O USO DE DRONES DENTRO DE NOSSA SOCIEDADE E A PRODUÇÃO ENVOLVIDA

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O USO DE DRONES DENTRO DE NOSSA SOCIEDADE E A PRODUÇÃO ENVOLVIDA
THE USE OF DRONES WITHIN OUR SOCIETY AND THE PRODUCTION INVOLVED
Mauro Sérgio[footnoteRef:1] [1: Mauro_sergio@hotmail.com – Tecnólogo em Produção Industrial pela FATEC – Botucatu, São Paulo. ] 
RESUMO 
A indústria de drones estão em alta no mercado por ser instrumentos que estão em alta devido a sua facilidade de pilotagem, de ir em lugares difícil acesso e em lugares remotos para fazer filmagens e ajudar a muitas vezes a resgatar pessoas com suas filmagens de alta qualidade e dentro do processo de produção, existem inúmeras pautas a serem supridas. Os custos de montar a fábrica são muito variáveis desde projeto inicial que seria estudo de mercado, laboratório de teste, criação da linha de produção com a cotação dos equipamentos para a linha de produção e de peças que vai para a construção dos drones que são muito difíceis para conseguir no mercado para compras.
Palavras-Chave: Indústria. Drones. Produção. Projeto. Mercado. 
ABSTRACT
The drone industry is booming in the market for instruments that are booming due to their ease of piloting, difficult to access and in remote places to shoot footage and help many people with their high quality footage of the production process, there are numerous guidelines to be supplied. The factory assembly costs are very variable from the initial project, which would be the market study, test laboratory, creation of the production line with the quotation of equipment for the production line and parts that go to the construction of the drones that are a lot to get in the market for shopping.
Keywords: Industry. Drones. Production. Project. Marketplace.
O USO DE DRONES DENTRO DE NOSSA SOCIEDADE E A PRODUÇÃO ENVOLVIDA
1. INTRODUÇÃO
O uso de drones, vem ganhando mais ênfase dentro do âmbito rural e facilita o dia-dia de profissionais da área e de ruralistas que precisam de tais regulamentações. Para Chamayou (2015) um drone é classificado como um veículo aerodinâmico com características especiais e muito semelhantes a de um avião. Seu objetivo inicial era contribuir com operações bélicas, porém, a possibilidade de aplicações em outras áreas contribuiu para a sua popularização entre profissionais de diferentes áreas do conhecimento, entre elas destaca-se: geógrafos, agrônomos, fotógrafos, geólogos, entre outros. Além disso, os drones também são usados para capturar imagens áreas como também vídeos.
 Ele também exerce uma função essencial em capturar minuciosos detalhes com imagens identificando os estragos e mapeando o local e elaborar caminhos de ação. As tecnologias embarcadas em aeronaves remotamente pilotadas, faz com que não seja necessário o contado direto com o objeto, facilitando e otimizando o tempo despendido em levantamentos de campo (NASCIMENTO et al. 2021, p. 12).
Destaca-se que estas ações também podem ser feitas por meio de imagens de satélite, tomando cuidado somente com a resolução e data imagem. A diminuição dos custos de aquisição, operação e manutenção dos drones está permitindo uma economia financeira em serviços que antes demandavam um grande investimento, tais como: mapeamento de pequenas e médias áreas, georreferenciamento com equipamentos de alto custo, entre outros. Mesmo com a popularização dos drones, os custos para a criação de uma infraestrutura capaz de mapear e processar os dados adquiridos em campo ainda são altos considerando a realidade da maioria dos profissionais brasileiros que concluem seus estudos nas áreas de engenharia, cartografia e geografia, geologia, entre outros (NASCIMENTO, 2021). 
Os erros decorrentes do uso e aplicação dos drones só podem ser corrigidos pelo uso de pontos de controle ou checagem no solo com coordenadas conhecidas adquiridas por equipamentos apropriados (FAGUNDES, 2019).
Desta forma, com o a avanço da tecnologia cria-se maiores possibilidades do uso de drones em nosso cotidiano, bem como pautas relacionadas ao custo-benefício do objeto e seus benefícios dentro do meio social inserido, visto que a produtividade, agilidade e segurança são conceitos chave para a utilização da tecnologia. Por meio do uso de drones, é possível analisar imagens sob diversos ângulos e distâncias. Isso permite um estudo mais adequado, com detalhamento apurado da edificação ou sugestões para o tipo do empreendimento a ser inserido na área, porém, carece uma análise de produção do recurso para assim, deduzir suas práticas, demandas e eixos de encaixe. 
2. DESENVOLVIMENTO
2.1 O QUE É UM DRONE?
O drone é um veículo aéreo não tripulado (VANT) que possui um controle de voo, podendo receber comandos por meio de radiofrequência, infravermelho e, até mesmo, missões definidas de forma prévia por coordenadas GNSS (Global Navigation Satellite System). Sua aparência remete a mini-helicópteros, tendo alguns modelos sendo réplicas de jatos, quadcopters (quatro hélices) e modelos com oito hélices ou que utilizam combustível para seu voo. Drone em inglês significa ‘’zangão’’ e, devido ao seu zumbido ao voar, e acabou sendo adotado popularmente para nomear a aeronave. Entretanto, no Brasil, existem outros termos relacionados à aeronave, como por exemplo UAS ou RPAS. 
2.1 TIPOS DE DRONES
Os tipos de drones existentes são divididos em três categorias, sendo: ● Drones de Rotor único, Asa fixa e Multi-rotores. A categoria mais usada é a de Multi-rotores, que possui diversos modelos. De acordo com Vulej (2020):
- Drones de rotor único: os drones desta categoria possuem uma hélice, são ótimos para realizar voos onde é preciso pairar com o aparelho e também garantem uma longa duração de voo. 
- Drones de Asa fixa: o design desta categoria é muito parecido com aeronaves habituais, onde há um corpo central e duas asas de cada lado, com apenas uma hélice para impulsionar. As asas garantem a elevação do drone, compensando seu peso, permitindo se manter em altura. Possibilitam voos mais longos devido a resistência da bateria, o que garantirá que não precisará recarregar a mesma com tanta frequência, como acontece nos drones com rotores. Promove maior estabilidade durante os voos e, por segurança, a aeronave possui um sistema de recuperação caso houver perda de energia. Além disso, em casos de falhas, esta categoria de drone é capaz de deslizar na aterrissagem, assegurando que o equipamento “sobreviva” a queda. No entanto, estes drones precisam de um espaço maior para decolar, pois não são compactos, não conseguem pairar no ar e precisam estar sempre em moviment. 
- Drones Multi-Rotores: esta categoria de drone possui diversos rotores para movimentar as hélices e manobrar o aparelho. Esta categoria possui alguns modelos e cada modelo é diferente devido a quantidade de hélices que compõem a aeronave, que consequentemente irá resultar no funcionamento e sendo pilotado por alguém experiente. Maior custo: Atualmente no mercado, as aeronaves de asa fixa tendem a custar mais, quando comparadas aos multirotores. 
Tricóptero - características gerais: 1. Possui 03 rotores; 2. Possui 03 controladores; 3. Possui 04 giroscópios; 4. Possui 01 suporte de pilotagem; 5. Possui 03 hélices. Os rotores ficam localizados na extremidade de cada “braço” da aeronave, e cada um tem um sensor de localização integrada. Este modelo consegue manter-se estabilizado durante o voo e possui diversos sensores e circuitos eletrônicos integrados.
Quadricóptero - características gerais: 1. Possui 04 hélices; 2. Possui rotores CC; 3. Possui bateria de polímero de lítio; 4. Possui 04 rotores. Este modelo da categoria multi-rotor é bem veloz e fácil de manobrar. As quatro hélices ficam dispostas uma em cada extremidades das hastes da aeronave. Também tem boa autonomia e com possibilidade de carregar acessórios, portanto esse modelo de drone tem baixo custo e é o mais comum entre os pilotos de drones.
	Desta forma, compreende-se que com uso do drones, uma das principais utilidades são para fins de resgate. Já é possível alcançar lugares e podem transportar boias. pessoas em situações de perigo mais rapidamente. Paraprimeiros socorros (localização, envio de medicamentos e itens de sobrevivência) os drones são ideais. Em casos de afogamentos, drones também (VULEJ, 2020). 
2.2 PROCESSO DE CRIAÇÃO
Os Drones surgiram por volta de 1960, mas foi durante os anos 80 que começaram a chamar atenção, por conta de seus usos militares. A tecnologia UAV melhorou durante a Segunda Guerra Mundial (que viu vários avanços tecnológicos) e na Guerra Fria (EUA x URSS). 
De acordo com Santos (2019), a estrutura de fabricação envolve muitas etapas desde projeto preliminar até expedição final para o cliente. Estudo de mercado seria onde o nosso produto será mais bem aplicado no mercado, o as pessoas iram gostar deque forma será o melhor projeto. A fase Projeto será de desenho das peças, estudo da estrutural da matéria prima por meio de programas altamente avançados para determinar o melhor material e teste de resistência, flambagem e dureza do material a ser utilizado. Cotação das peças que iram nos drones dês de acessórios até as peças estruturais. 
Ainda citando Santos (2019), a cotação seria por meio de pesquisa na internet em diversos sites de compra online exemplo: Mercado Livre. Por ser uma pequena empresa as peças viram por meio dos correios por causa dos custos de transporte seria mais barato. Laboratório de teste dos materiais como motores, a fibra de carbono e componentes elétricos. Equipamentos para teste do motor e ESC será o equipamento Teste De Servo e Motor Brushless e terá uma fonte de alimentação de 5V para os testes, os outros equipamentos serão testados por multímetro. A fibra de carbono será feita teste dinamômetro para ver se a matéria está com boa qualidade, de cada lote que chegar uma barra de fibra de carbono será feito teste no dinamômetro. Este aparelho será responsável por medir a tração e compressão das fibras.
É considerado fornecedor toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvam atividades de produção, montagem, transformação, beneficiamento, acondicionamento, renovação ou recondicionamento, criação, construção, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços (bancos, segurados, corretoras etc.). Isto é todo aquele que de alguma forma interfere no produto ou serviço assumido sua participação e responsabilidade pelo que fez. (PORTAL DE COMPRAS DO GAVERNO FEDERAL, 2010).
Figura 1 - Linha de Fornecimento de Drones
Fonte: Elaborado pelo autor
2.3 A INDÚSTRIA
Enfatizando os estudos de Senior (2020), o uso de drones já era muito comum em empresas do setor agrícola e de segurança. Mas dentro do contexto de Indústria 4.0 estes veículos aéreos não tripulados podem fazer a diferença ao aprimorar os processos nas fábricas. A popularidade do drone fez com que diferentes setores da economia testassem como a tecnologia poderia ser benéfica aos seus negócios. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 73 mil drones cadastrados na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), órgão que regulamenta o uso da ferramenta. A captação desses dados, porém, muitas vezes representa um desafio. 
Os drones conseguem chegar de maneira segura e rápida a lugares difíceis a fim de mapear a situação e enviar imagens em tempo real para controle. Além disso, algumas indústrias já usam o drone como “inspetor” de fábrica. Em parques fabris grandes, essa ferramenta consegue sobrevoar a produção para identificar qualquer anomalia nas plantas e informar os dados de produção em tempo real. Fora das fábricas, os drones podem ainda fazer “observações” em relação aos recursos naturais do meio ambiente. No setor agrícola, por exemplo, a ferramenta pode sobrevoar plantações para coletar informações sobre a produção, processo de colheita etc. Essas informações são processadas pelas indústrias para desenvolver defensivos, transgênicos, entre outros, adequados a realidade destas plantações. Na logística, os equipamentos já estão sendo usados como método para entregas mais rápidas e versáteis.
Fora das fábricas, os drones podem ainda fazer “observações” em relação aos recursos naturais do meio ambiente. No setor agrícola, por exemplo, a ferramenta pode sobrevoar plantações para coletar informações sobre a produção. Essas informações são processadas pelas indústrias para desenvolver defensivos, transgênicos, entre outros, adequados a realidade destas plantações. Na logística, os equipamentos já estão sendo usados como método para entregas mais rápidas e versáteis. Muitas indústrias utilizam os drones, também, para monitorar a necessidade de manutenção. No setor elétrico, por exemplo, a tecnologia é muito utilizada para verificar a situação de redes elétricas afastadas, ou muito altas, a fim de manter o funcionamento correto da transmissão de energia. Dentro de ambientes muito quentes, como caldeiras ou chaminés, o drone consegue fazer imagens e mandá-las para avaliação de especialistas sem que as máquinas precisem parar (SENIOR, 2020).
A linha de produção é uma forma de fabricação de produtos em série inventada pelo engenheiro Frederic W. Taylor e aplicada e difundida por Henry Ford, fundador da Ford, principalmente para auxiliar no fluxo industrial das unidades de seu carro mais famoso à época, o Ford T. Desde 1913, quando isso ocorreu, este fluxo de trabalho passou a ser uma constante nas principais indústrias de pequeno a grande porte e virou sinônimo de uma gestão de qualidade (CETROLOJA, 2019).
Enfatizando Santos (2019), os motores são as mais importantes partes do Drone será vindo de um fornecedor externo que enviará para empresa onde será feito os testes no laboratório. Os motores a ser usado serão do tipo “Brushless Motor” (motores se escovam). Também chamados de rotores, os motores de corrente contínua sem escovas proveem o impulso necessário às hélices.
2.4 O USO DE DRONES
Vujej (2020), destaca que escolher um drone envolve um processo de seleção que deve considerar certos detalhes, recursos e tecnologias dos aparelhos, além da Aplicação e Finalidades: ● Número de motores elétricos 
● Tempo mínimo de vôo com uma bateria e uma carga 
● Distância de voo com uma bateria. 
● Altitude mínima de voo, considerando o nível do mar em metros. ● Peso de operação máxima para cada aeronave 
● Dimensões máximas (Altura, Largura, Profundidade) 
● Velocidade de voo (hora) 
● Resistência ao vento (metros/segundo) 
● Resistência à temperatura (graus Celsius)
 ● Operável sob chuva 
● Grau de Proteção mínima (IP) 
● Câmera Ótica 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Consegue-se compreender que o drone deve ser priorizado com profissionais que possuem a experiência e tecnologias carecidas, para a realização de um trabalho com proporção para oferecer alta precisão e acurácia em todas as medições. O uso de drones dentro proporciona, segundo REZENDE (2019), a diminuição do tempo de aquisição de dados, apontada de forma indireta por Rezende, permite afirmar que as ações voltadas para o georreferenciamento de imóveis rurais sejam mais rápidas e eficazes. Com isso, os custos de operações com uso de drone se tornam menores se comparado com as antigas formas de aquisição de dados. 
Dentro da engenharia além da análise de risco na avaliação de imóveis rurais, o profissional acaba colaborando com as escalas. Conclui-se que por meio do uso de drones, é possível analisar imagens sob diversos ângulos e distâncias. Isso permite um estudo mais adequado, com detalhamento apurado da edificação ou sugestões para o tipo do empreendimento a ser inserido na área. Além disso, a tecnologia também auxilia e melhora na produtividade e agilidade dos estudos, pois diminui o tempo de realização das tarefas, principalmente em situações de difícil acesso ou de maiores riscos aos profissionais de campo. 
A partir dos objetivos propostos pelo trabalho e dos resultados ilustrados dentro da pesquisa bibliográfica, conclui-se que o método utilizado é compatível com as exigências e precisões exigidas pelas normativas vigentes da produção de drones. As técnicas possibilitadas com o usode drones mostrou-se uma alternativa viável para levantamento para fins de georreferenciamento de imóveis rurais. 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
ANAC. Regras da ANAC para uso de drones entram em vigor. ANAC. 2017. Disponível em: <http://www.anac.gov.br/noticias/2017/regras-da-anac-parauso-dedrones-entram-em-vigor>.
BARBOSA, F. Formação da Sociedade Rural e seus reflexos no desenvolvimento do Brasil. IPADES. 2011. Disponível em: <https://www.ipades.com.br/publicacoes/FORMACAO_DA_SOCIEDADE_RURAL.pd f>.
CETROLOJA. O que é linha de produção. Cetroloja, 2019.Disponível em: <https://blog.cetroloja.com.br/o-que-e-linha-de-producao-e-como-ela-pode-ajudar-no-seunegocio/>.
CHAMAYOU, G. Teoria do drone. São Paulo: Editora Cosac Naify, 2013.
FERNANDES, F. Departamento de Computação da Universidade Federal de Ouro Preto (DECOM - UFOP), 2016. Disponível em: <http://www.decom.ufop.br/imobilis/comoconstruir-um-drone-quadricoptero/>.
NASCIMENTO, F. Aspectos Conceituais Sobre O Uso E Aplicação De Drones No Georreferenciamento. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento. Ano 06, Ed. 04, Vol. 04, pp. 65-82. Abril, 2021. Disponível em: <https://www.nucleodoconhecimento.com.br/tecnologia/drones-nogeorreferenciamento>.
SANTOS, D. Processo de Fabricação de um Drone. Artigo. Universidade de Taubaté. 2020. Disponível em: < http://repositorio.unitau.br/jspui/bitstream/20.500.11874/4598/1/David%20Felipe%20Alves%20dos%20Santos.pdf>.
VULEJ, R. Drones em Operações Militares. Artigo. 2020. Disponível em: < https://www.marinha.mil.br/spolm/sites/www.marinha.mil.br.spolm/files/O%20Uso%20de%20Drones%20%28VANT%29%20em%20Opera%C3%A7%C3%B5es%20Militares.pdf>.