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EXPRESSIONISMO Alemanha, 1904 O Expressionismo teve origem em Dresdem (Alemanha ), com um grupo chamado Die Brücke (A Ponte). Esse grupo era formado por: Ernst Luwig Kirchner (1880-1938), Erich Heckel (1883-1870) e Karl Schmidt-Rottluff (1884-1976). O grupo Der Blaue Reuter formou-se posteriormente (1911) e defendia tambem a expressão de sentimentos na pintura, porém alguns dos seus integrantes, como W. Kandinsky e P. Klee chegaram a soluções abstratas.. São características deste movimento: a expressão dos sentimentos humanos e das angustias que caracterizam o homem do início do séc. XX. Essa tendência já vinha sendo realizada por Van Gogh, que procurava, através da cor e da deformação proposital da realidade, fazer com que os seres reais nos revelassem seu mundo interior. A artista se identificava profundamente com os pobres e oprimidos, cuja causa queria patrocinar. A gravura ao lado faz parte de uma série de ilustrações inspiradas em uma peça teatral que tratava dos apuros dos trabalhadores texteis silesianos em um período de desemprego e revolta. Quando a série foi premiada, o imperador o advertiu de que a obra era inteiramente carente de elementos de abrandamento ou conciliação. Óleo s/ madeira, 0.83 X 0.66, Oslo, Museu Munch E. MUNCH Auto-retrato depois da gripe espanhola E. MUNCH, O Assassino no Caminho E. MUNCH O Beijo E. MUNCH Fumaça de Trem E. MUNCH Auto-retrato A mulher, nos seus vários estágios de maturidade, tem um papel central na arte de Munch: para ele, o desenvolvimento da mulher é um simbolo das experiências primária da jornada da vida: nascer, amar, procriar e morrer. Entretanto, a condição social da mulher, que a liga à natureza e a espécie, mas impede sua participação na vida intelectual e ativa da sociedade moderna. EGON SCHIELE Arvore no Outono com Fucsias EGON SCHIELE Mulher Nua EGON SCHIELE, Auto Retrato Duplo EMIL NOLDE, A Ultima Ceia MARC, A Luta de Animais, 1913 W. KANDINSKY Capa do Almanaque W. KANDINSKY Murnau W. KANDINSKY O Cavaleiro Azul ABSTRAÇÃO LÍRICA 1910 Em O Espiritual na Arte, Wassily Kandinsky teorizou seus conceitos sobre a pintura: esta não deveria ser expressão direta da alma, sem referencias nem imitações da natureza. No período compreendido entre 1910 – 21, desenvolveu pela primeira vez na História da Arte, uma pintura totalmente abstrata, caracterizada por uma expressão predominantemente inconsciente e espontânea de caráter íntimo e de natureza não- material (espiritual). É desta fase a série Improvisações e Composições. W. KANDINSKY, Composição nº 5 PAUL KLEE, Casas vermelhas e amarelas em Tunis BARLACH, O Solitário, 1911 Escultura em madeira, altura 59 cm. Hamburgo, Kunsthalle. O escultor alemão Ernest Barlach desenvolveu seu trabalho dentro do realismo social. Como a maioria dos escultores alemães de seu tempo, foi influenciado por Rodin, e desenvolveu um estilo em que emoções pessoais profundas são expressas em formas simplificadas de grande expressividade. Demonstrou simpatia pelos pobres e solitários nos quais via “a condição humana em sua nudez entre o céu e a terra”.² O homem retratado ao lado representa o estereótipo do miserável urbano que o progresso industrial só fez multiplicar. O solitário cambaleante e embriagado, de torso nu revelado entre a coberta que o embrulha, com cabeça baixa e redonda, revela uma maciça e enorme tristeza. FAUVISMO 1905 Em 1905, durante o Salão de Outono (Paris), alguns jovens artistas foram chamados pelo crítico Louis de Vauxcelles, com ironia de fauves, por causa da violência com que utilizavam as cores puras sem misturá-las. Segundo as declarações do líder do grupo, Henri Matisse (1896-1904), o movimento começou como uma revolta contra o metodismo deliberado dos pós-impressionistas com Seurat e Signac, rompendo assim com a tirania do divisionismo. Principais características: predomínio da cor sobre o desenho, simplificação das formas das figuras e emprego de cores puras. Pintores: Matisse, André Derain, Maurice de Vlamink e Raoul Dufy O que estou procurando, acima de tudo, é a expressão. (...) Sou incapaz de distinguir entre o sentimento que tenho pela vida e o meu modo de expressá-lo. (...) Todo o arranjo do meu quadro é expressivo. O lugar ocupado pelas figuras ou pelos objetos, os espaços vazios em torno deles, as proporções, tudo desempenha um papel. A composição é a arte de dispor de maneira decorativa os vários elementos à disposição do pintor para a expressão de seus sentimentos. Matisse, 1908 Notes d’un peintre Sonho com uma arte de equilíbrio, de pureza e serenidade, destituída de temas perturbadores ou deprimentes, uma arte que possa ser para todo trabalhador mental, seja ele um homem de negócios ou um escritor, como que uma influencia apaziguadora, um sedativo mental, algo como uma boa poltrona onde repousar da fadiga física. Matisse, 1908 Síntese: máxima complexidade expressa com a máxima simplicidade. DUFY, Cavaleiros na Floresta, 1931 ROUAULT CUBISMO FRANÇA, 1908 Influencia de Cézanne, segundo o qual, é “preciso tratar a natureza conforme o cilindro, a esfera, o cone, o conjunto em sua perspectiva.” Porém , diferentemente dos cubistas, Cézanne se referia a um processo e não a um resultado. Influencia da Arte Negra. O grande paradoxo da pintura é a representação da profundidade na pintura. O Cubismo foi uma tentativa, não de encobrir esse paradoxo, e sim de explorá-lo para a obtenção de novos efeitos. PICASSO Bistrô, o presunto Cubismo analítico 1) não distinção entre imagem e fundo, a eliminação da sucessão dos fundos numa profundidade ilusória 2) decomposição dos objetos e do espaço segundo um único critério estrutural; a concepção da estrutura não mais como esqueleto ou armação fixa e sim como processo de agregação formal 3) a sobreposição e justaposição de múltiplas visões, a partir de diferentes ângulos, com o propósito de apresentar os objetos não só como se mostram, mas também como são, isto é, não só no aspecto que possuem de um determinado ponto de vista, como na relação entre sua estrutura e a estrutura do espaço 4) fragmentação da imagem: apresentação simultânea de imagens sucessivas no espaço 5) identificação entre a luz e os planos cromáticos, resultante da decomposição e integração entre os objetos e o espaço 6) busca de novos meios técnicos, como a colagem Cubismo Sintético 1) Recuperação da visibilidade da imagem, excessivamente fragmentada no Cubismo Analítico PICASSO Jornal, copo, vinho BRAQUE Copo e violino BRAQUE Café Bar JUAN GRIS Retrato de Picasso FERNAND LÈGER, A Mulher e o Menino FERNAND LEGÉR FERNAD LÉGER, O Grande Almoço, 1921 O elemento mecânico, como tudo o mais, é apenas um meio, não um fim. (...) Mas se se deseja fazer obra de poder, de firmeza, de intensidade plástica, se se quer fazer obra orgânica, se se quer criar e obter equivalência do “belo objeto” que a indústria moderna por vezes produz, então é muito tentador utilizar esses materiais como matéria prima.[1] [1] In LÉGER, Fernand A Função daPintura, 1965 FUTURISMO 1910 Primeiro movimento artístico a nascer já batizado, sob influencia do Manifesto do Futurismo de Marinetti, publicado em 1909, em Paris. O manifesto pregava o incêndio de museus e bibliotecas e afirmava: ... o esplendor do mundo enriqueceu-se de uma nova beleza: a beleza da velocidade.(...) Um automóvel de corrida com seus grandes tubos de descarga que, como serpentes de hálito explosivo, ornam-lhe o cofre (...) que parece mais veloz que uma metralhadora, é mais belo que a Vitória de Samotraces. O manifesto conseguiu sacudir a arte italiana, dominada pelo peso do passado que a impedia de se abrir à linguagem do novo tempo. No ano seguinte um outro manifesto é assinado por cinco artistas: Boccioni, Carrà, Russolo, Balla e Severini. O florentino Ardengo Soffici aderiu ao movimento em 1913. Segundo Ferreira Gullar, muito se tem discutido se o futurismo (como o cubismo) é já um começo da arte abstrata ou um ultimo esforço da arte figurativa. Características: expressão do dinamismo, do movimento, da velocidade e da simultaneidade. Arte integrada a vida contemporânea. UMBERTO BOCCIONI Formas únicas da continuidade no espaço 1913, bronze 1,16 X 0,85 X 0,38 m MAC USP GIACOMO BALLA, Dinamismo de um cão na coleira, 1911 DADÁ 1915 Durante a I Guerra, artistas e intelectuais de diversas nacionalidades exilados em Zurique (Suíça), fundaram um movimento artístico que deveria expressar suas decepções com o fracasso da ciência, da religião e da filosofia, pois se mostraram incapazes de conter o desastre da guerra que assolava toda a Europa. O irracionalismo estava instaurado. Influenciados pelos estudos de Freud, os dadaístas propunham que a criação artística se libertassem do pensamento racionalista e sugeriam que ela fosse apenas o resultado do automatismo psíquico, selecionando e combinando elementos ao acaso. Na pintura, essa atitude foi traduzida pela colagem. Entretanto, a intenção não é plástica, e sim crítica aos valores tradicionais que julgavam ser responsáveis pelo caos em que a Europa se encontrava mergulhada. Era um movimento ativista, de protesto social, mais anarquista que socialista. O slogan era: a destruição também é criação! O objetivo do grupo era desintegrar todas as noções convencionais de arte a fim de emancipar completamente a imaginação visual. ARP Colagens com quadrados, organizados de acordo com as leis do acaso, 1916-17 Leve-me a ele. KURT SCWITTERS Merzbau, 1923-1932 Construído no decorrer de 10 anos com o método da assemblage na casa do artista em Hanover, a obra foi destruída por uma bomba durante a II Guerra Mundial KURT SCWITTERS 1930, assemblage DUCHAMP A Noiva despida por seus celibatários ou O Grande Vidro 1915-23, 2,71 X 1,74 m. MARCEL DUCHAMP Etant Donnés, 1946-1966 MARCEL DUCHAMP Etant Donnés, 1946-1966 Nesta obra de arte única, Duchamp não permite a simples reprodução do que o observador pode ver através da rachadura – um show de strip-tease alegórico da condição humana? Uma mulher nua reclinada, tem ao fundo uma cascata e segura um lampião a gás que ilumina a cena. MAN RAY Ferro de passar com pregos, 1921
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