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ODONTOLOGIA BASEADA EM EVIDÊNCIAS (OBE) É a avaliação crítica do que é publicado (avaliação da qualidade) de acordo com a melhor evidência disponível. Serve para tomar decisões clínicas com base no uso apropriado, eficácia e custo-efetividade. A Lei 8.080 obriga que para ser aplicado no SUS, tenha evidências com eficácia, efetividade, eficiência e segurança. TOMADA DE DECISOES Eficácia: resultados positivos em condições controladas Efetividade: resultados positivos em condições reais e nível populacional Eficiência: relação custo e impacto sobre a saúde FORMAS DE TOMAR DECISOES Plausibilidade biológica: Com base na crença do desenvolvimento da doença e pela eficácia do tratamento (baseado nos conhecimentos básicos). É desatualizada e pouco precisa Modelo frequentista: substitui a plausibilidade biológica, pela necessidade de tomar decisões consistentes e válidas. É baseado na frequência que um evento ocorre, comparado com um grupo controle ou placebo. Fundamenta a OBE, juntamente com os estudos ECCR. NIVEL DE EVIDENCIA CIENTIFICA REVISOES SISTEMATICAS COM OU SEM METANÁLISE Medida de efeito Risco de viés Nível de evidencia Pergunta de pesquisa: norteia a estratégia de busca. P: paciente, população ou problema. I: intervenção (diagnóstico, tratamento...). C: comparação. O: desfecho. T: tipo de estudo. Estratégia de busca: MeSH TERMS: São descritores "padronizados" e suas variações para restringir a busca ao tema pretendido. Operadores booleanos: São operadores para relacionar um descritor com outro. AND, OR, NOT. Seleção dos resultados: Título e resumo dos resultados são lidos e os que podem responder a questão da pesquisa são selecionados. ESTUDOS CLINICOS CONTROLADOS RANDOMIZADOS (ECCR) É um estudo retrospectivo para comprovar a eficácia de uma intervenção ou seus efeitos colaterais. Compara uma intervenção em teste com um grupo controle, padrão-ouro ou placebo. É OBRIGATÓRIA a alocação randômica dos participantes (computador, livro de estatística, sorteio, moeda ou qualquer forma que um participante tenha a mesma chance de cair em qualquer um dos grupos A análise de ECCR depende de como as variáveis foram medidas. VARIÁVEIS NUMÉRICAS CONTÍNUAS ➢ É uma variável quantitativa. ➢ Geram as medidas de efeito: média, desvio padrão e diferença média. ➢ No intervalo de confiança aparece em azul. VARIÁVEIS CATEGÓRICAS DICOTÔMICAS ➢ São variáveis mutuamente excludentes. ➢ Geram as medidas de efeito: risco relativo e odds ratio. ➢ Esses dados são mostrados em tabela de contingência 2x2 (só vai o número de dados e total). ➢ No intervalo de confiança aparece em azul. MEDIDAS DE EFEITO As medidas de efeito calculam e "medem" o tamanho de efeito. Os dados do ECCR são apresentado através de medidas de efeito. TAMANHO DE EFEITO D ➢ É para saber quanto melhor é um determinado grupo ➢ Pequeno: de 0,2 a 0,5 ➢ Médio: de 0,5 a 0,8 ➢ Grande: > 0,8 RISCO RELATIVO ➢ É a razão entre o risco de um grupo pelo risco do outro. ODDS RATIO ➢ É usado em estudos retrospectivos, caso- controle, situações em que o risco não pode ser calculado. DIFERENÇA MÉDIA ➢ É a diferença (-) entre as médias dos grupos. METANÁLISE Combina o resultado de vários estudos para ter uma única medida de efeito. Intervalo de confiança: ➢ É uma estimativa da variação do tamanho de efeito representando uma faixa dentro da qual o efeito está localizado. ➢ É dado pelo tamanho da amostra e pelo tamanho da medida de efeito. Quanto menor, melhor. ➢ O quadrado azul representa dados dicotômicos e o outro dados contínuos. Dados contínuos têm intervalo de confiança maior. HETEROGENEIDADE ➢ Variações clínicas e metodológicas são responsáveis pela heterogeneidade. ➢ Quanto menor, melhor. ➢ Quanto menor a heterogeneidade, mais consistentes os estudos. DIAMANTE ➢ O diamante expressa o tamanho do efeito combinado com o intervalo de confiança. ➢ Quando o diamante está esticado, significa que os estudos variam um pouco mais (tem influência do intervalo de confiança). ➢ O ponto médio do diamante indica a medida de efeito. ➢ Se o diamante ou intervalo de confiança estiverem ultrapassando a linha média, significa que não há diferença entre os tratamentos / intervenções. RISCO ➢ O gráfico da metanálise é dividido no 1, que indica o "odds ratio", que há o mesmo risco para as duas intervenções. PESO ➢ O peso do estudo na metanálise é dado pelo tamanho da amostra do estudo. HETEROGENEIDADE -> CONSISTÊNCIA -> NÍVEL DE EVIDÊNCIA ➢ Quanto menor a heterogeneidade, mais consistentes os estudos. Quanto mais consistência, maior o nível de evidência QUALIDADE METODOLÓGICA E RISCO DE VIÉS Viés é o desvio da verdade (erro sistemático) que pode modificar o resultado final. A falta de rigor e transparência no relato da metodologia pode causar vieses. A qualidade metodológica e o risco de viés impactam a evidência científica do estudo. O instrumento da Cochrane avalia a qualidade metodológica de ECCR com: 1. Geração da sequência de alocação aleatória; 2. Sigilode alocação; 3. Cegamento dos participantes, pesquisadores e coletores dos resultados; 4. Boa descrição dos desfechos e informações completas; 5. Publicação seletiva dos desfechos; 6. Cegamento dos resultados; O risco de viés é classificado como baixo, alto ou incerto. O instrumento GRADE avalia a qualidade da evidência em alto, baixo ou muito baixo com base no risco de viés, através de: 1. Risco de viés dos estudos primários; 2. Inconsistência: quando os estudos divergem nos resultados; 3. Imprecisão: dada pelo tamanho da amostra e pelo tamanho da medida de efeito e gera o intervalo de confiança; 4. Viés de publicação. Não depende da revisão sistemática em si, mas dos estudos incluídos
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