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Posições iniciais para exercicios terapeuticos

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CINESIOTERAPIA - 3º Termo 
 Prof. Crysthyano
Aula Prática 1
POSIÇÕES INICIAS PARA A EXECUÇÃO DE EXERCÍCIOS TERAPÊUTICOS ( P.I.)
Todo movimento está ligado à uma posição para início e outra para término do movimento.
Essas posições são denominadas P.I. e podem ser de caráter passivo ou ativo.
Para o corpo manter-se em equilíbrio e estável, temos forças agindo contra a ação da gravidade.
Uma dessas forças é a contração muscular isométrica do tronco e das pernas.
A força e a distribuição desta contração são controladas por um conjunto de reflexos normais chamados Reflexos Posturais.
São 5 as posições iniciais básicas: em pé, ajoelhado, sentado, deitado e em suspensão.
São 2 as posições intermediárias: de gato e semi-ajoelhado.
1- Em pé
- é uma posição difícil de manter, pois exige muito equilíbrio e estabilidade para o alinhamento correto do corpo;
- a base de sustentação é pequena para o trabalho de muitos grupos musculares; 
- o trabalho muscular varia, sendo reduzido com um bom alinhamento e equilíbrio corporais, e aumentado quando ocorre o contrário disso;
- os calcanhares estão próximos, as pontas dos pés e artelhos separados de modo a dar equilíbrio e impulsionar o corpo para diante fazendo a alavanca;
- os joelhos juntos e em extensão, os quadris em extensão e levemente rodados para fora, a pélvis está equilibrada nas cabeças femurais; 
- a coluna está ereta, com suas curvaturas normais, o vértex impulsionado para cima, as orelhas estão no mesmo nível e os olhos fixos para frente;
- ombros em posição neutra, entre elevação, depressão, protusão e retração, com braços soltos ao longo do corpo;
- para essa postura os músculos do tronco e dos MMII trabalham isometricamente (antigravitacionais), pois se a força da gravidade agisse sobre um corpo totalmente relaxado, este cairia ("saco de batata");
- é uma postura aprendida pelo bebê e com constante evolução, com grupos musculares que dão estabilidade antero-posterior e látero-lateral.
2- Ajoelhado
- a parte inferior da perna está relaxada com o corpo estabilizado sobre os joelhos fletidos, levemente separados, pés em flexão plantar;
- o resto do corpo é mantido como na posição em pé;
- é uma posição desconfortável para a maioria das pessoas, mas é bastante efetiva para treinar controle de quadril e preparo para a posição em pé.
3- Sentado
- o paciente deve estar sentado em cadeira ou banqueta, com as coxas apoiadas, quadril e joelhos em flexão de 90°;
- joelhos separados para equilíbrio, pés apoiados no solo e não há trabalho muscular das pernas;
- o resto do corpo está como na posição em pé;
- é uma P.I. bastante utilizada para rotação e inclinação lateral do tronco, como no trabalho com paraplégicos.
4- Deitado
- é a mais fácil das P.I., adequada para muitos exercícios e o esforço muscular é mínimo;
- o alinhamento é o mesmo como na posição em pé e serve de treinamento para a postura ortostática;
- a coluna vertebral é aliviada do peso da cabeça e dos ombros, portanto é a posição ideal para o tratamento de afecções da coluna;
- essa P.I. pode ser incômoda para pacientes idosos, hipertensos ou com problemas respiratórios ou cardíacos, pois há uma leve pressão causada pelas vísceras abdominais no diafrágma.
5- Em suspensão
- o corpo fica suspenso, com o paciente segurando em uma barra horizontal ou na Barra de Ling (espaldar), mãos separadas acompanhando a largura dos ombros;
- esta P.I. é indicada somente para aqueles pacientes com força muscular e habilidades razoáveis, como os jovens;
- quando o peso dos ombros é tirado da coluna e transmitido para as pernas, a coluna é alongada.
 Princípios para a aplicação do exercício resistido (Aula Prática 2)
** local da resistência e da estabilização; voz de comando
1- Antes do início dos exercícios
- avaliar a ADM e a força do paciente;
- explicar ao paciente os exercícios e os procedimentos: demonstrar ao paciente o movimento desejado, executando-o passivamente no membro a ser trabalhado;
- colocar o paciente em posição confortável e manter a região do corpo a ser trabalhada livre de roupas restritivas;
- o terapeuta deve adotar uma boa postura corporal, que é individual;
- explicar ao paciente que ele precisa executar o exercício com esforço, mas sem a manobra de Valsalva.
2- Durante a execução dos exercícios
- estudar onde aplicar a resistência; geralmente ela é aplicada na extremidade distal do segmento, pois isso promove maior quantidade de resistência com menor esforço do fisioterapeuta; temos exceções quando há uma lesão de cotovelo, joelho ou tornozelo e então a resistência deve ser aplicada mais proximalmente;
- determinar a direção da resistência: ela é sempre aplicada na direção oposta ao movimento desejado;
- estabilizar os segmentos para evitar movimentos substitutivos (com correias ou faixas);
- aplicar a quantidade apropriada de resistência: a resposta do paciente deve ser um esforço máximo SEM dor e no exercício dinâmico a movimentação deve ser homogênea e sem tremores;
- estabelecer o número ideal de repetições e a quantidade de peso através do teste de força muscular (parar antes de levar o paciente ao ponto de fadiga muscular) e do Teste de Resistência Máxima;
- realizar repetições adicionais somente após um período adequado de repouso muscular;
- trocar o local de aplicação de resistência e/ou diminuir a quantidade de resistência se:
* o paciente não estiver conseguindo ADM total;
* o local de aplicação da resistência for doloroso;
* ocorrer tremor muscular ou movimentos substitutivos.
Procedimentos para aplicação do alongamento passivo: (Aula Prática 3)
- o terapeuta aplica a força externa e controla a direção, velocidade, intensidade e duração do alongamento;
- a direção do alongamento será exatamente oposta à direção da função do músculo retraído a ser alongado;
- o paciente deve estar relaxado já que o medo e a tensão podem ser nocivos: na posição de alongamento o paciente pode referir sensação de repuxamento ou desconforto nas estruturas alongadas, mas não deve referir dor intensa;
- os tecidos são alongados além do seu comprimento em repouso e esta técnica não deve ser confundida com exercícios passivos que trabalham apenas a ADM já existente;
- a força de um alongamento é geralmente aplicada durante 10 segundos e repetida várias vezes em uma mesma terapia;
- a intensidade e a duração do alongamento são geralmente aplicadas de acordo com a tolerância do paciente e com a resistência à fadiga do terapeuta;
- um alongamento manual de baixa intensidade aplicado por maior tempo será mais confortável e mais tolerável pelo paciente (pouco e frequente);
- a aplicação de calor prévia ao alongamento aumenta a temperatura do tecido e aumenta a sua extensibilidade (relaxamento);
- explicar ao paciente os objetivos do alongamento e certificar-se de que ele compreendeu;
- deixe a área que vai ser alongada livre de roupas restritivas, faixas ou "splints";
- verificar qual é a ADM na articulação contra-lateral pois pode ser que a ADM já fosse diminuída antes mesmo da lesão;
- segure firmemente sem incomodar o paciente e use as superfícies maiores das mãos para aplicar a força do alongamento: se necessário use toalhas nas regiões onde há pouco tecido subcutâneo, sobre superfícies ósseas ou onde a sensibilidade estiver reduzida;
- aplique a força de alongamento de maneira delicada e lenta, leve a articulação até o ponto de restrição ou bloqueio e movimente ou avance um pouco além deste ponto da ADM: movimentar a extremidade lentamente ao longo da amplitude para depois avançar na ADM;
- evite o alongamento com movimentos balísticos (com insistência) pois isso pode causar lesões articulares (micro-traumas) e vai causar o reflexo do estiramento, determinandocontração reflexa no músculo que está sendo alongado;
- não se consegue ganhar amplitude completa em apenas uma ou duas sessões de tratamento; o aumento da flexibilidade é um processo lento e gradual que vai exigir várias semanas de tratamento para se obter resultados aparentes e significativos.
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