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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFBV DISCIPLINA DE FARMACOLOGIA GERAL FARMACOLOGIA DA INFLAMAÇÃO Profa Dra Liliane Lima Recife, PE INFLAMAÇÃO 2 “Ação protetora gerada por uma agressão no tecido, levando ao acúmulo de fluidos e leucócitos com o objetivo de destruir, diluir e isolar os agentes lesivos. Respostas inflamatórias são dadas por agentes químicos” 3 Farmacologia da Inflamação Sinais da Inflamação 4 Farmacologia da Inflamação Componentes da inflamação ▷ Resposta imunológica inata: Liberação de autacoides, contração de arteríolas, formação de edema, exsudação rica em mediadores químicos. Macrófagos reconhecem fagocitam e apresentam à antígenos produzindo: citocinas pró-inflamatórias; ▷ Resposta imunológica adaptativa: Ativação de células competentes contra possíveis patógenos da inflamação (síntese anticorpo-específica). 5 Farmacologia da Inflamação PROCESSO INFLAMATÓRIO 6 Autacoides 7 Farmacologia da Inflamação Eicosanoides Moléculas derivadas de ácidos graxos com 20 carbonos https://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidos_graxos 8 Prostaciclinas Tromboxanos Prostaglandinas Leucotrienos Via de formação de prostanoides – via das COXs 9 Farmacologia da Inflamação LOX Leucotrienos são moléculas lipídicas derivadas da via mediada pela lipoxigenase (LOX) da cascata do ácido araquidônico (AA) Via de formação de leucotrienos 10 11 Farmacologia da Inflamação • Vasodilatação • Inibição agregação plaquetária Inibição da proliferação do músculo liso vascular • Vasoconstrição • Proliferação do músculo liso vascular 12 Farmacologia da Inflamação Subprodutos das COXs - Fisiologia 13 Farmacologia da Inflamação Prostaglandinas/Prostaciclinas 14 Farmacologia da Inflamação Mediadores do Processo Inflamatório AINES: ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO-ESTEROIDAIS 15 16 Farmacologia da Inflamação PGI2 e PGE2: Principais prostanoides inflamatórios 17 Farmacologia da Inflamação Antipirético Analgésico Anti- inflamatório • Regulação terminal via hipotálamo • Inibição de PG de ação hipotalâmica PGE2 • Dor de baixa/moderada intensidade (pós- operatória ou da inflamação) • ↓ da produção de PG que sensibilizam os nociceptores • p/ cefaléia por ↓ vasodilatação cerebral via PG • ↓ vasodilatação e edema • Para: Distúrbios musculo-esqueléticos; • Ações: Paracetamol (pouca); Ibuprofeno (média); Indometacina e piroxicans (forte) Usos Terapêuticos dos AINEs 18 Farmacologia da Inflamação Usos Terapêuticos dos AINEs • Acido acetilsalicílico:↑ tempo de sangramento por acetilação irreversível da COX plaquetária 19 Farmacologia da Inflamação Estímulo Pirético Estímulo de dor 20 Farmacologia da Inflamação 21 Farmacologia da Inflamação AINEs de Primeira Geração Inibidores não-seletivos da COX 22 Farmacologia da Inflamação AINEs e úlcera péptica 23 Farmacologia da Inflamação AINEs de Segunda Geração Inibidores seletivos da COX 2 COX-2 24 Farmacologia da Inflamação Coxibes 25 Farmacologia da Inflamação Coxibes: Perfil de tolerabilidade no TGI 26 Farmacologia da Inflamação Coxibes: Efeitos Tromboembólicos *2005 27 Farmacologia da Inflamação Coxibes: Efeitos Tromboembólicos diclofenaco, meloxicam e nimesulida: ↑ uso terapêutico PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DE AINES ISOLADOS 28 Salicilatos – 1ª Geração 29 Farmacologia da Inflamação Mecanismo de ação do ácido acetilsalicílico (AAS) 30 Farmacologia da Inflamação Empregos terapêuticos do ácido acetilsalicílico (AAS) Fraca ação anti-inflamatória PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DE AINES ISOLADOS 31 Derivados do Paraminofenol: Paracetamol – 1ª Geração Acetaminofeno - N-acetil-p-aminofenol - PARACETAMOL • Inibidor fraco da COX em altas concentrações de peróxidos → lesões inflamatórias • Efeito antipirético por inibição da COX no SNC, onde o conteúdo de peróxido é baixo Mecanismo de ação do paracetamol 32 Farmacologia da Inflamação Empregos terapêuticos do paracetamol • Substituto apropriado para AAS como analgésico ou antipirético; • Pacientes nos quais o AAS está contraindicado (p. Ex. pacientes com úlcera péptica) ou quando o prolongamento do tempo de sangramento causado pelo AAS constitui uma desvantagem PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DE AINES ISOLADOS 33 Derivados do Ácido Acético/Fenilacético – 1ª Geração • Inibidores não seletivos da COX, mais potentes que o AAS.; • Indometacina: 20x mais potente que o AAS • Sulindaco é um PRÓ-FÁRMACO → libera SULFETO ATIVO (500x mais potente); • Etodocolato: mais utilizado em analgesia pós-inflamatória; • Diclofenaco: mais potente do grupo, seletividade para COX- 2 comparável ao celecoxibe Mecanismo de ação 34 Farmacologia da Inflamação Empregos terapêuticos dos Derivados do Ácido Acético/Fenilacético PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DE AINES ISOLADOS 35 Derivados do Ácido Propiônico – 1ª Geração 36 Farmacologia da Inflamação Mecanismo de ação e Empregos terapêuticos dos Derivados do Ácido Propiônico Ácido propiônico PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DE AINES ISOLADOS 37 Ácidos Enólicos (Oxicans) – 1ª Geração Mecanismo de ação Inibição de COX-1 e COX-2 (ligeiramente mais seletivos para COX-2) • Mais bem tolerados que o AAS ou indometacina • Meia-vida longa, permite administração em dose única diária • Mesmos empregos terapêuticos que os demais AINEs 38 Farmacologia da Inflamação PROPRIEDADES ESPECÍFICAS DE AINES ISOLADOS 39 Diaril–heterocíclicos - 2ª Geração Mecanismo de ação Inibição seletiva de COX-2 • Parecoxib: único AINE de 2ª geração disponível para via injetável Parecoxib 40 Farmacologia da Inflamação CHAMADA 41 Contato: liliane.lima@professores.unifbv.edu.br
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