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( Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Pato Branco ) ATIVIDADE 01 Disciplina: Processo Metalugircos de Fabricação (PM25MC) Curso: Engenharia Mecânica Período letivo: 2022.1 Professor: Silvana Patricia Verona Alunos: Daniela e Isadora Garcia I - Dimensionamento dos Massalotes Peça 1 Material: Ferro Fundido Cinzento Ce >4,3 Sobreaquecimento: 150°C Molde: Não-rígido Canais: Livre Massalote: Cego 1. Calcular o volume total da peça (V peça) em (cm³) Para volume Para região 1 Para região 2 Para região 3 Logo será a soma do volume das três regiões 2. Calcular a área total da peça (A peça) em contato com o molde em (cm²). Para área Onde e Para Região em contato 1 1.1 Calcular a área total da peça (A peça ) em contato com o molde em (cm 2 ). 1.2 Calcular o módulo de Chvorinov (M peça = V peça / A peça ) da peça em (cm). 1.4 Deve- se determinar se alguma parte parte da peça possui módulo maior que o módulo do componente. Para garantir que isto ocorra à peça deve ser dividida em seções. Dividir a peça em 2 ou 3 partes. Calcular os respectivos volumes (V seção ) em (cm 3 ). e áreas (A seção ) em (cm 2 ) de cada seção. Observação (1): considerar apenas as áreas que tem contato com o molde. 1.5 Calcular os módulos de Chvorinov de cada uma das seções (M seção = (V seção ) / A seção ) em (cm). Observação (2): avaliar as seções de modo a se garantir que a solidificação ocorra de forma direcional, ou seja, da seção com menor módulo para a seção de maior módulo (nesta seção que se deve posicionar o massalote). Observação (3): ajustes no projeto do componente devem ser realizados para garantir que a seção de maior módulo seja acessível para inserção do massalote, assim como se a seção de maior módulo ficar em uma região isolada da peça o projeto do componente deveria ser alterado. 1.6 Comparar o módulo de Chvorinov calculado (item 1.3) com os módulos de Chvorinov calculados (item 1.5) e identificar o maior. 1.7 Calcular o módulo do massalote (M massalote ) com a equação (1). Observação (4): o fator K da equação (1) é o incremento de módulo a cada nova seção ate chegar ao massalote. Para materiais como aços e ligas de alumínio um fator da ordem de 10% ou seja, K=1,10 pode ser adequado, para ligas em geral se considera K=1,2, esse valor deve ser o utilizado. Observação (5): o valor de K é uma forma empírica de compensar as características de solidificação da liga, nos softwares de simulação o conhecimento da fração crítica de sólido (CFS) permite uma abordagem mais precisa em termos de precisão de dimensionamento de massalotes. M massalote = K.(M peça ou M maior seção ) (1) 1.8 Calcular o volume do massalote (V massalote ) para alimentar a peça utilizando a equação (2) que é válida para um massalote cilíndrico com altura (H) = 1,5. Diâmetro (D) (Figura 1). Caso se utilize outro formato, as equações podem ser obtidas na Figura 1. V massalote = 179.(M massalote ) 3 (2) 1.9 Calcular o volume do massalote (V massalote ) para alimentar a peça utilizando a equação (3). O valor obtido pela equação (3) é conhecido como Requisito Volumétrico do Massalote. Observação (6): na equação (3) é o rendimento do massalote (Figura 2). O rendimento do massalote depende da forma e do material (no caso de luvas isolantes ou exotérmicas). Para massalote cilíndrico H=1,5D o rendimento é 14% ou 0,14, mas pode mudar com a ligação de mais peças no mesmo massalote. Observação (7): na equação (3) b é a contração de solidificação da liga (Quadro 1). A contração das principais ligas esta disponível em tabelas, mas a contração é sujeita ao processo de fundição em função da rigidez do molde. Por exemplo, em moldes de areia verde manual deve-se considerar um valor maior de contração do que em moldes fabricados por moldagem mecanizada ou automatizada. V massalote = V peça ou seção .b /( - b) (3) 1.10 Comparar os volumes obtidos com equação (2) e com a equação (3) selecionar o maior valor como o volume do massalote da peça. Caso o maior volume seja o fornecido pela equação (3), será necessário recalcular o módulo do massalote com base na equação (2) e alterar o valor obtido no item 1.7. 1.11 Verificar se o massalote obtido pode alimentar 2 ou 3 peças. Para isso utilize a equação (3) e no cálculo o volume deve ser ajustado para o volume de 2 ou 3 peças. Se o resultado obtido for menor que o valor selecionado do item 1.10, o massalote pode alimentar 2 ou 3 peças (conforme o volume testado), do contrário isso não é possível. O massalote pode ser ajustado para alimentar 2 peças, basta considerar o novo volume do massalote calculado para 2 peças. Observação (8): é importante fazer o teste do item 1.11 para otimizar os custos de produção, quanto mais peças um massalote pode alimentar maior é o rendimento metalúrgico (relação entre peso líquido das peças e peço bruto, ou seja, peças mais canais e massalotes) e deste modo menor é o custo de produção. 1.12 Determinar as dimensões do massalote conforme a relação escolhida no (item 1.8), as relações são apresentadas na Figura 1. Observação (9): A medida importante que deveser determinada é o diâmetro do massalote em mm, essa medida será necessária no projeto do ferramental. ( - 2 - )