos, 
hemácias, cilindros, cristais, bactérias e fungos. A centrifugação é um processo 
físico de separação destes elementos presentes na amostra. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Quando o equipamento finalizava a centrifugação as amostras eram recolhidas. 
Aguardamos uns minutos e descartamos uma parte da amostra contida no 
tubo, deixado aproximadamente 1ml, tendo em vista que o processo de 
separação já tinha ocorrido e que nesta parte do exame o que é necessário é 
apenas o sedimento. Com o auxílio de uma pipeta de Pasteur, recolhemos o 
conteúdo do tudo e despejamos em cima de uma lâmina, cobrindo com uma 
lamínula por cima. Com o microscópio já ligado e o foco estabelecido, começa 
a observação da lâmina, o que foi possível identificar é que quando havia 
ausência de nitrito na primeira parte do exame, dificilmente seria possível 
visualizar algum elemento no microscópio. Porém, segue abaixo uma imagem 
onde foi possível identificar a presença de leucócitos, referente a uma amostra 
com nitrito positivo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Também foi feito no estágio o exame de urocultura, que é um dos principais 
tipos de exames de urina, ele consegue identificar qual tipo de bactéria está 
ocasionando determinadas infecções.Em outro momento, tive a oportunidade de descobrir meu tipo sanguíneo. Um 
exame simples que consiste em misturar uma gota de sangue com um 
reagente especifico. Saber seu tipo sanguíneo é muito importante para doação 
ou transfusão sangue que podem ser necessárias em algum momento da vida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Durante todo o período de estágio, foi possível ter um primeiro contato 
direto com a rotina em um laboratório real de análises clinicas. Além de ter 
contato direto com o paciente, também ficamos responsáveis por todo o 
processo do exame, desde a coleta até o laudo. Como não tive nenhum contato 
anterior com análises clinicas, achei o estágio muito importante para conhecer a 
rotina e os equipamentos. Uma das coisas mais interessante do estágio foi a 
possibilidade de interagirmos com outros cursos, como o de biomedicina, 
enfermagem e nutrição, pois além da troca de informações e experiencias, 
também foi possível entender que a área da saúde possui um âmbito 
multidisciplinar e que este dialogo é muito importante quando se trata da saúde 
de um paciente. 
Deixo aqui também meus agradecimentos a professora Nicole que nos 
supervisionou e orientou com tanta dedicação e profissionalismo. 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
lacliu. HISTÓRIA DAS ANÁLISES CLÍNICAS. 2017. Disponível em: 
<https://lacliu.com.br/noticia/historia-da-analises-clinicas>. Acesso em: 03 jun. 
2022. 
 
CFF. ANÁLISES CLÍNICAS, ONTEM, HOJE E AMANHÃ. 2019. Disponível em: 
<https://cff.org.br/userfiles/mioloPB90bx(1).pdf>. Acesso em: 03 jun. 2022. 
 
Campana, Campana. Laboratório Oswaldocruz. 2016. Disponível em: < 
https://www.oswaldocruz.com/site/historia-das-analises-clinicas>. Acesso em: 03 
jun. 2022. 
 
 
 
 
	1 INTRODUÇÃO
	2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
	Durante o estágio realizamos também o exame de urina 1, onde é coletada a primeira urina do dia do paciente, com este exame por exemplo é possível identificar se o paciente possui diabetes, infecção urinaria ou até mesmo algum distúrbio nos r...
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