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RELATORIO ESTAGIO III

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UNIVERSIDADE POTIGUAR
CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM FARMÁCIA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA III
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA III
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
SARAH CAROLINE MARQUES DE ALCANTARA	
NATAL/RN
1
6
2022
SARAH CAROLINE MARQUES DE ALCANTARA
201809944
9° MA
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM FARMÁCIA III
RELATÓRIO DE ESTÁGIO
Relatório apresentado à Universidade Potiguar – UnP, como parte dos requisitos para obtenção da nota, na disciplina de Estágio Supervisionado I, ministrada pela Profa. Gabriella Mendes Duarte, docente da instituição e o (a) preceptor (a) Maria Luiza Honório que me supervisionou no estágio ocorrido no (a) Hospital Giselda Trigueiro.
NATAL/RN
1
5
2022
SUMÁRIO
CRONOGRAMA DE ESTÁGIO	2
INTRODUÇÃO	3
HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO	4
FARMÁCIA CENTRAL DO HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO	4
CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO (CAF)	6
FARMÁCIA DO SAE	6
FARMACIA DA HEPATITE	7
ANÁLISES DE PRESCRIÇÕES	8
BAIXA DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS	8
SEMANA DE CONSTRUÇÃO DE INTERVENÇÃO	9
CONCLUSÃO	10
ANEXOS	11
REFERÊNCIAS	15
CRONOGRAMA DE ESTÁGIO
 
	21/03 - 01/04
	Semana de acolhimento e funcionamento da Central
	11/04 - 14/04
	CAF
	18/04 - 29/04
	Farmácia do SAE
	02/05 – 13/05
	Farmácia da Hepatite
	16/05 – 20/05
	Análise de prescrições 
	23/05 – 27/05
	Semana de Construção de Intervenção 
INTRODUÇÃO 
O estágio em hospitalar é imprescindível para nossa formação como farmacêuticos pois nos dá uma experiencia ímpar para nossa habilitação, que é a vivência de como nossa futura profissão é exercida em um hospital e o funcionamento do mesmo, eu estive estagiando no hospital Giselda Trigueiro que é especializado em doenças infectocontagiosas e toxicológicas do estado do Rio Grande do Norte, nesse período de dois meses aprendi sobre dispensação tanto de medicamentos de controle especial, antimicrobianos e esquemas específicos, controle de estoque e abastecimento, analise de prescrições, armazenamento e orientações aos pacientes.
HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO
O Giselda Trigueiro é o hospital referência em infectologia do estado do Rio Grande do Norte, é um hospital de atendimento especializado pois lá possui atendimento e tratamento para indivíduos portadores de HIV (vírus da imunodeficiência humana), Hepatite, Tuberculose, febre tifóide e Hanseníase. 
Além de tratar também citomegalovírus e possuir soro antiofídico para as picadas de serpentes coral, cascavel e jararaca, e soro antiaracnídico e antiescorpiônico. O soro de coral é o antielapídico, o de jararaca é o antibotrópico e o de cascavel é o anticrotálico, também existe uma associação do soro de jararaca com o de cascavel para quando o paciente infectado não sabe qual foi o tipo de serpente que o feriu, a foto da geladeira aonde fica os soros esta demostrando no anexo 11.
 O nome Giselda Trigueiro é em homenagem a uma médica, Maria Giselda da Silva Trigueiro, que foi referência na área da infectologia no Rio Grande do Norte, e como especialista no tratamento do tétano e teve inúmeros trabalhos apresentados na Europa. Ela assumiu a direção do então Hospital Evandro Chagas no ano de 1963, depois do seu falecimento, em 1986, foi homenageada pela sua dedicação ao hospital, no ano seguinte passou a ser chamado Hospital Giselda Trigueiro.
FARMÁCIA CENTRAL DO HOSPITAL GISELDA TRIGUEIRO
O Giselda Trigueiro possui a farmácia central e as farmácias satélites, a central é onde fica os medicamentos de controle especial, antimicrobianos e alguns medicamentos de tratamento específico como tuberculose e hanseníase. A rotina da central é a distribuição de insumos desde medicamentos até produtos para saúde para os setores, até as 10h da manhã devem chegar todos os pedidos dos setores que lá são SAU, MISTO I, MISTO II, MISTO III, MISTO IV (aberto para COVID-19) e UTI e as prescrições destes setores também. 
Os pedidos devem vir materiais hospitalares (máscaras, luvas, seringas, avental cirúrgicos, sondas, bisturis, óculos de proteção dentre outros) e medicamentos de uso coletivo como soro glicosado, soro ringer lactato, soro ringer, todos os medicamentos em gotas sem controle especial e semissólidos. 
Ao chegar as prescrições um farmacêutico faz a análise da prescrição que consiste em verificar se algum medicamento faz interação medicamentosa com outro caso faça é revisto com o prescritor uma solução seja a troca do medicamento ou suspensão, mudança de horário ou aumento da dose; caso esteja tudo corretamente prescrito ele faz a autorização e separação dos medicamentos de controle especial da portaria 344, após a separação e dado ao auxiliar para fazer a coleta do restante dos medicamentos para a dispensação ao termino da separação e colocado os medicamentos prescritos de cada paciente separados individualmente (dose unitária) em um saco de fácil identificação que contenha nome completo, idade, leito e setor em que se encontra, essas informações são atualizadas diariamente e são selados. 
Quando termina outro farmacêutico faz a autorização que significa outra checagem se tudo que foi prescrito foi corretamente calculado e se todos estão presentes caso estejam o auxiliar leva para o setor todas as doses unitárias de cada setor. 
Caso algum medicamento prescrito ficou “ACM” ou “Se necessário” e o setor de enfermagem ou o médico verifica a necessidade de utilizar e feito a solicitação da medicação que não havia sido autorizada devido o modo de prescrição. 
Na central ainda durante a madrugada é feito a contagem de todos os controlados que saíram e são registrados no livro e no sistema eletrônico SIJOP, para controle dos mesmos e é feito o fracionamento dos medicamentos.
O fracionamento é unitarização de cada comprimido, capsula ou drágea, onde corta-se o blister e coloca uma nova etiqueta contendo sua data de validade, lote e nome do medicamento com sua dosagem para identificação dele evitando assim erros de dispensação pois existe vários medicamentos com a mesmas aparências e as vezes o mesmo medicamento tem várias dosagens como a prednisona que aparece de 5mg, 10mg e 20mg. 
CENTRAL DE ABASTECIMENTO FARMACÊUTICO (CAF)
A CAF é “cérebro” da farmácia de um hospital, é o local onde ocorre todo o controle de quantos medicamentos e produtos para saúde são necessários para suprir aquele hospital, é feito a solicitação de compra ou solicitação, seja por meio de processo licitatório de medicamentos ou solicitações mensais pela UNICAT (Unidade Central de Agentes Terapêuticos). 
No Giselda Trigueiro também é feito permutas, são trocas de medicamentos ou materiais de saúde, quando não se tem alguma droga que é essencial para o hospital ou paciente. Durante meu estágio logo na primeira semana foi necessário albumina humana, 50 frascos para um paciente internado, conseguiram com o hospital Maria Alice. As permutas no hospital Giselda para serem feitas devem bater em valores, no caso se o Hospital X quer fazer uma permuta de 100 dipironas de 500mg por 40 frascos de omeprazol de 40mg, não importam a quantidade de medicamentos e sim se os valores são equivalentes.
FARMÁCIA DO SAE
A farmácia do SAE (Serviço de Atenção Especializada), fica localizada dentro do Instituto de Medicina Tropical da UFRN, ao qual é anexado ao Hospital Giselda Trigueiro, é a farmácia onde fica os medicamentos do esquema específico de HIV e é feita a dispensação e orientação para os portadores de HIV e ou AIDS.
Os medicamentos para o tratamento de HIV são os antirretrovirais, que surgiram na década de 1980 para impedir a multiplicação do vírus nos organismos. O Brasil distribui gratuitamente os medicamentos da TARV (Terapia antirretroviral) sendo necessário um diagnóstico e o teste rápido de HIV emitido pelo médico atestando que o paciente é portador é faz necessário uso dos antirretrovirais.
 O esquema de primeira escolha é composto pela terapia “2 em 1” que é Tenofovir (TDF) 300mg + Lamivudina (3TC) 300mg e mais um comprimido de dolutegravir de 50mg, esses medicamentosdevem ser usados diariamente sem pausas para uma melhor qualidade de vida do indivíduo. Fora do esquema de primeira escolha também pode ser utilizados outros medicamentos como tratamento, quando o individuo já não tem mais resposta terapêutica com os medicamentos de primeira escolha.
Além da dispensação de antirretrovirais para portadores de HIV, também é feito o atendimento de Profilaxia Pós-Exposição – PEP; e a Profilaxia Pré-Exposição – PrEP. A PEP é quando se tem uma exposição ao vírus da imunodeficiência humana de forma consentida ou não consentida nos casos de estupros e também de acidentes biológicos, já a PrEP é uma prevenção de pré-exposição a pessoa farledipaá uma exposição consentida seja porque seu parceiro sexual é portador ou a mesma é profissional do sexo e necessita de proteção, nesses casos normalmente fazem uso do esquema preferencial.
FARMACIA DA HEPATITE 
As hepatites virais são infecções que acometem o fígado e podem acarretar problemas leves ou até a morte do paciente. Geralmente são doenças silenciosas que podem permanecer muito tempo sem manifestar nenhum sintoma ou apresentar sintomas leves e assim não ser detectável facilmente sem exames. A hepatite B e C podem ser adquiridas por meio do sangue contaminado, pacientes que passaram por cirurgias, profissionais de âmbito hospitalar ou que façam manuseio de perfuro cortantes, usuários de drogas injetáveis, dentistas tendem a serem mais propícios a possuírem a doença pois mechem com sangue que pode a estar contaminado. 
A farmácia da hepatite faz o atendimento de pacientes com hepatite B e C, a hepatite B é a de período indeterminado que deve ser controlada todos os dias com medicamentos os quais são entecavir 0,5mg, ribavirina 250mg e tenofovir de 300mg já a hepatite C diferente da B possui período determinado de 3 meses de duração, mas que podem ser prorrogados por mais 3 meses de acordo com a carga viral, os medicamentos usados para o tratamento são glecaprevir 100mg associado com pibrentasvir 40mg, ledipapavir 50mg com sofosbuvir 400mg, sofosbuvir de 400mg sem associação ou sofosbuvir 400mg com velpatasvir de 100mg. 
 Durante o estágio presenciei alguns atendimentos de dispensação dos medicamentos citados anteriormente para hepatite B e C, um destes atendimentos a Irmã do paciente havia vindo entregar os medicamentos pois ele havia falecido pois não queria mais fazer uso do tratamento e teve complicações. 
ANÁLISES DE PRESCRIÇÕES 
Durante meu estágio eu fiquei muito tempo na farmácia central que é aonde chegam as prescrições dos setores para análise, autorização e dispensação, os Farmacêuticos têm o papel de avaliar as prescrições dos médicos para saber se há interação medicamentosa, abuso de medicamentos, quantidade inadequada, dentre outros fatores, a fim do melhor atendimento ao paciente. Tive a oportunidade de acompanhar esse processo e algumas vezes tive que ir atras do médico para verificar erros de doses ou falta de carimbo, assinatura ou vazão da prescrição.
BAIXA DE MEDICAMENTOS CONTROLADOS
Os funcionários da farmácia realizam a baixa dos medicamentos controlados em um livro diariamente para o controle da Vigilância Sanitária. Tive a oportunidade de acompanhar esse processo e ver como e essencial realização desse procedimento.
DOENÇAS OPORTUNISTAS 
No Giselda Trigueiro algumas doenças de cunho oportunistas estão dentro das enfermidades que o hospital atende dentre elas a tuberculose, muitos dos pacientes do Giselda são portadores de AID’s ou HIV por serem imunossuprimidos tendem a serem mais visados pelas doenças oportunistas, a maioria dos pacientes com AID’s internados no Giselda também fazem tratamento para tuberculose ou alguma outra doença oportunista como a toxoplasmose.
 A tuberculose tem o tratamento de duração de 6 meses, para detecção é feito exame do escarro e caso seja positivo e feito o tratamento que durante os 2 primeiros meses o paciente faz uso de RHZE todos os dias e depois mais 4 meses de somente RH e caso o paciente seja nefropata ele faz uso apenas três vezes semanais de RHZE (Rifampicina, Isoniazida, Pirazinamida e Etambutol) normalmente nas segundas, quartas e sextas e depois 4 meses somente de RH,devido esses medicamentos serem muito nefrotóxicos, porém ainda pode ser feito uso de outro método terapêutico que seria o uso de levofloxacino e azitromicina.
O citomegalovírus também está presente da gama de doenças oportunistas e para ela se faz necessários de antibióticos e uso de bolsas de ganciclovir 250ml ou 500ml dependendo da prescrição. 
SEMANA DE CONSTRUÇÃO DE INTERVENÇÃO 
	
Nesta semana nos foi dado a sugestão de fazer algo que deixasse para a farmácia uma melhoria, no caso eu observei que os auxiliares da farmácia a maioria eram idosos que tinham problemas na coluna e sempre reclamavam de dores, notei também que ao terem que pegar as doses nas gavetas além de sempre terem que repetir o mesmo movimento também demandava tempo a procura, sendo assim deixei minha contribuição mudando os medicamentos da gaveta para caixas com identificação com tampa para não terem que guardar nas gavetas, foto demonstrativa no anexo 1. 
CONCLUSÃO
Com este estágio pude perceber o funcionamento de uma farmácia hospitalar e suas farmácias satélites. A comunicação da farmácia com os vários setores do hospital. As atividades que devem ser feitas até que o medicamento ou o material médico hospitalar chegue ao paciente da melhor forma possível.
ANEXOS
 Todos os anexos presentes foram retirados de fonte própria.
Anexo 1
 Anexo 2
Anexo 3 anexo 4
Anexo 5 anexo 6
Anexo 7 anexo 8
Anexo 9 anexo 10
 
 Anexo 11
Anexo 12 anexo 13
Anexo 14 anexo 15
REFERÊNCIAS
DEPARTAMENTO de doenças de infecção cronicas e infecções sexualmente transmissiveis. [S. l.], 4 fev. 2019. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/publico-geral/hiv. Acesso em: 31 maio 2022.
1 Artigo apresentado à Universidade Potiguar, como parte dos requisitos para obtenção do Título de Bacharel em Farmácia, em 2019. 2 Graduando em Fa

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