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01- BARRA. LP V.Paulo Marcos F. Andrade M-10600087

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UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO 
INSTITUTO DE LINGUAGENS
DEPARTAMENTO DE LETRAS
CURSO DE LETRAS/ESPANHOL 
PAULO MARCOS FERREIRA ANDRADE
LÍNGUA PORTUGUESA V
ATIVIDADE I 1ª SEMANA
ANÁLISE DE IMAGEM “CONTOS DE MELISSA”
PARTE I:
Poderíamos nos perguntar (ANTUNES, 2003, 2008; MARCUSCHI, 2008): 
Quando e onde o texto foi publicado? 
O anúncio foi publicado na revista capricho em dezembro de 2008
Sobre o que trata o texto? 
O texto trata de um de anuncio publicitário, que de acordo o disposto no fascículo foi veiculado pela revista capricho em dezembro de 2008, o mesmo evidencia o uso da sandália melissa por mulheres adultas.
Quem são os prováveis leitores do texto? 
Os prováveis leitores do texto são Jovens e mulheres já crescidas com uma mentalidade mais madura e não mais ingênuas como as meninas que acreditavam nas princesas e usaram a antiga “melissinha”.
Como a temática está desenvolvida? Quais são as outras formas de desenvolver a mesma temática? 
O enunciado é desenvolvido de uma forma muito clara, ao passo que procura relacionar a interação da vida interior. Ou seja ao desenvolver a temática pela intertextualidade buscou resgatar uma vivencia interior de cada mulher. Toda mulher sonhou em ser princesa na infância assim como a grande maioria usou a antiga “melissinha”. Resgatando esse elemento interior da mulher os enunciados agora propõem uma nova realização mais ousada e madura. De acordo com Bakhtin (1997) o que se objetiva na enunciação é pois traduzir os signos exteriores em interiores. Isso permite que a relação entre a experiência interior e exterior estejam sempre interligada no contexto.
A situação dá forma à enunciação, impondo-lhe essa ressonância em vez daquela, por exemplo, a exigência ou a solicitação, a afirmação de direitos ou a prece pedindo graça, um estilo rebuscado ou simples, a segurança ou a timidez etc. a situação e os participantes mais imediatos determinam a forma e o estilo ocasionais da enunciação (1997, p. 114).
 Deste modo a temática é desenvolvida de forma a fazer com que a mulher consumidora possa sonhar em ser, como o fazia em sua infância. Isso porque a base do anuncio é própria identificação das leitoras com os contos de fadas. Penso que o texto já explorou bem as formas de desenvolver a temática, pois traz como elementos principais: a sexualidade; a maturidade; o desejo de mulher, os sonhos de infância. Neste sentido a enunciação se firma a partir de configurações entre dialética entre o social e o simbólico. 
Qual é a atitude do autor em relação ao tema textualizado? (Irônico, crítico, indiferente, incisivo, etc). 
 Ao que se pode perceber a atitude do autor é incisiva, posto que procura despertar nas consumidoras sensações profundas, penetrantes. A atitude incisiva é muito frequente no texto publicitário pelo seu auto teor apelativo, como se nota no anuncio em foco. De acordo com Lagneau apud Carvalho (2003, p. 54) o discurso incisivo se configura em três vias centrais no enunciado:
A via psicológica: revela que a eficácia publicitária do jogo de palavras resulta do fato de que esse jogo, para o receptor d o anúncio, é erótico no sentido psicanalítico do termo. (...)
 A via antropológica: parte da proclamação da irracionalidade do receptor. O jogo simbólico dos signos reaviva arquétipos coletivos ocultos, mas fundamentais (...) 
A via sociológica: parte do fato de que, não se dirigindo a ninguém em especial, a publicidade dá a cada um a ilusão de que se dirige a ele individualmente (...)
PARTE II
Em adição, poderíamos questionar sobre (KOCH, 2004, 2005; MARCUSCHI, 2008): 
Que conhecimento prévio temos que recuperar? 
Para entendermos propaganda são necessários dois conhecimentos prévios pelo dos quais se pode citar o conto da “Branca de Neve e os Sete Anões” posto que este seja o conto principal da representação simbólica. O outro elemento é o fato de que a sandália Melissa faz parte das vidas das mulheres desde sua infância, posto que foi lançada no Brasil ainda na década de 70. É importante o conhecimento prévio a maioria das mulheres: [...] cresceram tendo a Melissa como parte de suas vidas. De suas campanhas e filmes publicitários, fizeram parte atrizes, modelos e personalidades, como, por exemplo, a modelo Cláudia Schiffer, Melissa, (2015).
Qual a relação intertextual construída? 
Embora a propagando em análise evidencie apenas o dizer “Contos de melissa” como mensagem verbal intertextualidade está fortemente presente criada na representação criada pela imagem criada pela marca e os contos de fadas. A intertextualidade se apoia no conhecimento de mundo do interlocutor. De acordo com o pensamento de Fiorin (2003) a intertextualidade se dá pelo fato de enunciado contar com a fissão de dois textos ou ideia diferentes, a saber marca e conto. No texto verbal se percebe a substituição da palavra “fadas” por “melissa” este recurso intertextual aciona os conhecimentos prévio do interlocutor. Isso é possível porque a intertextualidade resgata algo que já faz parte das histórias de vida dos leitores. Assim o enunciado da propagando em fogo re pete as impressões do conto original como recurso apelativo, atrelando a imagem criada e marca divulgada. O objetivo é atingir uma nova clientela, a saber a mulheres mais maduras. 
Quais os efeitos de sentido pretendidos pela propaganda? 
A propaganda é extremamente apelativa, e tenta por meio da imagem e da verossimilhança, fazer com as mulheres das quais a melissinha fez parte de seu universo infantil agora mais crescidas e seguras de si comprem o novo produto desenvolvidos para elas. De acordo com Coelho (2000.p. 11): A relação estabelecida entre os contos de fada e os sapatos da Melissa é uma estratégia para a construção da mensagem que se pretende passar e assim levar seu público alvo, as mulheres, a comprar seus produtos.
Que tipo de vocabulário é usado (formal ou informal)? Quais os efeitos de sentido? 
O vocabulário usado é informal, observa-se apenas uma expressão verbal na propaganda, cujo o sentido é apelativo e se comunica com o conto de fadas Branca de Neve e os Sete Anões. 
Há metáforas utilizadas?
A metáfora presente nesta propaganda é u tanto difícil de ser identificada, pois estamos acostumados a relacioná-las sempre com a linguagem verbal, todavia de acordo com Barthes apud de Coelho (2010. P. 12), “pode-se atribuir às roupas um papel bastante relevante neste anúncio publicitário, já que elas são elementos metonímicos da linguagem da sedução.
O vocabulário/a imagem apela para as emoções ou é efetivamente voltado a uma argumentação lógica? 
É evidente a apelação à emoção, pois ao relacionar a sandália com os contos de fadas o autor coloca no foco as representações da infância desta foram o texto trata de fazer com que emoções da infância que estão intimamente interiorizadas possam ser exteriorizadas.
g. Existem mensagens ambíguas ou contraditórias?
 Por certo a mensagem da propaganda traz enunciado ambíguo, mas não contraditório. Esta por vez não que evidencia ambiguidade pelo fato de que a ler a expressão “Contos de Melissa” o enunciado oferece duas ideias: a primeira ideia pode fazer com que o leitor relacione o vocábulo Melissa com uma pessoa. Segunda é a própria relação com a sandália, o produto da propaganda, a saber ao mesmo tempo que passa a ideia
Referências Bibliográficas 
COELHO. Patrícia M. F. Contos de fada: a construção da linguagem da sedução na campanha publicitária Contos de Melissa disponível em http://revistas.unibh.br/index.php/ecom/article/view/676 acessado em 26/08/2010
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e Filosofia da Linguagem. São Paulo: Hucitec, 1997.
BARTHES, Roland. Fragmentos de um Discurso Amoroso. 9.ed., Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1989.
CARVALHO, Nelly Medeiros. O Léxico na Publicidade. Tese de Doutorado em Letras e Lingüística. Universidade Federal de Pernambuco. Recife, 1993.
FIORIN, José Luiz. Dialogismo polifonia e intertextualidade.São Paulo: EDUSP, 2003
MELISSA. Disponível em WWW.melissa.com.br . Acesso em 26 de agosto de 2015.

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