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Parto
2
PARTO
5
Parto ou nascimento é o termo de uma gravidez, em que um ou mais bebês deixam o útero da mulher.
DIFERENÇA ENTRE OS PARTOS
K.T ®
• Parto Normal: Parto que ocorre a saída da criança por via vaginal – Com intervenção e sem intervenção;
•
DIFERENÇA ENTRE OS PARTOS
K.T ®
• Parto cesariano:
É um procedimento cirúrgico para a extração do feto por via abdominal através da realização de um pequeno corte realizado acima da púbis da mãe.
•
DIFERENÇA ENTRE OS PARTOS
K.T ®
•
Parto Leboyer: foi criado pelo médico obstetra francês Frédérik Leboyer e foi introduzido no Brasil no ano de 1974 pelo obstetra Claudio Basbaum. 
Nesse parto, também chamado de parto sem violência, tenta-se não estressar o bebê, tornando sua primeira experiência fora do útero menos traumática.
Esse tipo de parto é feito com pouca luz, para não incomodar o bebê; silêncio, principalmente depois do nascimento; massagens nas costas do bebê para estimular seus pulmões; banho do bebê perto da mãe, que pode ser dado pelo pai; ambiente quente, como o abdômen da mãe, a fim de atenuar o impacto da diferença entre o mundo intrauterino e o extrauterino; e amamentação precoce. No parto Leboyer, o cordão umbilical somente é cortado quando para de pulsar, para facilitar a transição da respiração.
DIFERENÇA ENTRE OS PARTOS
K.T ®
Parto na água. Do útero da mãe, diretamente para uma banheira ou piscina
MECANISMO DO PARTO
10
O fórceps obstétrico é um instrumento utilizado para extrair o bebê em determinadas condições que podem resultar em perigo para a mãe ou para o bebê
MECANISMO DO PARTO
11
.
Parto de Cócoras:
Geralmente decorre mais rápido do que os outros tipos de parto, pois a posição de cócoras alarga a pelve mais que as outras posições, além de relaxar os músculos da região, facilitando a saída do bebê.
DIFERENÇA ENTRE OS PARTOS
K.T ®
• Parto Natural: Parto que ocorre a saída da criança por via vaginal, porém sem nenhuma intervenção, ocorrendo de forma fisiológica;
DIFERENÇA ENTRE OS PARTOS
K.T ®
• Parto Humanizado: Parto que respeita a PRIVACIDADE, os DESEJOS e DIREITOS das mulheres, podendo utilizar a tecnologia que estiver ao alcance de forma controlada e individualizada,
Atenção TOTAL
14
•	4 p’s do parto
1.	Passagem- Bacia –
 Trajeto duro / Diafragma pélvico e urogenital 
– Trajeto moleo trajeto mole (segmento inferior do útero, cérvice, vagina e a região vulvoperineal).
2.	Passageiro - Feto – móvel ou objeto
3.	Potência- Contração Uterina – Motor
4.	Psicológico
Estática Fetal	
Conceito:
As relações do feto com a bacia e com o útero constituem a estática fetal
Seu estudo permite o conhecimento da nomenclatura obstétrica
(REZENDE, 2012)
Objeto (feto
e placenta)
Trajeto (canal de parto)
Força/motor
(contrações)
Posição da
mãe
Resposta psicológica
Fatores que afetam o trabalho de parto e parto
Estática Fetal	
O Parto:
Trajeto: por onde o feto
passa; o que importa é a bacia óssea.
Objeto: o próprio feto; como ele se relaciona (estática fetal).
Motor: força que empurra o
feto (objeto) pela bacia (trajeto).
O Parto	
Mecanismo: forças	que	o	feto faz para passar.
Ex.: insinuação rotação da cabeça
rotação dos ombros.
Fases/Períodos:
As fases clínicas do	parto	é	o	que	acontece	com	a mãe.
Ex.: dilatação do colo
delivramento da placenta cuidado pós-parto
Pelve (trajeto)
Pelve verdadeira – acima da linha terminal
Pelve falsa – abaixo da linha terminal
Linha terminal: abertura superior + pelve média + abertura inferior.
Trajeto duro
3 ossos:
articulações de pouca mobilidade
Quando o feto passa não é a bacia que se abre é o feto que se encaixa para passar
Mecanismo do parto – movimentos que o feto tem que fazer para passar pela pelve
A bacia tem uma curvatura que parece um J.
A superfície interna é toda irregular
Disso decorre o fato de o feto ter que se contorcer todo para passar.
Trajeto Duro
21
Estreitos da bacia	
Estreito superior (tampa da bacia)
Borda superior da sínfise púbica; asas do sacro e promontório.
Estreito médio
Passa pela borda inferior da sínfise púbica e espinhas isquiáticas.
É o lugar mais apertado da bacia.
Estreito inferior
Borda inferior da sínfise púbica até o cóccix.
Marca o fim do trajeto. O feto passou daí, vai nascer.
É importante conhecer as medidas/distâncias da bacia.
Tipos de bacia	
1-Ginecóide
Arredondada, mas com diâmetro transverso e oblíquo maiores
É a bacia mais comum nas mulheres (50%).
É uma bacia favorável ao parto normal.
2-Antropóide
20-25% das mulheres.
Bacia típica dos gorilas.
O maior diâmetro do estreito superior é ântero-posterior.
O feto insinua numa variedade direta (occipito-púbico ou occipito- sacro).
Não costuma atrapalhar parto normal
Tipos de bacia	
3-Andróide (triangular)
Bacia típica dos homens.
Bacia de péssimo prognóstico para parto normal:
o feto não nasce.
Utilizar a via abdominal alta 4-Platipelóide (chata)
5% das mulheres.
Normalmente não traz dificuldades para o parto.
O feto sempre insinua a cabeça na bacia ocupando o maior
diâmetro da bacia, estreito superior numa variedade transversa.
	Pelve	Descrição	Parto vaginal
	Antropóide	Abertura pélvica superior oval e sacro longo, produzindo uma pelve profunda.	Favorável
	Andróide	Formato de coração.	Dificultado. O feto desce lentamente pela pelve e comumente não consegue girar.
	Ginecóide	Verdadeira pelve feminina. Diâmetros iguais nas três dimensões.	Favorável.
	Platipelóide ou
plana	Menos comum. Pequena cavidade pélvica, alargada na abertura inferior da pelve, tornando difícil a descida do feto.	Desfavorável (exceto se a cabeça do feto conseguir atravessar a abertura superior).
	A maioria das mulheres possuem	associações destes tipo	s de pelve.
Trajeto Mole
•	É constituído pelo segmento cérvico-vaginal-perineal, sendo muito importante do período expulsivo.
•	Compreende:
•	Diafragma pélvico – suporte para as vísceras pélvicas. Músculos levantadores do ânus e o coccigiano.
•	Diafragma Urogenital – músculos bulbocavernosos, isquicavernoso, transverso superficial e esfíncter externo do ânus.
49
(BARROS, 2009)
Relações Uterofetais
27
• Parte fetal que ocupa o estreito superior da bacia materna.
• Cefálica fletida, pélvica e córmica.
Apresentação
• Relação do maior eixo fetal com o maior eixo materno.
• Longitudinal, transversa e oblíqua.
Situação
• Relação das diferentes partes fetais entre si.
• Flexão completa.
Atitude
Posição
•Relação do ponto de referência do feto com o lado esquerdo ou direito da mãe.
(BARROS, 2009)
Ovoide Fetal – Atitude na gestação
28
Feto (Objeto)	
Cilindro Fetal:
cabeça fetal fletida sobre o tronco e com as pequenas partes a ele aconchegadas
Ovóide Fetal:
Polo cefálico
Refere-se a cabeça do feto.
Ovóide córmico: é o conjunto do tronco com os membros.
Objeto	
O POLO CEFÁLICO É O MAIS IMPORTANTE E MERECE ESTUDO.
Cabeça: crânio e face.
Crânio: 2 ossos frontais, 2 parietais, 2 temporais, 1 occipital, 1 esfenóide e 1 etmóide.
Os ossos são separados por SUTURAS e FONTANELAS.
Suturas	
Sutura sagital: entre os parietais.
Sutura metópica: interfrontal ou frontal média.
Sutura coronária: entre os frontais e parietais.
Sutura lambdóide: entre os parietais e occipitais.
Sutura temporal: entre os parietais e lambdóide.
FONTANELAS	
São	zonas	membranosas,	nos pontos de convergência de 3 ou 4	ossos	e delas	partem	as suturas.
Fontanela bregmática:
formato losangular (anterior ou grande fontanela).
Fontanela lambdóide:
formato triangular (posterior ou pequena fontanela).
Tamanho da cabeça fetal	
Crânio fetal: maior estrutura fetal (cerca de 25% da área de superfície corporal) e menos compressível.
Os ossos da face e da base do crânio são fixos.
Ossos móveis:
2 Parietais
2 Temporais
Frontal
Occipital
Diminuem as medidas cefálicas
Moldagem: sobreposição dos ossos cranianos
Bossa serosa: acúmulo de líquido no couro cabeludo
Cefalematoma: acúmulode sangue abaixo do couro cabeludo
Estudo da estática Fetal	
Permite o conhecimento da nomeclatura obstétrica
Conceitos:
Atitude ou Hábito fetal
Situação fetal
Apresentação Fetal
Posição Fetal
Para saber se é possível haver parto vaginal
Avalia-se a estática através do toque e da palpação
Atitude fetal	
Relação das partes fetais entre si.
O feto deve se encolher todo para poder passar.
A atitude fetal normal é de flexão generalizada
Situação fetal	
Relação do maior eixo do feto (coluna) com o maior eixo da mãe.
Pode ser longitudinal, transversa ou oblíqua (esta é transitória e vira transversa ou longitudinal).
O mais comum é a situação longitudinal (99% das vezes).
Manobras de Leopold	
Manobras de Leopold	
Posição fetal	
Relação do dorso fetal com a mãe
Pode ser direita ou esquerda
Serve para saber onde procurar o BCF
O mais comum é a posição esquerda.
Apresentação fetal	
Parte fetal que se apresenta ao canal do parto. Pode ser a cabeça, nádegas ou o ombro.
Se for a mão; o pé; ou o cordão chamamos de procidência (uma parte fetal se coloca no canal do parto).
Apresentação cefálica	
96% apresentação cefálica fletida
Existem 3 graus de deflexão:
1-Apresentação cefálica fletida:
pelo toque sentimos o lambda
tocamos a sutura sagital
2-Apresentação cefálica defletida de primeiro grau (de bregma):
pelo toque sentimos o bregma
tocamos uma parte da sutura sagital e a sutura metópica
Apresentação cefálica	
3-Apresentação cefálica defletida de segundo grau (de fronte):
pelo toque sentimos a
linha de orientação é a sutura metópica
4-Apresentação cefálica defletida de terceiro grau
(de face):
pelo toque sentimos o mento
a linha de orientação é a facial
Apresentação cefálica
De vértice (A) – fletida – lâmbda- sutura sagital
De bregma (B) – defletida de I grau –bregma- sutura ságito-metópica
De fronte (C) – defletida de II grau – glabela- linha metópica
De face (D) – defletida de III grau –mento- linha facial
Apresentação fetal
		Cefálica	Pélvica	Córmica
	Ocorrência	96%	3%	1%
	Osso	Occipital	Sacro	Escápula
Pélvica
nádegas para baixo. 3%.
Apresentação completa ou pelvipodálica:
os pés e as nádegas na bacia.
O feto está todo dentro do canal do parto
A bacia está completamente preenchida.
Apresentação incompleta ou modo de
nádegas:
só as nádegas na bacia
A bacia não está completamente
preenchida.
Córmica	
ombro para baixo.
O feto não nasce.
Feto só nasce em apresentação pélvica ou cefálica.
VAMOS FAZER UM RESUMO
Altura da apresentação	
O que interessa saber durante o trabalho de parto é se o feto já passou pelo estreito médio ou não
Assim chamamos o estreito médio (plano das espinhas) de marca zero
Avaliamos fazendo o toque e procurando a ponta da apresentação
ALTA E MÓVEL
AJUSTADA
FIXA
INSINUADA
Plano de HODGE	
Polo cefálico ao nível da borda superior do
pube.
Plano de HODGE - Borda inferior do pube
plano paralelo ao (I)
Plano de HODGE - Ao nível das espinhas
ciática.
Plano de HODGE - Ao nível da ponta do cóccix e confundindo-se com o assoalho pélvico.
Plano de De Lee	
Referência zero as espinhas ciáticas.
O ponto mais baixo da apresentação estiver a 1 cm acima do plano zero, a altura será - 1 ; 2 cm acima, como - 2
Polo cefálico abaixo do plano zero, usaremos a mesma progressão trocando o sinal para positivo + 1; + 2
O plano zero DE LEE corresponde, aproximadamente, ao plano III de HODGE.
Variedades de posição fetal	
 	Variedades de posição fetal	
Variedades de posição fetal
Objeto/Feto
60
• No mecanismo do parto, o pólo cefálico é o segmento + importante, oferecendo maior resistência na passagem pelos trajetos.
•	Crânio fetal – Ossos parietais, frontais, occiptal
•	Suturas: sagital, lambdóide, coronal e frontal.
•	Fontanelas – bregmática e lambdóide.
As suturas e as fontanelas ajudam a moldar a cabeça fetal, diminuindo seu diâmetro durante o TP – acavalgamento dos ossos.
(BARROS, 2009)
pequelia.es
Crânio do Recém-Nascido
61
62
63
Nomenclatura
65
•	1ª LETRA – Apresentação: Occipital (O), Bregma (B), Naso (N), Mento (M), Sacro (S) e Acrômio (A).
•	2ª LETRA – Posição fetal: Direita
(D) ou Esquerda (E).
•	3ª LETRA – Variedade de posição: Anterior (A), Posterior (P) ou Transverso (T).
files.drresumo.webnode.com.br
(BARROS, 2009)
75
76
77
Variedades de posição fetal	
 	MECANISMOS DO PARTO	
O que o feto precisa fazer (movimentos) para passar pelo canal do parto.
Didaticamente dividimos em 4 tempos principais e 4 tempos acessórios.
Insinuação
Descida
Desprendimento
MECANISMOS DO PARTO	
Tempos principais – Tempos acessórios:
Insinuação com flexão.
Descida com rotação interna.
Desprendimento com deflexão.
Restituição com desprendimento dos ombros.
Assinclitismo
Assinclitismo: São os movimentos de lateralização da cabeça fetal para tentar passar pela bacia.
Pode ser:
Anterior (de Nagele)
a sutura sagital está mais longe da sínfise púbica e perto do promotório
Posterior (Litzmann)
a sutura sagital está mais perto da sínfise púbica e mais longe do promontório).
Quem determina o assinclitismo é o parietal.
Assinclitismo	
Nem todo assinclitismo é patológico e por isso
não significa cesariana sempre.
Quem determina o assinclitismo é o parietal:
se o parietal livre for o anterior assinclitismo anterior (a cabeça está encostada no sacro – Nagelle);
se o parietal livre for o posterior assinclitismo posterior (a cabeça está encostada na sínfise púbica – Litzmann).
ASSINCLITISMO POSTERIOR
ASSINCLITISMO ANTERIOR
ASSINCLITISMO POSTERIOR
ASSINCLITISMO ANTERIOR
Períodos Clínicos do parto
Contratilidade Uterina	
Conceito: é o fenômeno mais importante do trabalho de parto,
indispensável para fazer dilatar o colo e expulsar o concepto.
PRINCIPAIS PROCEDIMENTOS TOCOMÉTRICOS
Avaliar as pressões intra-uterinas: amniótica,
intramiometrial, placentária e puerperal.
Dinâmica uterina (DU)
Distócia motora
Mecanismo do Trabalho de Parto
87
O que e, de fato, o PARTO?
88
O parto tem que ser visto como um conjunto de movimentos realizados pelo feto durante o passagem pelo canal de parto, conjunto constituído de movimentos passivos ou compulsórios.
Os Tempos do Mecanismo do Parto
1.	INSINUAÇÃO
“Passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do ESTREITO SUPERIOR”
•	Tempo preliminar – redução dos diâmetros:
•	Apresentação Cefálica – a redução é conseguida por flexão ou deflexão;
•	Apresentação Pélvica – a redução se faz pelo > aconchego dos MMII sobre o tronco;
•	Apresentação Córmica – a insinuação não ocorre!
89
(REZENDE, 2013)
OS TEMPOS DO MECANISMO DO PARTO
INSINUAÇÃO ESTÁTICA
• Processada ao longo da gravidez.
Flexão, por aconchego, no segmento inferior e descida, junto com o útero, por tração dos ligamentos redondos e pressão das paredes abdominais.
INSINUAÇÃO DINÂMICA
• Surge no fim da dilatação. Flexão por contato com o estreito
superior da bacia e descida às
custas das contrações expulsivas.
(REZENDE, 2013)
72
Assinclitismo posterior (obliquidade de Litzmann)
91
Assinclitismo anterior (obliquidade de Nãgele)
92
Os Tempos do Mecanismo do Parto
2.	DESCIDA
• Se processa desde o início do trabalho de parto e só termina com a expulsão do feto;
• O ápice do ovóide cefálico atinge o assoalho pélvico e a circunferência máxima se encontra na altura no estreito médio da bacia;
dalaula.blogspot.com
93
(REZENDE, 2013)
2.	DESCIDA
 ROTAÇÃO INTERNA DA CABEÇA
Após distender e dilatar o diafragma pélvico, a extremidade cefálica sofre movimento de rotação, que levará a sutura sagital a se orientar no sentido anteroposterior da saída do canal.
 INSINUAÇÃO DAS ESPÁDUAS
Simultânea à rotação interna. Ocorre penetração das espáduas através do estreito superior da bacia.
94
(REZENDE, 2013)
95
96
98
dalaula.blogspot.com
99
3.	DESPRENDIMENTO
• Terminado o movimento de rotação,o suboccipital vai se colocar sobre a arcada púbica, a sutura sagital orienta-se em sentido anteroposterior;
•	Se processa por movimento de DEFLEXÃO.
100
(REZENDE, 2013)
3. DESPRENDIMENTO
101
(REZENDE, 2013)
 ROTAÇÃO EXTERNA DA CABEÇA
Imediatamente após desvencilhar-se, a cabeça sofre novo e ligeiro movimento de flexão (restituição).
 ROTAÇÃO INTERNA DAS ESPÁDUAS
Chegando ao assoalho pélvico, sofrem rotação, até orientar o biacromial na direção ânteroposterior da saída do canal.
 DESPRENDIMENTO DAS ESPÁDUAS
A espádua anterior transpõe a arcada púbica. Para libertar o ombro posterior, o tronco sofrerá uma flexão lateral. Continuando a progredir, desprende-se a espádua posterior.
dalaula.blogspot.com
Desprendimentos das Espáduas
102
Dilatação – Trabalho de Parto
•	Contrações			uterinas modificam	o	colo	e
que termina
quando o colo dilata 10 cm;
•
Formação	do
apagamento
canal	do	parto- do
colo	ou
desaparecimento	do	espaço
cervical, incorporação da cavidade uterina;
•	Fase premonitória x Fase ativa
http://embarazo.cuidadoinfantil.net/las-fases-del-parto.html
(REZENDE;MONTENEGRO, 2013)
K.T ®
K.T ®
K.T ®
Período premonitório
◾ Antecede o T.P em média 15 dias;
◾ Descida do fundo uterino;
◾ Adaptação do polo proximal do feto ao estreito superior da bacia, estiramento das articulações da pelve;
◾ Perda do tampão mucosos;
◾ Contrações uterinas – Braxton-Hicks
K.T ®
		FALSO	VERDADEIRO
	Dilatação cervical	Ausente	Presente
	Localização da dor	Geralmente abdominal	Inicia-se nas costa e irradia-se para frente
	Palpação uterina	Útero relaxado com contrações indeterminadas	Útero rígido quando as contrações ocorrem
	Contrações	Duração e ritmo irregular	Duração e ritmo regular
	Eventos associados	Mudança de posição ou atividade provocam contrações	Formação de Bolsa da águas ou BR e um pequeno sangramento
K.T ®
INTERNAÇÃO
K.T ®
O internamento deve acontecer na fase ativa
Categorias profissionais que podem realizar internamento:
 Cirurgião-dentista, médicos, enfermeiros obstetras
Enfermeiras obstetras: Enfermeiro graduado + Especialização + Inscrição no COFEN – Cadastro Nacional de Enfermeiros Obstetras (CNEO) + Cadastro no CNES da unidade
	Inspeção de pele e mucosas	Palidez	Confrontar com Hb/Ht – possível anemia
		Cianose	Verificar SpO2, FC e FR, possível choque ou insuficiência cardíaca
		Hidratação	Questionar sobre êmese, possível desidratação
		Edema	Verificar PA e riscos para HAS gestacional
		Lesões dérmicas	Avaliar dermatoses ou violência doméstica
K.T ®
	Avaliação Muscular e óssea	Pelve	Observar a deambulação, respiração, extensão, abdução e rotação
		Sistema Muscular	Avaliar a musculatura, elasticidade e plasticidade, relaxamento do períneo e movimento do diafragma
K.T ®
	Inspeção da região abdominal	Aumento do volume uterino	Medir altura uterina com fita métrica
			Realizar manobra de Leopold para
confirmação da presença do feto, Situação (longitudinal, transversa ou obliqua); Apresentação (cefálico, pélvico ou côrmico); Posição (direita ou esquerda materna)
		Ausculta do BCF	Realizar ausculta fetal com sonar durante
1 minuto inteiro para determinar BCF adequado
		Presença de cicatrizes
na região abdominal	Questionar a mulher sobre a cirurgias
anteriores na região abdominal
K.T ®
	Inspeção de aparelho genito- urinário	Observar a vulva, canal vaginal e uretral	Visualizar se há presença de condilomas, úlceras e secreções – conduta de abordagem sindrômica e cuidados especiais
		Toque vaginal	Realizar o toque vaginal na presença de contração uterina, procurando conhecer a altura da apresentação, variedade de posição, dilatação cervical, apagamento do colo, condições da bolsa amniótica
K.T ®
O exame de toque vaginal:
K.T ®
•		Fundamental	para	avaliação	do	progresso	do	trabalho	de parto;
•	Definir a dilatação do colo uterino, posição, consistência e tamanho do colo,
•	Apresentação, atitude e posição fetal;
•	Presença de bossa e grau de cavalgamento ósseo do crânio fetal;
•	Relação entre a apresentação e o colo uterino;
•	Características da bacia óssea materna;
•	Presença	de	membranas	e	sua	reação	às	contrações uterinas.
K.T ®
Toque Vaginal
K.T ®
• Na prática: unicamente avaliar a dilatação do colo uterino.
• Uso indiscriminado, desrespeitoso e rotineiro: O toque encontra-se entre alguns dos procedimentos que são rejeitados pelas mulheres pelos desconfortos físicos e psicossociais que lhes produzem.
Linha Púrpura
K.T ®
É uma mancha de coloração arroxeada que se inicia na região perianal das mulheres em trabalho de parto e que, à medida que a dilatação cervical progride, avança no sentido ascendente pela fissura interglútea em direção à junção sacro-coccígea, como o mercúrio em um termômetro que se eleva com o aumento da temperatura
K.T ®
K.T ®
Verificações
K.T ®
• Objetiva: Tamanho da Linha Purpura – O tamanho corresponde a dilatação. Ex: 5cm de linha purpura = 5cm de dilatação
• Subjetiva: A medida que há a descida fetal ocorre a descoloração da linha púrpura. Observa-se que a descoloração foram verificadas nos níveis De Lee +1 e +2
Assistência técnica ao período de dilatação
K.T ®
•Anamnese e exame físico;
•Sinais vitais: 4/4h;
intensidade	(fraca,
•Dinâmica	uterina:	avaliar moderada		ou	forte),
duração	(medida	em
segundos) e frequência (nº de contrações em 10’);
•Avaliação do BCF: a cada 30’;
•Avaliar cor de L.A;
•Abertura do Partograma.
•Uso de métodos não farmacológicos
ATENÇÃO
Em caso de BR atentar para alterações na temperatura materna- Risco para Infecção!
Verificar Temperatura a cada 2h
Assistência Individualizada e Humanizada
K.T ®
Prover	e	promover	ambiente	calmo,	livre	de	estressores	e
acolhedor
	Deve interferir o mínimo possível no processo do trabalho de parto e parto
	Deve garantir:
 Privacidade
 Ambiência semelhante ao lar (aninhamento)
 Segurança
Assistência Individualizada e Humanizada
K.T ®
 Garantir a privacidade da parturiente e seu acompanhante;
 Proporcionar	condições	que	permitam	a	deambulação	e
movimentação ativa da mulher;
 Proporcionar acesso a métodos não farmacológicos e não invasivos de alívio à dor e de estímulo à evolução fisiológica do TP;
 Possibilitar que os períodos clínicos do parto sejam assistidos no
mesmo ambiente.
Parto domiciliar
K.T ®
K.T ®
K.T ®
K.T ®
Assistência Individualizada e Humanizada
DIETA:
Orientação clássica:
 Dieta zero durante todo o trabalho de parto => abstenção de líquidos e alimentos.
 O objetivo é prevenir a aspiração do conteúdo gástrico na eventualidade de anestesia geral
K.T ®
Assistência Individualizada e Humanizada
K.T ®
DIETA:
Questionamentos e comprovações científicas:
 Restrição da ingesta de líquidos e alimentos durante o TP não garante menor conteúdo
 Risco de aspiração – relacionado ao risco de anestesia geral
 Esse risco é mínimo no parto de baixo-risco
 Efeitos deletérios do jejum para o binômio mãe-feto
Assistência Individualizada e Humanizada
DIETA:
Efeitos deletérios do jejum
•	Desidratação e cetose
•	Hipoglicemia materna
•	Comprometimento do bem-estar fetal
•	Frequente tratamento com solução glicosada
•	Problemas associados à infusão excessiva de soro glicosado
K.T ®
Assistência Individualizada e Humanizada
K.T ®
DIETA:
Problemas com o jejum
• Aumento da glicemia fetal – redução do pH da artéria umbilical
• Hiperinsulinismo fetal => HIPOGLICEMIA NEONATAL e aumento de lactato
• Hiponatremia materna e neonatal
• Esses eventos são bem mais freqüentes que o risco teórico de aspiração do conteúdo gástrico na anestesia geral
Assistência Individualizada e Humanizada
DIETA:
RECOMENDAÇÕES (OMS)
• Avaliar risco anestésico (há possibilidade de anestesia geral?)
• Avaliar necessidade de repor as fontes de energia para garantir o bem-estar materno e fetal
• Permitir ingesta à gestante de baixo-risco (líquidos claros, alimentos leves)
• Respeitar as concepções populares regionais
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Assistência Individualizadae Humanizada
Tricotomia:
RECOMENDAÇÕES (OMS)
•	NÃO REALIZAR TRICOTOMIA DE ROTINA
•	Evitar tricotomia para os partos normais
•	Caso se verifique indicação de cesárea, realizar a tricotomia DO LOCAL DA INCISÃO imediatamente antes do procedimento
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Assistência Individualizada e Humanizada
laceração de
Epsiotomia
Conceito atual:
•Trauma perineal provocado  equivalência a 2º Grau
•Não deve ser usada de rotina. ( A )
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Assistência Individualizada e Humanizada
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Epsiotomia
•	Não reduz as taxas de incontinência fecal e urinária,
•	Prejudica o relaxamento do assoalho pélvico por 9 meses
•	Prejudica a função sexual dentro de 3 meses, em alguns casos anos após o parto.
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Período Expulsivo
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• Inicio com a dilatação completa e termino com a saída do feto;
•	5 contrações/ 10’ com duração de 60 a 90”;
• Associação sincrônica das contrações uterinas com as contrações abdominais (puxos), sudorese labial, distensão perineal e vontade de evacuar, coroamento e expulsão do feto.
Período Expulsivo
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Não se considera expulsivo prolongado antes de 3 horas para primíparas, e 2 horas para multíparas, considerando PUXOS ESPONTÂNEOS.
Período Expulsivo
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•	Garantir privacidade e o acompanhante;
•	Posição que for mas confortável para gestante – Preferência para as posições verticais
Podem acontecer:
•	Ataques de raiva
•	vontade de agarrar algo ou alguém
•	Ela fica com a boca seca, com desejo de bebericar água
•	Pupilas dilatadas
•	Pode ocorrer um breve estado de pânico
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Período Expulsivo
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1.	Visualização	externa	do	polo	cefálico	–	“Estou	vendo	os	cabelinhos”	–
AGUARDE E RESPIRE FUNDO, A CRIANÇA SABE NASCER!
2. Esperar a saída da cabeça do feto, protegendo o períneo – USO DE COMPRESSAS OU CONTROLE DA RESPIRAÇÃO – CONTROLE NA SAÍDA DO POLO CEFÁLICO
3.	Após a saída da cabeça do feto, HANDS OFF
4.	Pesquisar circular de cordão, com dedo indicador ao redor do pescoço do feto.
- NEM PENSAR
5.	Se circular apertada ou frouxa – NÃO DESFAZER
Período Expulsivo
Tecnica: desprender o ombro impactado na sínfise púbica, para depois o ombro posterior.
Primeiro para baixo, depois para cima
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Aquecimento
WHO
Passos na “cadeia” de aquecimento do RN:
 Aquecimento do local do parto
 Secagem imediata do RN
 Contato pele a pele
 Amamentação
 Adiar pesagem e banhos
 Alojamento conjunto
ASSISTÊNCIA HUMANIZADA AO NASCIMENTO
Secundamento (3º Período do Parto)
•Dura desde o nascimento do bebê até que a placenta seja expelida;
•Duração: 10’ a 15’ após período de expulsão, se	não for concluído dentro de 30’ a placenta é considerada retida;
•Mecanismo: fortes contrações uterinas e diminuição repentina no tamanho uterino	local da placenta encolhe;
•Abordagem passiva X Abordagem ativa
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Mecanismo Baudeloque- Schulze
Mecanismo Baudeloque- Duncan
Implantação placentária no fundo do útero; é 75% do casos
Implantação placentária nas paredes laterais do útero; é 25% do casos
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