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Alzheimer Lauda

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Doença de Alzheimer
Amanda Monjeló, Ana Carolina e Milena Silva
A doença é Alzheimer é um tipo de demência, descrita pela primeira vez em 1906, pelo médico Alois Alzheimer, e que pode ser definida como uma doença neurológica degenerativa, que tem início no hipocampo e é caracterizada pela perda progressiva das funções cognitivas. Dentre as mais citadas, estão a perda de memória recente e a dificuldade de orientação espacial.
A causa é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. Dentre os sintomas mais evidenciados, podemos citar a falta de memória para acontecimentos recentes, dificuldade para acompanhar conversações ou pensamentos complexos, a irritabilidade e a desconfiança injustificada. 
A DA pode ser dividida em três fases: leve, moderada e grave. Na fase leve, podem ocorrer alterações como perda de memória recente, dificuldade para encontrar palavras, desorientação no tempo e no espaço e indícios de depressão e agressividade. Na fase moderada, são comuns o esquecimento de fatos importantes e de nomes de pessoas próximas, e a incapacidade de viver sozinho, de realizar atividades que antes eram costumeiras, como cozinhar e fazer compras. Na fase grave, observa-se prejuízo notório da memória, com incapacidade de registrar dados e muita dificuldade na recuperação de informações antigas como, reconhecimento de parentes, amigos e locais conhecidos; dificuldade para alimentar-se e de entender o que se passa a sua volta. 
O diagnóstico, infelizmente, na maioria dos casos é feito de forma tardia, quando o paciente já está em um quadro demencial, e começa a partir do relato de alguns sintomas iniciais e de uma suspeita clínica. São analisados a história clínica do paciente, em que momento estes sintomas surgiram, como eram as funções cognitivas antes da incidência destes sintomas. Também são analisados a possibilidade de haver outras doenças, outros tratamentos ou medicamentos em uso no momento. Em seguida, são realizados exames complementares, de sangue, um exame radiológico do sistema nervoso central, e um exame neuropsicológico, para avaliar as funções cognitivas, como a memória, a atenção e a linguagem, e as funções executivas, como o raciocínio. 
Por se tratar de uma doença incurável, o objetivo do tratamento é retardar a evolução e preservar as funções intelectuais. Melhores resultados são obtidos quando o tratamento é iniciado precocemente. O tratamento para o Alzheimer é multidisciplinar, em cada etapa da doença, profissionais especializados podem ser indicados para minimizar problemas e orientar a família, com o objetivo de favorecer a superação de perdas e enfrentar o processo de adoecimento, mantendo a qualidade de contato e relacionamento. 
O papel do psicólogo em casos de Alzheimer é realizar uma intervenção com os familiares e cuidadores do portador da DA, para uma melhora de vida. O psicólogo pode estimular as habilidades cognitivas restantes, reeducar aquelas que estão em enfraquecimento, encorajar o convívio social, as atividades e tudo que traz satisfação e alegria, amenizando a dura realidade de suas restrições que tendem a crescer com a mudança do tempo.

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