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1 Clínica Médica Infecções da Faringe Arthur Linhares de Almeida : 201910865 : UniFOA Introdução → dor de garganta é o sintoma mais comum → maior parte dos pacientes com dor de garganta de início recente apresenta faringite aguda de etiologia viral ou bacteriana Faringite Aguda → maioria causada por viroses respiratórias comuns → maior preocupação com estreptococos - hemolíticos do grupo A (S. pyogenes), associada à glomerulonefrite e à febre reumática aguda Etiologia → 30% dos casos não é possível identificar o agente → 5-20% - vírus respiratórios • rinovírus e coronavírus são os mais comuns • influenza e para influenza tbm podem ser agentes recorrentes, mas são sazonais • adenovírus causa febre faringoconjuntival (síndrome clinicamente mais grave) • vírus importantes, mas menos recorrentes: herpes-simplex vírus tipo 1 e 2, Coxsackievírus A, citomegalovírus, e EBV → 5-15% - bactérias • faringite bacteriana aguda é causada normalmente pelo S. pyogenes – principalmente em indivíduos de 5-15ª • Fusobacterium necrophorum o vem sendo associado a faringite com mesma frequência que os estreptococos do grupo A o causa doença de Lemierre (rara, mas potencialmente letal) • <1% dos casos: Neisseria gonorrhoeae, Corynebacterium diphteriae, Corynebacterium ulcerans, Yersinia enterocolitica e Treponema pallidum • bactérias anaeróbias contribuem para infecções polimicrobianas e podem causar faringite aguda (angina de Vincent) Manifestações Clínicas → vírus • geralmente não é grave • conjunto de sintomas mais bem caracterizados como IVAS inespecíficas • incomum: febre, exsudatos nasofaríngeo ou adenopatia cervical • influenza pode ser grave, causando: febre, mialgias, cefaleia e tosse • adenovírus causa febre faringoconjuntival semelhante e em até 50% dos casos conjuntivite; além de poder haver exsudato semelhante ao estreptocócico • Herpes Simplex Vírus pode simular faringite estreptocócica pois provoca inflamação e exsudato faríngeo • Coxsackie causa pequenas vesículas no palato mole e na úvula q se rompem formando úlceras brancas rasas • EBV tem como quadro característico febre, fadiga, linfadenopatia generalizada e, por vzs, esplenomegalia • HIV, primo-infecção mt associada a febre, faringite aguda, mialgias, artralgias, mal- estar e exantema maculopapular não pruriginoso sucedido de linfadenopatia e ulcerações da mucosa sem exsudato → bactérias • estreptococos A, C e G – varia de leve a grave (dor faríngea intensa, febre, calafrios e dor abdominal; • membrana faríngea com hiperemia e hipertrofia tonsilares, exsudato, adenopatia cervical anterior e dolorosa • incomum: coriza, tosse • S. pyogenes pode causar escarlatina (exantema eritematoso e língua em morango) 2 Clínica Médica Diagnóstico → objetivo básico – distinguir estreptocócica de outros agentes etiológicos → cultura de swabs método mais apropriado • incapaz de distinguir infecção de colonização • resultados levam de 24-48h → testes rápidos de detecção de antígeno • especificidade elevada (>90%) • sensibilidade baixa • em crianças devem ser confirmados com cultura de garganta Tratamento → vírus • exclusivamente sintomático • influenza – Amantadina, rimantadina, inibidores da neuraminidase (Oseltamivir e Zanamivir); deve ser usado em até 48h após início dos sintomas • HSV em pacientes imunossuprimidos pode- se usar Aciclovir → bactérias • ATB reduz risco de febre reumática, mas grau de benefício é pqn pois a febre reumática é rara • qnd ATB é instituído nas primeiras 48h reduz sintomas modestamente • ATB reduz transmissão • ATB é recomendado qnd confirmado S. pyogenes por PCR ou cultura de swab orofaríngeo ou qnd for confirmado presença de outra bactéria o ñ precisa fazer uso em faringite por estreptococos C ou G, Mycoplasma ou Chlamydia • azitromicina pode ser usada em lugar da penicilina • paciente sob risco de febre reumática recorrente pode fazer profilaxia com penicilina G Benzatina
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