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APG 16 - SOI II

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APG 16
Compreender a embriogênese da hipófise e do hipotálamo
O encéfalo começa a se desenvolver durante a terceira semana, quando a placa e o tubo neural estão se desenvolvendo do neuroectoderma. O tubo neural, cranial ao quarto par de somitos, se desenvolve no encéfalo. As células neuroprogenitoras proliferam, migram e se diferenciam para formar áreas específicas do encéfalo. A fusão das pregas neurais na região cranial e o fechamento do neuroporo rostral formam três vesículas encefálicas primárias, das quais se desenvolve o encéfalo.
• Prosencéfalo (encéfalo anterior). 
• Mesencéfalo (encéfalo médio).
 • Rombencéfalo (encéfalo posterior).
 Durante a quinta semana, o prosencéfalo se divide parcialmente em duas vesículas encefálicas secundárias, o telencéfalo e o diencéfalo; o mesencéfalo não se divide. O rombencéfalo se divide parcialmente em duas vesículas, o metencéfalo e o mielencéfalo. Consequentemente, há cinco vesículas encefálicas secundárias.
A parte caudal (posterior) do prosencéfalo é o diencéfalo. Três intumescências se desenvolvem nas paredes laterais do terceiro ventrículo, que se tornam o tálamo, o hipotálamo e o epitálamo. O tálamo é separado do epitálamo pelo sulco epitalâmico e do hipotálamo pelo sulco hipotalâmico.
O hipotálamo se origina pela proliferação de neuroblastos na zona intermediária das paredes diencefálicas, ventral ao sulco hipotalâmico. A expressão diferencial da sinalização de Wnt/β-catenina está envolvida na padronização do hipotálamo. Posteriormente, desenvolve-se um número de núcleos envolvidos em atividades endócrinas e homeostase. Um par de núcleos forma intumescências do tamanho de uma ervilha (corpos mamilares) na superfície ventral do hipotálamo.
A hipófise tem origem ectodérmica. A sinalização da via de Notch foi implicada na proliferação e diferenciação das células progenitoras hipofisárias. A hipófise se desenvolve de duas fontes: 
• O desenvolvimento do teto ectodérmico de estomodeu, o divertículo hipofisário (bolsa de Rathke). • Uma invaginação do neuroectoderma do diencéfalo, o divertículo neuro-hipofisário. Essa origem dupla explica porque a hipófise é composta por dois tipos diferentes de tecidos: • A adeno-hipófise (tecido glandular), ou lobo anterior, desenvolve-se a partir do ectoderma oral. • A neuro-hipófise (tecido nervoso), ou lobo posterior, desenvolve-se a partir do neuroectoderma. Na terceira semana, o divertículo hipofisário se projeta do teto do estomodeu e fica adjacente ao assoalho (parede ventral) do diencéfalo. Pela quinta semana, o divertículo é alongado e sofre constrição em sua ligação ao epitélio oral. Nesse estágio, ele entra em contato com o infundíbulo (derivado do divertículo neuro-hipofisário), uma invaginação ventral do diencéfalo. O pedúnculo do divertículo hipofisário passa entre os centros de condrificação dos ossos pré-esfenoide e basisfenoide do crânio em desenvolvimento. Durante a sexta semana, a conexão do divertículo com a cavidade oral se degenera. As células da parede anterior do divertículo hipofisário se proliferam e originam a parte anterior da hipófise. Posteriormente, uma extensão, a parte tuberal, cresce ao redor do infundíbulo. A proliferação extensa da parede anterior do divertículo hipofisário reduz sua luz para uma fenda estreita. A fenda residual usualmente não é reconhecível na hipófise em adultos; entretanto, pode ser representada por uma zona de cistos. Células na parede posterior da bolsa hipofisária não proliferam; originam uma parte intermediária delgada e mal definida. A parte da hipófise que se desenvolve do neuroectoderma (divertículo neuro-hipofisário) é a neuro-hipófise. O infundíbulo origina a eminência mediana, o infundíbulo e a parte nervosa. Inicialmente, as paredes do infundíbulo são delgadas, mas a extremidade distal do infundíbulo logo se torna sólida conforme as células neuroepiteliais proliferam. Essas células posteriormente se diferenciam empituicitos, as células principais do lobo posterior da hipófise, que estão intimamente relacionadas com as células neurogliais. As fibras nervosas se desenvolvem na parte nervosa da área hipotalâmica, à qual o infundíbulo é ligado. Estudos indicam que as moléculas indutoras secretadas do diencéfalo estão envolvidas na formação dos lobos anterior e intermediário da hipófise. O gene LHX2 homeobox LIM parece controlar o desenvolvimento do lobo posterior.
Identificar as características anatômicas e fisiológicas da hipófise e hipotálamo
HIPOTÁLAMO
- Estrutura superior localizada no sistema nervoso e age estimulando a hipófise. Ele está situado no encéfalo e faz parte de uma outra estrutura maior, chamada de diencéfalo o qual contém outras duas estruturas, o tálamo e o epitálamo. Além disso ele forma o assoalho do terceiro ventrículo.
→ LIMITES
- O hipotálamo vai ser delimitado, anteriormente pelo quiasma óptico, posteriormente pelo corpo mamilar, inferiormente pelo túber cinéreo e pelo infundíbulo, o qual vai ligar o hipotálamo a hipófise. 
→ CONSTITUIÇÃO 
- O hipotálamo é uma estrutura nervosa que é formada por substancia cinzenta, que vão se agrupar e formar os núcleos hipotalâmicos, que são vários núcleos que se localizam no construir do hipotálamo, 10 ao todo, mas o importante a ser dito é que esses núcleos são formados por corpos de neurônios e esses neurônios são os produtores de hormônios. 
- Esses núcleos são: (1) núcleo pré-ópticos, (2) núcleos paraventriculares, (3) área hipotalâmica anterior, (4) núcleo supra-óptico, (5) área hipotalâmica dorsal, (6) núcleo dorsomedial, (7) núcleo ventromedial, (8) área hipotalâmica posterior, (9) área hipotalâmica lateral e (10) corpo mamilar.
→ DIVISÃO DO HIPOTÁLAMO
- Anatomicamente e funcionalmente pode ser dividido em duas porções (anterior e posterior). Cada porção por sua vez apresenta uma série de áreas e núcleos que são responsáveis por funções fisiológicas determinadas.
→ FUNÇÕES
- Ele age sobre: 
O controle do sistema nervoso autônomo;
Na regulação do metabolismo em geral, através ciclo circadiano o qual vai influenciar no sono com a vigília, na fome com o centro de saciedade, na sede através da percepção da osmolaridade sanguínea;
Regulação da temperatura; 
Controle do comportamento e das emoções (fobia, agressividade etc);
E o mais importante no momento, é responsável pelo comando da endocrinologia em geral, exercendo sua ação direta sobre a hipófise e indireta sobre outras glândulas tais como adrenal, gônadas, tireóide, mamárias, e ainda sobre vários tecidos orgânicos (muscular, ósseo, vísceras). 
→ CONEXÕES
Apresenta uma conexão supero posterior com o tálamo;
Conexão anterior com a área frontal; 
Conexão inferior com a hipófise. 
HIPÓFISE
- Glândula pequena que chega ser comparada com uma ervilha.
- A Hipófise está localizada na base do cérebro em uma depressão óssea chamada de "sela túrcica" do osso esfenoide, essa depressão vai encaixar perfeita a hipófise, é envolvida pela dura-máter, exceto onde está ligada ao assoalho do diencéfalo pelo infundíbulo.
- CURIOSIDADE: Se ocorrer um crescimento dessa glândula, como uma neoplasia, ela não pode crescer para baixo por causa do osso, logo ela vai crescer para cima, e ela vai comprimir o quiasma óptico, ocorrendo um distúrbio visual. O acesso cirúrgico a essa patologia se dá pelo seio esfenoidal. A glândula é revestida por uma cápsula de tecido conjuntivo, contínua com a rede de fibras reticulares que suporta as células do órgão.
→ DIVISÃO 
- É dividida em 2 a adenohipófise e a neurohipófise.
- Essas duas porções são distintas nos mais diversos aspectos. Primeiro, na localização, pois uma é anterior e a outra é posterior, mas elas também se diferenciam em sua embriologia e histologia. A neurohipófise deriva do assoalho do diencéfalo crescendo na direção caudal e a formação adenohipófise é a partir de um tecido ectodérmico, do assolho da boca primitiva, uma evaginação do ectoderma oral (bolsa deRathke), o teto da boca primitiva cresce em direção cranial formando a bolsa e uma constrição na base dessa bolsa acaba separando-a da cavidade bucal.
- A ADENOHIPÓFISE sintetiza, secreta hormônios e se localiza no lobo anterior.
- Representa 75% da hipófise, constituindo assim a sua maior parte. 
- Se divide em 3 partes a Parte tuberal, Parte intermediária e a Parte distal
Parte tuberal (superior), que abraça o infundíbulo, formando uma espécie de haste, formando a haste infundibular.
É altamente vascularizada por artérias e pelos sistemas porta hipofisário. Algumas células apresentam grânulos de secreção que possivelmente contêm FSH e LH, mas não apresenta função hormonogênica.
Parte intermediária, bem rudimentar e praticamente não produz nenhum hormônio, até onde eu pesquisei produz o MSH. Fica na porção dorsal da antiga bolsa de Rathke, entre a parte distal e a nervosa. 
Parte distal ou lobo anterior, mais importantes de todas, onde ficam as células produtoras dos hormônios hipofisários são 5 tipos de células para 6 hormônios. As células que são gonadotrofos (células que vao produzir os hormônios gonadotróficos, hormônios que estimulam os testículos e ovários), tireotrofos (células que vão produziro o TSH, hormônio que estimula a tireoide) e adrenocorticotrofos (células que vao produzir o ACTH, hormônio que estimula o corte adrenal a produzir cortisol) são classificadas como basófilos, uma vez que histologicamente apresentam a coloração roxa com o método hematoxilina e eosina; enquanto os somatotrofos (células que vão produzir o hormônio do GH, o qual estimula o crescimento dos tecidos periféricos) e os lactotrofos (células que vão produzir a prolactina, hormônio que estimula a produção do leite) são classificadas como acidófilos, uma vez que no método hematoxilina e eosina elas ficam com a coloração rosada. A parte distal é coberta por uma cápsula fibrosa e é constituída majoritariamente por células epiteliais organizadas em cordões ou agregados irregulares, entre os quais se encontram capilares fenestrados, sustentados por uma delicada trama de fibras reticulares
- Vale falar também das células folículoestreladas da adenohipófise, que são caracterizadas pelo seu formato de estrela e pelos prolongamentos citoplasmáticos que envolvem as outras células. Ele apresenta a capacidade de formar pequenos folículos, mas não de produzir hormônios. Essas células estão interconectadas por junções comunicantes e alguns estudos relatam que a partir das junções elas transmitem sinais da parte tubular para a parte distal, regulando assim a liberação de hormônios.
- Além disso tudo a adenohipófise vai ter os NEURÔNIOS PARVICELULARES, que irão produzir os hormônios estão localizados nos núcleos dorsoventral, dorsomediano e arqueado do hipotálamo. São neurônios que produzem hormônios estimuladores de hormônios hipofisários, sendo eles:
TRH, hormônio liberador de tireotropina, o qual vai estimular a hipófise a liberar o TSH. 
GnRH: hormônio liberador de gonadrotrofia, o qual vai estimular a hipófise a liberar o FSH e LH (estimula ovários e testículos). 
CRH: hormônios liberadores de corticotropina, o qual vai estimular a hipófise a liberar o ACTH. 
GHRH: hormônio liberador do hormônio GH e o SST (somatostatina), inibe a produção do GH. 
HISTOLOGIA 
- A adenohipófise é composta por um tecido epitelial com células endócrinas 
- Pars distalis: corresponde à 75% e lá é onde ficam as células secretoras, epiteliais cuboides ou poligonais, que se organizam em cordões e ilhas com capilares sanguíneos de permeio. Possui grânulos de secreção para os hormônios e muitos complexos de Golgi. Possui células secretoras basófilas e acidófilas (cromófilas quando têm grânulos bem corados no citoplasma). Existem também células cromófobas, pouco coradas e quase sem grânulos no citoplasma. 
- Pars intermedia: células se organizam em cordões e folículos, são fracamente basófilas e possuem pequenos grânulos de secreção. 
- A NEUROHIPÓFISE que não produz hormônios, apenas os armazena e os secreta, além disso ele se localiza no lobo posterior, ela é considerada uma projeção do tecido hipotalâmico, uma vez que os neurônios magmos celulares que apresentam os seus corpos celulares no hipotálamo, possuem os seis axônios na neurohipofise. Esses hormônios serão produzidos nos núcleos hipotalâmicos do hipotálamo, sendo os principais núcleos produtores desses hormônios o, núcleo paraventricular e o núcleo supraoptico. 
- TRANSPORTE: Esses hormônios serão transportados a partir do trato hipotalâmico hipofisário, pelos feixes de axônios até chegarem na neurohipofise. 
- Basiamente a hiposfise posterior é conhecida como pars nervosa o qual vai ser o local de liberação de ADH e Ocitocina, ou seja, os corpos celulares “fabricam” a ADH e a Ocitocina o qual serão transportados ao longo do axônio, chegando na hipófise posterior, que vai funcionar como um local de armazenamento, entrando em contato com os leitos capilares indo para a corrente sanguínea. 
- Os núcleos hipotalâmicos vão produzir:
Ocitocina: Que promove a contração uterina e a expulsão do leite;
HDA (AVP): O hormônio antidiurético ou vasopressina, o qual produz a vasoconstrição e ele age no rim impedindo a diurese, ou seja, ele realiza a retenção de água. 
HISTOLOGIA 
- A neurohipófise é composta por um tecido neural. 
- Pars nervosa: Apresenta pituicitos, que são células neurogliais (sustentação) e fibras nervosas cujos corpos celulares estão no hipotálamo. São produzidos ocitocina e ADH nesses neurônios, que ficam armazenados nos corpos de Herring.
→ IRRIGAÇÃO GERAL 
- A irrigação da neurohipófise é feita pela artéria hipofisária posterior, que se ramifica em capilares fenestrados. Nesses capilares são liberados os hormônios que serão levados ao resto do corpo.
- A irrigação da adenohipófise é feita pela artéria hipofisária anterior originária da carótida interna. Alguns ramos vão direto à pares distais; a maioria, entretanto, forma plexos capilares na eminência média que drenam para as veias portais que atravessam o talo hipofisário e atingem a adenohipófise. Eles formam o Sistema Porta-hipotalâmico-hipofisário.
- Uma coisa que deve ser dita é q a razão para ter um sistema de condução sanguínea direta é garantir a chegada dos fatores hipotalâmicos na hipófise sem diluição no organismo.
→ SISTEMA PORTA HIPOTALAMICO-HIPOFISÁRIO 
- Importante para os transportes de alguns hormônios e para a conexão do hipotálamo coma hipófise. 
- Quando ocorre a produção de hormônios no hipotálamo, eles têm a necessidade de chegar na hipófise, o transporte desses hormônios até a hipófise é realizado pelo sistema porta hipotalâmico-hipofisário.
- Basicamente é todo sistema que apresenta duas redes de capilares ligadas entre si é um sistema porta. Nesse sistema não existe passagem pelo coração, ou seja, apresente o sistema capilar, a veia e outro sistema capilar, que normalmente são ligados por essa veia porta formando esse sistema.
- O sistema porta hipotalâmico-hipofisário é formado por artérias hipofisárias superiores, que são artérias que vão se ramificar para formar o plexo capilar, se tem o plexo capilar primário, a veia porta hipofisária o qual podem ser mais de uma, o plexo capilar secundário e assim chega ao órgão alvo. 
- CAMINHO DO HORMÔNIO NO SISTEMA PORTA: Hormônios produzidos no hipotálamo, alguns são levados por tratos, isso na neurohipófise, e os outros vão para o plexo capilar primário, logo após os hormônios vão para a veia hipofisária, passam pelo plexo capilar secundário e por fim os hormônios saem da circulação e vão agir nas células que apresentam receptores para hormônio especifico.
Histologia apliacada: Lesões do hipotálamo que destroem as células produtoras de ADH causam a doença diabetes insípido, caracterizada pela perda da capacidade renal de concentrar urina. Como resultado, um paciente pode eliminar até 20 litros de urina por dia e beber grandes quantidades de líquidos. Essa doença não tem nenhuma relação com o diabetes caracterizado pelo aumento da taxa de glicose no plasma.Os tumores da hipófise são, em sua grande maioria, benignos, e aproximadamente dois terços produzem hormônios, o que resulta em sintomas clínicos. Os tumores podem produzir hormônio do crescimento, prolactina, adrenocorticotropina e, menos frequentemente, hormônio tireotrófico. Quando há produção excessiva de hormônio do crescimento na infância ou na adolescência, origina-se o gigantismo, caracterizado pela grande estatura do indivíduo acometido.
 Quando a produção excessiva ocorre no adulto, há crescimento das extremidades (pés, mãos, mandíbula, nariz), pois as cartilagens epifisárias não existem mais. Essa condição é denominada acromegalia. A secreção deficiente de hormônio do crescimento na infância produz o nanismo hipofisário, que é uma situação em que o indivíduo apresenta baixa estatura, principalmente devido ao pequeno crescimento dos ossos longos. Essa situação pode ser corrigida pela administração de hormônio do crescimento. O diagnóstico clínico dos tumores da adeno-hipófise pode ser confirmado por meio de métodos imunocitoquímicos, após a remoção cirúrgica do tumor.

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