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DIETOTERAPIA II - SINDROME DE IMUNODEFICIENCIA ADQUIRIDA - HIV

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Síndrome da imunodeficiência adquirida 
❖ A síndrome da imunodeficiência adquirida é uma doença 
infecto contagiosa causada pelo Human Immnunodeficiency 
Virus (HIV), o qual afeta a função do sistema imunológico, 
com redução do número e da função dos linfócitos T, cuja 
transmissão ocorre por via sexual, por sangue e/ou produtos de 
sangue ou via materno/fetal. 
 
Epidemiologia 
 
➢ Uma pessoa, após ter sido infectada pelo vírus HIV, pode 
permanecer muitos anos sem desenvolver nenhum sintoma. 
Nesse caso, dizemos que a pessoa está vivendo com HIV. 
 
➢ A AIDS é o estágio mais avençado da infecção pelo HIV e 
surge quando a pessoa apresenta infecções oportunistas (que 
se aproveitam da fraqueza do organismo, como tuberculose e 
pneumonia) devido a baixa imunidade ocasionada pelo vírus. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fisiopatologia 
 
 
 
 
Linfócitos T 
Auxiliadores CD4+ 
 
 
 
 
 
 
• Retrovírus 
• RNA replica-se por ação de enzima transcriptase reversa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mecanismos de transmissão 
• Contato sexual 
• Transmissão sanguínea (uso de drogas parenterais e 
os raros casos de acidente com material 
perfurocortante) 
• Transmissão perinatal 
 
Diagnóstico 
 
➢ Teste imunoenzimático ou ELISA 
 
Mais utilizado em razão de sua sensibilidade, 
especificidade, praticidade, baixo custo e facilidade. 
Consiste em superfície sólida, que pode ser tubo de 
ensaio ou placa de microtitulação sobre a qual se ligam 
proteínas brutas do HIV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ Teste western blot (confirmação do resultado do 
ELISA pelo volume de informações que fornece e 
pela relativa objetividade do resultado). 
 
➢ Teste de imunofluorescência indireta para o HIV-1 
 
➢ Teste rápido 
 
Controle laboratorial 
➢ OBJETIVO 
- Avaliar níveis imunitários 
- Indicação da terapia antirretroviral 
- Controle da ação terapêutica dessas drogas. 
- Quantificação da carga viral 
- Quantificação de subpopulações de linfócitos: 
contagem de linfócitos T, auxiliadores (CD4) e de 
linfócitos T supressores. 
 
Estágios da doença 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dietoterapia 
Vírus HIV 
Invade o núcleo genético das células CD4 e 
linfócitos T (são os principais agentes 
envolvidos na proteção contra a infecção). 
IMUNODEFICIÊNCIA 
A infecção pelo HIV progride 
através de 4 estágios clínicos: 
1º infecção pelo HIV 
2º Latência clínica 
3º infecção sintomática pelo HIV 
 
Os dois principais biomarcadores utilizados 
para avaliar a progressão da doença são RNA 
do HIV e a contagem de CD4. 
 
Sinais e sintomas 
➢ A infecção pelo HIV pode ser dividida em quatro fases 
clínicas: 
 
• Infecção aguda (2-4 semanas após a infecção) 
- Febre 
- Erupção maculopapular 
- Úlceras orais 
- Emagrecimento 
- Perda de apetite 
- Faringite 
- Mialgia 
- Indisposição 
 
• Fase assintomática, também conhecida como letência clínica 
- Diminuição da massa muscular 
- Deficiência de B12 
- Aumento da suscetibilidade de DTA 
 
• Fase sintomática inicial ou precoce 
- Febre e sudorese 
- Problemas na pele e fadiga 
- Candidíases 
- Meningite 
- Pneumonia 
- Doença inflamatória pélvica 
 
• Fase de imunodeficiência avançada ou AIDS 
- Câncer cervical invasivo 
- Candidíase no brônquio, traqueia e pulmão 
- Linfoma no cérebro 
- Pneumonia recorrente 
- Sarcoma de Kapisi 
 
Tratamento 
 
❖ O objetivo do TARV é retardar a progressão de 
imunodeficiência e/ou restaurar, tanto quanto possível, a 
imunidade, aumentando o tempo e a qualidade de vida da 
pessoa infectada. 
 
- De acordo com o conselho brasileiro (2013), recomenda iniciar 
o TARV imediatamente após a confirmação de que o paciente 
está infectado pelo vírus, independente dos valores de CD4 e a 
carga viral. 
 
- Os 6 primeiros meses do início do TARV são importantes. 
 
➢ Atualmente, a terapia antirretroviral inclui mais de 20 agentes, 
de seis classes mecanistas de fármacos: 
✓ Inibidores nucleosídeos da transcriptase reversa 
✓ Inibidores não-nucleosídios da transcriptase reversa 
✓ Inibidores de proteases 
✓ Inibidores de fusão 
✓ Inibidores de integrases 
✓ Coquetel de fármacos (HAART) 
 
 
 
Medicação 
❖ Alguns medicamentos da TARV exigem atenção à 
ingestão dietética 
 
❖ Importante questionar ao paciente sobre todos os 
medicamentos, incluindo vitaminas, suplementos e 
drogas recreativas. 
 
- Atentas ao horário correto do medicamento 
- Sintomas gastrointestinais 
 
O nutricionista pode ajudar o paciente a controlar muitos 
dos requisitos necessários para os medicamentos, 
minimizar os efeitos adversos e abordar as preocupações 
nutricionais. Alguns diagnósticos nutricionais comuns nessa 
população são: 
 
- Consumo inadequado de alimentos e bebidas por via oral 
- Aumento das necessidades de nutrientes 
- Dificuldade de deglutição. 
 
Alterações metabólicas 
 
• Resistência insulínica e HIV: inibidores de proteases 
reduzem a função do GLUT-4 
• Síndrome lipodistrófica: consiste de alterações na 
distribuição da gordura corporal, associada a 
anormalidades bioquímicas (dislipidemia, alteração na 
homeostase da glicose, hiperlactatemia e 
desmineralização óssea) 
1) Lipoatrofia: redução da gordura em regiões 
periféricas 
2) Lipohipertrofia: acúmulo de gordura na região 
abdominal 
3) Mista 
 
Inicio do uso da TARV 
 
 
 
 
 
 
 
 
Avaliação nutricional 
 
Estado nutricional comprometido 
➢ Baixa ingestão de alimentos: anorexia, vômitos, 
náusea, diarreia, dispneia, doença neurológica ou 
alterações da boca e do esôfago 
➢ TGI afetado → baixa absorção de nutrientes 
➢ As necessidades nutricionais podem ser 
drasticamente aumentadas por infecção e febre 
➢ O metabolismo e o transporte de lipídeos também 
podem ser afetados pelo IO → diminui a massa 
corporal. 
 
Desaparecem após 
1 a 2 semanas 
 Parada cardíaca 
Perda ponderal > 10% do peso corporal, diarreia (> 2 evacuações 
líquidas diárias por mais de 30 dias), enfraquecendo crônico, 
febre por mais de 30 dias (intermitente ou constante) e perda 
de massa muscular corporal conhecida por síndrome 
consumptiva OU síndrome de emaciação pelo HIV. 
 
✓ HISTÓRICO CLÍNICO 
✓ ANAMNESE NUTRICIONAL 
✓ EXAME FÍSICO 
✓ EXAMES LABORATORIAIS 
 
OBJETIVO: evitar ou reverter a desnutrição, fornecendo aporte 
adequado de macro e micronutrientes, minimizar os efeitos 
colaterais da terapia antirretroviral, diminuir os sintomas da má-
absorção, preservar a massa magra e promover a boa qualidade de 
vida. 
 
Perda acima de 5% precisa de mais atenção 
 
 
Dietoterapia 
 
• Calculo do VET – Harris-Benedict (Fator Estresse e Fator 
Atividade = 1,25) 
• Método prático – a depender do estado nutricional e da fase 
da doença 
• Normoglicídica (com seleção, nos casos de resistência a 
insulina), normolipídica (com seleção, quando houver 
dislipidemia) 
 
 
➢ Má-absorção (diarreia) → hipolipídica (restringir os 
triglicerídeos de cadeia longa) e utilização de TCM. 
 
➢ OMEGA 3 → efeitos benéficos na diminuição da 
hipertrigliceridemia e melhora da massa corporal magra em 
pacientes com AIDS. 
 
- Os níveis de vitamina A, Zinco e Selênio geralmente estão baixos 
durante as fases de resposta a infecção. 
 
- Baixo teor de A, B12 e zinco → associado a progressão mais 
rápida da doença 
 
- Aumentar o consumo de Vit. C e B aumenta a CD4, progressão 
lenta da doença. 
 
A TNE (terapia nutricional enteral) é indicada quando a utilização 
do sistema digestório não for viável ou a superfície absortiva estiver 
inadequada, do ponto de vista anatômico funcional. 
 
➢ A sociedade brasileira de nutrição parenteral e enteral 
recomenda a TNE quando o paciente apresenta significante 
perda de peso (>5% em 3 meses) ou depleção da massa 
corporal (>5% em 3 meses). 
➢ Pacientes com IMC < 18kg/m2 
 
A TNP está indicada na falência da via enteral, como em 
casos de diarreia intratável, obstrução intestinal e/ou vômitos 
incoercíveis. 
 
➢ O uso de NP em pacientes com HIV deve ser 
monitorado com cuidado,já que a incidência de 
infecção do cateter venoso central é maior do que na 
população em geral, e suas consequências também 
poderão adquirir dimensões indesejáveis devido a 
imunossupressão. 
 
Nutrientes com funções imunomoduladoras 
• Arginina: 
AA não essencial; melhora o perfil imunológico e 
cicatricial; aumenta óxido nítrico – vasodilatador; 
CUIDADO (quantidade) – alterações hepáticos, 
cardíacas, renais e pulmonares. 
 
• Ômega 3: 
Efeitos antinflamatórios; PGA-3 e tromboxanos 3 – 
diminui agregação plaquetária, diminui potencial pró-
inflamatório. 
 
• Glutamina: 
AA não essencial; produção de linfócitos T e B e 
IgA; combustível – cél. de rápida proliferação 
(imune e epitélio intestinal). 
 
• Nucleotídeo: 
Precursores de DNA e RNA; síntese de proteínas 
celulares; RNA – aumento de CTL, resposta 
imunocelular. 
 
Critérios para identificação de pacientes com alto risco 
de eventos coronarianos 
 
• Diabetes mellitus do tipo 1 e 2 
• Doença arterial coronariana 
• Doença arterial cerebrovascular 
• Doença aneurismática 
• Doença arterial carótida 
 
Recomendações nutricionais para minimizar 
sintomas indesejáveis 
 
PIROSE 
• Evitar condimentos, alimentos muito salgados, 
pimenta de todos os tipos, alimentos muito ácidos e 
gordurosos 
• Consumir pequenos goles de água gelada, pois ajuda 
a diluir o suco gástrico 
• Não se deitar após a refeição. Se a pessoa quiser 
descansar, deve ficar sentada ou recostada 
• Não ficar longos períodos sem se alimentar. 
 
 
NÁUSEAS 
• Evitar deitar-se logo após a refeição 
RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS DE PTN E ENERGIA 
 PACIENTES SINTOMÁTICOS PACIENTES ASSINTOMÁTICOS 
KCAL 35-40 kcal/kg de peso atual 25-30 kcal/kg de peso atual 
PTN 1,5 – 2,0 g/kg por dia 1,0 - 1,4 g/kg por dia 
• Realizar pequenas refeições, varias vezes ao dia 
• Não ingerir líquidos durante a refeição. 
• Evitar alimentos quentes; dar preferência aos alimentos frios 
ou a temperatura ambiente 
• Evitar alimentos gordurosos, bebidas gasosas (EX: 
refrigerante), leite, café e excesso de condimentos 
• Evitar ingerir alimentos muito doces 
• Tomar medicações após a refeição 
• Chupar pedras de gelo pode reduzir o sintoma 
• Náusea pela manhã pode ser minimizada com ingestão de 
biscoitos secos, tipo água e sal, ingeridos assim que acordar, 
sem acompanhamento de líquidos. Comer uma ou mais 
unidades, de acordo com a tolerância 
• O gengibre tem sido utilizado para minimizar esse sintoma 
com bons resultados. 
 
 
VOMITOS 
• Após o vômito, a pessoa deve tomar pequenas quantidades 
de soro caseiro ou soro de reidratação oral (1 colher de sopa 
a cada 5/10min aproximadamente). Também pode tomar 
pequenos goles de bebidas isotônicas. Utilizar a bebida 
gelada. 
• Fazer pequenas refeições, várias vezes ao dia. 
• Não se deitar após a refeição. Se a pessoa quiser descansar, 
que faça sentada ou recostada 
• Chupar pedras de gelo e beber líquidos gelados, em pequenos 
goles e pouca quantidade, várias vezes ao dia 
• Evitar alimentos em temperatura muito quente e dar 
preferencia aos alimentos frios ou a temperatura ambiente 
• Evitar alimentos gordurosos, bebidas gasosas, leite, café e 
excesso de condimentos 
• Evitar consumir alimentos muito doces 
• Mesmo com vômito, estimula a alimentação regular, 
procurando dar prioridade a alimentos mais cozidos, de sabor 
mais brando 
• Não ingerir líquidos durante a refeição 
• Orientas que a pessoa busque atenção médica, para ser 
medicada corretamente. 
 
 
DIFICULDADE DE DIGESTÃO 
• Evitar alimentos gordurosos, fritos e com muito condimento 
• Preferir carnes brancas (aves ou peixes). As carnes vermelhas 
podem ser consumidas com moderação; preferir os cortes 
magros 
• Manter a alimentação balanceada. É importante ingerir vários 
tipos de alimentos, em pequenas porções, várias vezes ao dia 
• Não ingerir líquidos durante a refeição 
• Não se deitar após a refeição. Se a pessoa quiser descansar, 
que faça sentada ou recostada 
• Indicar uso de chás digestivos após a refeição, por exemplo. 
O chá verde, usado tradicionalmente como digestivo pelos 
povos orientais. 
 
 
DIARREIA 
• Alguns alimentos podem provocar diarreia em pessoas 
sensíveis. Entre eles: leite doces em grande quantidade, feijão, 
comidas gordurosas, como frituras ou gordura de origem 
animal; procurar investigar se algum alimento está relacionado 
a diarreia apresentada. 
• Orientar o consumo de alimentos cozidos, evitando os crus e 
as fibras, frutas e hortaliças devem estar cozidas 
• Indicar pequenas refeições, aumentando a frequência 
gradativamente 
• Indicar o consumo de alimentos ricos em potássio, como 
banana, batata e carnes brancas. Há perda de potássio em 
grandes proporções nos casos de diarreia. Em diarreias 
crônicas, é necessário fazer monitoramento laboratorial 
• Indicar soro caseiro, soro de reidratação oral ou bebidas 
isotônicas para manter o equilíbrio hidroeletrolítico do 
organismo. A água de coco pode ser usada e é bastante 
eficaz 
• Contraindicar o consumo de leite até o desaparecimento 
dos sintomas. Coalhadas, iogurtes e queijos podem ser 
consumidos em pequenas quantidades 
• Aumentar a ingestão de líquidos, evitando, assim, a 
desidratação 
• Alimentos probióticos, especialmente os leites 
fermentados com lactobacilos, auxiliam na recuperação 
da flora intestinal 
• Tomar medicações após a refeição. 
 
 
CONSTIPAÇÃO INTESTINAL 
• Indicar o aumento do consumo de fibras na dieta. 
Utilizar alimentos crus e folhas nas saladas, farelos de 
trigo, farelo de arroz ou outra fibra integral natural 
podem ser adicionados às refeições para aumentar o 
aporte de fibras totais na dieta 
• Aumentar o consumo de frutas, verduras e legumes 
• Aumentar a ingestão de água para, pelo menos, 3L por 
dia 
• Recomendar atividade física. O movimento estimula a 
musculatura intestinal 
• Orientar o uso do azeite ou óleo vegetal nas verduras 
cruas. 
 
 
GASES INTESTINAIS 
• Evitar a ingestão de alimentos que causem gases, como 
bebidas gasosas, cervejas, doces, brócolis, couve-flor, 
couve, feijão, batata doce, etc. 
• A pessoa não deve omitir nenhuma refeição. O ideal é 
seguir os horários com regularidade 
• Orientar a pessoa a mastigar a comida com a boca bem 
fechada e não falar enquanto mastiga os alimentos, não 
utilizar canudos para beber. 
• Reduzir o consumo de alimentos ricos em fibras 
insolúveis, como grãos e cereais (milho e grão-de-bico), 
casca de frutas e verduras como alface, couve, etc. 
 
 
FEBRE E SUORES NOTURNOS 
• É necessário tomar líquidos com frequência para evitar 
desidratação pelo suor 
• Consumir pelo menos 3L de líquidos ao dia – sucos de 
frutas frescas, água de coco e sucos de vegetais, para 
repor os minerais perdidos durante a sudorese 
• Orientar a manutenção de uma alimentação variada, 
mantendo os horários habituais. Não deve omitir 
refeições. 
 
 
DIFICULDADE DE DEGLUTIÇÃO, INFLAMAÇÃO NA BOCA E/OU 
ESÔFAGO 
• Consumir alimentos líquidos, pastosos ou de consistência 
macia. 
• Indicar alimentos preferidos para estimular o apetite, 
amassados ou batidos. 
• Contraindicar a ingestão de alimentos crus 
• Indicar alimentos como purê de batatas, sopas, caldos, 
iogurte, ricota, massas com queijo, ovos mexidos, cremes, 
mingau 
• Ingerir alimentos frios ou a temperatura ambiente, 
evitar temperaturas quentes 
• Evitar alimentos ácidos, condimentados e picantes. Evitar 
o uso de muito sal e pimenta. Evitar sucos de frutas 
cítricas ou alimentos ácidos, laranja e tomate podem ser 
irritantes 
• Evitar gorduras 
• Evitar ingerir chocolate, álcool e bebidas com cafeína (cafés, 
chás e refrigerantes tipo cola) 
• Realizar pequenas refeições, varias vezes ao dia 
• Utilizar canudos plásticos para líquidos, a fim de evitar dor na 
cavidade oral 
• Se houver dificuldade de deglutição, dar preferencia a uma 
alimentação bem cozida, evitar líquidos e alimentos 
em pastas. A comida mais sólida, podem macia,é útil para 
auxiliar na passagem da glote 
• No caso de xerostomia (boca seca), pode ser indicado o 
consumo de gomas de mascar sem açúcar ou balas de hortelã 
para aumentar a produção de saliva 
• Promover a higienização regularmente e enxaguar a boca com 
delicadeza. 
 
 
MUDANÇA DE SENSAÇÃO 
• Orientar a utilização de produtos mais condimentados com 
ervas e temperos, sem aumentar a quantidade de sal habitual 
• Caso a pessoa sinto “gosto metálico” durante as refeições, 
indicar a substituição de carnes vermelhas por aves, peixes ou 
ovos 
• Suco de laranja, limonada, picles, vinagre e limão podem 
intensificar o sabor dos alimentos 
• Usar cebola e alho no cozimento dos alimentos 
• Alguns alimentos apresentam melhor sabor frio ou a 
temperatura ambiente

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