Buscar

Estática fetal- apresentação posição e atitude - Distocia - Fetotomia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 75 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ESTÁTICA FETAL 
Diego Oliveira de Souza 
INTRODUÇÃO 
• Disposição do feto no interior do útero durante a 
gestação, bem como a sua postura no momento do 
parto. 
 
• Instituir o diagnóstico, prognóstico e o tratamento 
do parto distócico. 
 
• Canina, felina e suína 
 
• Bovina e equinos 
INTRODUÇÃO 
• Distocias de causa fetal 
– Alterações na estática fetal; 
– Deficiência de corticosteróides adrenais; 
– Tamanho do feto; 
– Gestação prolongada; 
– Defeitos como duplicação de membros ou cabeça; 
– Ascites; 
– Anasarca; 
– Hidrocefalia. 
ESTÁTICA FETAL 
• Pode ser descrita de acordo com: 
 
–Apresentação 
 
–Posição 
 
–Atitude 
APRESENTAÇÃO 
• Relação existente entre os eixos 
longitudinais (coluna vertebral) do feto e da 
mãe 
 
Longitudinal: eixos paralelos (anterior e posterior) 
 
Transversal: eixos transversais (dorsal e ventral) 
 
Vertical: eixos perpendiculares (dorsal e ventral) 
 
APRESENTAÇÃO 
Longitudinal anterior Longitudinal posterior 
Fonte: Grunert & Birgel, 1989 
Cefálica: grandes animais 95 a 97% Podálica 
APRESENTAÇÃO 
Transversal dorsal 
Fonte: Jackson, 2005 
Transversal ventral 
Transversal ventral 
APRESENTAÇÃO 
VERTICAL DORSAL 
Fonte: Grunert & Birgel, 1989 
POSIÇÃO 
• Relação que existe entre o dorso materno e o feto 
 
Dorsal ou Superior: o dorso do feto se relaciona 
com as porções dorsais da fêmea gestante 
 
Inferior: porção ventral do feto com as dorsal da 
mãe 
 
Lateral: dorso do feto com a parede lateral 
abdominal da mãe (direita e esquerda) 
 
POSIÇÃO 
Lateral Superior Inferior 
DISTÓCICAS 
ATITUDE 
• Modo pelo qual se relacionam as partes 
móveis do feto com o seu corpo 
 
Estendida: na insinuação os membros estão 
perfeitamente estendidos 
 
Flexionada: insinuação com flexão dos 
membros ou da cabeça 
ATITUDE 
ESTENDIDA FLEXIONADA 
ATITUDE 
APRESENTAÇÃO 
 
POSIÇÃO 
 
ATITUDE 
LONGITUDINAL POSTERIOR 
 
DORSAL 
 
FLEXÃO DA ARTICULAÇÃO TÁRSICA 
APRESENTAÇÃO 
 
POSIÇÃO 
 
ATITUDE 
LONGITUDINAL ANTERIOR 
 
VENTRAL 
 
FLEXÃO DA ARTICULAÇÃO TÁRSICA 
PRINCIPAIS MANOBRAS OBSTÉTRICAS EM 
ÉGUAS E VACAS 
• Retropulsão: recolocar o feto para dentro do útero 
manualmente ou com instrumentos, objetivando 
espaço físico de manuseio de impossível execução no 
restrito canal vaginal. Facilitar o manuseio 
 
• Extensão: estender porções fletidas de membros, 
cabeça e pescoço utilizando-se do braço do 
operador, ganchos, correntes ou cordas, com 
cuidado, higiene e lubrificação, aproveitando-se da 
mobilidade e direção das articulações. 
PRINCIPAIS MANOBRAS OBSTÉTRICAS EM 
ÉGUAS E VACAS 
• Rotação: impingir ao feto um giro sobre o seu eixo 
longitudinal com o intuito de corrigir distocias de posição 
(garfo obstétrico e lubrificação – Cuidado com torção 
uterina) 
 
• Versão: alterar a apresentação transverso ou 
verticodorsal ou ventral para a apresentação longitudinal 
anterior ou posterior 
 
• Tração: tracionar o feto quando devidamente insinuado, 
utilizando-se das mãos, correntes, ganchos e cordas 
(alternar membros) 
EQUIPAMENTOS 
Correntes Obstétricas 
Correntes Obstétricas com cabo 
regulável 
Correntes Obstétricas com cabo de 
aço 
EQUIPAMENTOS 
Fórceps obstétrico 
DISTOCIA DE ORIGEM FETAL 
Correção de anomalias de estática fetal - Alterações atitude 
DISTOCIA DE ORIGEM FETAL 
Alterações de atitude - anterior 
DISTOCIA DE ORIGEM FETAL 
Alterações de atitude - anterior 
DISTOCIA DE ORIGEM FETAL 
 Alterações de atitude - posterior 
NAS ESPÉCIES 
• Bovinos: apresentação longitudinal 
anterior (95 % dos casos) 
 
• Equinos: apresentação longitudinal 
anterior, posição superior e atitude 
estendida (99 % dos casos) 
 
• Pequenos ruminantes: único (semelhante 
ao bovino), duplo (o segundo pode ter 
apresentação posterior), com a posição 
superior e a atitude estendida geralmente 
não tem problema 
CORREÇÃO DAS DISTOCIAS FETAIS 
• O sucesso da manipulação obstétrica para 
correção das distocias provocadas pelo feto irá 
depender: 
 
– Espécie animal; 
– Tempo de evolução do parto; 
– Viabilidade fetal; 
– Grau de dilatação das vias fetais dura e mole; 
– Equipamento disponível; 
– Local de execução do procedimento; 
– Preparo do pessoal de apoio. 
CORREÇÃO DAS DISTOCIAS FETAIS 
• Cadela e Gata 
 
–Pequenas correções de distocia 
• Introdução do dedo pela vagina 
•Auxílio ou não de fórceps 
•Cesariana 
 
Parto normal com feto de cão em apresentação 
anterior, posição superior (dorso-sacra) e atitude estendida 
DISTOCIAS DE ORIGEM FETAL 
DISTOCIAS DE ORIGEM FETAL 
CORREÇÃO DAS DISTOCIAS FETAIS 
• Grandes animais 
– Rigorosa higiene do períneo, membros posteriores e 
cauda 
– Proteção do obstetra 
– Água em abundância e lubrificante, antí-séptico, 
correntes, cordas e ganchos 
– Exame obstétrico interno específico por via vaginal – 
estática fetal 
– Viabilidade e presença de rigor mortis 
– Resposta contrátil uterina, grau de lubrificação 
– Dilatação das vias fetais 
– Manobras dentro do útero é mais fácil do que no 
espaço vaginal 
• Feto vivo ou recém-morto, sem rigor mortis ou 
anquiloses 
– Facilmente corrigível, 
 
• Dificuldade os transversos, as monstruosidades 
fetais, as posições inferiores e as apresentações 
posteriores com flexão bilateral da articulação 
coxofemoral. 
 
 
• Nas distocias de impossível correção com feto 
vivo, indica-se a cesariana e, nos casos de morte 
fetal, a fetotomia parcial ou total. 
DISTOCIA FETAIS 
• Monstros simples 
– Polimelia 
– Hidrocefalia 
– Anasarca 
– Ascite 
– Contraturas e torções articulares 
• Torcicolo dos potros 
• Anquilose de membros nos bezerros 
– Perosomus elumbis 
Grunert e Birgel (1989) 
Polimelia 
• Aumento do número de membros 
Hidrocefalia 
• Aumento dos líquidos cefalorraquidianos 
Anasarca 
• Edema generalizado do feto 
– torção do cordão umbilical 
Contraturas e torções articulares 
• Anquilose: rigidez de 
uma articulação 
Perosomus elumbis 
• Ausência de vértebras coccígeas, sacras e 
lombares, com membros contraídos, 
rígidos ou agrupados 
DISTOCIA FETAIS 
• Monstros complexos 
– Diprosopus 
– Dicephalus 
– Thoracopagus 
– Thoracogastropagus 
– Ischiogastropagus 
– Duplicitas posterior 
– Ciclopia 
Grunert e Birgel (1989) 
DIPROSOPUS 
Duas faces 
DICEPHALUS 
Duas cabeças isoladas 
THORACOPAGUS 
Fetos unidos pela região torácica 
THORACOGASTROPAGUS 
União pela região torácica e abdominal 
DUPLICITAS POSTERIOR 
Formação única anterior, com subdivisão 
do posterior a partir do abdômen. 
CICLOPIA 
INTERVENÇÃO NO PARTO 
QUANDO INTERVIR?? 
• Alguns pontos a serem considerados 
– Rompimento dos envoltórios fetais 
– Atonia uterina 
– Forças expulsivas improdutivas (feto insinuado 
ou não) 
– Intervalo longo entre nascimentos 
– Via fetal seca (parto seco) 
– Fêmeas debilitadas 
– Corrimento vaginal de odor fétido 
 
Plano para se determinar como intervir na expulsão do feto 
Início do 
parto 
Expulsão 
espontânea do feto 
Interrupção 
do parto 
Apresentação, 
atitude e posição 
normais 
Apresentação, 
atitude e posição 
alteradas 
Estimular a 
expulsão do 
feto 
Correção da 
estática fetal 
Expulsão do 
feto é possível 
Expulsão do feto 
não é possível 
Tração forçada 
vivo 
morto 
cesariana 
fetotomia 
vivo 
morto 
Tração forçada 
fetotomia 
DISTOCIAS 
 
 
Fetos absolutamente ou relativamente 
grandes 
Anormalidades da estática fetal 
PROGNÓSTICO OBSTÉTRICO 
BOM 
 
DISTOCIAS 
Partos muito demorados 
Ocorrência de grandes contaminações 
Largura insuficiente da via fetal mole 
Lesões graves das vias fetais óssea e mole 
 
PROGNÓSTICO OBSTÉTRICO 
RUIM 
DISTOCIAS 
QUANDO INTERVIR??? 
• BOVINO 
– Presença de corrimento vaginal de odor fétido; 
– Parturiente apresenta comprometimento do estado geral 
(sinais de toxemia ou distúrbio metabólico) 
– Expectativa deparição de produtos grandes 
– Se após 6h do início de trabalho de parto o bezerro não 
tiver nascido; 
• CAPRINOS/OVINOS: fase de expulsão durar mais de 
1h e o intervalo entre nascimentos for maior que 
30min 
DISTOCIAS 
QUANDO INTERVIR??? 
• SUÍNO 
– Se 3 a 6h após o início as contrações da 
musculatura da parede abdominal não 
nascerem os leitões; 
– Se após o nascimento de alguns leitões houver 
demora de mais de 1h para o nascimento de 
outro produto; 
 
DISTOCIAS 
QUANDO INTERVIR??? 
• CANINO/FELINO 
– Presença de corrimento esverdeado, avermelhado ou 
marrom sem expulsão do produto há mais de 2h; 
 
– Parturiente debilitada e com contração há mais de 2h; 
 
– Presença de contrações fortes e regulares há mais de 
30min sem expulsão do produto; 
 
– Intervalo entre a expulsão do 1° e 2° filhotes: 2h; 
– Intervalo entre a expulsão dos seguintes: 20-30min. 
 
FETOTOMIA 
• Fragmentação do feto no interior do útero, 
utilizando-se de equipamento específico e 
removendo as secções correspondentes 
 
– Total ou parcial 
– Animal em estação ou em decúbito 
– Utilizada em grandes animais, emprego restrito 
em pequenos ruminantes 
– Utilizada em casos de morte fetal 
FETOTOMIA 
• Operador: paciência, técnica, habilidade e 
experiência 
 
• Antes de iniciar: relação do material 
necessário, adequação do local, vestuário 
disponível, grau de conhecimento, 
familiarização dos auxiliares, protocolo 
anestésico, água e lubrificante em abundância 
FETOTOMIA 
• Constatar morte fetal: 
 
- Testar reflexo digital 
- Testar reflexo de sucção 
- Reflexo anal nas apresentações posteriores 
- Palpação do pulso no cordão umbilical 
 
FETOTOMIA 
• FETÓTOMOS: 
- Possibilita cortes transversais, 
longitudinais e diagonais voltados 
para frente e para trás 
EQUIPAMENTOS 
FETOTOMIA 
• INDICAÇÕES: 
 
- Feto morto 
- Fetos absolutos ou relativos grandes 
- Fetos enfisematosos 
- Monstruosidades fetais 
- Fetos que sofreram graves mutilações durante as 
tentativas de tração 
- Distocias de impossível correção 
- Casos de adiantada putrefação 
FETOTOMIA 
• CONTRA-INDICAÇÕES: 
 
- Estreitamentos das vias fetais 
- Ruptura uterina 
- Graves lacerações vaginais 
- Hemorragias profusas 
- Produto vivo 
- Doenças graves da parturiente (toxemia ou 
septicemia) 
FETOTOMIA 
• Para éguas raramente é necessária a execução 
total (8 cortes para apresentação anterior e 7 
para posterior) 
 
• Após o procedimento: 
 
- Realizar rigoroso exame obstétrico 
 
- Lavagem uterina com grande quantidade de água 
aquecida para a completa remoção dos resíduos 
de pêlos, ossos, coágulos, tecidos e mecônio 
 
Técnica semelhante para a vaca e égua 
FETOTOMIA 
• Vacas: 
• Infusão uterina de antibiótico; 
 
• Cobertura antibiótica sistêmica; 
 
• Reposição hidroeletrolítica 
endovenosa; 
 
• Éguas: 
• Lavagem uterina BID, sob rigorosa 
condição higiênica 
FETOTOMIA 
• COMPLICAÇÕES: 
- Perfuração uterina 
- Secção da bifurcação uterina 
- Lesões da via fetal mole 
FETOTOMIA 
• CONDIÇÕES PARA O ÊXITO: 
 
• Limpeza 
• Decisão rápida 
• Trabalhar rápido 
• Muito lubrificante 
• Acalmar a paciente (tranquilizante) 
• Posição adequada da mãe 
• Anestesia epidural 
FETOTOMIA 
Fetotomia total clássica Cortes possíveis 
Fonte: Prestes & Landin-Alvarenga, 2006 
Fim!

Continue navegando