Buscar

SÍNDROME DO IMPACTO FEMOROACETABULAR

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

RESUMO DE FISIO ESPORTIVA - PT II
SÍNDROME DO IMPACTO
FEMOROACETABULAR
O que é?
É uma condição anatômico-funcional
anormal entre a região proximal do
fêmur e o acetábulo, associadas a
movimentos de repetição, que
acarretam lesões no labrum e na
cartilagem acetabular.
CAUSAS
➔ Predisposição anatômica do
conjunto do quadril;
➔ Alteração mecânica da
articulação nos movimentos;
➔ Choque anormal entre o fêmur
e a borda acetabular;
➔ Lesões do labrum, da
cartilagem ou de ambos;
➔ Falta de diagnóstico adequado,
o que pode fazer a síndrome;
➔ evoluir para artrose em longo
prazo.
SINAIS E SINTOMAS
➔ Dor na coxa irradiada para
dentro da perna ou joelho (FAI
anterior);
➔ Dor na região glútea,
lombosacra e posterior da coxa
(FAI posterior);
➔ Travamento da musculatura ao
sentar, levantar, entrar e sair de
carros e utilizar escadas;
➔ Redução da flexão ao
caminhar, calçar sapatos etc.
➔ Dores esporádicas ou
contínuas, em queimação ou
fisgadas, ou residuais após
sobrecargas;
➔ Em outros casos, a etiologia do
FAI pode ser evidente, como
em sequelas de fraturas do colo
do fêmur, doença de Perthes,
epifisiólise.
FISIOPATOLOGIA
➔ A articulação do quadril é do
tipo bola e soquete e seus
movimentos requerem
rolamento da cabeça femoral
no acetábulo.
➔ O impacto surge quando essa
harmonia de movimentos é
alterada, o que resulta em
bloqueio mecânico dos últimos
graus de movimentos da
cabeça femoral, o que faz com
que golpeie a borda lateral do
acetábulo e cause
microtraumatismos regionais.
REGIÕES MAIS AFETADAS
➔ Labrum;
➔ Região anterolateral da
cartilagem articular do
acetábulo.
OBS.: As forças lesivas traduzem-se
por compressão e cisalhamento.
No quadril normal, além da cobertura
adequada da cabeça do fêmur pelo
acetábulo, é importante existir a
concavidade ou recuo (offset)
cervicocefálico, isto é, a diferença de
altura entre o colo do fêmur e a borda
esférica da cabeça femoral.
EFEITO CAM - o recuo entra-se
diminuído ou invertido, fazendo com
que a margem do acetábulo seja
golpeada à flexão e rotação interna do
quadril, dando origem a deformidade
em cabo de pistola. Ocorre em
pequenas protrusões, causando dano
na cartilagem acetabular gerando
abrasão ou laminação, levando à
lesão do labrum.
EFEITO PINCER - se dá quando as
anomalias são predominantemente
acetabulares, ocorrendo quando a
cabeça femoral está excessivamente
contida pelo acetábulo, por
retroversão acetabular, que pode ser
constitucional, ou de osteotomias
pélvicas. Pode ocorrer também pelo
excesso de anteversão acetabular,
mas é menos frequente.
EFEITO MISTO - Correlação entre o
efeito cam e o efeito pincer.
DIAGNÓSTICO
➔ Sintomas insidiosos;
➔ Radiografias com aspecto
aparentemente normal, ou com
leves alterações;
➔ Sintomatologia pode coexistir
com afecções de estruturas
próximas.
TRATAMENTO
➔ Medicação, infiltração,
fisioterapia, imobilização,
pilates, reabilitação e
reeducação postural;
➔ Restrição contra impactos e
desgaste da cartilagem, mas
com manutenção de atividade e
condicionamento;
➔ Cirurgias para correção de
deformidade óssea e lesão
anatômica do labrum ou
cartilagem;
➔ Artroscopia para lesão labral ou
da cartilagem, com implantação
de prótese nos casos mais
avançados.
PREVENÇÃO
➔ Orientação sobre treinos,
nutrição e escolha do tênis;
➔ Passar por avaliação médica e
respeitar o repouso;
➔ Trabalhar grupos musculares
com musculação, alongamento,
equilíbrio e postura;
➔ Evitar sobrecarga de pesos e
exercícios de impacto, flexão e
abertura do quadril;
➔ Adaptar-se ao treino antes de
elevar a carga.
RETORNO
➔ Após fortalecimento muscular
nas coxas e no quadril;
➔ Com o retorno total da
amplitude nos movimentos;
➔ Na ausência total de dores;
➔ Após a restauração das
funções do quadril em sustentar
peso e os movimentos do
corpo.
TESTES
➔ Para o impacto anterior o
quadril é flexionado 90° aduzido
e rodado internamente;
➔ para o impacto posterior o
membro inferior a ser avaliado
é colocado fora da mesa de
exame, estendido, abduzido e
rodado externamente;
➔ Ambas manobras devem
desencadear a dor habitual da
pessoa.

Continue navegando