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PCC POLITICAS PUBLICAS E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO BÁSICA

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS - LICENCIATURA
EDMAR CASTRO DA SILVA JÚNIOR
A RELAÇÃO ENTRE O DIREITO DE APRENDER E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA, PROJETO DE INCLUSÃO EDUCACIONAL
MANAUS – AM 
2022
INTRODUÇÃO
Segundo as políticas educacionais, descreve-se uma escola que se prepara para enfrentar o desafio de oferecer uma educação inclusiva e de qualidade para todos os seus alunos. Considerando que, cada aluno numa sala de aula apresenta características próprias e um conjunto de valores e informações que os tornam únicos e especiais, constituindo uma diversidade de interesses e ritmos de aprendizagem, o desafio e as expectativas da escola hoje é trabalhar com essas diversidades na tentativa de construir um novo conceito do processo ensino-aprendizagem, eliminando definitivamente o seu caráter excludente, de modo que sejam incluídos neste processo todos que dele, por direito, são sujeitos.
O direito do aluno com necessidades educativas especiais e de todos os cidadãos à educação é um direito constitucional. A garantia de uma educação de qualidade para todos implica, dentre outros fatores, um redimensionamento da escola no que consiste não somente na aceitação, mas também na valorização das diferenças. Esta valorização se efetua pelo resgate dos valores culturais, os que fortalecem identidade individual e coletiva, bem como pelo respeito ao ato de aprender e de construir.
PROMOVER CAMPANHAS DE INCLUSÃO ESCOLAR
O esclarecimento e a comunicação efetiva são as melhores formas de combater eventuais impactos negativos no processo de inclusão. É natural que alguns alunos possam ter dificuldades em lidar com outras crianças e jovens portadores de deficiência, especialmente se não estão acostumados com esse tipo de socialização.
Por isso, as campanhas de inclusão são essenciais para a erradicação do preconceito e o estímulo à integração mútua. Ciclos de debates, palestras e visitas a instituições assistenciais são algumas das formas de os estudantes compreenderem a realidade dos portadores de deficiência e se sentirem receptivos às novas amizades.
FAZER AVALIAÇÕES INDIVIDUAIS
Cada tipo de deficiência ou transtorno de aprendizagem acarreta um ritmo muito particular de aprendizado. Com isso, os instrumentos de avaliação precisam ser adaptados a essas necessidades e aplicados de maneira a buscar o melhor desempenho desses alunos.
Portanto, para que a avaliação seja inclusiva e apresente resultados úteis, uma nova cultura deve ser empregada, levando em consideração itens como:
· Criar um estilo de avaliação que respeite o ritmo individual de aprendizado;
· Avaliar pontos positivos e negativos de forma não classificatória, e sim construtiva;
· Atribuir um tempo de avaliação distinto para cada caso;
· Aceitar a diversidade de fatores no processo de construção do conhecimento desses alunos;
· Associar os instrumentos e recursos de avaliação que mais se integrem às necessidades dos alunos.
NOME DO PROJETO
SOMOS IGUAIS EM NOSSAS DIFERENÇAS E DIFERENTES EM NOSSAS IGUALDADES
TEMA A SER TRABALHADO
OS DESAFIOS DA INCLUSÃO ESCOLAR NA SALA DE AULA
PERÍODO EM QUE O PROJETO VAI SER TRABALHADO
Setembro é o mês da Conscientização da Distrofia Muscular de Duchenne (DND) e da Luta das Pessoas com Deficiência, ou seja, um período destinado a intensificar forças na conscientização e mobilização rumo a uma sociedade mais justa e inclusiva. Será trabalhado durante todo o mês, uma vez por semana (ou mais se necessário).
SÉRIES OU ANOS QUE SERÃO CONTEMPLADOS PELO PROJETO
5° ano.
OBJETIVOS DO PROJETO
Proporcionar aos alunos do Ensino Fundamental um momento de reflexão para perceber a si mesmo e ao outro de forma positiva, possibilitando o respeito às diferenças e a mudança de atitudes.
OBJETIVO GERAL
Favorecer o processo de inclusão escolar de alunos com necessidades educacionais especiais, matriculados no Ensino Fundamental (ciclo I) de maneira efetiva e verdadeira.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
· Oferecer oportunidades e condições que estimulem a percepção de si e do outro;
· Refletir sobre a importância do respeito mútuo nos diversos contextos vivenciados pelo aluno;
· Favorecer o relacionamento interpessoal, com ações e atitudes positivas.
JUSTIFICATIVA DO PROJETO
O projeto é idealizado a partir da necessidade de proporcionar aos alunos do Ensino Fundamental um momento de reflexão – frente ao desafio da nossa atualidade em garantir o acesso e a permanência de crianças e adolescentes com necessidades educacionais especiais no ensino público - para perceber a si mesmo e ao outro de forma positiva, possibilitando o respeito às diferenças e a mudança de atitudes.
METODOLOGIA ESTRATÉGICA
Inicialmente foi realizada uma pesquisa sobre o assunto fazendo uso de livros e sites na internet, para embasamento teórico e levantamento de possíveis dinâmicas de grupo, para adaptação à realidade de nossa escola. 
Após definir os objetivos a serem atingidos e as dinâmicas a serem utilizadas, iniciamos a aplicação do projeto com as turmas do 6º ano, para fortalecer a base da trajetória escolar na unidade de ensino, a qual se prolonga até o Ensino Médio. Conforme a necessidade, o projeto foi estendido à outras turmas, sempre priorizando as salas com inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais. 
Ao colocar o projeto em ação, são realizados quatro encontros, utilizando atividades diferenciadas e dinâmicas de grupo, com duração de uma hora/aula semanal.
Os encontros ocorrem na própria sala de aula da turma, na sala multimídia ou na Sala de Recursos. São utilizados materiais de fácil aquisição, tais como: papel sulfite, lápis, borracha, fita crepe, carimbeira e imagens.
AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES REALIZADAS
1° Encontro: APRESENTAÇÃO
· Neste primeiro encontro é realizada a apresentação de todos os envolvidos no projeto (professora especializada em Educação Especial e alunos) e o convite a todos para participar de algumas dinâmicas;
· Dinâmica do dia: FIGURA HUMANA
· Cada aluno é convidado a realizar o desenho da figura humana (inteira) em folha de sulfite e a fixá-la com fita crepe na lousa;
· São realizados alguns questionamentos: “São iguais ou diferentes?”, “Por quê?”, “E nós, somos iguais ou diferentes?”, “Em que somos iguais?”, “Em que somos diferentes?”;
· Busca-se enfocar neste primeiro dia a importância em aceitar as diferenças nos grupos que participamos em nosso cotidiano.
2° Encontro: VÍDEO
· Vídeo enfocando algumas diferenças, tais como: altura, peso, cor, raça, sexo e deficiências;
· Abertura para comentários a cada imagem apresentada: “Qual a diferença em foco?”, “Quantas vezes usamos estas diferenças para excluir as pessoas?”, “Quais deficiências vocês conhecem?”, “Quais recursos podem facilitar o dia a dia da pessoa com deficiência?”, “Como vocês podem auxiliar o colega com necessidades especiais em sua sala de aula?”;
· É feita uma breve explicação sobre a anatomia humana.
3° Encontro: SOMOS IGUAIS E DIFERENTES
· É feito um slide para explicar a anatomia humana e suas variações;
· Seguindo os slides, é feito uma explicação sobre as diferenças entre altura, peso, cor, raça, sexo e, enfocando ainda mais cada deficiência.
4° Encontro: QUEM SOU EU?
· Cada aluno desenha a si mesmo a partir do carimbo do seu polegar;
· Escreve 3 coisas que gosta e 3 coisas que não gosta;
· Cada aluno escreve sua identificação (nome, idade e data de nascimento) e entrega ao tutor;
· É feita uma seleção de 3 (ou mais, se o tempo restante permitir) desenhos e então feito uma reflexão sobre as “3 coisas que cada um gosta e não gosta em si mesmo”. “Somos realmente tão diferentes um dos outros?”, “Somos iguais até em nossas diferenças?”.
Se necessário, a dinâmica vai mudando conforme a série a ser trabalhada.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Efetivar uma pedagogia inclusiva requer não apenas um professor capacitado, mas também tempo de planejamento, recursos materiais e humanos, trabalho colaborativo entre profissionais e entre escola e família, e uma cultura escolar inclusiva dentro e fora da sala de aula. Ou seja, dependede uma prática que envolve múltiplos atores em uma perspectiva sistêmica. Essa realidade pode parecer um tanto distante da realidade das escolas brasileiras, por isso, nessa complexa engrenagem, o xis da questão é compreender que a mudança não é linear. O processo de transformação se dá a partir de pequenas ações, que ocorrem simultaneamente e desencadeiam mudanças nas práticas, na organização dos sistemas de ensino e na cultura educacional. Portanto, depende do compromisso ético de cada profissional, de cada família, de cada escola ou rede de ensino, com uma educação de qualidade para todos.
Não existe um caminho único ou uma metodologia que possa ser simplesmente aplicada, nem mesmo uma capacitação que seja suficiente. A educação numa perspectiva inclusiva se efetiva por meio de um processo contínuo e coletivo de reflexão sobre a prática, tendo como base os conceitos de inclusão, igualdade e diferença.
A realização desse projeto favorece a abertura de um espaço para a reflexão e o diálogo sobre as diferenças e sobre o respeito mútuo, desenvolvendo as habilidades sociais no ambiente escolar. Esse canal de comunicação proporciona oportunidades para esclarecimentos, mudanças de atitudes, colaboração e flexibilidade no relacionamento interpessoal, principalmente dentro de cada turma. Assim, a inclusão escolar vem contribuir para o desenvolvimento não apenas do aluno com necessidades educacionais especiais, mas principalmente na formação de valores positivos e na convivência com a diversidade.
Bibliografia
ANDRADE, S. G. Teoria e prática de dinâmica de grupo: jogos e exercícios. 5. ed. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2008.
STAINBACK, S; STAIBACK, W. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artmed, 1999.
PÁDUA, E. M. M. Metodologia de pesquisa: abordagem teórica prática. Campinas: Papirus, 1996.
SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. Rio de Janeiro: WVA, 1997.
ARRUDA, Marco Antônio; ALMEIDA  Mauro de.  Cartilha da inclusão escolar: Inclusão Baseada em Evidências Científicas. Rio Preto: ABDA, 2014.
BRASIL. Constituição Federal (1988). Rio de Janeiro: FAE,  1989.
CASTRO, L. X. Conhecendo a si mesmo e aprendendo a conviver bem com os outros e suas diferenças. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=33094 Acesso em: 29 Mai. 2022.
SOUSA, R. A. Quem Sou eu? Quem é o outro? Disponível em: http://portaldoprofessor.mec.gov.br/fichaTecnicaAula.html?aula=32179. Acesso em: 29 Mai. 2022.

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