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TRATAMENTO DA DIEBETES MELLITUS AUTOR: PEDRO V.F. MEDRADO INTRODUÇÃO E FUNDAMENTOS - O objetivo principal do tratamento do DM2 é diminuir ao máximo as complicações micro e macrovasculares · Controle rígido da glicemia, hemoglobina glicada (HbA1c), lipídios e PA · Hb1Ac <7% · Pacientes com curta duração de doença e longa expectativa de vida, sem DCV significativa · Hb1Ac 6-6,5% · Pacientes com história de hipoglicemias graves de repetição, expectativa de vida limita, complicações avançadas, comorbidades importantes · Hb1Ac <7,5-8,5% · Glicemia de jejum <130mg/dL · Glicemia pré-prandial <180mg/dL · American Diabetes Association (ADA) · Glicemia pré-prandial 90-130mg/dL E Hb1Ac <7% · ACCORD – nem todo paciente se beneficia de um controle rígido de glicemia - Triunvirato · Diminuição da sensibilidade à insulina no músculo · Excessiva produção hepática de glicose · Declínio progressivo da função das células beta - Octeto sinistro · Triunvirato + 5 · Lipólise acelerada – adipócito · Deficiência/resistência incretínica – trato gastrointestinal · Hiperglucagonemia – células alfas (a) pancreática · Reabsorção aumentada de glicose – rim · Resistência à insulina – cérebro (encontrada em 85-90% dos casos de DM2) - Hiperglicemia prolongada – glicotoxicidade – falência de células beta primária e secundárias dos anti-hiperglicemiantes orais. · Caso da aula, a paciente estava com cetonuria por conta do quadro de anorexia · Após baixar a hipeglicemia, a paciente responde. - Lipotoxicidade – agrava a hiperglicemia · Dois mecanismos podem explicar isso: · Inibição da secreção de insulina pelas células beta · Aumento da resistência insulínica no músculo esquelético · Aumento de AGL – via de gliconeogênese hepática, esteatose hepática e maior síntese hepática de VLDL · Dislipidemia diabética · Hipertrigliceridemia + elevação do LDL + diminuição do HDL + Hiperglicemia - Incretinas – são hormônios produzidos pelas células do intestino delgado em resposta a ingestão de nutrientes · “Efeito incretínico” – estímulo intestinal à produção de insulina · Principais incretinas – 90% do efeito incretínico · Peptídeo semelhante ao glucagon-1 (GLP-1) · Polipetídeo insulinotrópico glicosedependente (GIP) · O GIP e o GLP-1 estão baixo normalmente, mas elevam rapidamente após alimentação · No DM2 o GLP-1 está diminuído, e o GIP normal ou elevado · O GIP e o GLP-1 são degradados pela enzima dipeptidil peptidase-4 (DPP-4) · Inibidores da DPP-4 – aumentam a disponibilidade de GIP e GLP-1 - Polipeptídio amiloide das ilhotas (IAPP) – cosecretado na proporção 1:1 com a insulina · Hipersecreção do IAPP e deposição amiloide – possível falência de células beta - Genes associados à disfunção de células em indivíduos com DM2 – TCF7L2 - RI no hipotálamo alteraria os centros de controle do apetite, com ingestão de alimentos e ganho de peso. - Tizerpatida – um potente novo fármaco OPÇÕES DE TRATAMENTO - Formas de tratamento · Dieta, exercício físico, cuidados de higiene, hipoglicemiantes orais, insulinas, outros injetáveis (análogos do GLP-1 e pranlitida) · Cirurgia (?) - MEV – dieta, atividade física, perda de peso, cessação do tabagismo e etc · O MEV isolado pode ser tentado durante 3-6 meses em indivíduos pouco sintomáticos e muito motivamos com A1C <7,5% - Novas recomendações sugerem o MEV + Metformina · Se intolerância ou contraindicação à Metformina – usado sulfonilureias, glitazonas, inibidores da DPP-4 ou análogos de GLP-1 - Metformina · É um antidiabético oral que atua reduzindo a RI e sobretudo a produção de hepática de glicose · Se o controle glicêmico permanece ou torna-se inadequado – HbA1c>7% · Adiciona um segundo fármaco · Se HbA1c maior ou igual a 9% · Combinação de Metformina + outro fármaco · Para AACE – valor de 7,5% para considerar terapia inicial combinada · Maioria dos endocrinologistas · Insulinoterapia se hiperglicemia não pode ser controlado com combinação de 2-3 fármacos orais · ADA e EASD · Insulinoterapia precoce · Faz MEV + Metformina e não mantém o HbA1c <7% - Se pacientes estiverem muito sintomáticos c/ marcante hiperglicemia (glicemia>250-300 mg/dL) e/ou HbA1c maior ou igual a 10-12% AGENTES HIPOGLICEMIANTES OU ANTIDIABÉTICOS ORAIS - São 6 classes disponíveis no mercado – biguanidas, sulfonilureias, tiazolidenodionas, inibidores da DPP-4, glinidas e inibidores da alfa-glicosidade. Biguanidas - Os dois principais representantes são a metformina e a fenformina (deixo de ser comercializada por acidose lática) - Mecanismo de ação · Efeitos: · Inibe a gliconeogênese · Melhora a sensibilidade periférica à insulina · Reduz o turnover de glicose pelo leito esplâncnico · Supostamente aumenta os níveis séricos de GLP-1 · A nível celular · Aumenta a atividade da tirosinoquinase do receptor de insulina que estimula a translocação do GLUT-4 e atividade do glicogênio sintetase · Aumenta os níveis séricos de GLUT-4 – estimula a secreção de insulina e inibe a de glucagon - Dose ajustada para pacientes com IR – excreção diminuída - Posologia · Metformina – Glifage (comp 500mg, 850 mg e 1g) · Administração com alimentos – reduz os efeitos colaterais · Inicia com 500-850 mg/dia ajustando gradualmente a dose até atingir a dose máxima recomendada (2.550 mg/dia em 2-3 tomadas) - Deve ser iniciada em todo paciente com DM2 juntamente com a MEV - Se a meta de Hb1Ac não for alcançada em 3 meses, optamos pela combinação de 2 fármacos, e assim por diante. - A terapia com metformina reduziu significativamente os riscos de doenças cardiovasculares e mortalidade relacionada com o diabetes. - Metformina melhora o perfil lipídico – reduz triglicerídios e colesterol LDL, e os níveis de HDL não se alteraram ou aumetaram discretamente. - Efeitos colaterais · Sintomas gastrointestinais – 20% dos pacientes, e são transitórios · Excepcionalmente a metformina causa hipoglicemia · Acidose lática – efeito mais temível pela alta tx de mortalidade, mas é bastante rara · Quase sempre ocorrem quando há insuficiência renal · Reduz a absorção de cianocobalamina no íleo distal – o uso crônico ocasiona uma deficiência dessa vitamina · Pacientes com deficiência de G6PD · Reações cutâneas de hipersensibilidade, hepatite colestática e anemia hemolítica - Contraindicações · Condições que precipitem uma acidose lática: · Disfunção renal (Cr sérica >= 1,4mg/dL em mulheres e >= 1,5mg/dL em homens) · Doenças hepáticas crônicas · Doença pulmonar obstrutiva crônica · Insuficiência Cardíaca · Fase aguda de doença miocárdica isquêmica · Sepse · Alcoolistas · Pacientes com histórico de acidose lática - Interação medicamentosa · Única interação significativa – cimetidina (eleva os níveis plasmáticos de metformina em até 40%) · A medicação deve ser suspensa de 1-2 dias antes da realização de exames contrastados - Outras indicações para uso · Paciente com tolerência diminuída à glicose (IGT) – reduziu em 31% a progressão para DM2, mas a MEV foi superior · Paciente com glicemia de jejum alterada deve usar Met + MEV, se apresentar pelo menos 1 dos achados: · Idade<60 anos · IMC >= 35 · HF de DM em 1ª grau · Diabetes gestacional · Hipertrigliceridemia · HDL-c baixo · Hipertensão · Hb1Ac>6% · Síndrome dos ovários policísticos – é um estado de RI que contribui para hiperandrogenismo e implica mais risco para DM2, dislipidemia, DCV e HAS. · Benefício – melhora da tolerância à glicose e sensibilidade à insulina, normalização dos níveis de SHBG, testosterona livre e etc... · A metformina pode ser útil para induzir ovulação em mulheres não responsivas ao acetato de clomifeno (AC) · Esteato-hepatite não alcóolica – NASH é uma das manifestações da SM, o uso da metformina e glitazonas visam reduzir a RI Sulfonilureias - Mecanismo de ação · Agem por estímulo na secreção pancreática de insulina, ao mesmo tempo que reduzem o débito hepático de glicose e aumentam a produção periférica de glicose. · Causam o fechamento dos canais de K+ das células beta -> aumenta a entrada de Ca2+ na célula -> liberação de insulina - Tipos · Sulfonilureias de 1ª geração – Clorpropamida (Diabinese comp 250mg)· É menos potente que as novas sulfonilureias, causa mais efeitos colaterais · Maior risco de hipoglicemia grave e protraída · Sulfonilureias de 2ª geração · Gilbenclamida – Daonil comp 5mg · Tempo de ação 16-24h – 1-2x ao dia c/ dose usual de 2,5-20mg/dia · É transformada no fígado em produtos inativos – atividade hipoglicêmica · É excretada na urina (50%) e na bile (50%) · Hipoglicemias graves que precisam de secrotogogos de insulina · Glimepirida · Liberação mais rápida de insulina e menor duração de sua secreção · Amaryl comp 1, 2, 4 e 6 mg – baixo potencial de hipoglicemia · Dose inicial – 1-2mg/d · Dose de manutenção – 2-4mg/dia · Única tomada · Gliclazida (3-4ª escolha) · Metabolizada no fígado, com excreção predominantemente renal 80% · Diamicron MR com 30-60 mg · Dose recomendada – 30-120mg/dia em única tomada - Indicação e eficácia · Decréscimo de 60-70 mg/dL na GJ e 1-2% na Hb1Ac · Boa resposta em 70-80% dos DM2 · Com o passar do tempo a eficácia costuma declinar – falência pancreática secundária - Efeitos colaterais · Hipoglicemia – Glibenclamida e Clorpropamida são os que mais causam · Ganho de peso por insulinemia · Ganho ponderal é menor c/ a glimepirida em compração a Glibenclamida · Clopropamida – leve reação antabuse-símile, caracterizada por rubor racial e cefaleia após ingestão de álcool · Retenção hídrica e hiponatremia dilucional – potencial ação do ADH nos túbulos renais · Reações cutâneas, hematológicas e gastrointestinais – sobretudo por Clorpropamida - Contraindicações · Devem ser evitados em pacientes com IR ou IH grave · Gravidez · Durante amamentação · DM1 · Cetoacidose diabética · Síndrome hiperosmolar não cetótica Tiazolidinedionas (glitazonas) - Mecanismo de ação · São agonistas dos receptores PPAR-y (receptores ativados por proliferadores de peroxissomo gama), expresso, no tecido adiposos e regulam os genes envolvidos na: · Diferenciação do adipócito · Captação e armazenamento dos ácidos graxos · Captação de glicose · Lipólise intravascular · Aumento da lipogênese no tecido adiposo – diminui ácidos graxos livres circulantes · Aumenta massa gorda e provoca ganho de peso · Aumenta adiponectina · Diminuição dos AGL – maior sensibilidade do fígado à insulina, menor quantidade de gordura hepática (inibição da produção hepática de glicose) · São sensibilizadores da insulina – potencializam o efeito da insulina nos tecidos periféricos - Tipos · Pioglitazona (PGZ) – único disponível no mercado - Posologia, indicação e eficácia · Posologia – Actos etc comp 15, 30 e 45mg · Inicia 15-30 mg/dia em uma única tomada · Dose máxima recomendada de 45mg/dia · Não ajusta dose para IR leve-moderada · Usados isoladamente ou em associação com outros hipoglicemiantes orais ou insulina · Monoterapia – eficácia comparável às sulfonilureias e metformina (-1,5% da Hb) · Efeito hiperglicêmico pleno – pode necessitar até de 12 semanas · Reduz os níveis dos TG e aumenta os do HDL-c · Mas pode ocorrer elevação dos TG, LDL-c e lipoproteínas · Pode ser usado em pacientes com NASH - Efeitos colaterais · Menos de 5% dos pacientes referem · Infecção do trato respiratório superior, cefaleia, edema periférico, anemia dilucional discreta e ganho de peso. · Ganho de peso>10 kg – pode ser necessário suspender · Aumento 2x risco de ICC · Adversas já descritas – edema de mácula e perda de visão e piora da ofalmopatia em pacientes com doença de Graves · Metanálises – aumento no risco de CA de bexiga · Hepatotoxicidade · 6 casos isolados · Dosar transaminases antes e depois do tratamento – em intervalos bimensais por 1 ano · Após 1 ano – dosar periodicamente - Contraindicações · Hepatopatas · Alcoolistas · Alérgicos ao fármaco · Transaminases elevadas · DM1 · Gestantes · Evita-se em pacientes com IC (mesmo se NYHA I e II) - Interações medicamentosas · Substâncias que tem metabolização no citocromo P4503A4 · ACO, digoxina, ranitina e nefedipino Inibidores da dipeptidil peptidase-4 - Chamadas de gliptinas, é uma nova classe de antidiabéticos orais, e são inibidores competitivos reversíveis da DPP-4. - Estimulam o sistema de incretinas por inibirem seu metabolismo pela DPP-4 - Tem uma ação indireta hipoglicemiante – pela elevação da GLP-1 · Estímulo glicose-dependente da secreção de insulina pelas células beta e inibição da secreção de glucagon pelas células alfa pancreáticas - Eficácia · Redução da glicemia de jejum em aproximadamente 18mg/dL, glicemia pós-prandial em cerca de 25mg/dL e Hb1Ac em 0,75% · Os diferentes compostos apresentam uma capacidade redutora glicêmica similar, com um perfil de segurança e tolerabilidade semelhantes. · Menor variabilidade glicêmica com vildagliptina quando comparada à sitagliptina · Igualmente eficaz ou não inferior quando comparado com os outros medicamentos · Maior redução da Hb1Ac quando as gliptinas são usadas em conjunto com a metformina - Posologia · Esquema usado – vildagliptina de 50mg 2x/dia · Tomada única diária – 100mg/dia para sitagliptina, 25mg/dia para logliptina e 5mg/dia saxaglitina e linagliptina - Tolerabilidade · São bem toleradas, tem efeito neutro sobre o peso e não se associam a hipoglicemia significativa · Risco de nasofaringite, cefaleia, infecção do trato urinária · Raro, mas pode incidir dor de extremidade em pacientes em uso de inibidores da DPP-4 - Interação medicamentosa · Nenhuma interação foi significativamente clínica · Exceto a saxagliptina – deve ser usada em cautela com fármacos metabolizados pelo sistema hepático CYP3A4/5 · São seguros para se usar com anti-hipertensivos, anti-hiperlipidêmicos, antibióticos, digoxina, varfarina e etc. Glinidas - Incluem a repaglinida (Prandim, Novonorm – comp 0,5,1 e 2mg) e a nateglinida (Starlix com 120mg) - Nateglinida começa agir após 4 minutos e ação dura 2h, a repaglinida demora 10 minutos e dura 3-5h - Mecanismo de ação · Aumentam a secreção de insulina pelo fechamento de KATP da membrana das células beta · Atuam em sítios de ligação distintos da sulfonilureias · Maior eficácia pós-prandial do que em jejum – rapidamente absorvida e eliminadas - Indicação · Mesmas indicações das sulfonilureias e inibidores da DPP-4, porém são menos eficazes · Precisam ser usados antes de cada refeição principal – dificulta tratamento · Eficácia, segurança e posologia · Dose usual da REP de 0,5-4mg/dia (média de 2mg/dia) · Dose máxima de 16mg/dia · Posologia da NAT – 120mg antes de cada refeição · Risco de hipoglicemia grave é maior com a REP do que com a NAT Inibidores da alfa-glicosidase - Acarbose (Aglucose comp 50-100mg) – é o único comercializado no Brasil - Miglitol e voglibose – únicos disponíveis em alguns países - Mecanismo de ação · Inibe por competição a ação das alfa-glicosidases – enzima da borda em escova dos enterócitos do intestino delgado e responsáveis pela hidrólise dos oligossacarídeos, dissacarídeos e trissacarídios. · Retardo na digestão e na absorção dos carboidratos complexos pelo intestino delgado – posterga a passagem da glicose para o sangue. · A acarbose é mais eficiente em reduzir a glicemia pós-prandial - Acarbose · Inicia-se com meio comprimido de 50mg, dobrando-se a dose após 4-8 semanas · Escolha individualizada p/ cada paciente – 25mg a 100mg 3vezes/dia · Doses >150mg/dia – poucos benefícios e efeitos colaterais consideráveis - Indicações e eficácia · Modesto efeito redutor da glicemia e Hb1AC · Tem pouca utilidade no tratamento da DM2, sobretudo por surgimento dos inibidores da DPP-4 · Tratamento da hipoglicemia reativa idiopática ou síndrome de dumping pós-gastrectomia - Efeitos colaterais · Efeitos gastrintestinais – dor abdominal, diarreia e flatulência (grande limitação) · A flatulência – ocorre em 60% dos pacientes e diminui após 1-2 meses de uso · Se eventual hipoglicemia – tratar com glicose Qual devo usar e a que momento? - ADA – deve-se fazer MEV + Metformina - Indivíduos pouco sintomáticos e bem motivados com Hb1Ac<7,5% - MEV isolado por pelo menos 3 meses - Se contraindicação à metformina – sulfoniureia, inibidor da DPP-4, PGZ ou análogos de GLP-1 - Maioria não terá controleglicêmico adequado em monoterapia oral – combinação de 2-3 medicações pode ser necessário na maioria dos casos Terapia combinada - Combinação dupla mais usada – Metformina + Sulfoniúreia - Tríplice mais usual – metformina + sulfonilureia + PGZ ou iDPP-4 · Hb1Ac <9% Considerações clínicas especiais - Disfunção renal · Evita-se metformina se Cr >=1,4 (M) >=1,5 (H) · Se disfunção renal se evita clorpropamida e glibenclamida · Risco de ICC por glitazonas é maior se IR · Considerar uso de sulfonilureia, gliclazida MR ou glimepirida - Disfunção hepática · Aminotransferases >2,5x LNS – evita-se PGZ, metformina, acarbose, vildagliptina e sitagliptina · Considerar uso de gliclazida MR ou glimepirida - Pacientes com níveis aceitáveis de glicemia de jejum e Hb1Ac elevada · Opção de escolha iDPP-4 - Consumo excessivo de álcool · Evitar Clorpropamida, metformida e glitazonas - Pacientes idosos · Risco de hipoglicemias – metformina pode ser escolha, se RFG>60mL/min · Outra opção – glinidas ou iDPP-4 · Evita-se – Clorpropamida e glibenclamida - Gravidez e lactação · Contraindicado o uso de agentes anti-hiperglicemiantes orais na gestação e lactação · Glibenclamida – opção para diabetes gestacional, embora a insulino-terapia é a opção de escolha para DMG - Diabetes muito descompensado · GJ>300-350mg/dL e/ou Hb1Ac>=10-12% OU cetonuria e diabetes muito sintomático com poliúria, polidpsia e perda de peso · Insulina + MEV · Após compensação – podemos entrar com antidiabéticos orais - Crianças e adolescentes · MEV + Metformina