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Trabalho de Antropologia PDF

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BACHARELADO EM BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
ALFREDO VASQUEZ DE ALMEIDA 
CECILIA SOUZA DA SILVA 
GABRIELA CUNHA BEZERRA SANTOS 
GABRIELA FONSECA TAVARES 
KAUÃ GABRIEL REBOUÇAS QUEIROZ 
LUIZA GIOVANNA MANGABEIRA BRAZ 
MARIA EDUARDA COSTA PORTILLO HASBANI 
MATEUS DE BRITO MENEZES 
MICHELE NASCIMENTO DE LIMA 
RORAIMA CAROLINA PINÀTE PEREZ 
SANDRO SULLIVAN 
SAMIRA CRISTINA VIANNA 
VIVIANE CRISTINE SILVA MACHADO 
ZAYNE ANGELO SOARES 
 
 
EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
 
 
 
 
 
BOA VISTA RR 
2022 
ALFREDO VASQUEZ DE ALMEIDA 
CECILIA SOUZA DA SILVA 
GABRIELA CUNHA BEZERRA SANTOS 
GABRIELA FONSECA TAVARES 
KAUÃ GABRIEL REBOUÇAS QUEIROZ 
LUIZA GIOVANNA MANGABEIRA BRAZ 
MARIA EDUARDA COSTA PORTILLO HASBANI 
MATEUS DE BRITO MENEZES 
MICHELE NASCIMENTO DE LIMA 
RORAIMA CAROLINA PINÀTE PEREZ 
SANDRO SULLIVAN 
SAMIRA CRISTINA VIANNA 
VIVIANE CRISTINE SILVA MACHADO 
ZAYNE ANGELO SOARES 
 
 
EDUCAÇÃO AMBIETAL 
 
 
Trabalho apresentado como requisito parcial para 
obtenção de nota na disciplina de Antropologia, Ética e 
Cultura, turma gerencial PGBIM2201 da Faculdade 
Claretiano Boa Vista. 
Professora Orientadora: Claudia Silvestre 
 
 
 
 
BOA VISTA RR 
2022 
 SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 
1. O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................... 5 
2. CONCEITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................. 6 
3. CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................... 7 
4. PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS ....................................... 8 
5. HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO PERTINENTE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL............ 9 
6. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIETAL ........................................ 13 
6.1 EDUCAÇÃO FORMAL ................................................................................................ 15 
6.2 EDUCAÇÃO NÃO FORMAL ....................................................................................... 16 
7. SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL........................ 17 
7.1 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................................... 17 
7.2 SUSTENTABILIDADE: CONCEITOS E DESCRIÇÕES ............................................. 18 
8. INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS ENVOLVIDAS COM A QUESTÃO 
AMBIENTAL EM RORAIMA ......................................................................................... 20 
CONCLUSÃO .................................................................................................................... 24 
REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 25 
 
 
 INTRODUÇÃO 
 
Desde os primórdios, o homem buscou acumular riquezas visando à sobrevivência. No 
entanto, devido a ambição descabida, esse processo de acumulação de riquezas tornou-se cada 
vez mais predatório, causando sérios danos ao meio ambiente. A exploração descontrolada dos 
recursos da natureza não diz respeito apenas à atualidade. A maioria dos problemas ambientais 
de hoje já fazia parte das civilizações passadas. 
A educação ambiental surgiu nesse contexto de grandes preocupações com os problemas 
ambientais causados pelo mau uso dos recursos disponíveis no planeta. Para a implantação 
dessa área de ensino, traçou-se um longo percurso, no qual foram realizadas várias conferências 
internacionais visando, por meio da educação, informar e formar cidadãos conscientes de seus 
atos e, principalmente, preocupados em preservar o ambiente onde estão inseridos. 
A cultura do consumismo desenfreado desencadeou diversos problemas ambientais, 
pois nunca se produziu tantos artigos de luxo para satisfazer a vaidade humana. Esse 
desenvolvimento do capitalismo tem um caráter excludente. Demonstra que o processo de 
globalização apenas aumenta as agressões à natureza. 
Graças ao aumento do interesse pelas questões ambientais e aos recentes avanços 
tecnológicos e científicos, conhece-se mais sobre os problemas ambientais do que se conhecia 
no passado. Isso, porém, não tem sido suficiente para deter o processo de degradação ambiental 
em curso. 
A Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, em seu 
art. 2.º, afirma que: A educação ambiental é um componente essencial e permanente da 
educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e 
modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1. O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
Para Freire educar-se é conscientizar-se, e que "conscientização" significa desvelamento 
crítico das instâncias de dominação existentes na realidade e transformação dessa mesma 
realidade rumo a uma sociedade sem opressores nem oprimidos. (FREIRE, 1970, Cap 2). 
Ao ampliar a perspectiva em abordagem socioambiental então podemos estender o 
desvelamento crítico ao conjunto das instâncias de dominação e devastação, e a ordem 
socioambiental visada será aquela na qual os seres humanos se reconciliem fraternalmente entre 
si e com o restante da natureza, mediante a prática de um intercâmbio que permita a preservação 
ou a permanente regeneração da natureza não humana. 
A reconciliação fraternal entre os seres humanos significa a constituição histórico-real 
do gênero humano, que deixa assim de ser uma simples figura lógico-linguística, para designar 
uma única família composta de diversidades, onde os membros cooperam entre si com vistas à 
plena realização de cada um; isto significa que cada ser humano deve receber do esforço 
conjunto da família humana tudo aquilo que supra as suas necessidades; o limite destas 
necessidades é marcado pelo acordo consensual entre os seres humanos e pela exigência de um 
intercâmbio produtivo sustentável com o estante da natureza. Este último é sinônimo de uma 
economia preferencialmente baseada em recursos renováveis a escala humana (como no plano 
energético o são as fontes solar e eólica), capaz de zelar pela permanente redução, reutilização 
e reciclagem dos resíduos (as "três R") até os limites últimos da tecnologia e da física; além da 
prática das "três R", é bom frisar que os resíduos, já reduzidos em quantidade, terão que ter ao 
máximo caráter biodegradável e/ou passar pelos processos de tratamento capazes de eliminar 
ou pelo menos minimizar os seus efeitos poluentes. 
 Neste contexto a educação ambiental consiste num mútuo conscientizar-se, feito de 
reflexão e ação, visando a construção dessa ordem socioambiental sustentável de reconciliação 
planetária. 
 
 
 
 
 
 
 
2. CONCEITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
Educação Ambiental é definida como o processo que busca: 
 
 “(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio 
ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha 
conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, 
individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para 
a prevenção dos novos (...)” (Capítulo 36 da Agenda 21). 
 
Foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada 
para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente através de enfoques 
interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. 
Essa definição é adotada no Brasil e pela maioria dos países membros da Organização das 
Nações Unidas-ONU. 
A Educação Ambiental, de acordo com DIAS (1994), se caracteriza por incorporar as 
dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais, ecológicas e éticas, o que significa que ao 
tratar de qualquer problema ambiental, deve-se considerar todas as dimensões. “A maior parte 
dos problemas ambientais tem suas raízes na miséria,que por sua vez é gerada por políticas e 
problemas econômicos concentradores de riqueza e responsáveis pelo desemprego e 
degradação ambiental.” 
Jacob (2003) entende que “a educação ambiental é condição necessária para modificar 
um quadro de crescente degradação socioambiental, mas ela ainda não é suficiente” 
No dizer de Tamaio (2000) “se converte em mais uma ferramenta de mediação 
necessária entre culturas, comportamentos diferenciados e interesses de grupos sociais para a 
construção das transformações desejada” 
Temos ainda a definição do doutrinador Antônio Silveira R dos Santos “o processo 
educacional de estudos e aprendizagem dos problemas ambientais e suas interligações com o 
homem na busca de soluções que visem a preservação do meio ambiente” (SANTOS, 1999 p. 
99). 
 
 
3. CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
De acordo com a Conferência de Tbilisi, ocorrida em 1977, na ex-União Soviética, 
Educação Ambiental tem como principais características ser um processo: 
Dinâmico integrativo: é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade 
tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as 
habilidades, as experiências e a determinação que os tornam aptos a agir, individual e 
coletivamente e resolver os problemas ambientais. 
Transformador: possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de 
induzir mudanças de atitudes. Objetiva a construção de uma nova visão das relações do ser 
humano com o seu meio e a adoção de novas posturas individuais e coletivas em relação ao 
meio ambiente. A consolidação de novos valores, conhecimentos, competências, habilidades e 
atitudes refletirá na implantação de uma nova ordem ambientalmente sustentável. 
Participativo: atua na sensibilização e na conscientização do cidadão, estimulando-o a 
participar dos processos coletivos. 
Abrangente: extrapola as atividades internas da escola tradicional, deve ser oferecida 
continuamente em todas as fases do ensino formal, envolvendo a família e toda a coletividade. 
A eficácia virá na medida em que sua abrangência atingir a totalidade dos grupos sociais. 
Globalizador: considera o ambiente em seus múltiplos aspectos: natural, tecnológico, 
social, econômico, político, histórico, cultural, moral, ético e estético. Deve atuar com visão 
ampla de alcance local, regional e global. 
Permanente: tem um caráter permanente, pois a evolução do senso crítico e a 
compreensão da complexidade dos aspectos que envolvem as questões ambientais se dão de 
um modo crescente e contínuo, não se justificando sua interrupção. Despertada a consciência, 
ganha-se um aliado para a melhoria das condições de vida do planeta. 
Contextualizado: atua diretamente na realidade de cada comunidade, sem perder de 
vista a sua dimensão planetária (baseado no documento Educação Ambiental da Coordenação 
Ambiental do Ministério da Educação e Cultura, citado por Czapski, 1998) 
Transversal: propõe-se que as questões ambientais não sejam tratadas como uma 
disciplina específica, mas sim que permeie os conteúdos, objetivos e orientações didáticas em 
todas as disciplinas. A educação ambiental é um dos temas transversais dos Parâmetros 
Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e Cultura. 
 
4. PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS 
 
Ter uma reflexão do ensino da educação ambiental nas escolas é de extrema importância 
para termos a compreensão entre a relação da ciência com o meio ambiente buscando com que 
professores, alunos e até mesmo outros secretário, tenham o reconhecimento dos valores tendo 
como objetivo o desenvolvimento das habilidades entre a sociedade e o meio ambiente, nas 
escolas são consideradas uma das formas mais fundamentais e eficaz para a sustentabilidade de 
uma sociedade melhor, o respeito com o meio ambiente para que os alunos possam valorizar e 
ter uma bela consciência de bem-estar! Nos dias de hoje a conscientização do meio ambiente 
se tornou a formação de cidadãos aptos para uma boa relação com a sociedade, assim as escolas 
poderiam disponibilizar mais aulas práticas envolvendo atividades para que alunos e 
professores tenham mais atitudes, informações, e amor com o meio ambiente. A educação 
ambiental nas escolas pode ser inserida nos mais diversos setores da sociedade, em especial nas 
escolas. De acordo com o Esteves et al (2010). 
A educação ambiental é uma forma de abranger na educação, através de um processo 
pedagógico temos a consciência crítica sobre os problemas do ambiente. A escola é um bom 
lugar para incentivar essa boa educação, ela cria possibilidades e promove situações para que 
os alunos entendam a importância desse tema. 
Segundo Guedes (2006) A educação ambiental por si permite alunos do tema que 
trilhem o caminho, que o mundo seja mais ético e sustentável. É fundamental as atividades que 
começam nas séries iniciais, para que vejam a importância desse tema. Considerando a 
necessidade de trabalhar a educação ambiental nas escolas, e sendo consciente dos benefícios 
que isso trará para as escolas. E sobre a necessidade de uma investigação a implantação do tema 
em sala de aula, bem como abordagem do assunto o tema ganhou destaque com promulgação 
da Lei 9795 de 27 de abril de 1999 que dispõe sobre a educação avental institui a política 
nacional de educação ambiental. A relevância da redução dos danos ambientais é fundamental 
para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e responsáveis. Por isso, nos últimos 
anos, as instituições de ensino têm estimulado o estudo dessa área do conhecimento a fim de 
oferecer uma formação completa aos estudantes. A educação ambiental nas escolas é 
regulamentada como uma metodologia educativa integrada, contínua e permanente em todos 
os níveis e modalidades de ensino. O objetivo é proporcionar um processo de alfabetização 
mais ecológico que capte a atenção e o envolvimento de todos os estudantes para as questões 
do meio ambiente. 
Por isso, é fundamental ensinar a disciplina desde cedo às crianças, tanto em casa quanto 
no espaço educacional. Dessa forma, será possível desenvolver maior senso de responsabilidade 
nos pequenos, fazendo com que priorizem ações de cuidado ambiental, como separar o lixo e 
reduzir o consumo de água diário. As atividades são desenvolvidas de maneira que os 
estudantes consigam conciliar teoria e prática. Aulas em espaços abertos, as quais proporcionem 
contato com os recursos naturais. Infelizmente na nossa cidade ainda não temos essa 
modalidade de ensino integrada nas escolas, mas o governo implementou o uso de hortas em 
algumas escolas da capital com o foco de estimular a participação dos alunos. 
 
5. HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO PERTINENTE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
 
A educação ambiental se articula com propostas legais de caráter nacional e 
internacional que fundamentam sua incorporação ao currículo escolar. A reflexão sobre as 
práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do 
seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a 
educação ambiental. 
 Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as 
inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, 
o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder 
das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize novo perfil 
de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental. 
 Com direcionamento voltado para a área da ecologia e do conservacionismo, a 
Educação Ambiental já era mencionada no Decreto Legislativo Federal n º 3 desde 13 de 
fevereiro de 1948, o qual aprovava a Convenção para a Proteção da Flora, da Fauna e das 
Belezas Cênicas Naturais dos Países da América. Em março de 1965, educadores reunidos na 
Conferência de Keele, na Grã-Bretanha, concordavam quea dimensão ambiental deveria ser 
considerada imediatamente na escola, e deveria ser parte da educação de todos os cidadãos. No 
ano seguinte, a Sociedade Audubon publicou “A Place to Live”, (Um lugar para viver), um 
manual para professores que incorporava a dimensão ambiental em várias atividades 
curriculares e veio se tomar um clássico da literatura sobre Educação Ambiental. 
Em 1968, foi realizada, em Roma, uma reunião de cientistas dos países desenvolvidos 
para se discutir o consumo e as reservas de recursos naturais não renováveis e o crescimento da 
população mundial. As conclusões deixaram clara a necessidade urgente de se buscar meios 
para a conservação dos recursos e para controlar o crescimento da população. Dessa reunião foi 
publicado o livro Limites do Crescimento Econômico, que foi, durante muitos anos, referência 
internacional às políticas e projetos, mas também foi alvo de muitas críticas, principalmente por 
intelectuais latino-americanos, que liam nas entrelinhas a indicação de que para se conservar o 
padrão de consumo dos países industrializados era necessário controlar o crescimento da 
população nos países pobres. 
A questão ambiental deu um grande salto desde a 1° Conferência das Nações Unidas 
sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, pela Organização das 
Nações Unidas (ONU), a qual reuniu representantes de 113 países, onde orientou a necessidade 
do controle da poluição a nível mundial, sendo uma das resoluções da conferência a publicação 
da Declaração sobre o Ambiente Humano, que dava orientações aos governos, estabelecia o 
Plano de Ação Mundial e recomendava que deveria ser desenvolvido um programa 
internacional de Educação Ambiental. 
No Brasil, um dos reflexos da Conferência citada no parágrafo anterior foi em 1973 à 
criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), que era um órgão vinculado ao 
Ministério do Interior e recebeu entre outras atribuições a de coordenar as ações governamentais 
relativas à proteção ambiental e ao uso dos recursos naturais. 
A cronologia que envolve meio ambiente e educação ambiental é extensa, desta maneira 
Souza (2008) cita em sua pesquisa que a partir da Conferência Intergovernamental sobre 
Educação Ambiental realizada em Tbilisi (EUA), em 1977, inicia-se um amplo processo em 
nível global orientado para criar as condições que formem uma nova consciência sobre o valor 
da natureza e para reorientar a produção de conhecimento baseada nos métodos da 
interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade. 
Analisando o cenário brasileiro, vemos que em 31 de agosto de 1981 houve a primeira 
conquista do movimento ambientalista brasileiro, pois foi sancionada a Lei n° 6938 que dispõe 
sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Essa Lei foi posteriormente recepcionada pela 
Constituição Federal de 1.988 que incorporou o conceito de desenvolvimento sustentável no 
Capítulo VI dedicado ao meio ambiente. De acordo com a Constituição atual: “todos têm direito 
ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá-
lo para as presentes e futuras gerações” (Art. 225, caput). Para assegurar a efetividade desse 
direito, incumbe ao Poder Público, entre outras providências, promover a EA em todos os níveis 
de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. A EA tornou-se 
então um dever do Estado. 
Desde agosto de 1981, quando foi sancionada a Lei Federal nº 6.938, que dispõe sobre 
a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), a Educação Ambiental foi considerada como 
um de seus alicerces, devendo se voltar a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da 
comunidade, com objetivo de capacitá-la para a participação na defesa do meio ambiente 
(PHILIPPI et al. 2005). Essa importante lei também institucionalizou o atual Sistema Nacional 
de meio Ambiente (SISNAMA) e integrou os esforços de todas as esferas do governo 
envolvidos na questão ambiental, cumprindo destacar a criação do Conselho Nacional de Meio 
Ambiente (CONAMA). Em 1989, ocorreu, em São Paulo, o I Fórum de Educação Ambiental 
tendo como objetivo o de elaborar uma definição de EA, desta maneira, concluiu-se que a EA 
não poderia se circunscrever aos limites de uma única disciplina, mas deveria apropriar-se dos 
espaços das disciplinas já existentes nos currículos. No mesmo ano, a Lei de Diretrizes e Bases 
(LDB), em tramitação no Congresso Nacional, propunha que a EA deveria ser incluída em 
todos os níveis de escolaridade, sem constituir nova e exclusiva disciplina. Também em 1989 
criou-se o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis 
(IBAMA), com a finalidade de formular, coordenar e executar a Política Nacional do Meio 
Ambiente. 
Em 1992, ocorreu, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas para o Meio 
Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como Eco-92, que teve a participação de 178 países, 
sendo considerada a maior conferência já realizada no âmbito da ONU (Barbieri, 2003). Em 
termos de EA, corroboraria as premissas de Tbilisi e Moscou e acrescentaria a necessidade de 
concentração de esforços para a erradicação do analfabetismo ambiental e para as capacitações 
de recursos humanos para a área. 
Foram aprovados diversos documentos e tratados, como a Declaração do Rio de Janeiro 
sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Convenção sobre Mudanças Climáticas, Declaração 
de Princípios de Florestas Convenção da Biodiversidade e a Agenda 21, que ficou mais 
conhecida. Também a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394 de 20 
de dezembro de 1996), estabelece, em seu artigo 36, inciso I: “A Educação Ambiental será 
considerada na concepção dos conteúdos curriculares de todos os níveis de ensino, sem 
constituir disciplina específica, implicando desenvolvimento de hábitos e atitudes sadios de 
conservação ambiental e respeito a natureza, a partir do cotidiano da vida da escola e da 
sociedade” (BARBIERI, 2003). 
O Ministério da Educação (MEC), em 1997, publicou os Parâmetros Curriculares 
Nacionais (PCN), que têm como objetivo apontar metas qualitativas que buscam auxiliar o 
professor na tarefa de formação do aluno. Servem como referência e apoio para que o professor 
desenvolva uma prática educativa adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e 
culturais de seus alunos, considerando-lhes interesses e motivações. Neles os conteúdos de meio 
ambiente são colocados integrados ao currículo através da transversalidade, podendo ser 
tratados nas diversas áreas do conhecimento, de modo a impregnar toda a prática educativa e, 
ao mesmo tempo, criar uma visão global abrangente da questão ambiental. 
O processo de Educação Ambiental, como em geral ocorre com todo o processo 
educacional, exige a participação dos professores, o que implica em tarefa didática e 
pedagógica. Cabe ao professorado e demais pessoas ligadas ao ensino, possibilitar a aquisição 
de conhecimentos relativos ao ambiente, tendo em vista a realidade local, do país, e as 
perspectivas mundiais. Isto pode ser feito através de informações e as diferentes experiências 
sobre problemas ambientais. 
O documento da Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade, 
Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, realizada em Tessalônica (Grécia), 
em 1997, chama a atenção para a necessidade de se articularem ações de educação ambiental 
baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, 
mobilização e participação e práticas interdisciplinares. 
O Governo Federal implementou a Lei nº 9795, de 28 de abril de 1999, que dispõe sobre 
a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA. Esta 
Resolução se baseia na Portaria Ministerial nº 678, de 14 de maio de 1991, que por sua vez, 
tevecomo base o Parecer do Ministério da Educação - MEC nº 226 de 11 de março de 1987. 
De acordo com a Lei Federal nº 9795, de 1999, todos tem direito a Educação Ambiental, 
componente essencial e permanente da educação nacional, e deve ser exercida de forma 
articulada em todos os níveis e modalidades de ensino, sendo de responsabilidade do Sistema 
Nacional do Meio Ambiente, do Sistema Educacional, dos meios de comunicação, do Poder 
Público e da sociedade em geral, porém, mesmo sendo promulgada a quinze anos atrás, e sendo 
de extrema importância para a educação, é de raro conhecimento do corpo docente. 
Em suma, a Lei 9.795/99 traz as linhas gerais do que deve tratar a Educação Ambiental, 
traçando ainda, a maneira como deve ser trabalhada no ensino formal. Em seu primeiro artigo 
conceitua Educação Ambiental como: “Os processos por meio dos quais o indivíduo e a 
coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências 
voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia 
qualidade de vida e sua sustentabilidade”. (PEREIRA, TERZI, 2008). 
Há que ser feito grande elogio ao legislador, que no artigo, tratou a Educação Ambiental 
como prática que condiz não apenas com o ensino formal, mas com um emaranhado de 
processos que leva os indivíduos a conservar o meio ambiente, como relata o segundo artigo: 
“A Educação Ambiental deve ser encarada como um componente essencial e permanente da 
educação nacional, tanto no ensino formal quanto no não formal, devendo abranger todos os 
níveis e modalidades de ensino, englobando, assim, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, 
o Ensino Médio, a Educação Superior, a Educação Especial, a Educação Profissional e a 
Educação de Jovens e Adultos”. (PEREIRA, TERZI, 2008) 
Há que ser feito grande elogio ao legislador, que no artigo, tratou a Educação Ambiental 
como prática que condiz não apenas com o ensino formal, mas com um emaranhado de 
processos que leva os indivíduos a conservar o meio ambiente, como relata o segundo artigo: 
“A Educação Ambiental deve ser encarada como um componente essencial e permanente da 
educação nacional, tanto no ensino formal quanto no não formal, devendo abranger todos os 
níveis e modalidades de ensino, englobando, assim, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, 
o Ensino Médio, a Educação Superior, a Educação Especial, a Educação Profissional e a 
Educação de Jovens e Adultos”. (PEREIRA, TERZI, 2008). 
Já em seu artigo 5º a lei estabelece entre seus objetivos fundamentais: [...] o incentivo à 
participação individual e coletiva, permanente e responsável na preservação do equilíbrio do 
meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do 
exercício da cidadania (IV); [...] O fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e 
solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade (VII) [...] (Lei Federal nº 9795, 
art. 5º). 
No que diz respeito à Educação Ambiental, a Política Nacional de Educação Ambiental 
(art. 3º, II), definiu também, que cabe as instituições educativas promover a EA de maneira 
integrada aos programas educacionais que desenvolvem. 
 
6. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIETAL 
 
Comemora-se atualmente a institucionalização da Política Nacional de Educação 
Ambiental (PNEA) no Brasil. Trata-se em essência, da consolidação de um processo de 
inclusão da dimensão ambiental na Educação, que ocorreu de modo paulatino e gradativo ao 
longo de pouco mais de duas décadas de esforços dirigidos por parte dos educadores ambientais, 
com vistas à instauração de uma nova ética na relação estabelecida entre a Sociedade brasileira 
e a Natureza. 
A concepção de Educação Ambiental pressupõe que não é correto reduzirmos o "meio 
ambiente" ao conjunto das entidades não-humanas. A lei da PNEA filia-se a esta visão não-
reducionista. Com efeito, diz a lei que é princípio básico da EA "a concepção do meio ambiente 
em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e 
o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade"; e isto a escala local, regional, nacional e global 
(Art. 4). 
A lei de PNEA combina educação formal e não-formal; assim, embora esquecendo a 
educação informal que é aquela do dia a dia que acontece pelo simples contato direto ou indireto 
entre os seres humanos, a lei vem de fato responsabilizar toda a sociedade, através das mais 
diversas esferas organizativas, pela educação ambiental. Diz o artigo Art. 2: "A educação 
ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar 
presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em 
caráter formal e não-formal. O Art. 3. específica: " Como parte do processo educativo mais 
amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: 
I - Ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir 
políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em 
todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria 
do meio ambiente; 
II - Às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos 
programas educacionais que desenvolvem; 
III - Aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, 
promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação 
e melhoria do meio ambiente; 
 IV - Aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na 
disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a 
dimensão ambiental em sua programação; 
V - Às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover 
programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo 
sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio 
ambiente; 
VI – À sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, 
atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, 
a identificação e a solução de problemas ambientais ". 
A) O Art. 205 da Constituição Federal diz " A educação, direito de todos e dever do 
Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao 
pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação 
para o trabalho"; já o Art. 225 reza no seu caput: " Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, 
impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as 
presentes e futuras gerações", e no seu inciso VI estabelece que incumbe ao poder Público " 
promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para 
a preservação do meio ambiente" 
B) Lembre-se que compõem o Sisnama (conforme a lei nº 6938 que institui a Política 
Nacional do meio Ambiente em 31/08/1981, Art. 6): "Os órgãos e entidades da União, dos 
Estados, do Distrito federal, dos Territórios e Municípios, bem como as fundações instituídas 
pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental". Alguns 
desses órgãos são os Conselhos de Meio Ambiente a nível federal, estadual e municipal, as 
Comissões do âmbito legislativo federal, estadual ou municipal voltadas total ou parcialmente 
ao meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis (IBAMA), e, no Rio Grande do Sul, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental 
(FEPAM)]. 
 
6.1 EDUCAÇÃO FORMAL 
 
 A lei deixa muito clara a sua abrangência quando na sua Seção II, Art. 9 diz: " Entende-
se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das 
instituições de ensinopúblicas e privadas, englobando: 
I - Educação básica: a) educação infantil; b) ensino fundamental e c) ensino médio; 
II - Educação superior; 
III - educação especial; 
 IV - Educação profissional; 
 V - Educação de jovens e adultos. 
Como se percebe, a lei exige que todos os cursos da Universidade (em especial as 
licenciaturas e pós-grados formadores de professores) revisem os seus currículos para fazer com 
que o elo transversal da EA os permeie, enriquecendo-os; com efeito, o Art. 11 estipula que: 
"A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os 
níveis e em todas as disciplinas". Similar desafio está lançado às escolas, sejam elas do ensino 
infantil, fundamental, médio ou técnicas (com responsabilização especial dos atuais cursos de 
Magistério e/ou dos seus sucessores). 
 
6.2 EDUCAÇÃO NÃO FORMAL 
 
A abrangência das responsabilidades atribuídas pela lei em matéria de EA não-formal, 
fica clara, apesar de algumas fraquezas conceituais, na Seção III, Art. 13, ao estipular que 
"Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à 
sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação 
na defesa da qualidade do meio ambiente". E continua: " O Poder Público, em níveis federal, 
estadual e municipal, incentivará: 
I - A difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, 
de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio 
ambiente; 
II - A ampla participação da escola, da universidade e de organizações não-
governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação 
ambiental não-formal; 
 III - A participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas 
de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não-
governamentais; 
IV - A sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação; 
 V - A sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de 
conservação; 
 VI - A sensibilização ambiental dos agricultores; 
VII - O ecoturismo". Nessa ótica e por exigência da lei haverá de se dobrar a lógica do 
lucro e encontrar espaços de EA às 8 da noite, retirando-os do gueto dos surrealistas espaços 
educativos colocados "espertamente" às 6 da manhã para cumprir assim com a forma, mas não 
com o espírito e o conteúdo do desafio educativo que a todos nos interpela. De maneira 
semelhante também terá que ser dobrada a lógica do lucro para que as empresas venham a zelar 
efetivamente pela saúde e segurança dos trabalhadores e pela preservação ou conservação do 
meio ambiente não-humano do seu entorno. 
7. SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL 
 
O desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade são termos comumente relatados 
em nível global. Enquanto o desenvolvimento sustentável, segundo Barbosa (2008), consiste 
em um processo de aprendizagem em que é direcionado por políticas públicas orientadas por 
um plano de desenvolvimento nacional; a sustentabilidade é reflexo da relação entre o homem 
e o meio ambiente, principalmente com os problemas existentes que pode deteriorar a relação 
entre a ecologia e o desenvolvimento econômico (FEIL, 2017). 
Diante esse contexto, fica evidente de que os desafios da sociedade contemporânea são 
tão complexos que é exigido ações coletivas para a redefinição de nossas relações produtivas, 
cultural e social, para que assim a vivência mais sustentável seja mais concretizada. Ainda 
Ramos (2008), salienta que a sustentabilidade é um termo muito usado para adjetivar o 
desenvolvimento sustentável e este por sua vez sinônimo de crescimento econômico, aumento 
de consumo e o aumento de produção. 
Com isso como Meneguzzo (2009), defende que a visão das pessoas na atualidade 
deveria ser voltada para aspectos ecológicos, uma vez que é fator importante para o equilíbrio 
ambiental, e consequentemente, base para a sustentação da vida com padrões mínimos de 
qualidade de vida para todos os seres humanos. Fica claro então, a necessidade de a humanidade 
diminuir sua relação cada vez mais predatória com a natureza com visão capitalista e de 
produção, pois assim a própria humanidade pode se aproximar de um cenário de desastre 
ambiental provocada por ela mesma (ARRUDA, 2008). 
 
7.1 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
 
Historicamente falando, Barbosa (2008), relata que o termo “desenvolvimento 
sustentável” surgiu por meio de estudos direcionados pela Organização das Nações Unidas 
sobre as mudanças climáticas, como resposta para a humanidade perante a crise social e 
ambiental que estavam presente na segunda metade do século XX. De forma mais clara, o termo 
desenvolvimento sustentável foi utilizado nas décadas de 1980 e 1990, sendo que sua 
inauguração mundial foi em 1987, por meio da Comissão de Brundtland. No início da década 
de 1990, o desenvolvimento sustentável foi impulsionado, devido a uma enorme expansão da 
qualidade e do volume de legislações ambientais, assim como os acordos internacionais que 
além de estruturar um perfil nas alterações ambientais, também impulsionaram uma mudança 
na política global (FEIL, 2017). 
O conceito de desenvolvimento sustentável, segundo Barbosa (2008), veio ser firmado 
na Agenda 21, documento desenvolvido na Conferência “Rio 92” e incorporado em outras 
agendas mundiais de desenvolvimento e de direitos humanos. Esta por sua vez, evidencia que 
os países desenvolvidos são responsáveis pela crise ambiental mundial, mas também convida a 
todas as nações a participarem de forma conjunta e igualitária de um mutirão comum, co 
responsabilizando a todos em esfera política e social. 
Tal agenda 21, como relata Brasil (2000), busca abordar temas como a agricultura 
sustentável, cidades sustentáveis, infraestrutura e integração regional, gestão dos recursos 
naturais, redução das desigualdades sociais e a ciência e tecnologia para o desenvolvimento 
sustentável. De forma global, Ramos (2008) enfatiza que todos os povos da Terra devem se 
sentir responsáveis pelo futuro sustentável do nosso planeta. 
Atualmente, o tema Desenvolvimento Sustentável vem sendo presente cada vez mais 
em debates políticos, em investigações acadêmicas e em todas as esferas da sociedade, 
principalmente quando se trata nos complexos problemas gerados a partir da relação entre os 
recursos naturais e o crescimento econômico, no qual permitiu, que o conceito 
“Desenvolvimento Sustentável” surgisse (STOFFEL, 2015). 
Deste modo, fica em evidência que os objetivos que derivam do conceito de 
desenvolvimento sustentável, segundo a Comissão Mundial do Meio Ambiente e 
Desenvolvimento, estão relacionados ao processo de crescimento de cidades e conservação dos 
recursos naturais incorporados às atividades produtivas. Tais objetivos são: crescimento 
renovável; mudança de qualidade do crescimento; satisfação das necessidades essenciais 
por emprego, água, energia, alimento e saneamento básico; garantia de um nível sustentável da 
população; conservação e proteção da base de recursos; reorientação da tecnologia e do 
gerenciamento de risco; e reorientação das relações econômicas internacionais (BARBOSA, 
2008). 
 
7.2 SUSTENTABILIDADE: CONCEITOS E DESCRIÇÕES 
 
À princípio, o conceito de sustentabilidade vem sendo utilizado como adjetivo de 
desenvolvimento e este como crescimento econômico e o aumento no consumo e de produção, 
como defende Ramos (2008) e Barbosa (2012). Há também o conceito de sustentabilidade 
voltado para a concepção do “esverdeado", do que é ecologicamente correto e economicamente 
viável, e o conceito da sustentabilidade de ser idealizada também a uma dimensão social e ética, 
no qual assegure os direitos humanos e a justiça social para todos os indivíduos (RATTNER, 
2009) 
A sustentabilidade, de acordocom Carvalho et al. (2015), diz respeito a alguma 
atividade que possui continuidade a longo prazo, enquanto o desenvolvimento sustentável é 
compreendido como crescimento de algo ou incremento físico ou material da produção. Desta 
maneira, sabe-se que o desenvolvimento sustentável vem evoluindo e tratando o processo de 
mudanças com um principal objetivo que é a sustentabilidade em si. Esta por sua vez, 
considerada como a capacidade de um sistema humano, natural ou misto em resistir ou de 
adaptar às mudanças por um tempo indeterminado, focada em uma meta ou em um ponto final 
(SARTORI, 2014). 
Sustentabilidade é vista também como a capacidade de se sustentar e de se manter, isto 
é, quando ocorre uma atividade sustentável, diz-se que esta pode-se manter para sempre. Em 
outras palavras, quando um recurso natural for explorado de forma sustentável, este pode ser 
explorado para sempre, pois sua durabilidade será maior e assim não esgotará nunca 
(MIKHAILOVA, 2004). 
De acordo com Barbosa (2008), para melhor entender a sustentabilidade em si, é válido 
entendê-la de acordo com sua classificação, que são a sustentabilidade ambiental, a 
sustentabilidade econômica, sustentabilidade social, a sustentabilidade ecológica e a 
sustentabilidade política. A sustentabilidade ambiental, refere-se ao fato de sustentação dos 
ecossistemas e sua capacidade de absorção e recomposição a partir das agressões sofridas pelas 
ações antrópicas. Além disso, a sustentabilidade ambiental possui uma grande abrangência, em 
que o homem e o meio ambiente estão interligados não estabelecendo uma dicotomia entre o 
homem com a natureza (MENEGUZZO, 2009) 
Stoffel (2015), relata que a sustentabilidade econômica é aquela que abrange alocação 
e a distribuição dos recursos naturais dentro de uma escala apropriada. Ou seja, deve-se manter 
padrões de crescimento ao longo do tempo embasado no capital manufaturado a compor as 
entradas e saídas do processo produtivo, permitindo que os recursos naturais sejam 
incorporados na função de produção. Brasil (2000) ressalva, que a sustentabilidade é avaliada 
a partir da sustentabilidade social propiciada pela organização da vida material. 
Essa sustentabilidade social, como diz Brasil (2000), juntamente com Barbosa (2008) e 
Stoffel (2015), está relacionada com a equidade na distribuição de renda e de bens, permitindo 
a igualdade de direitos para a dignidade humana e solidariedade social. Isto é, tal 
sustentabilidade tem como proposta o fato de que todos os indivíduos tenham direitos mínimos 
necessários para uma vida digna e que possa usufruir bens, serviços, recursos naturais e 
energéticos, a fim de ter bem estar, sem prejudicar o outro. 
Já a sustentabilidade ecológica, Sartori (2014), relata que condiz com a existência de 
condições ecológicas necessárias para dar suporte à vida humana sem que prejudique as 
gerações futuras, proporcionando bem-estar para todos. Este mesmo tipo de sustentabilidade 
pode ser considerado como princípio da solidariedade com o planeta e suas riquezas, assim com 
a biosfera que o envolve (BRASIL 2000). 
 A respeito da sustentabilidade política, Barbosa (2008) e Brasil (2008), defendem que 
esta, se trata de um pré-requisito para a continuidade de qualquer ação a longo prazo, além do 
processo de construção da cidadania para garantir o desenvolvimento pessoal e social dos 
indivíduos. 
 
8. INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS ENVOLVIDAS COM A QUESTÃO 
AMBIENTAL EM RORAIMA 
 
A Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FEMARH-RR, foi 
criada pela Lei Estadual nº 001, art. 46, inciso III, item 2, de 26 de janeiro de 1991, e 
regulamentada pela Lei Delegada nº 004, de 16 de janeiro de 2003, quando então era 
denominada Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de 
Roraima – FEMACT-RR. O órgão foi reorganizado pela Lei n° 815 de 07 de julho de 2011, 
deixando de ter competência no que tange a Ciência e Tecnologia do Estado, ficando 
responsável pelo Meio Ambiente e Recursos Hídricos, passando a ter a nominação atual. 
Tem como objetivos promover, elaborar, gerir, coordenar e executar a política do meio 
ambiente e de recursos hídricos do Estado de Roraima, com a finalidade de garantir o controle, 
a preservação, a conservação e a recuperação ambiental, visando o desenvolvimento 
socioeconômico sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população. 
Entre suas diretrizes estão a de garantir a implementação de políticas na área ambiental 
e de recursos hídricos que possibilitem a conservação e manutenção dos recursos naturais, 
contribuindo para a qualidade de vida da população e o desenvolvimento sustentável. 
Femarh realiza ações de monitoramento e controle ambiental no sul do Estado. 
A Diretoria de Licenciamento e Educação Ambiental da Femarh (Fundação Estadual do 
Meio Ambiente e Recursos Hídricos) realizou ações de monitoramento ambiental em 
empreendimentos na região sul do Estado de Roraima, no município de Rorainópolis, em 
vicinais localizadas nas Vilas do Equador e Novo Paraíso. 
O monitoramento ambiental consiste na coleta de dados, estudo e acompanhamento 
contínuo e sistemático das variáveis ambientais, com o objetivo de identificar e avaliar variáveis 
quantitativas e qualitativas em um determinado momento, bem como verificar as tendências ao 
longo do tempo. 
As ações de monitoramento foram referentes aos processos de Autex, termo utilizado 
pelo sistema DOF (Documento de Origem Florestal), para identificar autorizações ambientais, 
emitidas pela Femarh, com o tipo de autorização, o ano do lançamento, o número de 
identificação no sistema, seu tipo e ano além do número de expedição. 
Na prática os analistas da Femarh recebem a determinação do da Diretoria de 
Monitoramento e Controle ambiental a fim de verificar os compromissos assumidos pelo 
empreendedor no processo de extração da madeira, o seu processamento, o aproveitamento dos 
volumes utilizados em atividades secundárias e de menor valor econômico agregado. 
As vistorias nas propriedades foram realizadas pelos analistas ambientais da Femarh, 
Saymon de Oliveira e Carlos Zanata. Segundo eles, na prática, as ações de monitoramento 
consistem na visita a propriedade licenciada e lá, de posse do processo verifica-se a localização 
exata da propriedade com a utilização de GPS (Sistema de posicionamento global) e em seguida 
é verificada as condições da área e as finalidades as quis foram licenciadas a fim de verificar a 
regularidade das autorizações comparando-as ao que ocorre na propriedade licenciada. 
Segundo Flávia Furtado, diretora em exercício da Diretoria de Licenciamento e Gestão 
Ambiental, as ações da Femarh serão contínuas e executadas de duas maneiras, a primeira é o 
monitoramento por imagens de satélite. 
A segunda, com as visitas nas propriedades onde só é possível a verificação física, como 
por exemplo, a criação de bovinos, atividade fim as quais fora licenciada. 
A reunião com a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Roraima - 
CIEA ocorrida hoje na Femarh, na qual todos os municípios de Roraima fazem parte, teve 
abertura com o Analista Geógrafo, Richard Marcelo fazendo uma breve explanação histórica. 
A reunião com a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Roraima - 
CIEA ocorrida hoje na Femarh, na qual todos os municípios de Roraima fazem parte, teve 
abertura com o Analista Geógrafo, Richard Marcelo fazendo uma breve explanação histórica 
da Rede sobre Audiência Pública, a formação do grupo de trabalho, as conferências, 
dificuldades encontradas, seus avanços e desafios no decorrer dos trabalhos. Foi feita 
inicialmente uma revisão sobre os acontecimentos desde o início da comissão que faz parte da 
REAR, Rede de Educação Ambiental de Roraima. 
O intuito da reunião era revisar o Regimento da Comissão - CIEA/RR; revisar e aprovar 
a Política Estadual de Meio Ambiente revisada pelos conselhos(CEE, CEMACT E CERH); 
revisar o programa e suas ações práticas; escolher seus representantes e verificar os que estão 
atuando e suas dificuldades. 
Também foi pauta da reunião com a participação do diretor de Recursos Hídricos, José 
Castro Neto e do Presidente da Femarh, Airton Antônio Soligo, a ideia de estender a 
programação da Semana da Água de Roraima, em comemoração ao Dia Mundial da Água, 22 
de março de 2019, com o tema: Água é vida, aos municípios e fazer uma ação conjunta e discutir 
a possibilidade de parceria para envolver as associações de pescadores, alunos e comunidade 
em geral e incentivar um trabalho com ações contínuas destes municípios com um trabalho de 
educação ambiental nos rios e Igarapés de suas cidades. 
Programação contempla entrega de mudas de plantas para moradores do entorno das 
escolas da rede estadual, além de palestras e blitz educativa. 
Governo do Estado promove ações em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente. 
O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, terá atenção especial este 
ano. O Governo do Estado por meio da Femarh (Fundação Estadual de Meio Ambiente e 
Recursos Hídricos) e Seed (Secretaria de Educação e Desporto) realiza de 3 a 7 de junho 
palestras, blitz educativa e distribuição de mudas. 
Segundo a chefe da Divisão de Educação Ambiental da Femarh, Ana Carolina 
Rodrigues, as atividades iniciam na segunda-feira, 3, a partir das 8 horas em frente à Femarh. 
“Estaremos realizando uma blitz ambiental, levando conscientização ambiental e entregando 
mudas com o apoio dos alunos do Colégio Militar Derly Vieira Borges”. 
Na terça-feira, 4, a programação será na sede do município do Cantá, na Escola 
Municipal Tia Ercilia durante toda a manhã. “No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio 
Ambiente, estaremos no município do Amajari, realizando palestras e distribuindo mudas, na 
quinta-feira, 6, será a vez do município de Iracema receber nossa equipe, fechando a 
programação na sexta-feira, 7, com uma grande exposição de todos os projetos desenvolvidos 
pela Divisão de Educação Ambiental ao longo dos anos no Palácio da Cultura”. 
A Seed por meio do DEPE (Departamento de Desenvolvimento de Políticas 
Educacionais) promoverá de 5 a 7 de junho no auditório do Palácio da Cultura Nenê Macaggi 
ações de sensibilização ambiental para os alunos da rede estadual de ensino. O evento ocorre 
das 8h às 12h e das 14h às 18h. 
O objetivo do evento é contribuir de forma efetiva com as ações de Educação Ambiental 
que as escolas já realizam ao longo do ano letivo. Além de ser uma oportunidade para os alunos 
aprenderem um pouco mais sobre esse tema tão importante para a vida em sociedade. Entre as 
atividades estão palestras, sarau literário, exposições e oficinas pedagógicas. 
“Serão realizadas atividades que favoreçam a reflexão, construção de conceitos 
ambientais, adoção de hábitos e atitudes cidadã”, explicou Karen Ribeiro, chefe da Divisão de 
Educação Ambiental do DEPE. 
No dia 05 de junho, ocorrerá o lançamento do Concurso de Redação: “O meio ambiente: 
O lugar que vivo”. No dia 06 de junho, as escolas Voltarie Pinto Ribeiro, Ana Libória, 
Presidente Costa e Silva e Lobo D’Almada farão distribuição de mudas frutíferas, ornamentais 
e medicinais para a população que reside no entorno das instituições de ensino. 
“Essa é uma forma de alcançar a comunidade sobre ações de sensibilização ambiental. 
É importante que todas as pessoas possam refletir sobre o seu papel no meio que está inserido, 
pois não estamos alheios aos problemas ambientais, pelo contrário, fazemos parte dele”, 
finalizou Karen. 
Para a realização das atividades, a Seed conta com os seguintes parceiros: Detran 
(Departamento Estadual de Trânsito), UFRR (Universidade Federal de Roraima), Embrapa 
(Empresa Brasileira de Pesquisa), Femarh e EMURR (Escola de Música de Roraima). Além 
dos poetas Zezé Maku e Elienai Menezes. 
 
 
CONCLUSÃO 
 
O objetivo geral do seguinte trabalho é informar sobre a educação ambiental e seus 
reflexos na sociedade a partir de leituras sobre o tema, a partir das quais foi concluído a 
importância de seu desenvolvimento no âmbito e da conscientização sobre ela. 
Partindo da perspectiva de educação ambiental como ato mútuo de conscientizar-se , ela 
pode ser definida como “o processo educacional de estudos e aprendizagem dos problemas 
ambientais e suas interligações com o homem na busca de soluções que visem a preservação 
do meio ambiente” (Santos,1999 p.101), o qual tem os traços dinâmico interativo, 
transformador, participativo, abrangente, globalizador, permanente, contextualizado e 
transversal como suas principais características de acordo com a conferência Tbilisi, 1977. 
A qual tem um papel de grande importância dentro das escolas pois permite que os 
alunos tenham consciência sobre os acontecimentos que afetam o meio ambiente ,os guiando 
para um caminho ético e sustentável, tal processo nas escolas exige participação dos docentes 
para possibilitar a aquisição de conhecimentos ambientais em sua formação escolar a qual “... 
deve ser encarada como um componente essencial e permanente da educação nacional, tanto 
no ensino formal quanto no não formal, devendo abranger todos os níveis e modalidades de 
ensino, englobando, assim, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a 
Educação Superior, a Educação Especial, a Educação Profissional e a Educação de Jovens e 
Adultos”. (PEREIRA, TERZI, 2008), assim como diz o Art.2 da lei de PNEA. 
Evidentemente tal conscientização é essencial pois a muitos desafios na sociedade 
contemporânea, os quais exigem a redefinição de relações produtivas, culturais e sociais, assim 
como defende Meneguzzo (2009) a visão da sociedade devia ser voltada para aspectos 
ecológicos, uma vez que a população depende de um certo equilíbrio ambiental, para qual é 
necessária a sustentabilidade ou seja a capacidade de se manter ou seja a exploração sustentável 
de tais recursos naturais necessários para que o mesmo não se esgote. 
Em Roraima a FEMARH-RR promove, elabora, gera, coordena e executa políticas do 
meio ambiente e de recursos hídricos a fim de promover tal sustentabilidade, visando o aumento 
do índice de qualidade de vida da população. 
 
 
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http://www.ambitojuridico.com.br/site/index.php?artigo_id=7348&n_link=revista_artigos_leitura%3c
https://www.portal.rr.gov.br/index.php/femarh
	INTRODUÇÃO
	1. O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	2. CONCEITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	3. CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	4. PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS
	5. HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO PERTINENTE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL
	6. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIETAL
	6.1 EDUCAÇÃO FORMAL
	6.2 EDUCAÇÃO NÃO FORMAL
	7. SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL
	7.1 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
	7.2 SUSTENTABILIDADE: CONCEITOS E DESCRIÇÕES
	8. INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS ENVOLVIDAS COM A QUESTÃO AMBIENTAL EM RORAIMA
	CONCLUSÃO
	REFERÊNCIAS

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