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TDE - Coringa 1 1

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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ
ESCOLA DE MEDICINA E CIÊNCIAS DA VIDA
CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA TEORIAS E ABORDAGENS PSICOLÓGICAS
Professores: Cloves Amorim, Jessica dos Santos, Samarah de Freitas, Vinicius Armiliato 
Nome dos alunos: Mariane Galdino, Maria Gabriela Guedes, Rebeca Pegoraro, Valéria Schnorr
Turma e turno: 3U – Noite Data: 06/06/2022.
TDE - ANÁLISE DO FILME CORINGA
Abordagem: Humanista, Gestalt-terapia.
A Gestalt-terapia tem como base, a singularidade do indivíduo, olhar a totalidade do ser, e o campo em que a pessoa está inserida, que ela vivencia, e como ela se relaciona com esse meio, unicamente e subjetivamente. As escolhas que a pessoa vai fazendo em sua vida, vai influenciando em seu cotidiano, e ele pode se adaptar ao meio, pelos seus recursos de suporte, que podem ser tantos internos, como ele mesmo pode se ajudar, ou externos, o que a sociedade pode oferecer ao indivíduo para lhe ajudar. E a necessidade é um termo de extrema importância, todos têm necessidades, como biológicas, psicológicas, sociais e espirituais.
Assistindo ao filme, pode se perceber, que Arthur passa por inúmeros problemas, ele parece sofrer de um transtorno depressivo, transtorno emocional involuntário, onde ele tem dificuldade de controlar suas emoções, ou seja, o riso, em momentos constrangedores, tinha algumas alucinações, como o relacionamento que ele inventa na sua cabeça com sua vizinha, e traços da sociopatia, que pode se ver em sua falta de empatia algumas vezes, irritabilidade, agressão e impulsividade, muitas pessoas podem achar que ele é um psicopata, mas diferente da sociopatia, eles não tem remorsos em seus atos, e Arthur mostra esse remorso em alguns momentos, e a sociopatia tem também muita influência do meio em que o indivíduo se encontra. No filme Arthur não tem suporte externo para se adaptar, a sociedade para ele é um campo agressivo e hostil, pode se ver por exemplo quando ele busca ajuda com sua psicóloga, mas ele conta que sua verba para continuar ajudando-o e seu medicamentos serão cortados, quando ele perde o emprego, quando ele sofre agressões na rua, quando as pessoas olham feio para ele, por ele ter esse transtorno emocional, então ele sente que não tem esse suporte, e o meio influenciou muito para todos os acontecimentos e como ele age diante das situações e de como ele se sente de fato. Na Gestalt, a necessidade é de extrema importância como já dito, e Arthur tem uma necessidade muito forte de ser visto, de ser respeitado, ele quer que alguém realmente se importe com ele, ele quer que a sociedade, o respeite, o veja, lhe de esse suporte externo que ele tanto precisa para se adaptar, então na cena do metro, quando ele usa a arma como autodefesa, depois desse acontecimento, as pessoas começam a notar ele, não exatamente ele, mas aquele cidadão vestido de palhaço que em sua visão, estava fazendo justiça, e no programa, quando ele é convidado, e todos sabem quem ele é, ele tem esse senso de fazer justiça, mas não para os outros, e sim para ele mesmo, naquele momento, ele estava suprindo suas necessidades.
Abordagem: Psicologia Analítica
Desde a infância, Arthur Fleck (Coringa) sempre foi chamado por sua mãe de “Happy” – feliz – e tomando como exemplo a cena em que ele está se arrumando no trabalho, não se sentindo feliz força um sorriso com as mãos, sendo possível notar que ele tenta assumir uma pseudo-persona para se encaixar naquilo que ele ouviu ser desde criança de sua mãe. Penny Fleck, que possuía o transtorno de personalidade narcisista cujo uma das características é o desrespeito pelo sentimento alheio, fazendo com que Arthur sofresse abusos psicológicos vindos de sua mãe, sendo negligenciado e de certa forma silenciado, havendo uma certa imposição de que ele estava feliz e bem.
Em diversos momentos do filme Arthur relata que sua mãe sempre diz que ele deve “sempre sorrir e colocar um rosto feliz”, a palavra “colocar” pode ser associada ao uso de uma máscara, como uma persona sempre feliz, sem nunca abandonar, fazendo com que a pessoa acabe por se identificar, tornando a vida uma atuação sem fim. 
Arthur sempre nega sua sombra, negando que haja algo de malévolo nele, tentando ficar sempre no papel de vítima, como na cena em que ele leva uma arma para a apresentação de palhaço na ala infantil de um hospital e acaba a derrubando e em sequência faz um sinal de silencio com a mão para as crianças, numa tentativa de negar o fato ruim. 
A sombra possui tanto características criadoras e destruidoras, por ser negada por tanto tempo ela acaba acumulando essa energia investida e ao ser desencadeada libera toda a energia contida, numa característica destruidora, é possível observar na cena em que Arthur continua a bater nos seus agressores mesmo após a agressão cessar, em seguida ele foge e no banheiro em que se esconde faz passos de dança fluidos e leves, mostrando a “morte” de Arthur, e “nascimento” do Coringa, ou seja, onde a sombra toma o lugar da persona.
A persona é como uma máscara que é adaptada conforme o ambiente em que o indivíduo se encontra, o arquétipo da adaptação. Entretanto, com Arthur ocorre uma identificação com uma persona. A identificação negativa com uma persona pode refletir em não conseguir expressar o que sente usando aquela “máscara”, por exemplo na cena em que Arthur é confrontado pelo chefe da Haha’s (Animadores de festa) que solicita uma posição sobre a placa com a qual ele trabalhava e Arthur ri ao contar o que houve, fazendo com que seu relato não pareça verídico, não reagindo adequadamente. Ao utilizar-se tanto da persona de “palhaço”, Arthur acabava por cometer excessos como contar piadas sem graça, ou tratar assuntos sérios com deboche.
Contudo, é possível ver a necessidade da integração de sombra e persona, os impactos que a prevalência da sombra diante da persona pôde acarretar na psique de Arthur (Coringa), e a problemática da incorporação de apenas uma persona, no caso a do palhaço.
Abordagem: Psicanálise 
Arthur Fleck vivenciou um desenvolvimento infantil conturbado, sofreu agressões, foi negligenciado e introduzido em uma realidade delirante de sua mãe. Devido a todos os problemas que foi exposto na infância, Arthur desenvolveu um transtorno neurótico, no qual, gargalhava descontroladamente, visto que, não consegue expressar suas emoções de outra maneira. Como consequência de seus problemas psiquiátricos que deixaram de ser medicados, o ID, Ego e Superego não estão em um bom alinhamento, dessa forma, Arthur passa a tomar atitudes mal vistas pela sociedade, como o homicídio. 
O inconsciente recalca as memórias que de alguma forma fazem o indivíduo sofrer, como mecanismo de defesa o cérebro esconde essas informações. Podemos notar essa situação com o Coringa, quando ele começa a ver as imagens das notícias e na sequencia começa a ter lembranças de sua infância. Por fim, ele não se recorda nem de ser adotado, mesmo que tenha sido uma adoção tardia.
Abordagem: Análise Comportamental 
1. Comportamento Respondente 
Um exemplo de comportamento respondente é quando ao apanhar dos adolescentes Arthur Fleck parece apresentar aumento da frequência cardíaca, sua respiração fica mais ofegante e seu corpo fica trêmulo.
2. Comportamento Operante
Um exemplo de Comportamento Operante é quando Arthur Fleck ao receber reforço positivo da população por cometer o assassinato dos três homens que o agrediram no metro, passa a cometer assassinatos em massa.
3. Exemplo de Regra
Um exemplo de regra no filme Coringa, é quando Arthur conta na plateia de um programa que sua mãe sempre lhe diz para colocar um sorriso na cara, que ele veio ao mundo para trazer alegria e riso, isso parece ter influenciado Arthur a escolher atuar profissionalmente como palhaço e como comediante.
Outro exemplo, é quando um amigo entrega uma arma para Arthur e diz que é para ele utilizar para se defender. Mais tarde, Arthur matou 3 homens no metrô usando a arma que comprou do colega.
4. Análise Funcional (Eleger um comportamento) 
Arthur Fleck foi agredido por um grupode homens no metrô (ANTECEDENTE), e matou esses homens (RESPOSTA), após isso recebeu apoio de vários populares, que o tornaram um ídolo, um herói, um modelo a ser seguido (REFORÇO POSITIVO).

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