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O SEGMENTO REVITALIZACAO E CONSERVACAO PATRIMONIAL HISTORICO DA CAMARA MUNICIPAL DE CACERES(1).docx (1) (1)

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32
REVITALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO PATRIMONIAL HISTÓRICO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CÁCERES – MT
CÁCERES-MT
2019
Adryell Vinicius Pereira
Hygor Sergio Bertoldo Silva
Monize Amanda Novakc Locate
Paloma Valerio de Lima
Suellen Cristina Rodrigues Marques
REVITALIZAÇÃO E CONSERVAÇÃO PATRIMONIAL HISTÓRICO DA CÂMARA MUNICIPAL DE CÁCERES – MT
Trabalho apresentado a disciplina de educação
Interprofissional Dos cursos de bacharelado em
Engenharia Civil, Arquitetura & Urbanismo da
Faculdade do Pantanal FAPAN, sob regência do
Professor Marco Aurélio como requisito parcial
Para cumprimento de atividades avaliativas.
CÁCERES-MT
2019
RESUMO
Este projeto visa abordar a necessidade de comprometimento com a revitalização e conservação de um acervo patrimonial histórico, tendo em vista a elaboração de um planta de paisagismo. Contribuindo portanto, na formação sócio acadêmica dos discentes de Engenharia Civil e Arquitetura & Urbanismo, promovendo assim a empatia, aprendizagem e o conhecimento sobre ambos os cursos. A estratégia de pesquisa empregada foi a análise de registros históricos encontrados em sites da internet bem como artigos que trazem à tona o assunto abordado. Sendo assim, a discussão acerca do plano de projeto de revitalização e implementação da biblioteconomia foi escolhido pelos integrantes.
Palavras-chaves: Patrimônio histórico, Revitalização, biblioteconomia, Engenharia Civil, Arquitetura & Urbanismo.
SUMÁRIO
1.	INTRODUÇÃO	5
2.	METODOLOGIA	6
3.	OBRIGAÇÕES E DEVERES DO INSTITO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)	6
4.	CARACTERÍSTICAS DEMOGRAFICAS DE CÁCERES/MT	7
4.1.	Patrimônio Histórico	9
4.2.	Tipologia colonial	9
4.3.	Estilo neoclássico	9
4.4.	Inspiração neogótica	10
4.5.	Estilo eclético	10
4.6.	Estilo Art Decó	10
5.	BREVE HISTÓRICO PATRIMONIAL DA ANTIGA CÂMARA MUNICIAL DE CÁCERES	10
6.	RETRATAÇÃO DE PAISAGISMO DA ANTIGA CÂMARA MUNICIPAL	12
7.	RETRATAÇÃO DE PAISAGISMO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL	13
8.	PROBLEMATIZAÇÃO DO PLANO DE PROJETO	25
9.	OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO	26
9.1.	Objetivo geral	26
9.2.	Objetivo específico	26
10.	JUSTIFICATIVA DO PLANO DE PROJETO	26
11.	QUESTÕES E DÚVIDAS EM RELAÇÃO AO PROJETO	27
12.	ESTATÍSTICA RELACIONADA AO PROJETO	28
13.	RESULTADOS ESPERADOS	31
14.	REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS	32
1. INTRODUÇÃO
O presente projeto tem por finalidade a revitalização e a criação de uma planta de paisagismo da antiga prefeitura, todavia, a mesma foi incendiada no dia 07/10/2015, na qual, não se sabe como foi provocada. Em depoimento, o ex vigia do lugar afirma que até o momento em que estava no período da manhã não havia ocorrido nada. Entretanto, o Secretário de Esporte Cultura e Lazer Jair Cestari explica que, “Logo que teve ciência do ocorrido tomou as providências necessárias, indo até a delegacia para lavrar o boletim de ocorrência, com o depoimento do vigia e entrando em contado com o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) para informar o ocorrido.” 
 Conforme foi informado, até então pelo secretário será necessário aguardar a finalização de determinados inquérito investigativo para refazer o projeto de reforma, buscar apoio do IPHAN e de parlamentares com emendas. O prédio faz parte do centro histórico de Cáceres que é protegido por tombamento do Governo Estadual sendo um dos bens patrimonializados em nível municipal desde 2010 o tombamento também Federal, tornando o assim um patrimônio do Brasil.
Segundo previsto no art. 216, § 1º da Constituição Federal “O Poder Público, com a colaboração da comunidade, promoverá e protegerá o patrimônio cultural brasileiro, por meio de inventários, registros, vigilância, tombamento e desapropriação, e de outras formas de acautelamento e preservação”
O tombamento é uma modalidade de intervenção estatal na propriedade que, segundo Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo (1937), destina-se a proteger o patrimônio cultural brasileiro, incluído neste a memória nacional, bens de ordem histórica, artística, arqueológica, cultural, científica, turística e paisagística.
Ao longo do processo de formação dos Estados Nacionais, como propõe Fonseca (2005), havia a necessidade de se verificar os bens que eram simbolicamente importantes para cada grupo social, levando-se em consideração o fator tempo e espaço. Sabe-se que, inicialmente, os governantes passaram a eleger aquilo que deveria ser preservado, geralmente bens vinculados a elite.
Por patrimônio cultural o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN toma emprestada a definição da UNESCO que diz: 
‘’ O patrimônio cultural não se restringe apenas a imóveis oficiais isolados, igrejas ou palácios, mas na sua concepção contemporânea se estende a imóveis particulares, trechos urbanos e até ambientes naturais de importância paisagística, passando por imagens, mobiliário, utensílios e outros bens móveis’’. (Histórias e memorias de Cáceres: UNEMAT, 2011)
Na definição não fica explícito a necessidade de tombamento do bem para que o mesmo seja preservado e restaurado, tampouco a estende a todos os saberes advindos das experiências humanas. O conceito defendido pela UNESCO e apropriado pelo IPHAN se restringe aos bens móveis, ou aos bens materiais, sem fazer referências claras aos bens imateriais que também fazem parte do patrimônio cultural. 
Cabe ressaltar, que o termo revitalizar segundo Choay (2001), significa garantir uma nova roupagem ao bem a ser trabalhado. No processo de revitalização, não há necessidade de se seguir critérios rigorosos como no caso da restauração. É a tentativa de romper com o passado ao instaurar elementos contemporâneos e atribuir outras funções ou intencionalidades ao bem patrimonial a ser revitalizado. 
Ao se revitalizar, pode-se perder um dos laços com o passado, como enfatiza Choay (2001, p.139), ao se reportar a Ruskin de que “a arquitetura é o único meio que dispomos para conservar vivo um laço com o passado ao qual devemos nossa identidade, e que é parte do nosso ser”. 
2. METODOLOGIA
Dentro do Plano de projeto paisagista, destacam-se os seguintes objetivos: promover articulação de teoria e prática, compreendendo implicações sócio-ambientais, além do histórico do local e contribuindo com a melhoria da qualidade de vida da população. Buscando atingir estes objetivos, a metodologia do projeto de paisagismo se divide em quatro momentos: fundamentação histórica, estudos de caso relacionado à temática, levantamento da área de intervenção e projeto paisagístico.
 
3. OBRIGAÇÕES E DEVERES DO INSTITO DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO E ARTÍSTICO NACIONAL (IPHAN)
O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) é uma autarquia federal vinculada ao Ministério da Cidadania que responde pela preservação do Patrimônio Cultural Brasileiro. Cabe ao IPHAN proteger e promover os bens culturais do País, assegurando sua permanência e usufruto para as gerações presentes e futuras.
O IPHAN possui 27 Superintendências (uma em cada Unidade Federativa); 37 Escritórios Técnicos, a maioria deles localizados em cidades que são conjuntos urbanos tombados, as chamadas Cidades Históricas; e, ainda, seis Unidades Especiais, sendo quatro delas no Rio de Janeiro: Centro Lucio Costa, Sítio Roberto Burle Marx, Paço Imperial e Centro Nacional do Folclore e Cultura Popular; e, duas em Brasília, o Centro Nacional de Arqueologia e Centro de Documentação do Patrimônio.
O IPHAN também responde pela conservação, salvaguarda e monitoramento dos bens culturais brasileiros inscritos na Lista do Patrimônio Mundial e na Lista o Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade, conforme convenções da Unesco, respectivamente, a Convenção do Patrimônio Mundial de 1972 e a Convenção do Patrimônio Cultural Imaterial de 2003.
Histórico - Desde a criação do Instituto, em 13 de janeiro de 1937, por meio da Lei nº 378, assinada pelo então presidente Getúlio Vargas, os conceitos que orientam a atuação do Instituto têm evoluído, mantendo sempre relação com os marcos legais. A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 216, defineo patrimônio cultural como formas de expressão, modos de criar, fazer e viver. Também são assim reconhecidas as criações científicas, artísticas e tecnológicas; as obras, objetos, documentos, edificações e demais espaços destinados às manifestações artístico-culturais; e, ainda, os conjuntos urbanos e sítios de valor histórico, paisagístico, artístico, arqueológico, paleontológico, ecológico e científico.
Nos artigos 215 e 216, a Constituição reconhece a existência de bens culturais de natureza material e imaterial, além de estabelecer as formas de preservação desse patrimônio: o registro, o inventário e o tombamento.
4. CARACTERÍSTICAS DEMOGRAFICAS DE CÁCERES/MT
Cáceres é um município do Estado de Mato Grosso, situado no ponto de confluência entre o rio Paraguai (margem esquerda) e as rodovias BR-070, BR-174 e BR-364 na microrregião denominada MRH Alto Pantanal e na mesorregião do centro-sul Mato-grossense com uma área territorial de 24.796,8 km2 e (IBGE, 2000) e perímetro urbano de 8.219 hectares, localizado nas coordenadas 16º 04’ 14’’, latitude Sul, e 57º 40’ 44’’, longitude Oeste e sua altitude média é de 176 m. 
Cáceres faz fronteira com a Bolívia e fica a 215 km da capital Cuiabá, com via de acesso pela BR070 (SEPLAN/MT 2004). A localização do município de Cáceres é demonstrada na Figura 1.
 Figura 1 -Croqui de localização- Cáceres-MT 
 Fonte: adaptado por Tomás Simões (2014). Acesso em: 02 abril 2020.
Na divisão interna do município conforme (PMAT, 2007), Cáceres possui quatro distritos, Santo Antônio Caramujo, Novo Horizonte D’Oeste, Vila Aparecida e Nova Cáceres, antigo assentamento Sadia na rodovia federal rumo a Cuiabá. Estas divisões administrativas internas, assim como a rede de escolas públicas e de pontos de atendimento de saúde, estão esparramadas por grande área geográfica do município, tanto no sentido Oeste (para a Bolívia), quanto Noroeste e para Leste.
4.1. Patrimônio Histórico 
Como cidade fundada no século XVIII, Cáceres possui inúmeros prédios e elementos arquitetônicos de alta relevância, teve parte do perímetro do centro do município tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 2010. Além do Centro Histórico, foram tombadas fazendas, usinas, e sítios arqueológicos. Cáceres destaca-se, especialmente, por retratar em sua arquitetura diferentes fases vividas desde a colonização da América Portuguesa até os dias atuais, tendo desde edificações em perfeito estado de conservação, até prédios em estado avançado de degradação, seja por ação humana ou do tempo.
4.2. Tipologia colonial
A Tipologia Colonial foi introduzida na América Portuguesa no período que vai de 1530 até 1830, importando e adaptando as correntes de estilo presentes na Europa à realidade de materiais, mão de obra e técnicas locais, utilizando taipa e adobe, sem grandes atributos decorativos, e apresentando batentes de portas e janelas de madeira larga, tendo função estrutural.
4.3. Estilo neoclássico
Introduzido principalmente pela missão artística trazida por D. João VI em 1816, destacou-se como o estilo próprio do período monárquico brasileiro, porém sendo introduzido em Cáceres apenas no final do século XIX. Tem como principais características o pé-direito alto, colunas e frisos inspirados na Grécia e Roma antigas, portas e janelas com bandeira em arco, frontões, platibanda ocultando o telhado, e cimalhas. Este estilo destacou-se nas casas da elite local e nas casas comerciais locais.
4.4. Inspiração neogótica
Popularizou-se no Brasil por volta de 1880, próximo ao final do reinado de D. Pedro II e procurava reviver as formas góticas medievais, em contraste com os estilos clássicos dominantes naquele período. Caracteriza-se pelo verticalismo dos edifícios, em substituição ao horizontalismo romântico, paredes mais leves e finas, janelas predominantes, torres ornadas por rosáceas, arco de volta quebrada, torres sineiras em forma de pirâmide, e abóbodas de arcos cruzados e ogivas. Em Cáceres, destaca-se a Catedral São Luiz enquanto exemplo deste estilo, numa tentativa de construir uma réplica da Notre Dame de Paris.
4.5. Estilo eclético
Estilo do final do século XIX e primeiras décadas do século XX, trata-se de uma combinação de elementos de vários estilos arquitetônicos, que poderiam ser clássico, medieval, renascentista, barroca ou neoclássica, se caracterizando pelo excesso decorativo nas edificações. De modo geral, destacam-se a simetria, a busca pela grandiosidade, riqueza decorativa, janelas de três folhas, recuo entre a casa e a calçada, com jardim interno, inspirado nos palacetes da monarquia.
4.6. Estilo Art Decó
Introduzido em Cáceres em meados do século XX, caracteriza-se pelo uso decorativo de linhas retas e horizontais, inclusive em zigue-zague, configurando zigurates, sendo um estilo bastante simplificado em aspectos decorativos, apresentando formas geométricas, filetes nas platibandas e a curva em evidência.
5. BREVE HISTÓRICO PATRIMONIAL DA ANTIGA CÂMARA MUNICIAL DE CÁCERES
Fundada em 6 de outubro de 1778, a cidade de Cáceres situa-se a noroeste do Estado de Mato Grosso, distante a 220 quilômetros da capital Cuiabá-MT, 233 anos se passaram desde a sua fundação pela Coroa Portuguesa, em 1778, período em que a mesma era denominada de Vila Maria do Paraguai. Uma povoação que nunca chegou a se constituir enquanto vila colonial, pois para receber tal definição havia critérios previamente definidos.
‘’ A fundação de uma vila era [...] entendida como uma concessão régia. Sede de um município, sua principal competência era a de zelar pelo bem comum de todos os moradores residentes em seu termo, o que se realiza através de uma câmara municipal”. (Histórias e memorias de Cáceres: UNEMAT,2011)
 Não havia assim, a Câmara Municipal, nem a vereança eleita, nem a presença de oficiais municipais, nem o pelourinho e, nem a cadeia. Havia, porém, a freguesia de São Luiz de Vila Maria do Paraguai, instalada em 1779. Se houvesse câmara municipal, caberia a esta instituição funções como o ordenamento jurisdicional, controle da produção, comércio, entre outras. Determinações estas constantes nas Ordenações do Reino. Vila Maria constituiu-se, desta forma, na condição de povoação luso-brasileira, porém, sendo de fronteira colonial com o Vice-reinado do Peru. Povoar e demarcar vastas espacializações limítrofes com os domínios espanhóis eram objetivos do governo de D. José I (1750- 1777).
Diante disso, a partir de 1860, Vila-Maria do Paraguai já contava com sua Câmara Municipal, suprindo a necessidade de regulamentação e fiscalização da cidade, onde buscava-se exercer, principalmente, funções legislativas e fiscalizadoras, participando da elaboração de leis sobre matérias de competência exclusiva do município e exercendo o controle da Administração local, principalmente quanto aos atos e as contas do Poder Executivo do Município. Mas só em 1874 foi elevada à categoria de cidade, com o nome de São Luiz de Cáceres, em homenagem ao padroeiro e ao fundador da cidade. Em 1938, o município passou a se chamar apenas Cáceres. Em fevereiro de 1883, foi assentado na Praça da Matriz, atual Barão do Rio Branco, o Marco do Jauru, comemorativo do Tratado de Madrid, de 1750. Junto com a Catedral de São Luís - cuja construção teve início em 1919, mas só foi concluída em 1965. (Histórias e memorias de Cáceres: UNEMAT, 2011). Figura 01. Antiga Câmara Municipal Cáceres – MT, Figura A – Representa a fachada frontal do prédio, Figura B – Representa a fachada posterior do prédio; Figura C – Representa a fachada da lateral esquerda; Figura D – Representa a fachada da lateral direita.
6. RETRATAÇÃO DE PAISAGISMO DA ANTIGA CÂMARA MUNICIPAL
O prédio, tombado como patrimônio histórico do município, apresentava o crescimento de galhos nas rachaduras das paredes exteriores, e em seu interior, árvores inteiras cresciam e espalhavam folhas pelo piso decorado, que resiste à passagem do tempo, principalmente noantigo Plenário.
Figura 2. Antiga Câmara Municipal Cáceres – MT, Figura A – Representa a fachada frontal do prédio, Figura B – Representa a fachada posterior do prédio; Figura C – Representa a fachada da lateral esquerda; Figura D – Representa a fachada da lateral direita. Fonte: <http://www.caceres.mt.gov.br>. Acesso em: 13 Out. 2019.
 
7. RETRATAÇÃO DE PAISAGISMO DA BIBLIOTECA MUNICIPAL
 O paisagismo possui significação bastante ampla no Brasil, segundo Macedo (1999), pois caracteriza desde o simples plantio de um jardim até a realização de projetos amplos de arquitetura paisagísticas. Dessa forma, pensamos em vegetações simples, mas que trará uma beleza incrível para o ambiente externo e interno. 
Figura 3. Representa a fachada frontal e lateral direita do prédio;
Figura 4. Representa a fachada posterior e lateral esquerda do prédio;
Figura 5. Planta baixa paisagística e interior descoberto com revestimento de madeira no piso com 4 acentos;
Figura 6. Planta baixa paisagística e pergolado de estrutura metálica com vegetações arbustiva tropical/trepadeira;
Figura 7. Planta baixa integrada com o paisagismos;
Figura 8. Planta baixa, detalhes da Entrada Principal/Identificação Paisagística
Figura 9. Planta baixa, detalhes laterais esquerdo/Identificação Paisagística
Figura 10. Planta baixa, detalhes laterais direito/Identificação Paisagística
Figura 11. Planta baixa, detalhes laterais esquerda/Identificação Paisagística
Figura 12. Planta baixa, detalhes da área descoberta/representação de revestimento (deque) de madeira no piso e a área descoberta/representação do pergolado e paisagística
Figura 13. Representação de revestimento com deque de madeira
Figura 14. Representação do Pergolado com arbusto trepadeira
Figura 14. Representação de detalhes laterais direita/Identificação Paisagística do Auditório
Figura 15. Representação de detalhes laterais esquerda/Identificação Paisagística do Acervo
Figura 16. Representação de detalhes laterais direita/Identificação Paisagística do Ambientes
8. PROBLEMATIZAÇÃO DO PLANO DE PROJETO
Partindo do que se foi observado durante o processo de pesquisa para revitalização e criação de uma planta de paisagismo na antiga câmara municipal, foram apontados algumas problemáticas:
· Autorização do Patrimônio Cultural o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN): Para dar início a reforma é necessária a aprovação do projeto pelo IPHAN;
· Disponibilização de recursos públicos: o município precisa ter recursos financeiros e disponíveis para a obra em questão; 
· Custo da obra: O custo da obra em geral será oneroso, sendo assim o município pode não ter o valor necessário;
· Mão de obra especializada e qualificada: o município tem carência de profissionais qualificados e especializados;
· Patologias na edificação: a edificação, construída a mais de 200 anos, já possuía várias patologias decorrentes do seu tempo de vida útil. Com o incêndio, várias outras patologias surgiram, agravando mais ainda a situação da edificação.
9. OBJETIVO GERAL E ESPECÍFICO
9.1. Objetivo geral 
 Esse projeto tem como objetivo principal, a recuperação e a revitalização de um patrimônio público histórico, que atualmente se encontra abandonado e com riscos estruturais aparentes. Para que se tornem cartão postal do bairro e também promover a sensibilização dos moradores sobre a educação cultural. Mas, ao mesmo tempo criar no local uma biblioteca. Desse modo, afim de contribuir com o projeto surgiu-se a necessidade de um redirecionar da planta de paisagismo.
9.2. Objetivo específico
· Integração do paisagismo;
· Atender as condições levantadas previamente em relação ao paisagismo, de modo a se aproximar a realidade do local, levando em considerações as questões ambientais, sociais, econômicas e culturais;
· Visa elencar as principais intenções de projeto e como elas vão ser elaboradas;
· Elaboração do conceito e das diretrizes elencadas na fase do levantamento contextual e histórico do local;
· Representar em planta baixa 3D, buscando determinar quais atividades serão desenvolvidas e em quais espaços.
10. JUSTIFICATIVA DO PLANO DE PROJETO
Diante o exposto, a proposta de uma biblioteca, que tem como objetivo principal de estudo e trabalho a informação da classe mais baixa de Cáceres, dentro desse contexto, podemos afirmar que a Biblioteca está engajada na interação de três elementos básicos: usuário, informação e bibliotecário.
O Bibliotecário é um profissional que, cada vez mais, tem sido reconhecido como Agente da Informação. Cabe a ele desempenhar a função de gestor da informação, usando as tecnologias de informação e comunicação disponíveis. Todavia, a inserção desse projeto requer planejamento e organização dos demais envolvidos, sendo de suma importância o estudo aprofundado do real exposto. 
Porém, o lugar não funcionária somente como uma biblioteca, mas de forma que possibilitassem ao público alvo uma abertura maior sobre aprendizagem e conhecimento, por meio de incentivos, através de cursos de informática básica, computação, dispondo-se de profissionais e palestrantes que incentivem a busca pelo exercício diário de uma melhor educação e igualdade para todos, sem distinções de classes. 
Contudo, para o bem estar da população e uma melhor adequação do espaço foram consideradas funções importantes, como: paisagística, estética, de valoração da qualidade do local, valorizando questões acerca das propriedades ao entorno e arborização. Portanto, a relação de vários benefícios associados à arborização e preservação da área, sendo uma das representações de área verde, onde apresenta uma função principal de lazer; tranquilidade; tornando- se também fonte de integração entre a natureza e o ambiente.
11. QUESTÕES E DÚVIDAS EM RELAÇÃO AO PROJETO
1. Qual foi a inspiração para desenvolver o projeto, de onde tiraram ideias?
2. Que critérios foram atotados em vista da fragilidade do prédio, após ter ocorrido o incêndio no local?
3. Qual foi o processo de aprovação junto ao Instituto Do Patrimônio Histórico e Arquitetura Nacional (IPHAN)?
4. Enquanto ao fluxo dos usuários e de atendimento ao público que medidas foram atotadas para o melhoramento do ambiente? levando em conta que o prédio não era nada acessível. 
5. Se durante o projeto de restauração foi pensado no sistema de proteção ao incêndio? já que é um prédio historio e ouve toda aquela destruição em partes do prédio.
6. Como vocês encaixaram os padrões de acessibilidade no projeto?
7. Qual característica em particular esse projeto vai ter, e o que ele vai contem de diferente das demais bibliotecas?
8. Como poderíamos contribuir nesse projeto?
9. Em relação ao projeto de paisagismo, ficamos em dúvida em relação ao pergolado e sua interação com a construção, pois, no caso por sugestão da arquiteta responsável ele deveria ser de estrutura metálica.
12. ESTATÍSTICA RELACIONADA AO PROJETO
Para o desenvolvimento do trabalho, foi proposto um Quiz de perguntas para saber a opinião dos moradores da cidade de Caceres, qual seria o melhor proposta para o prédio da antiga câmara municipal da região, localizada em uma área central do município.
	
55,7%
33,8%
81,5%
63%
91%
13. RESULTADOS ESPERADOS 
Considerando que a criação de uma biblioteca possa gerar conhecimento para a sociedade, tendo uma evolução no mundo tecnológico desenvolvendo um meio mais eficaz de aprendizagem, e também oferecendo a disponibilidade de estar em um ambiente diferente do que a população está costumado no cotidiano.
Entretanto, além de gerar emprego nos cargos como: secretários, diretor, coordenador, zelador, guardas, auxiliadores entre outros, seu principal objetivo e tornar-se um lugar acessível para estudos e aprendizagem de forma agradável, moderna e inovadora. Desenvolvendo um material didático, através de livros e cursos educacionais facilitando assim a vida de muitos estudantes.
Desenvolvendo em si uma igualdade e equidade para todos, despertando o conhecimentoe a busca pela informação de forma ampla, proporcionando a inclusão educacional e digital, com objetivo de capacitar estudantes, principalmente os mais necessitados, a explorar um campo pedagógico mais amplo. Todavia, tendo como foco principal a revitalização e conservação de um patrimônio cultural da cidade de Cáceres.
Dessa forma, espera-se que com a elaboração da planta de paisagismo o ambiente se torne um meio mais harmônico para estudo e aprendizagem, para que além de melhorar a qualidade ambiental do local, seja também sustentável, proporcionado ambientes esteticamente agradáveis, aumentando assim o envolvimento da sociedade e sua participação.
14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 
FONSECA, Maria Cecília Londres. O Patrimônio em Processo: trajetória da política federal de preservação no Brasil. UFRJ-IPHAN, 2005. Acesso em: 19 Out 2019
 DESCONHECIDO Disponível 	em: <http://portal.iphan.gov.br/portal/montarPaginaSecao.do?id=20&sigla=PatrimonioCultu ral&retorno=paginaIphan >. Acesso em: 19 Out 2019. 
CHOAY, Françoise. A Alegoria do Patrimônio. São Paulo: UNESP, 2001. Acesso em: 19 Out 2019
 
DELIBERAES, Felipe. Câmara municipal de Cáceres. Acessória de imprensa, 2019. Acesso em: 23 de março 2020 
FERREIRA. Manoel. A Ferrovia do Diabo. São Paulo: Melhoramentos, 1982. Acesso em: 19 Out 2019
SABINO ASCON, Thais. Prefeitura de Cáceres explica o incêndio do antigo prédio da Câmara. Disponível em: <http://www.caceres.mt.gov.br/Noticia/3754/prefeitura-de-caceres-explica-o-incendio-do-antigo-predio-da-camara#.Xa35I5JKjIU>. Acesso em: 12 Out 2019
DESCONHECIDO Disponível em:
<https://www.jurisway.org.br/v2/pergunta.asp?idmodelo=9124> Acesso em: 12 Out 2019
CHAVES, Otávio Ribeiro; ARRUDA, Elmar Figueiredo. História e Memórias de Cáceres. Cáceres: UNEMAT, 2011. Acesso em: 12 Out 2019
DESCONHECIDO Disponível em:
< http://portal.iphan.gov.br/pagina/detalhes/872> Acesso em: 18 Nov 2019
DESCONHECIDO Disponível em:
<https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/CON1988_05.10.1988/art_216_.asp > Acesso em: 23 Nov 2019
DESCONHECIDO Disponível em:
< https://www2.camara.leg.br/legin/fed/lei/1930-1939/lei-378-13-janeiro-1937-398059-publicacaooriginal-1-pl.html> Acesso em: 23 Nov 2019
DESCONHECIDO Disponível em:
<Https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/con1988_14.12.2017/art_215_.asp>Acesso em: 23 Nov 2019
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. 2000. Disponível em: ftp://geoftp.ibge.gov.br/organizacao_territorial/divisao_territorial. Acesso em: 20 abril 2020
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Programa de Estruturação Institucional da
Consolidação da Política Nacional de Recursos Hídricos. BRA/OEA/01/002. Relatório
Parcial – Caracterização das Unidades Naturais e Configuração Atual dos Tipos de
Uso/Ocupação da Terra do Estado de Mato Grosso. 2007.Acesso em: 20 abril 2020.
SEPLAN - SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E COORDENAÇÃO
GERAL. Censo Econômico. 2004. Disponível em:< http://www.seppir.gov.br/> Acesso em: 20 abril 2020.
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CÁCERES. Secretaria Municipal de Turismo. 2014. Disponível em:< www.cáceres.gov.br.> Acesso em: 20 abril 2020.
WIKIPÉDIA. Desenvolvido pela Wikimedia Foundation. Apresenta conteúdo enciclopédico. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A1ceres_(Mato_Grosso)> Acesso em: 20 abril 2020

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