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Relatório de aulas práticas- Michele

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Prévia do material em texto

23
 (
INSTITUTO DE CIENCIAS DA SAÚDE
CURSO DE enfermagem
)
 (
relatório de aulas práticas
ROTEIROS
)
MICHELE BATISTA LARANJEIRA RA: 0568943
 (
POLO: COARI - AMAZONAS
2022
)
 (
POLO: COARI - AMAZONAS
2022
) (
michele batista laranjeira RA: 0568943
) (
relatório de aulas práticas 
ROTEIROS
) (
 
Atividade (Roteiros)
, apresentado
 á Universidade Paulista - UNIP do curso de Enfermagem
 como um dos requisitos para obtenção de nota n
a disciplina: 
Propedêutica e Processos de Cuidar da Saúde da Mulher
Professor (A): Christiane Karla Pinho de Matos
)
SUMÁRIO
1	INTRODUÇÃO	4
2	RESULTADOS E DISCUSSÃO	5
2.1.1 Aula Prática: Roteiro 1: Anatomia e Fisiologia do Aparelho Reprodutor feminino ..................................................................................................................... 5
2.1.1	Mamas	5
2.1.2	ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS	5
2.1.3	ÓRGÃOS GENITAIS INTERNOS	6
2.2	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 2	8
2.2.1	EXAME CLÍNICO DAS MAMAS	8
2.3	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 3	9
2.3.1	EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS	9
2.4	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 4	10
2.4.1	COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA ONCÓTICA CERVICAL	10
2.5	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 5	12
2.5.1	DESENVOLVIMENTO FETAL	12
2.6	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 6	14
2.6.1	EXAME FÍSICO DA GESTANTE	14
2.7	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 7	15
2.7.1	CÁLCULO DE DATAS	15
2.8	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 8	16
2.8.1	PERÍODOS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO E PARTO NORMAL	16
2.9	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 9	18
2.9.1	MECANISMO DO PARTO	18
2.10	AULA PRÁTICA: ROTEIRO 10	20
2.10.1	CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO	20
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS	23
1 introdução 
As aulas práticas realizadas no período de 19 e 20 de Maio de 2022, sobre Propedêutica e Processos de Cuidar da Saúde da Mulher, aonde vimos à anatomia e fisiologia do sistema reprodutor feminino, mostrando os órgãos internos e externos desse sistema. Ainda dando continuidade com cuidado da saúde da mulher, observamos o exame clinico que é realizado nas mamas e nos órgãos genitais externos, que é de suma importância para prevenção de doenças muitos comuns por não ser diagnosticadas.
Coletamos material para citologia Oncótica Cervical, popularmente conhecida como exame preventivo do colo do útero, este exame ginecológico tem como objetivo avaliar a presença de alterações no colo do útero que supostamente indicativo para câncer. Já na quinta aula, sobre o desenvolvimento fetal que se inicia no terceiro mês de gestação, que é marcado pelo desenvolvimento do esqueleto, das costelas e dos dedos de mãos e pés e todos os órgãos internos. O exame físico obstétrico é realizado na mulher no período pré-natal para se saber como anda sua gestação.
Os cálculos das datas do período de gestão é muito importante para saber em que período em que o bebê se encontra até chega ao dia do nascimento, o parto passa por são quatro fases. A mecânica de parto analisa os movimentos da cabeça do embrião sob ação das contrações uterinas, a transitar pelo pelvigenital, onde o feto percorre o trajeto na bacia, impulsionado por um motor na contração uterina.
Por fim, os cuidados imediatos que o profissional de enfermagem deve ter com os recém nascidos na sala de parto que representam a necessidade de intervenção para auxiliar a adaptação do recém-nascido à vida fora do útero. Todo esse percurso foi realizado conforme o roteiro que seguimos e será apresentado a seguir.
2 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados obtidos nas aulas práticas serão expostos conforme o roteiro a ser seguido, fazendo a relação entre o teórico e a prática, destacando os erros cometidos e que fizemos para solucionar os mesmos.
2.1 Aula Prática: Roteiro 1: Anatomia e Fisiologia do Aparelho Reprodutor feminino
O Sistema Reprodutor Feminino é composto por dois grupos de órgãos: os internos e os externos. Os órgãos internos são o útero, os ovários, as tubas uterinas e a vagina. Já os externos são: o monte do púbis, os grandes lábios, os pequenos lábios e o clitóris. Nesta aula iremos descrever os exames realizados e os matérias necessários para cada exame.
2.1.1 mamas
A mama é um órgão par, que se situa na parede anterior e superior do tórax e está apoiada sobre o músculo peitoral maior que se estende da segunda à sexta costela no plano vertical e do esterno à linha axilar anterior no plano horizontal. 
 (
Figura 
1
: Glândula mamária
)
Matérias necessários:
· Peça com as mamas.
2.1.2 ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOs
Os órgãos genitais externos incluem o monte de Vênus, os grandes lábios, pequenos lábios, glândulas de Bartholin e clitóris. A região onde estão localizados esses órgãos denomina-se vulva. 
 (
Figura 
2
: Vulva
)
Observamos todo o funcionamento dos órgãos externos e sua acuidade para saúde da mulher, onde os cuidados com sua região intima é de fundamental importância para não desenvolver doenças relacionadas 
Materiais necessários:
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino;
· Peça do aparelho reprodutor feminino;
· Caixa com colo uterino (toque vaginal).
2.1.3 ÓRGÃOS GENITAIS internos
Os órgãos internos são: vagina, ovários, trompas de Falópio e útero ou tubas. O sistema reprodutor feminino, além de produzir os hormônios sexuais e óvulos, é onde se dá a fecundação.
 (
Figura 
3
: Órgãos genitais internos
)
Observamos no quadro imantado com aparelho reprodutor feminino que nos permitiu visualizar como acontece a menstruação, a reprodução e a gestação, nos permitindo entender também como são utilizados os métodos contraceptivos definitivos, mostrando suas vantagens e desvantagens.
Figura 4: Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino
Materiais necessários:
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino;
· Peça do aparelho reprodutor feminino.
· Caixa com colo uterino (toque vaginal).
2.2 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 2
2.2.1 EXAME CLÍNICO DAS MAMAS
Na segunda aula foi mostrado como é realizado os exames clínicos nas mamas. Os exames mais comuns realizados são: Ultrassonografia, Ressonância magnética, Mamografia, Tomossíntese e Angiomamografia. Como o laboratório não possui mamografia, realizamos o exame do toque com simulador de auto exame das mamas, em Prancha.
Este exame é um simulador com características anatômicas das mamas com textura de pele macia, desenvolvido para treinamento do auto-exame das mamas para palpação e inspeção de nódulos nos quadrantes superiores e inferiores.
 (
Figura 
5
: 
Simulador para Auto Exame das Mamas, em Prancha
)
Matérias necessários:
· Luvas de procedimento.
· Peça com as mamas.
2.3 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 3
2.3.1 EXAME CLÍNICO DOS ÓRGÃOS GENITAIS EXTERNOS
Um dos exames clínicos que foi realizado na nossa aula pratica foi o toque vaginal, que deve ser realizado pelo médico obstetra ou enfermeiro obstetra, para se avaliar a Dilatação, apagamento e consistência do colo uterino. Assim, fizemos o toque vaginal que está associado ao exame especular que faz parte da rotina da pré-natal, e podem ser utilizados em outros tipo de consultas para identificar patologias do trato genital em mulheres assintomáticas, ou no trabalho de parto prematuro, além de informar quanto à probabilidade de parto vaginal.
 (
Figura 
6
: Toque Vaginal
)
Materiais necessários:
· Luvas de procedimento;
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino;
· Peça do aparelho reprodutor feminino;
· Caixa com colo uterino (toque vaginal).
2.4 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 4
Na quarta aula, foi mostrada como se realiza a coleta do material para citologia oncótica cervical, também conhecida como preventivo do colo do útero, que é um exame ginecológico cujo seu objetivo avaliar a presença de alterações no colo do útero possivelmente indicativos de câncer.
2.4.1 COLETA DE MATERIAL PARA CITOLOGIA ONCÓTICA CERVICAL
Para realizar o exame a mulher deve ficar em posição ginecológica e o médico ou enfermeiro realiza coleta da amostra do colo uterino utilizando uma espátula específica chamada de Ayre. Para fazer essa coleta, deve-se gira a espátula fazendo uma volta completa, para que seja possível recolheruma amostra adequada. Além disso, faz-se uso de uma escovinha específica para recolher amostra do canal endocervical.
 (
Figura 
7
: Coleta de material
)
Materiais necessários:
· Luvas de procedimento.
· Peça do aparelho reprodutor feminino.
· Caixa com colo uterino (toque vaginal).
· Espéculo descartável (P, M e G).
· Espátula de Ayre.
· Escovinha endocervical.
· Lâmina de vidro com extremidade fosca.
· Solução fixadora, álcool a 96% ou spray de polietilenoglicol.
· Gaze.
· Lápis grafite ou preto número 2.
· Recipiente para acondicionamento das lâminas.
· Avental descartável.
· Pinça Cherron.
2.5 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 5
2.5.1 DESENVOLVIMENTO FETAL
Como foi exposto nos livros e nas aulas pratica o início do período gestacional é calculado de acordo com o primeiro dia do último ciclo menstrual, a partir daí, as 40 semanas que compõem a gestação são fundamentais para a formação do bebê. Vimos que no primeiro mês acontece a fecundação que é união entre o óvulo e o espermatozóide dando origem ao zigoto. 
 (
Figura 
8
: Fases do Desenvolvimento Fetal
)
No Segundo mês, o coração bate de forma acelerada, aproximadamente 150 vezes iniciando a formação do sistema nervoso e dos aparelhos digestivo, circulatório e respiratório, os olhos, a boca, o nariz, os braços e as pernas também começam a se desenvolver. No Terceiro mês o período fetal é marcado pelo desenvolvimento do esqueleto, das costelas e dos dedos de mãos e pés, sendo que todos os órgãos internos se formam até o fim do mês.
No quarto mês, o bebê começa a se movimentar, sugar e engolir, sendo capaz de perceber alterações de luz e diferenciar gostos amargos e doces. Já no quinto mês, nascem os primeiros fios de cabelo, os cílios e as sobrancelhas, onde também se forma as trompas e o útero nas meninas e os órgãos genitais dos meninos podem ser vistos no exame de ultrassom. 
No sexto mês o bebê mede cerca de 32 cm e consegue reconhecer sons externos, especialmente a voz e a respiração da mãe, seus lábios e sobrancelhas começam a ficar mais visíveis e as pontas dos dedos apresentam sulcos que se tornarão as impressões digitais. No sétimo mês o bebê mede entre 35 cm e 40 cm. Dentro do útero, boceja, abre os olhos, dorme e se movimenta. Os órgãos internos continuam crescendo e ele ouve e reage a estímulos sonoros, como músicas e conversas.
No oitavo mês, o bebê mede entre 40 cm a 45 cm e começa a se preparar para ficar em posição de parto de cabeça para baixo. Para ajudar a manter a temperatura do bebê depois do nascimento, uma camada de gordura se forma sob a pele e os pulmões estão quase prontos e os ossos ficam mais resistentes. No ultimo o nono mês, o bebê mede entre 45 cm e 50 cm, todos os órgãos estão completamente formados e ele já consegue controlar a respiração. Em torno da 40ª semana, ele está preparado para nascer.
Materiais necessários:
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino e desenvolvimento embrionário;
· Peça de pano com o útero e bebê.
· Peça do aparelho reprodutor feminino para o parto:
· Bebê;
· Placenta;
· cordão umbilical.
2.6 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 6
Na sexta aula, foi ressaltado sobre o exame físico completo deve ser realizado na primeira consulta da gestante da mesma forma que um exame completo de rotina. Assim, podemos ver as alterações mais marcantes e as manobras especiais descritas como peso, altura, pressão arterial, avaliação de mucosas, da tireóide, das mamas, dos pulmões, do coração, do abdome e das extremidades.
2.6.1 EXAME FÍSICO DA GESTANTE
 O exame físico da gestante os mais comuns realizados são:
· Exame mamas (orientado, também, para o aleitamento materno);
· Medida da altura uterina;
· Ausculta dos batimentos cardiofetais (após a 20ª semana) entre a 7ª e 10ª com auxílio do Sonar Doppler e após a 20° semana com Pinnar;
· Identificação da situação e apresentação fetal (3° trimestre);
· Palpação dos gânglios inguinais;
· Inspeção dos genitais externos;
· Exame especular;
· Inspeção das paredes vaginais;
· Inspeção do conteúdo vaginal;
· Inspeção do colo uterino;
· Coleta de material para exame colpocitológico (preventivo de câncer), conforme Manual de prevenção de câncer cérvico-uterino e de mama;
· Toque vaginal (na 1ª consulta e quando seja necessário);
· Outros exames, se necessários;
· Educação individual (respondendo às dúvidas e inquietações da gestante).
 Materiais necessários:
· Quadro imantado com aparelho reprodutor feminino.
· Peça de pano com útero e bebê.
· Fita métrica flexível.
· Estetoscópio de Pinar.
· Sonar Doppler.
· Peça do aparelho reprodutor feminino (com bebê).
· Peça óssea da pelve e bebê.
2.7 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 7
Na sétima aula, aprendemos a forma correta de calcular as datas da gestante, O cálculo se faz assim porque apesar da mulher ainda não estar grávida, é muito difícil de definir exatamente quando ocorreu fecundação, pois os espermatozóides podem sobreviver até 7 dias no corpo da mulher antes de fecundar o óvulo e iniciar realmente a gravidez.
 (
Figura 
9
: Calculo das datas
)
Desta forma, para calcularmos a idade gestacional em semanas, deve-se anotar a data da última menstruação da gestante no calendário e a cada 7 dias, a partir desta data, o bebê terá mais uma semana de vida.
2.7.1 CÁLCULO DE DATAS
Para calcularmos a idade gestacional em semanas, deve-se anotar a data da última menstruação da gestante no calendário. A cada 7 dias, a partir desta data, o bebê terá mais uma semana de vida. Vamos explicar com exemplo, se o primeiro dia da última menstruação foi o dia 11 de Maio e o resultado do teste de gravidez for positivo, para saber a idade gestacional, deve-se começar a contar a gravidez a partir do 1º dia da última menstruação e não o dia em que houve a relação sexual.
Dessa forma, se dia 11 de maio, que foi o DUM, foi uma quinta, na sexta feira seguinte completa-se 7 dias e somando de 7 em 7, se hoje for dia 16 de junho, quarta feira, o bebê está com 5 semanas e 2 dias de gestação, que são 2 meses de gravidez. 
Materiais necessários:
· Quadro negro.
2.8 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 8
Na oitava aula, foi visto que o início do trabalho de parto a partir da entrada da paciente ao centro obstétrico, com dilatação cervical entre 3 e 4cm, contrações significantes e membranas fetais íntegras. O processo é caracterizado por contrações uterinas sequenciais, que tendem a modificar a configuração plástica do colo do útero e a descida da apresentação fetal que Os períodos clínicos que passa por quatro estágios
2.8.1 PERÍODOS CLÍNICOS DO TRABALHO DE PARTO E PARTO NORMAL
Dilatação progressiva do colo uterino que se expandi totalmente, na primeira fase a gestante sente dolorosas contrações rítmicas que vêm, primeiramente, a cada 30 minutos e, depois, a cada 10 minutos. O saco amniótico é comprimido contra o canal cervical, contribuindo parcialmente para a formação da “bolsa d’água”, de modo que ambos passam a exercer pressão para dilatar as porções baixas do útero. Na segunda fase Latente que é caracterizada por contrações uterinas regulares e perceptíveis, mas pouco dolorosas, responsáveis pela dilatação de 3 a 5cm. Caso essa fase estenda-se por mais de 20 horas (primíparas) ou 14 horas (multípara), diz-se que houve prolongamento anormal das contrações. Na terceira fase Ativa, onde as contrações se tornam mais dolorosas, pois a frequência e intensidade aumentam progressivamente no intuito de promover a rápida dilatação do colo uterino. 
Expulsão ou parto do feto é o processo que se inicia a partir da dilatação completa do colo uterino (cerca de 10cm). Embora as contrações tenham significativa relevância nessa segunda etapa, a principal força vem, na realidade, dos músculos abdominais e do diafragma, que elevam a pressão intra-abdominal. Após passar pelo colo e pela vagina, distendida pela impulsão fetal, o feto sai do corpo da mãe e é denominado, então, recém-nascido (RN) ou neonato. A saída do feto evolui com a descida do polo cefálico e esta, por sua vez, é dividida em duas fases: (1) pélvica e (2) perineal. Enquanto em (1) a apresentaçãofetal está acima do plano +3 de DeLee; em (2), a apresentação está abaixo do plano +3 de DeLee. Para as mulheres primíparas, a expulsão dura cerca de 50 minutos; já para as mulheres multíparas, cerca de 20 minutos.
Estágio da placenta, nesta fase começa a partir do nascimento do RN e é encerrada pela expulsão da placenta e das membranas fetais, esses elementos são expelidos, após a expulsão do feto, graças às contrações uterinas restauradas e à pressão intra-abdominal aumentada. Quando o estágio da placenta dura mais de 60 minutos, ocorre a placenta retida, visto que normalmente – em cerca de 90% dos casos – essa fase dura apenas 15 minutos.
Período de Greenberg acontece após a dequitação que sucede esse estágio, conhecido pela retração uterina e pela formação de coágulos fisiológicos. Esses coágulos impedem as grandes hemorragias e são dependentes da contração uterina, do miotamponamento e do trombotamponamento. Assim, espera-se que, dentro de 1 hora após o parto, o útero adquira maior tônus, entrando na fase de contração uterina fixa que atua na manutenção da hemostasia uterina.
Entretanto, quando o trabalho de parto é prolongado ou abrupto, a hemostasia uterina pode ser comprometida, levando a perdas sanguíneas significativas. Isso porque, nessa situação de desequilíbrio, os períodos de contração e relaxamento miometrial (fase de indiferença miouterina) são prolongados, de maneira que alimentam a perda sanguínea.
Materiais necessários:
· Peça de pano com útero e bebê.
· Peça óssea da pelve e bebê.
· Peça de silicone com colo do útero, cabeça fetal e pelve fetal.
· Peça do aparelho reprodutor feminino para o parto:
· Bebê;
· Placenta;
· Cordão umbilical.
2.9 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 9
Na nona aula, vimos a mecânica do parto que analisa os movimentos da cabeça, sob ação das contrações uterinas, e transitar pelo desfiladeiro pelvigenital. Sendo o feto o móvel ou objeto, que percorre a bacia, impulsionado por um contração uterina.
2.9.1 MECANISMO DO PARTO
O mecanismo parto funciona a partir dos movimentos desenvolvidos pelo feto, os quais são puramente passivos, há a adaptação do móvel às exigências e às diferenças de forma do canal, ocorrendo a diminuição dos diâmetros fetais para a acomodação à pelve.
 (
Figura 
10
: Mecanismo do Parto
)
Tempos do mecanismo do parto
Insinuação chamada de encaixamento, é a passagem da maior circunferência da apresentação através do anel do estreito superior. Nessas condições, está o ponto mais baixo da apresentação à altura das espinhas ciáticas (plano “0” de DeLee).
Descida se inicia desde o início do trabalho de parto e termina no momento da expulsão fetal. Na tentativa de completar a insinuação, a cabeça migra até as proximidades do assoalho pélvico, mantendo o mesmo sentido e levemente em flexão. Durante esse mecanismo do parto à medida que o polo cefálico roda, vai progredindo no seu trajeto descendente.
Desprendimento acontece por meio do movimento de deflexão. Nesse contexto, a passagem da cabeça através do anel vulvar deve ocorrer pelos menores diâmetros, sendo o maior diâmetro o suboccipital. Com o movimento de deflexão estando o suboccipital colocado sob a arcada púbica, liberta-se o diâmetro suboccipitobregmático, seguido pelo suboccipitofrontal, suboccipitonasal e, assim por diante, até o completo desprendimento.
Insinuação cefálica pelos diâmetros transversos da bacia por movimentos de assinclitismo foi estimada em 60 a 70%. Antes de iniciar os mecanismos de parto, a cabeça é observada em posição transversa, com o parietal posterior apresentando-se em região anterior da pelve. Pelo mecanismo de alavanca (flexão lateral da cabeça) ocorre a insinuação, a sutura sagital fica então no diâmetro transverso da cabeça, sinclitismo. 
Logo começa a descida e a apresentação do parietal, agora é anterior, na escavação, a descida posterior, até o plano sacrococcígeo, ocorre ao longo de uma linha dirigida para baixo e para trás, e mais ou menos paralela à superfície anterior do sacro. A descida se dar durante a rotação, a cabeça continua fletida. Por fim, a extensão occipital começa abaixo das espinhas isquiáticas e é logo após ocorre o movimento de expulsão.
Materiais necessários:
· Peça óssea da pelve e bebê.
· Peça de silicone com colo do útero, cabeça fetal e pelve fetal.
· Peça do aparelho reprodutor feminino para o parto:
· Bebê;
· Placenta;
· Cordão umbilical.
2.10 AULA PRÁTICA: ROTEIRO 10
Na décima e ultima aula, após ver todo o procedimento do mecanismo do parto, o nascimento é um momento muito especial para a mãe e para o bebê, tanto nos seus aspetos físicos, como psicológicos. Após o momento do parto se dar a passagem do bebê para a vida extrauterina e a sua adaptação a essa nova condição.
O cordão umbilical é clampado e seccionado. Assim, o bebê está entregue a si próprio para obter, através respiração e da amamentação, o oxigênio e o alimento de que necessita. 
2.10.1 CUIDADOS IMEDIATOS AO RECÉM-NASCIDO NA SALA DE PARTO
A otimização da respiração, sabemos que durante a vida intrauterina, o bebê recebe da mãe o sangue oxigenado de que necessita. Durante essa fase, os seus pulmões não são responsáveis pelas trocas respiratórias de oxigênio e dióxido de carbono. O início dos primeiros movimentos respiratórios se dar na expansão pulmonar, o ar entra nos alvéolos e a circulação sanguínea necessária às trocas gasosas respiratórias é estabelecida.
A interrupção da circulação sanguínea consequente à secção do cordão umbilical leva a que no espaço de algumas horas depois do nascimento, as restantes vias associadas à circulação fetal deixam de estar funcionais. Alguns bebês têm ao nascimento uma quantidade excessiva de líquido nos pulmões, o que pode interferir com os movimentos respiratórios. Nestes casos é necessário estimular o choro ou aspirar as vias áreas superiores, de modo a otimizar o processo respiratório normal.
Combate ao arrefecimento, no recém-nascido, o mecanismo de termorregulação (regulação da temperatura) não está completamente desenvolvido, o bebê arrefece muito rapidamente, podendo entrar numa situação de hipotermia, que conduz a um aumento do consumo de oxigênio e, consequentemente, a dificuldade respiratória.Para evitar que arrefeça, logo após o nascimento, o bebê é seco e mantido em ambiente aquecido.
Realização do teste de Apgar da 1ª avaliação do bebê no momento do nascimento e avalia o grau de adaptação do bebê à vida extrauterina. O índice de Apgar do bebê tem em consideração, numa escala de 0 a 10:
· A frequência cardíaca;
· A frequência respiratória;
· O tónus muscular;
· Os reflexos;
· A cor da pele.
É determinado ao 1º e ao 5º minuto de vida e a pontuação atribuída permite avaliar a necessidade de algum tipo de reanimação.
Realização do exame objetivo sumário que pretende avaliar sinais de bem-estar do recém-nascido e excluir a possibilidade de qualquer patologia que necessite de uma intervenção imediata. Depois deste exame e, de preferência, o mais precocemente possível, é vantajoso que o bebê fique junto da mãe, aproveitando o seu estado de alerta natural para iniciar a amamentação precoce além de reforçar o vínculo entre a mãe e o filho, tem um efeito de estimulação da secreção do leite e provoca a contração do útero materno, o que contribui para evitar hemorragias, logo depois, o bebê é observado mais pormenorizadamente por um médico neonatologista.
Administração da vitamina K que é administrada logo após o nascimento, esta vitamina está envolvida no mecanismo de coagulação do sangue. A sua administração tem como finalidade proteger o bebê de hemorragias relacionadas com o seu défice fisiológico da coagulação, que acontece durante os primeiros dias de vida.
Colocação de gotas oculares é aplicadas gotas nos olhos do bebê com o objetivo de prevenir uma infecção ocular que possa ter ocorrido durante o parto.
Realização de exame físico completo realizado ainda durante o 1º dia de vida, o neonatologista fará uma nova observação global e detalhada do bebê, assim como, um exame neurológico sumário.
Administraçãodas primeiras vacinas no 1º ou 2º dia de vida, o bebê pode ser vacinado contra a tuberculose (vacina BCG), e recebe a 1ª dose da vacina contra a hepatite B (Engerix B).
No local de administração da vacina contra a tuberculose, 2 a 4 semanas depois, ocorre uma reação local na forma de uma ferida com pus que não deve ser desinfetada e que secará por si.
Materiais necessários:
· Luvas de procedimento.
· Bebê.
· Berço aquecido e/ou incubadora para colocar o bebê.
· Clamp para clampeamento do cordão umbilical.
· Álcool 70%.
· Eritromicina a 0,5% ou tetraciclina a 1%.
· Vitamina K.
· Algodão.
· Seringa de 1mL agulhada.
· Estestoscópio.
· Aspirador.
· Fita métrica flexível.
· Antropômetro ou régua antropométrica.
· Campos cirúrgicos aquecidos.
· Sonda de aspiração número 4 ou 6;
· Pulseiras de identificação do RN.
REFERÊNCIAS bibliográficas
ARAÚJO, E. N. de. et al. Prevenção do câncer do colo do útero na visão do enfermeiro da unidade básica de saúde (UBS). Interdisciplinar: Revista Eletrônica UNIVAR. n. 11, 2014.
BAPTISTA, A. S. D.; FORQUIM, P. M. Enfermaria de obstetrícia. In: BAPTISTA, M. N.; DIAS, R. R. Psicologia Hospitalar: teoria, aplicações e casos clínicos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. p. 11-13.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção à saúde do recém-nascido: guia para os profissionais de saúde / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. 4 v. : il. – (Série A. Normas e Manuais. Disponível em: http://www.redeblh.fiocruz.br/media/arn_v4.pdf. Acesso em: 25 maio 2022.
Borba AA et al. Frequência de realização e acurácia do auto-exame das mamas na detecção de nódulos em mulheres submetidas à mamografia. Rev. Bras. Ginecol Obstet. 2010; 20(1):38-44.
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia. Assistência pré-natal: manual de orientação. 2ª Ed. São Paulo: Editora Ponto; 2006.
Ministério da Saúde. Política nacional de atenção obstétrica e neonatal. Brasília: Ministério da Saúde; 2005.
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