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Manejo de Plantas daninhas e Doenças em Trigo GAG 170 – Cultura do Trigo Docente: Júlia Rodrigues Macedo Aula passada • Falamos sobre as principais pragas que atacam o cultivo de trigo; • Pragas de solo: Mastigador e Sugador; • Pragas de parte aérea: Mastigador e sugador Objetivos da aula 1. Conhecer métodos de controle de plantas daninhas; 2. Conhecer as principais doenças no trigo; 3. Relacionar manejo de doenças com fenologia do trigo; 4. Métodos de controle. Desenvolvimento de folhas Perfilhamento ou Afilhamento Elongação ou Alongamento Emborrachamento Espigamento Enchimento de grãos Florescimento Senescência MATOCOMPETIÇÃO Fonte: Phytus club Dessecação: Glifosato Inseticida – Lagarta e Percevejo Herbicida em pós-emergência MATOCOMPETIÇÃO TBIO Capricho CL Tolerante ao herbicida pós- emergente Raptor 70 DG Recomendado para a região Sul! Manejo de doenças É ESTRATÉGIA! Faz-se o uso/combinação de métodos diferentes com um único objetivo: PRODUTIVIDADE E QUALIDADE Qualidade do trigo 1º ponto que pode ser afetado pelo manejo de doenças – Qualidade 2º ponto que auxilia no manejo de doenças – Fenologia. Triângulo das doenças PATÓGENO AMBIENTE HOSPEDEIRO Safra 2019 x Safra 2020 2019 MG • Chuvas mais intensas; • Temperaturas elevadas; ✓ Brusone na folha; RS • Poucas chuvas; • Temperaturas amenas; ✓Oídio 2020 MG • Chuvas mais amenas; • Temperaturas amenas; ✓ Baixa ocorrência de doenças; RS • Chuvas mais frequentes; • Temperaturas amenas; ✓ Manchas Doenças do Trigo Baixa ocorrência no Cerrado: ✓ Vírus do nanismo amarelo da cevada – VNAC; ✓ Bacteriose; ✓ Ferrugem; ✓ Oídio; ✓ Mancha amarela; ✓ Giberela; Elevada ocorrência no Cerrado: ✓ Mancha marrom; ✓ Brusone. Doenças de baixa ocorrência no Cerrado A) antena; B) detalhe dos sifúnculos; C) aspecto geral do adulto áptero. Fo n te : EM B R A PA Vírus do Nanismo Amarelo da Cevada (VNAC ou BYDV) Pulgão da aveia e da espiga Favorecido por clima seco Manejo de VNAC • Monitoramento/amostragem – avaliação de densidade populacional; • Controle químico: • Tratamento de semente – neonicotinóide; • Parte aérea – neonicotinóide + piretróide. ✓ Temperatura entre 18-20°C e períodos prolongados de chuva – favoráveis; ✓Manejo – Produtos cúpricos ou algum sanitizante para fazer assepsia na planta. Bacteriose (Xanthomonas translucens) Doenças fúngicas de parte aérea Fonte: Embrapa Fonte: Júlia Macedo Fonte: Júlia Macedo Biotróficas Necrotóficas Doenças fúngicas e o ambiente • Ferrugem – Doença de orvalho; • Oídio – Doença de clima seco e UR elevada; • Giberela – Doença de chuva; • Brusone – Doença de chuva. Doença fúngica Temperatura (°C) Molhamento foliar (h) Brusone 26 10 Mancha Amarela 18-28 12-18 Ferrugem 18-25 4-6 Oídio 15-22 0 (UR>70%) Giberela 15-30 >24 Doenças fúngicas de parte aérea Fonte: Embrapa Ferrugem da folha, ferrugem do colmo e ferrugem amarela (Puccinia sp.) Doenças fúngicas de parte aérea Fonte: Embrapa ✓ Sintomas - Fase inicial e elongação são mais críticas; ✓Cultivares com boa resistência genética. Ferrugem (Puccinia sp.) Doença fúngica Temperatura (°C) Molhamento foliar (h) Brusone 26 10 Mancha Amarela 18-28 12-18 Ferrugem 18-25 4-6 Oídio 15-22 0 (UR>70%) Giberela 15-30 >24 Doenças fúngicas de parte aérea Oídio (Blumeria graminis) Fonte: Júlia Macedo Fonte: Embrapa Doença fúngica Temperatura (°C) Molhamento foliar (h) Brusone 26 10 Mancha Amarela 18-28 12-18 Ferrugem 18-25 4-6 Oídio 15-22 0 (UR>70%) Giberela 15-30 >24 Doenças fúngicas de parte aérea Mancha amarela (Drecheslera tritici-repentis) Fonte: Elevagro Fonte: Embrapa Fonte: Júlia Macedo Doença fúngica Temperatura (°C) Molhamento foliar (h) Brusone 26 10 Mancha Amarela 18-28 12-18 Ferrugem 18-25 4-6 Oídio 15-22 0 (UR>70%) Giberela 15-30 >24 Doenças fúngicas de parte aérea Giberela (Fusarium graminearum) Fonte: Júlia MacedoFonte: Embrapa Fonte: Elevagro Fonte: Elevagro Doença fúngica Temperatura (°C) Molhamento foliar (h) Brusone 26 10 Mancha Amarela 18-28 12-18 Ferrugem 18-25 4-6 Oídio 15-22 0 (UR>70%) Giberela 15-30 >24 Estratégias de manejo de doenças em Trigo Doenças de baixa ocorrência no Cerrado Drechslera Bipolaris Fusarium Triazol (difeno, tetra); Iprodiona (mais eficaz) Benzimidazol - carbendazim (maior eficiência), tiofanato Tratamento de Sementes Carboxanilida (Carboxina); Dimetilditiocarbamato (Tiram). TS para controle de oídio Triazol (triadimenol); Iprodiona Controle químico visando parte aérea Ferrugem Manchas/Oídio/Giberela Estrobilurina Triazol Combinação dos dois Reforço de morfolina Grupos de fungicidas Grupo 1 Reforço com triazol Grupo 2 Ajuste de dose Fonte: Carlos Alberto Forcelini Estrobilurina Triazol Opera 0,5 66 25 Priori Xtra 0,3 60 24 Aproach Prima 0,3 60 24 Fox 0,4 60 70 Nativo 0,6 60 120 Abacus 0,3 78 48 Guapo 0,6 75 75 Fusão 0,7 77 115 Quantidade de ativo/ha Exemplo Controle químico visando parte aérea Giberela Triazol (Tebuconazol ou Metconazol) + Estrobilurina + Reforço com um Multisítio (emborrachamento) Tebuconazol + Carbendazin (florescimento) Momento certo para controle de doenças Giberela, mancha, ferrugem e oídio Giberela Fonte: Brandt Mancha, ferrugem e oídio Mancha ferrugem e oídio TS Doenças de maior ocorrência no Cerrado Mancha Marrom (Bipolaris sorokiriana) Doença fúngica Temperatura (°C) Molhamento foliar (h) Brusone 26 10 Mancha Marrom 24°C 15 Ferrugem 18-25 4-6 Oídio 15-22 0 (UR>70%) Giberela 15-30 >24 Brusone (Pyricularia grisea) Brusone na espiga Doença fúngica Temperatura (°C) Molhamento foliar (h) Brusone 26 10 Mancha Marrom 24°C 15 Ferrugem 18-25 4-6 Oídio 15-22 0 (UR>70%) Giberela 15-30 >24 Manejo - Brusone na folha ✓ Associação – estrobilurina + triazol, reforçadas com Multisítio; ✓ Triciclazol também pode ser usado de forma preventiva pra brusone na folha. Manchas foliares - proteção Limite de controle Contribuição com rendimento de grãos e qualidade Fluxapiroxad; Difenoconazol; Protioconazol; Iprodiona + Difenoconazol; Epoxiconazol + Iprodiona Manejo - Brusone na espiga ✓ Manejo - Estrobilurina + triazol reforçadas com multissítio; ✓Azoxistrobina + Tebuconazol (preventivamente); ✓Triciclazol (Bim) de forma preventiva – forma camada cerosa; ✓Controle químico é pouco eficiente. Condições climáticas* ESTRATÉGIAS DE MANEJO • Antes da implantação: • Escolha da cultivar – resistência genética; • Rotação de culturas; • Época de semeadura; • Uso de sementes de qualidade • Tratamento de sementes – inseticida e fungicida; • Depois da implantação • Monitoramento; • Controle químico – fungicidas; • Aplicação na dose e momento certos; • Tecnologia de aplicação. Resistência genética - TBIO ATON Próxima aula • Melhoramento de trigo; • Lucas Alexandre – Biotrigo.
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