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BACHARELADO EM BIOMEDICINA ALFREDO VASQUEZ DE ALMEIDA CECILIA SOUZA DA SILVA GABRIELA CUNHA BEZERRA SANTOS GABRIELA FONSECA TAVARES KAUÃ GABRIEL REBOUÇAS QUEIROZ LUIZA GIOVANNA MANGABEIRA BRAZ MARIA EDUARDA COSTA PORTILLO HASBANI MATEUS DE BRITO MENEZES MICHELE NASCIMENTO DE LIMA RORAIMA CAROLINA PINÀTE PEREZ SANDRO SULLIVAN SAMIRA CRISTINA VIANNA VIVIANE CRISTINE SILVA MACHADO ZAYNE ANGELO SOARES EDUCAÇÃO AMBIENTAL BOA VISTA RR 2022 ALFREDO VASQUEZ DE ALMEIDA CECILIA SOUZA DA SILVA GABRIELA CUNHA BEZERRA SANTOS GABRIELA FONSECA TAVARES KAUÃ GABRIEL REBOUÇAS QUEIROZ LUIZA GIOVANNA MANGABEIRA BRAZ MARIA EDUARDA COSTA PORTILLO HASBANI MATEUS DE BRITO MENEZES MICHELE NASCIMENTO DE LIMA RORAIMA CAROLINA PINÀTE PEREZ SANDRO SULLIVAN SAMIRA CRISTINA VIANNA VIVIANE CRISTINE SILVA MACHADO ZAYNE ANGELO SOARES EDUCAÇÃO AMBIETAL Trabalho apresentado como requisito parcial para obtenção de nota na disciplina de Antropologia, Ética e Cultura, turma gerencial PGBIM2201 da Faculdade Claretiano Boa Vista. Professora Orientadora: Claudia Silvestre BOA VISTA RR 2022 SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................................... 4 1. O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL ........................................................................... 5 2. CONCEITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................................. 6 3. CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL ............................................... 7 4. PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS ....................................... 8 5. HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO PERTINENTE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL............ 9 6. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIETAL ........................................ 13 6.1 EDUCAÇÃO FORMAL ................................................................................................ 15 6.2 EDUCAÇÃO NÃO FORMAL ....................................................................................... 16 7. SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL........................ 17 7.1 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ...................................... 17 7.2 SUSTENTABILIDADE: CONCEITOS E DESCRIÇÕES ............................................. 18 8. INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS ENVOLVIDAS COM A QUESTÃO AMBIENTAL EM RORAIMA ......................................................................................... 20 CONCLUSÃO .................................................................................................................... 24 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 25 INTRODUÇÃO Desde os primórdios, o homem buscou acumular riquezas visando à sobrevivência. No entanto, devido a ambição descabida, esse processo de acumulação de riquezas tornou-se cada vez mais predatório, causando sérios danos ao meio ambiente. A exploração descontrolada dos recursos da natureza não diz respeito apenas à atualidade. A maioria dos problemas ambientais de hoje já fazia parte das civilizações passadas. A educação ambiental surgiu nesse contexto de grandes preocupações com os problemas ambientais causados pelo mau uso dos recursos disponíveis no planeta. Para a implantação dessa área de ensino, traçou-se um longo percurso, no qual foram realizadas várias conferências internacionais visando, por meio da educação, informar e formar cidadãos conscientes de seus atos e, principalmente, preocupados em preservar o ambiente onde estão inseridos. A cultura do consumismo desenfreado desencadeou diversos problemas ambientais, pois nunca se produziu tantos artigos de luxo para satisfazer a vaidade humana. Esse desenvolvimento do capitalismo tem um caráter excludente. Demonstra que o processo de globalização apenas aumenta as agressões à natureza. Graças ao aumento do interesse pelas questões ambientais e aos recentes avanços tecnológicos e científicos, conhece-se mais sobre os problemas ambientais do que se conhecia no passado. Isso, porém, não tem sido suficiente para deter o processo de degradação ambiental em curso. A Lei n.º 9.795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre a educação ambiental, em seu art. 2.º, afirma que: A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não formal. 1. O QUE É EDUCAÇÃO AMBIENTAL Para Freire educar-se é conscientizar-se, e que "conscientização" significa desvelamento crítico das instâncias de dominação existentes na realidade e transformação dessa mesma realidade rumo a uma sociedade sem opressores nem oprimidos. (FREIRE, 1970, Cap 2). Ao ampliar a perspectiva em abordagem socioambiental então podemos estender o desvelamento crítico ao conjunto das instâncias de dominação e devastação, e a ordem socioambiental visada será aquela na qual os seres humanos se reconciliem fraternalmente entre si e com o restante da natureza, mediante a prática de um intercâmbio que permita a preservação ou a permanente regeneração da natureza não humana. A reconciliação fraternal entre os seres humanos significa a constituição histórico-real do gênero humano, que deixa assim de ser uma simples figura lógico-linguística, para designar uma única família composta de diversidades, onde os membros cooperam entre si com vistas à plena realização de cada um; isto significa que cada ser humano deve receber do esforço conjunto da família humana tudo aquilo que supra as suas necessidades; o limite destas necessidades é marcado pelo acordo consensual entre os seres humanos e pela exigência de um intercâmbio produtivo sustentável com o estante da natureza. Este último é sinônimo de uma economia preferencialmente baseada em recursos renováveis a escala humana (como no plano energético o são as fontes solar e eólica), capaz de zelar pela permanente redução, reutilização e reciclagem dos resíduos (as "três R") até os limites últimos da tecnologia e da física; além da prática das "três R", é bom frisar que os resíduos, já reduzidos em quantidade, terão que ter ao máximo caráter biodegradável e/ou passar pelos processos de tratamento capazes de eliminar ou pelo menos minimizar os seus efeitos poluentes. Neste contexto a educação ambiental consiste num mútuo conscientizar-se, feito de reflexão e ação, visando a construção dessa ordem socioambiental sustentável de reconciliação planetária. 2. CONCEITOS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL Educação Ambiental é definida como o processo que busca: “(...) desenvolver uma população que seja consciente e preocupada com o meio ambiente e com os problemas que lhes são associados. Uma população que tenha conhecimentos, habilidades, atitudes, motivações e compromissos para trabalhar, individual e coletivamente, na busca de soluções para os problemas existentes e para a prevenção dos novos (...)” (Capítulo 36 da Agenda 21). Foi definida como uma dimensão dada ao conteúdo e à prática da educação, orientada para a resolução dos problemas concretos do meio ambiente através de enfoques interdisciplinares e de uma participação ativa e responsável de cada indivíduo e da coletividade. Essa definição é adotada no Brasil e pela maioria dos países membros da Organização das Nações Unidas-ONU. A Educação Ambiental, de acordo com DIAS (1994), se caracteriza por incorporar as dimensões sociais, políticas, econômicas, culturais, ecológicas e éticas, o que significa que ao tratar de qualquer problema ambiental, deve-se considerar todas as dimensões. “A maior parte dos problemas ambientais tem suas raízes na miséria,que por sua vez é gerada por políticas e problemas econômicos concentradores de riqueza e responsáveis pelo desemprego e degradação ambiental.” Jacob (2003) entende que “a educação ambiental é condição necessária para modificar um quadro de crescente degradação socioambiental, mas ela ainda não é suficiente” No dizer de Tamaio (2000) “se converte em mais uma ferramenta de mediação necessária entre culturas, comportamentos diferenciados e interesses de grupos sociais para a construção das transformações desejada” Temos ainda a definição do doutrinador Antônio Silveira R dos Santos “o processo educacional de estudos e aprendizagem dos problemas ambientais e suas interligações com o homem na busca de soluções que visem a preservação do meio ambiente” (SANTOS, 1999 p. 99). 3. CARACTERÍSTICAS DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL De acordo com a Conferência de Tbilisi, ocorrida em 1977, na ex-União Soviética, Educação Ambiental tem como principais características ser um processo: Dinâmico integrativo: é um processo permanente no qual os indivíduos e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente e adquirem o conhecimento, os valores, as habilidades, as experiências e a determinação que os tornam aptos a agir, individual e coletivamente e resolver os problemas ambientais. Transformador: possibilita a aquisição de conhecimentos e habilidades capazes de induzir mudanças de atitudes. Objetiva a construção de uma nova visão das relações do ser humano com o seu meio e a adoção de novas posturas individuais e coletivas em relação ao meio ambiente. A consolidação de novos valores, conhecimentos, competências, habilidades e atitudes refletirá na implantação de uma nova ordem ambientalmente sustentável. Participativo: atua na sensibilização e na conscientização do cidadão, estimulando-o a participar dos processos coletivos. Abrangente: extrapola as atividades internas da escola tradicional, deve ser oferecida continuamente em todas as fases do ensino formal, envolvendo a família e toda a coletividade. A eficácia virá na medida em que sua abrangência atingir a totalidade dos grupos sociais. Globalizador: considera o ambiente em seus múltiplos aspectos: natural, tecnológico, social, econômico, político, histórico, cultural, moral, ético e estético. Deve atuar com visão ampla de alcance local, regional e global. Permanente: tem um caráter permanente, pois a evolução do senso crítico e a compreensão da complexidade dos aspectos que envolvem as questões ambientais se dão de um modo crescente e contínuo, não se justificando sua interrupção. Despertada a consciência, ganha-se um aliado para a melhoria das condições de vida do planeta. Contextualizado: atua diretamente na realidade de cada comunidade, sem perder de vista a sua dimensão planetária (baseado no documento Educação Ambiental da Coordenação Ambiental do Ministério da Educação e Cultura, citado por Czapski, 1998) Transversal: propõe-se que as questões ambientais não sejam tratadas como uma disciplina específica, mas sim que permeie os conteúdos, objetivos e orientações didáticas em todas as disciplinas. A educação ambiental é um dos temas transversais dos Parâmetros Curriculares Nacionais do Ministério da Educação e Cultura. 4. PRÁTICA DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS Ter uma reflexão do ensino da educação ambiental nas escolas é de extrema importância para termos a compreensão entre a relação da ciência com o meio ambiente buscando com que professores, alunos e até mesmo outros secretário, tenham o reconhecimento dos valores tendo como objetivo o desenvolvimento das habilidades entre a sociedade e o meio ambiente, nas escolas são consideradas uma das formas mais fundamentais e eficaz para a sustentabilidade de uma sociedade melhor, o respeito com o meio ambiente para que os alunos possam valorizar e ter uma bela consciência de bem-estar! Nos dias de hoje a conscientização do meio ambiente se tornou a formação de cidadãos aptos para uma boa relação com a sociedade, assim as escolas poderiam disponibilizar mais aulas práticas envolvendo atividades para que alunos e professores tenham mais atitudes, informações, e amor com o meio ambiente. A educação ambiental nas escolas pode ser inserida nos mais diversos setores da sociedade, em especial nas escolas. De acordo com o Esteves et al (2010). A educação ambiental é uma forma de abranger na educação, através de um processo pedagógico temos a consciência crítica sobre os problemas do ambiente. A escola é um bom lugar para incentivar essa boa educação, ela cria possibilidades e promove situações para que os alunos entendam a importância desse tema. Segundo Guedes (2006) A educação ambiental por si permite alunos do tema que trilhem o caminho, que o mundo seja mais ético e sustentável. É fundamental as atividades que começam nas séries iniciais, para que vejam a importância desse tema. Considerando a necessidade de trabalhar a educação ambiental nas escolas, e sendo consciente dos benefícios que isso trará para as escolas. E sobre a necessidade de uma investigação a implantação do tema em sala de aula, bem como abordagem do assunto o tema ganhou destaque com promulgação da Lei 9795 de 27 de abril de 1999 que dispõe sobre a educação avental institui a política nacional de educação ambiental. A relevância da redução dos danos ambientais é fundamental para o desenvolvimento de cidadãos mais conscientes e responsáveis. Por isso, nos últimos anos, as instituições de ensino têm estimulado o estudo dessa área do conhecimento a fim de oferecer uma formação completa aos estudantes. A educação ambiental nas escolas é regulamentada como uma metodologia educativa integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades de ensino. O objetivo é proporcionar um processo de alfabetização mais ecológico que capte a atenção e o envolvimento de todos os estudantes para as questões do meio ambiente. Por isso, é fundamental ensinar a disciplina desde cedo às crianças, tanto em casa quanto no espaço educacional. Dessa forma, será possível desenvolver maior senso de responsabilidade nos pequenos, fazendo com que priorizem ações de cuidado ambiental, como separar o lixo e reduzir o consumo de água diário. As atividades são desenvolvidas de maneira que os estudantes consigam conciliar teoria e prática. Aulas em espaços abertos, as quais proporcionem contato com os recursos naturais. Infelizmente na nossa cidade ainda não temos essa modalidade de ensino integrada nas escolas, mas o governo implementou o uso de hortas em algumas escolas da capital com o foco de estimular a participação dos alunos. 5. HISTÓRIA E LEGISLAÇÃO PERTINENTE A EDUCAÇÃO AMBIENTAL A educação ambiental se articula com propostas legais de caráter nacional e internacional que fundamentam sua incorporação ao currículo escolar. A reflexão sobre as práticas sociais, em um contexto marcado pela degradação permanente do meio ambiente e do seu ecossistema, envolve uma necessária articulação com a produção de sentidos sobre a educação ambiental. Nesse sentido, a produção de conhecimento deve necessariamente contemplar as inter-relações do meio natural com o social, incluindo a análise dos determinantes do processo, o papel dos diversos atores envolvidos e as formas de organização social que aumentam o poder das ações alternativas de um novo desenvolvimento, numa perspectiva que priorize novo perfil de desenvolvimento, com ênfase na sustentabilidade socioambiental. Com direcionamento voltado para a área da ecologia e do conservacionismo, a Educação Ambiental já era mencionada no Decreto Legislativo Federal n º 3 desde 13 de fevereiro de 1948, o qual aprovava a Convenção para a Proteção da Flora, da Fauna e das Belezas Cênicas Naturais dos Países da América. Em março de 1965, educadores reunidos na Conferência de Keele, na Grã-Bretanha, concordavam quea dimensão ambiental deveria ser considerada imediatamente na escola, e deveria ser parte da educação de todos os cidadãos. No ano seguinte, a Sociedade Audubon publicou “A Place to Live”, (Um lugar para viver), um manual para professores que incorporava a dimensão ambiental em várias atividades curriculares e veio se tomar um clássico da literatura sobre Educação Ambiental. Em 1968, foi realizada, em Roma, uma reunião de cientistas dos países desenvolvidos para se discutir o consumo e as reservas de recursos naturais não renováveis e o crescimento da população mundial. As conclusões deixaram clara a necessidade urgente de se buscar meios para a conservação dos recursos e para controlar o crescimento da população. Dessa reunião foi publicado o livro Limites do Crescimento Econômico, que foi, durante muitos anos, referência internacional às políticas e projetos, mas também foi alvo de muitas críticas, principalmente por intelectuais latino-americanos, que liam nas entrelinhas a indicação de que para se conservar o padrão de consumo dos países industrializados era necessário controlar o crescimento da população nos países pobres. A questão ambiental deu um grande salto desde a 1° Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, realizada em Estocolmo, em 1972, pela Organização das Nações Unidas (ONU), a qual reuniu representantes de 113 países, onde orientou a necessidade do controle da poluição a nível mundial, sendo uma das resoluções da conferência a publicação da Declaração sobre o Ambiente Humano, que dava orientações aos governos, estabelecia o Plano de Ação Mundial e recomendava que deveria ser desenvolvido um programa internacional de Educação Ambiental. No Brasil, um dos reflexos da Conferência citada no parágrafo anterior foi em 1973 à criação da Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), que era um órgão vinculado ao Ministério do Interior e recebeu entre outras atribuições a de coordenar as ações governamentais relativas à proteção ambiental e ao uso dos recursos naturais. A cronologia que envolve meio ambiente e educação ambiental é extensa, desta maneira Souza (2008) cita em sua pesquisa que a partir da Conferência Intergovernamental sobre Educação Ambiental realizada em Tbilisi (EUA), em 1977, inicia-se um amplo processo em nível global orientado para criar as condições que formem uma nova consciência sobre o valor da natureza e para reorientar a produção de conhecimento baseada nos métodos da interdisciplinaridade e nos princípios da complexidade. Analisando o cenário brasileiro, vemos que em 31 de agosto de 1981 houve a primeira conquista do movimento ambientalista brasileiro, pois foi sancionada a Lei n° 6938 que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Essa Lei foi posteriormente recepcionada pela Constituição Federal de 1.988 que incorporou o conceito de desenvolvimento sustentável no Capítulo VI dedicado ao meio ambiente. De acordo com a Constituição atual: “todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo ao Poder Público e a coletividade o dever de defendê-lo e preservá- lo para as presentes e futuras gerações” (Art. 225, caput). Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público, entre outras providências, promover a EA em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente. A EA tornou-se então um dever do Estado. Desde agosto de 1981, quando foi sancionada a Lei Federal nº 6.938, que dispõe sobre a Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA), a Educação Ambiental foi considerada como um de seus alicerces, devendo se voltar a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, com objetivo de capacitá-la para a participação na defesa do meio ambiente (PHILIPPI et al. 2005). Essa importante lei também institucionalizou o atual Sistema Nacional de meio Ambiente (SISNAMA) e integrou os esforços de todas as esferas do governo envolvidos na questão ambiental, cumprindo destacar a criação do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA). Em 1989, ocorreu, em São Paulo, o I Fórum de Educação Ambiental tendo como objetivo o de elaborar uma definição de EA, desta maneira, concluiu-se que a EA não poderia se circunscrever aos limites de uma única disciplina, mas deveria apropriar-se dos espaços das disciplinas já existentes nos currículos. No mesmo ano, a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), em tramitação no Congresso Nacional, propunha que a EA deveria ser incluída em todos os níveis de escolaridade, sem constituir nova e exclusiva disciplina. Também em 1989 criou-se o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), com a finalidade de formular, coordenar e executar a Política Nacional do Meio Ambiente. Em 1992, ocorreu, no Rio de Janeiro, a Conferência das Nações Unidas para o Meio Ambiente e o Desenvolvimento, conhecida como Eco-92, que teve a participação de 178 países, sendo considerada a maior conferência já realizada no âmbito da ONU (Barbieri, 2003). Em termos de EA, corroboraria as premissas de Tbilisi e Moscou e acrescentaria a necessidade de concentração de esforços para a erradicação do analfabetismo ambiental e para as capacitações de recursos humanos para a área. Foram aprovados diversos documentos e tratados, como a Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento Convenção sobre Mudanças Climáticas, Declaração de Princípios de Florestas Convenção da Biodiversidade e a Agenda 21, que ficou mais conhecida. Também a nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996), estabelece, em seu artigo 36, inciso I: “A Educação Ambiental será considerada na concepção dos conteúdos curriculares de todos os níveis de ensino, sem constituir disciplina específica, implicando desenvolvimento de hábitos e atitudes sadios de conservação ambiental e respeito a natureza, a partir do cotidiano da vida da escola e da sociedade” (BARBIERI, 2003). O Ministério da Educação (MEC), em 1997, publicou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), que têm como objetivo apontar metas qualitativas que buscam auxiliar o professor na tarefa de formação do aluno. Servem como referência e apoio para que o professor desenvolva uma prática educativa adequada às necessidades sociais, políticas, econômicas e culturais de seus alunos, considerando-lhes interesses e motivações. Neles os conteúdos de meio ambiente são colocados integrados ao currículo através da transversalidade, podendo ser tratados nas diversas áreas do conhecimento, de modo a impregnar toda a prática educativa e, ao mesmo tempo, criar uma visão global abrangente da questão ambiental. O processo de Educação Ambiental, como em geral ocorre com todo o processo educacional, exige a participação dos professores, o que implica em tarefa didática e pedagógica. Cabe ao professorado e demais pessoas ligadas ao ensino, possibilitar a aquisição de conhecimentos relativos ao ambiente, tendo em vista a realidade local, do país, e as perspectivas mundiais. Isto pode ser feito através de informações e as diferentes experiências sobre problemas ambientais. O documento da Conferência Internacional sobre Meio Ambiente e Sociedade, Educação e Consciência Pública para a Sustentabilidade, realizada em Tessalônica (Grécia), em 1997, chama a atenção para a necessidade de se articularem ações de educação ambiental baseadas nos conceitos de ética e sustentabilidade, identidade cultural e diversidade, mobilização e participação e práticas interdisciplinares. O Governo Federal implementou a Lei nº 9795, de 28 de abril de 1999, que dispõe sobre a Educação Ambiental e institui a Política Nacional de Educação Ambiental – PNEA. Esta Resolução se baseia na Portaria Ministerial nº 678, de 14 de maio de 1991, que por sua vez, tevecomo base o Parecer do Ministério da Educação - MEC nº 226 de 11 de março de 1987. De acordo com a Lei Federal nº 9795, de 1999, todos tem direito a Educação Ambiental, componente essencial e permanente da educação nacional, e deve ser exercida de forma articulada em todos os níveis e modalidades de ensino, sendo de responsabilidade do Sistema Nacional do Meio Ambiente, do Sistema Educacional, dos meios de comunicação, do Poder Público e da sociedade em geral, porém, mesmo sendo promulgada a quinze anos atrás, e sendo de extrema importância para a educação, é de raro conhecimento do corpo docente. Em suma, a Lei 9.795/99 traz as linhas gerais do que deve tratar a Educação Ambiental, traçando ainda, a maneira como deve ser trabalhada no ensino formal. Em seu primeiro artigo conceitua Educação Ambiental como: “Os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade”. (PEREIRA, TERZI, 2008). Há que ser feito grande elogio ao legislador, que no artigo, tratou a Educação Ambiental como prática que condiz não apenas com o ensino formal, mas com um emaranhado de processos que leva os indivíduos a conservar o meio ambiente, como relata o segundo artigo: “A Educação Ambiental deve ser encarada como um componente essencial e permanente da educação nacional, tanto no ensino formal quanto no não formal, devendo abranger todos os níveis e modalidades de ensino, englobando, assim, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação Superior, a Educação Especial, a Educação Profissional e a Educação de Jovens e Adultos”. (PEREIRA, TERZI, 2008) Há que ser feito grande elogio ao legislador, que no artigo, tratou a Educação Ambiental como prática que condiz não apenas com o ensino formal, mas com um emaranhado de processos que leva os indivíduos a conservar o meio ambiente, como relata o segundo artigo: “A Educação Ambiental deve ser encarada como um componente essencial e permanente da educação nacional, tanto no ensino formal quanto no não formal, devendo abranger todos os níveis e modalidades de ensino, englobando, assim, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação Superior, a Educação Especial, a Educação Profissional e a Educação de Jovens e Adultos”. (PEREIRA, TERZI, 2008). Já em seu artigo 5º a lei estabelece entre seus objetivos fundamentais: [...] o incentivo à participação individual e coletiva, permanente e responsável na preservação do equilíbrio do meio ambiente, entendendo-se a defesa da qualidade ambiental como um valor inseparável do exercício da cidadania (IV); [...] O fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade como fundamentos para o futuro da humanidade (VII) [...] (Lei Federal nº 9795, art. 5º). No que diz respeito à Educação Ambiental, a Política Nacional de Educação Ambiental (art. 3º, II), definiu também, que cabe as instituições educativas promover a EA de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem. 6. A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO AMBIETAL Comemora-se atualmente a institucionalização da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) no Brasil. Trata-se em essência, da consolidação de um processo de inclusão da dimensão ambiental na Educação, que ocorreu de modo paulatino e gradativo ao longo de pouco mais de duas décadas de esforços dirigidos por parte dos educadores ambientais, com vistas à instauração de uma nova ética na relação estabelecida entre a Sociedade brasileira e a Natureza. A concepção de Educação Ambiental pressupõe que não é correto reduzirmos o "meio ambiente" ao conjunto das entidades não-humanas. A lei da PNEA filia-se a esta visão não- reducionista. Com efeito, diz a lei que é princípio básico da EA "a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a interdependência entre o meio natural, o socioeconômico e o cultural, sob o enfoque da sustentabilidade"; e isto a escala local, regional, nacional e global (Art. 4). A lei de PNEA combina educação formal e não-formal; assim, embora esquecendo a educação informal que é aquela do dia a dia que acontece pelo simples contato direto ou indireto entre os seres humanos, a lei vem de fato responsabilizar toda a sociedade, através das mais diversas esferas organizativas, pela educação ambiental. Diz o artigo Art. 2: "A educação ambiental é um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e não-formal. O Art. 3. específica: " Como parte do processo educativo mais amplo, todos têm direito à educação ambiental, incumbindo: I - Ao Poder Público, nos termos dos arts. 205 e 225 da Constituição Federal, definir políticas públicas que incorporem a dimensão ambiental, promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e o engajamento da sociedade na conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; II - Às instituições educativas, promover a educação ambiental de maneira integrada aos programas educacionais que desenvolvem; III - Aos órgãos integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - Sisnama, promover ações de educação ambiental integradas aos programas de conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente; IV - Aos meios de comunicação de massa, colaborar de maneira ativa e permanente na disseminação de informações e práticas educativas sobre meio ambiente e incorporar a dimensão ambiental em sua programação; V - Às empresas, entidades de classe, instituições públicas e privadas, promover programas destinados à capacitação dos trabalhadores, visando à melhoria e ao controle efetivo sobre o ambiente de trabalho, bem como sobre as repercussões do processo produtivo no meio ambiente; VI – À sociedade como um todo, manter atenção permanente à formação de valores, atitudes e habilidades que propiciem a atuação individual e coletiva voltada para a prevenção, a identificação e a solução de problemas ambientais ". A) O Art. 205 da Constituição Federal diz " A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho"; já o Art. 225 reza no seu caput: " Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações", e no seu inciso VI estabelece que incumbe ao poder Público " promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente" B) Lembre-se que compõem o Sisnama (conforme a lei nº 6938 que institui a Política Nacional do meio Ambiente em 31/08/1981, Art. 6): "Os órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito federal, dos Territórios e Municípios, bem como as fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental". Alguns desses órgãos são os Conselhos de Meio Ambiente a nível federal, estadual e municipal, as Comissões do âmbito legislativo federal, estadual ou municipal voltadas total ou parcialmente ao meio Ambiente, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), e, no Rio Grande do Sul, a Fundação Estadual de Proteção Ambiental (FEPAM)]. 6.1 EDUCAÇÃO FORMAL A lei deixa muito clara a sua abrangência quando na sua Seção II, Art. 9 diz: " Entende- se por educação ambiental na educação escolar a desenvolvida no âmbito dos currículos das instituições de ensinopúblicas e privadas, englobando: I - Educação básica: a) educação infantil; b) ensino fundamental e c) ensino médio; II - Educação superior; III - educação especial; IV - Educação profissional; V - Educação de jovens e adultos. Como se percebe, a lei exige que todos os cursos da Universidade (em especial as licenciaturas e pós-grados formadores de professores) revisem os seus currículos para fazer com que o elo transversal da EA os permeie, enriquecendo-os; com efeito, o Art. 11 estipula que: "A dimensão ambiental deve constar dos currículos de formação de professores, em todos os níveis e em todas as disciplinas". Similar desafio está lançado às escolas, sejam elas do ensino infantil, fundamental, médio ou técnicas (com responsabilização especial dos atuais cursos de Magistério e/ou dos seus sucessores). 6.2 EDUCAÇÃO NÃO FORMAL A abrangência das responsabilidades atribuídas pela lei em matéria de EA não-formal, fica clara, apesar de algumas fraquezas conceituais, na Seção III, Art. 13, ao estipular que "Entendem-se por educação ambiental não-formal as ações e práticas educativas voltadas à sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e participação na defesa da qualidade do meio ambiente". E continua: " O Poder Público, em níveis federal, estadual e municipal, incentivará: I - A difusão, por intermédio dos meios de comunicação de massa, em espaços nobres, de programas e campanhas educativas, e de informações acerca de temas relacionados ao meio ambiente; II - A ampla participação da escola, da universidade e de organizações não- governamentais na formulação e execução de programas e atividades vinculadas à educação ambiental não-formal; III - A participação de empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não- governamentais; IV - A sensibilização da sociedade para a importância das unidades de conservação; V - A sensibilização ambiental das populações tradicionais ligadas às unidades de conservação; VI - A sensibilização ambiental dos agricultores; VII - O ecoturismo". Nessa ótica e por exigência da lei haverá de se dobrar a lógica do lucro e encontrar espaços de EA às 8 da noite, retirando-os do gueto dos surrealistas espaços educativos colocados "espertamente" às 6 da manhã para cumprir assim com a forma, mas não com o espírito e o conteúdo do desafio educativo que a todos nos interpela. De maneira semelhante também terá que ser dobrada a lógica do lucro para que as empresas venham a zelar efetivamente pela saúde e segurança dos trabalhadores e pela preservação ou conservação do meio ambiente não-humano do seu entorno. 7. SUSTENTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTAVEL O desenvolvimento sustentável e a sustentabilidade são termos comumente relatados em nível global. Enquanto o desenvolvimento sustentável, segundo Barbosa (2008), consiste em um processo de aprendizagem em que é direcionado por políticas públicas orientadas por um plano de desenvolvimento nacional; a sustentabilidade é reflexo da relação entre o homem e o meio ambiente, principalmente com os problemas existentes que pode deteriorar a relação entre a ecologia e o desenvolvimento econômico (FEIL, 2017). Diante esse contexto, fica evidente de que os desafios da sociedade contemporânea são tão complexos que é exigido ações coletivas para a redefinição de nossas relações produtivas, cultural e social, para que assim a vivência mais sustentável seja mais concretizada. Ainda Ramos (2008), salienta que a sustentabilidade é um termo muito usado para adjetivar o desenvolvimento sustentável e este por sua vez sinônimo de crescimento econômico, aumento de consumo e o aumento de produção. Com isso como Meneguzzo (2009), defende que a visão das pessoas na atualidade deveria ser voltada para aspectos ecológicos, uma vez que é fator importante para o equilíbrio ambiental, e consequentemente, base para a sustentação da vida com padrões mínimos de qualidade de vida para todos os seres humanos. Fica claro então, a necessidade de a humanidade diminuir sua relação cada vez mais predatória com a natureza com visão capitalista e de produção, pois assim a própria humanidade pode se aproximar de um cenário de desastre ambiental provocada por ela mesma (ARRUDA, 2008). 7.1 O PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Historicamente falando, Barbosa (2008), relata que o termo “desenvolvimento sustentável” surgiu por meio de estudos direcionados pela Organização das Nações Unidas sobre as mudanças climáticas, como resposta para a humanidade perante a crise social e ambiental que estavam presente na segunda metade do século XX. De forma mais clara, o termo desenvolvimento sustentável foi utilizado nas décadas de 1980 e 1990, sendo que sua inauguração mundial foi em 1987, por meio da Comissão de Brundtland. No início da década de 1990, o desenvolvimento sustentável foi impulsionado, devido a uma enorme expansão da qualidade e do volume de legislações ambientais, assim como os acordos internacionais que além de estruturar um perfil nas alterações ambientais, também impulsionaram uma mudança na política global (FEIL, 2017). O conceito de desenvolvimento sustentável, segundo Barbosa (2008), veio ser firmado na Agenda 21, documento desenvolvido na Conferência “Rio 92” e incorporado em outras agendas mundiais de desenvolvimento e de direitos humanos. Esta por sua vez, evidencia que os países desenvolvidos são responsáveis pela crise ambiental mundial, mas também convida a todas as nações a participarem de forma conjunta e igualitária de um mutirão comum, co responsabilizando a todos em esfera política e social. Tal agenda 21, como relata Brasil (2000), busca abordar temas como a agricultura sustentável, cidades sustentáveis, infraestrutura e integração regional, gestão dos recursos naturais, redução das desigualdades sociais e a ciência e tecnologia para o desenvolvimento sustentável. De forma global, Ramos (2008) enfatiza que todos os povos da Terra devem se sentir responsáveis pelo futuro sustentável do nosso planeta. Atualmente, o tema Desenvolvimento Sustentável vem sendo presente cada vez mais em debates políticos, em investigações acadêmicas e em todas as esferas da sociedade, principalmente quando se trata nos complexos problemas gerados a partir da relação entre os recursos naturais e o crescimento econômico, no qual permitiu, que o conceito “Desenvolvimento Sustentável” surgisse (STOFFEL, 2015). Deste modo, fica em evidência que os objetivos que derivam do conceito de desenvolvimento sustentável, segundo a Comissão Mundial do Meio Ambiente e Desenvolvimento, estão relacionados ao processo de crescimento de cidades e conservação dos recursos naturais incorporados às atividades produtivas. Tais objetivos são: crescimento renovável; mudança de qualidade do crescimento; satisfação das necessidades essenciais por emprego, água, energia, alimento e saneamento básico; garantia de um nível sustentável da população; conservação e proteção da base de recursos; reorientação da tecnologia e do gerenciamento de risco; e reorientação das relações econômicas internacionais (BARBOSA, 2008). 7.2 SUSTENTABILIDADE: CONCEITOS E DESCRIÇÕES À princípio, o conceito de sustentabilidade vem sendo utilizado como adjetivo de desenvolvimento e este como crescimento econômico e o aumento no consumo e de produção, como defende Ramos (2008) e Barbosa (2012). Há também o conceito de sustentabilidade voltado para a concepção do “esverdeado", do que é ecologicamente correto e economicamente viável, e o conceito da sustentabilidade de ser idealizada também a uma dimensão social e ética, no qual assegure os direitos humanos e a justiça social para todos os indivíduos (RATTNER, 2009) A sustentabilidade, de acordocom Carvalho et al. (2015), diz respeito a alguma atividade que possui continuidade a longo prazo, enquanto o desenvolvimento sustentável é compreendido como crescimento de algo ou incremento físico ou material da produção. Desta maneira, sabe-se que o desenvolvimento sustentável vem evoluindo e tratando o processo de mudanças com um principal objetivo que é a sustentabilidade em si. Esta por sua vez, considerada como a capacidade de um sistema humano, natural ou misto em resistir ou de adaptar às mudanças por um tempo indeterminado, focada em uma meta ou em um ponto final (SARTORI, 2014). Sustentabilidade é vista também como a capacidade de se sustentar e de se manter, isto é, quando ocorre uma atividade sustentável, diz-se que esta pode-se manter para sempre. Em outras palavras, quando um recurso natural for explorado de forma sustentável, este pode ser explorado para sempre, pois sua durabilidade será maior e assim não esgotará nunca (MIKHAILOVA, 2004). De acordo com Barbosa (2008), para melhor entender a sustentabilidade em si, é válido entendê-la de acordo com sua classificação, que são a sustentabilidade ambiental, a sustentabilidade econômica, sustentabilidade social, a sustentabilidade ecológica e a sustentabilidade política. A sustentabilidade ambiental, refere-se ao fato de sustentação dos ecossistemas e sua capacidade de absorção e recomposição a partir das agressões sofridas pelas ações antrópicas. Além disso, a sustentabilidade ambiental possui uma grande abrangência, em que o homem e o meio ambiente estão interligados não estabelecendo uma dicotomia entre o homem com a natureza (MENEGUZZO, 2009) Stoffel (2015), relata que a sustentabilidade econômica é aquela que abrange alocação e a distribuição dos recursos naturais dentro de uma escala apropriada. Ou seja, deve-se manter padrões de crescimento ao longo do tempo embasado no capital manufaturado a compor as entradas e saídas do processo produtivo, permitindo que os recursos naturais sejam incorporados na função de produção. Brasil (2000) ressalva, que a sustentabilidade é avaliada a partir da sustentabilidade social propiciada pela organização da vida material. Essa sustentabilidade social, como diz Brasil (2000), juntamente com Barbosa (2008) e Stoffel (2015), está relacionada com a equidade na distribuição de renda e de bens, permitindo a igualdade de direitos para a dignidade humana e solidariedade social. Isto é, tal sustentabilidade tem como proposta o fato de que todos os indivíduos tenham direitos mínimos necessários para uma vida digna e que possa usufruir bens, serviços, recursos naturais e energéticos, a fim de ter bem estar, sem prejudicar o outro. Já a sustentabilidade ecológica, Sartori (2014), relata que condiz com a existência de condições ecológicas necessárias para dar suporte à vida humana sem que prejudique as gerações futuras, proporcionando bem-estar para todos. Este mesmo tipo de sustentabilidade pode ser considerado como princípio da solidariedade com o planeta e suas riquezas, assim com a biosfera que o envolve (BRASIL 2000). A respeito da sustentabilidade política, Barbosa (2008) e Brasil (2008), defendem que esta, se trata de um pré-requisito para a continuidade de qualquer ação a longo prazo, além do processo de construção da cidadania para garantir o desenvolvimento pessoal e social dos indivíduos. 8. INSTITUIÇÕES GOVERNAMENTAIS ENVOLVIDAS COM A QUESTÃO AMBIENTAL EM RORAIMA A Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos – FEMARH-RR, foi criada pela Lei Estadual nº 001, art. 46, inciso III, item 2, de 26 de janeiro de 1991, e regulamentada pela Lei Delegada nº 004, de 16 de janeiro de 2003, quando então era denominada Fundação Estadual do Meio Ambiente, Ciência e Tecnologia do Estado de Roraima – FEMACT-RR. O órgão foi reorganizado pela Lei n° 815 de 07 de julho de 2011, deixando de ter competência no que tange a Ciência e Tecnologia do Estado, ficando responsável pelo Meio Ambiente e Recursos Hídricos, passando a ter a nominação atual. Tem como objetivos promover, elaborar, gerir, coordenar e executar a política do meio ambiente e de recursos hídricos do Estado de Roraima, com a finalidade de garantir o controle, a preservação, a conservação e a recuperação ambiental, visando o desenvolvimento socioeconômico sustentável e a melhoria da qualidade de vida da população. Entre suas diretrizes estão a de garantir a implementação de políticas na área ambiental e de recursos hídricos que possibilitem a conservação e manutenção dos recursos naturais, contribuindo para a qualidade de vida da população e o desenvolvimento sustentável. Femarh realiza ações de monitoramento e controle ambiental no sul do Estado. A Diretoria de Licenciamento e Educação Ambiental da Femarh (Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos) realizou ações de monitoramento ambiental em empreendimentos na região sul do Estado de Roraima, no município de Rorainópolis, em vicinais localizadas nas Vilas do Equador e Novo Paraíso. O monitoramento ambiental consiste na coleta de dados, estudo e acompanhamento contínuo e sistemático das variáveis ambientais, com o objetivo de identificar e avaliar variáveis quantitativas e qualitativas em um determinado momento, bem como verificar as tendências ao longo do tempo. As ações de monitoramento foram referentes aos processos de Autex, termo utilizado pelo sistema DOF (Documento de Origem Florestal), para identificar autorizações ambientais, emitidas pela Femarh, com o tipo de autorização, o ano do lançamento, o número de identificação no sistema, seu tipo e ano além do número de expedição. Na prática os analistas da Femarh recebem a determinação do da Diretoria de Monitoramento e Controle ambiental a fim de verificar os compromissos assumidos pelo empreendedor no processo de extração da madeira, o seu processamento, o aproveitamento dos volumes utilizados em atividades secundárias e de menor valor econômico agregado. As vistorias nas propriedades foram realizadas pelos analistas ambientais da Femarh, Saymon de Oliveira e Carlos Zanata. Segundo eles, na prática, as ações de monitoramento consistem na visita a propriedade licenciada e lá, de posse do processo verifica-se a localização exata da propriedade com a utilização de GPS (Sistema de posicionamento global) e em seguida é verificada as condições da área e as finalidades as quis foram licenciadas a fim de verificar a regularidade das autorizações comparando-as ao que ocorre na propriedade licenciada. Segundo Flávia Furtado, diretora em exercício da Diretoria de Licenciamento e Gestão Ambiental, as ações da Femarh serão contínuas e executadas de duas maneiras, a primeira é o monitoramento por imagens de satélite. A segunda, com as visitas nas propriedades onde só é possível a verificação física, como por exemplo, a criação de bovinos, atividade fim as quais fora licenciada. A reunião com a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Roraima - CIEA ocorrida hoje na Femarh, na qual todos os municípios de Roraima fazem parte, teve abertura com o Analista Geógrafo, Richard Marcelo fazendo uma breve explanação histórica. A reunião com a Comissão Interinstitucional de Educação Ambiental de Roraima - CIEA ocorrida hoje na Femarh, na qual todos os municípios de Roraima fazem parte, teve abertura com o Analista Geógrafo, Richard Marcelo fazendo uma breve explanação histórica da Rede sobre Audiência Pública, a formação do grupo de trabalho, as conferências, dificuldades encontradas, seus avanços e desafios no decorrer dos trabalhos. Foi feita inicialmente uma revisão sobre os acontecimentos desde o início da comissão que faz parte da REAR, Rede de Educação Ambiental de Roraima. O intuito da reunião era revisar o Regimento da Comissão - CIEA/RR; revisar e aprovar a Política Estadual de Meio Ambiente revisada pelos conselhos(CEE, CEMACT E CERH); revisar o programa e suas ações práticas; escolher seus representantes e verificar os que estão atuando e suas dificuldades. Também foi pauta da reunião com a participação do diretor de Recursos Hídricos, José Castro Neto e do Presidente da Femarh, Airton Antônio Soligo, a ideia de estender a programação da Semana da Água de Roraima, em comemoração ao Dia Mundial da Água, 22 de março de 2019, com o tema: Água é vida, aos municípios e fazer uma ação conjunta e discutir a possibilidade de parceria para envolver as associações de pescadores, alunos e comunidade em geral e incentivar um trabalho com ações contínuas destes municípios com um trabalho de educação ambiental nos rios e Igarapés de suas cidades. Programação contempla entrega de mudas de plantas para moradores do entorno das escolas da rede estadual, além de palestras e blitz educativa. Governo do Estado promove ações em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente. O Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado em 5 de junho, terá atenção especial este ano. O Governo do Estado por meio da Femarh (Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos) e Seed (Secretaria de Educação e Desporto) realiza de 3 a 7 de junho palestras, blitz educativa e distribuição de mudas. Segundo a chefe da Divisão de Educação Ambiental da Femarh, Ana Carolina Rodrigues, as atividades iniciam na segunda-feira, 3, a partir das 8 horas em frente à Femarh. “Estaremos realizando uma blitz ambiental, levando conscientização ambiental e entregando mudas com o apoio dos alunos do Colégio Militar Derly Vieira Borges”. Na terça-feira, 4, a programação será na sede do município do Cantá, na Escola Municipal Tia Ercilia durante toda a manhã. “No dia 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, estaremos no município do Amajari, realizando palestras e distribuindo mudas, na quinta-feira, 6, será a vez do município de Iracema receber nossa equipe, fechando a programação na sexta-feira, 7, com uma grande exposição de todos os projetos desenvolvidos pela Divisão de Educação Ambiental ao longo dos anos no Palácio da Cultura”. A Seed por meio do DEPE (Departamento de Desenvolvimento de Políticas Educacionais) promoverá de 5 a 7 de junho no auditório do Palácio da Cultura Nenê Macaggi ações de sensibilização ambiental para os alunos da rede estadual de ensino. O evento ocorre das 8h às 12h e das 14h às 18h. O objetivo do evento é contribuir de forma efetiva com as ações de Educação Ambiental que as escolas já realizam ao longo do ano letivo. Além de ser uma oportunidade para os alunos aprenderem um pouco mais sobre esse tema tão importante para a vida em sociedade. Entre as atividades estão palestras, sarau literário, exposições e oficinas pedagógicas. “Serão realizadas atividades que favoreçam a reflexão, construção de conceitos ambientais, adoção de hábitos e atitudes cidadã”, explicou Karen Ribeiro, chefe da Divisão de Educação Ambiental do DEPE. No dia 05 de junho, ocorrerá o lançamento do Concurso de Redação: “O meio ambiente: O lugar que vivo”. No dia 06 de junho, as escolas Voltarie Pinto Ribeiro, Ana Libória, Presidente Costa e Silva e Lobo D’Almada farão distribuição de mudas frutíferas, ornamentais e medicinais para a população que reside no entorno das instituições de ensino. “Essa é uma forma de alcançar a comunidade sobre ações de sensibilização ambiental. É importante que todas as pessoas possam refletir sobre o seu papel no meio que está inserido, pois não estamos alheios aos problemas ambientais, pelo contrário, fazemos parte dele”, finalizou Karen. Para a realização das atividades, a Seed conta com os seguintes parceiros: Detran (Departamento Estadual de Trânsito), UFRR (Universidade Federal de Roraima), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa), Femarh e EMURR (Escola de Música de Roraima). Além dos poetas Zezé Maku e Elienai Menezes. CONCLUSÃO O objetivo geral do seguinte trabalho é informar sobre a educação ambiental e seus reflexos na sociedade a partir de leituras sobre o tema, a partir das quais foi concluído a importância de seu desenvolvimento no âmbito e da conscientização sobre ela. Partindo da perspectiva de educação ambiental como ato mútuo de conscientizar-se , ela pode ser definida como “o processo educacional de estudos e aprendizagem dos problemas ambientais e suas interligações com o homem na busca de soluções que visem a preservação do meio ambiente” (Santos,1999 p.101), o qual tem os traços dinâmico interativo, transformador, participativo, abrangente, globalizador, permanente, contextualizado e transversal como suas principais características de acordo com a conferência Tbilisi, 1977. A qual tem um papel de grande importância dentro das escolas pois permite que os alunos tenham consciência sobre os acontecimentos que afetam o meio ambiente ,os guiando para um caminho ético e sustentável, tal processo nas escolas exige participação dos docentes para possibilitar a aquisição de conhecimentos ambientais em sua formação escolar a qual “... deve ser encarada como um componente essencial e permanente da educação nacional, tanto no ensino formal quanto no não formal, devendo abranger todos os níveis e modalidades de ensino, englobando, assim, a Educação Infantil, o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, a Educação Superior, a Educação Especial, a Educação Profissional e a Educação de Jovens e Adultos”. (PEREIRA, TERZI, 2008), assim como diz o Art.2 da lei de PNEA. Evidentemente tal conscientização é essencial pois a muitos desafios na sociedade contemporânea, os quais exigem a redefinição de relações produtivas, culturais e sociais, assim como defende Meneguzzo (2009) a visão da sociedade devia ser voltada para aspectos ecológicos, uma vez que a população depende de um certo equilíbrio ambiental, para qual é necessária a sustentabilidade ou seja a capacidade de se manter ou seja a exploração sustentável de tais recursos naturais necessários para que o mesmo não se esgote. Em Roraima a FEMARH-RR promove, elabora, gera, coordena e executa políticas do meio ambiente e de recursos hídricos a fim de promover tal sustentabilidade, visando o aumento do índice de qualidade de vida da população. REFERÊNCIAS AGUIAR, R.A.R. de. Direito do meio ambiente e participação popular. Brasília: IBAMA, 1994. BARBIERI, José Carlos. Desenvolvimento e meio ambiente: as estratégias de mudanças da agenda 21. 6. ed. Petrópolis: editora Vozes, 2003. 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