Buscar

APG 11 - Osso Fraco

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 10 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

1 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
Objetivos 
1- Estudar a anatomofisiologia da pelve; 
2- Citar as medidas preventivas para evitar 
acidentes domésticos em idosos; 
Cíngulo do Membro Inferior 
↠ O cíngulo do membro inferior (cintura pélvica) liga os 
membros inferiores à coluna vertebral e dá suporte aos 
órgãos viscerais da pelve. Além disso, transmite o peso 
da parte superior do corpo para os membros inferiores 
(MARIEB, 7ª ed.). 
↠ A cintura pélvica é presa ao esqueleto axial por alguns 
dos ligamentos mais fortes do corpo (MARIEB, 3ª ed.). 
IMPORTANTE COMPARAÇÃO: Além disso, a cavidade glenoidal da 
escápula é rasa, enquanto as cavidades correspondentes na cintura 
pélvica são profundas e apresentam um formato de cálice, o que 
possibilita que a cabeça do fêmur mantenha-se firmemente acoplada 
ao quadril. Portanto, mesmo que as articulações do ombro e do quadril 
tenham o mesmo formato de suas superfícies articulares (esferóideas), 
poucas pessoas são capazes de rodar ou balançar os membros 
inferiores com o mesmo grau de liberdade dos membros superiores. 
A cintura pélvica não tem a mobilidade da cintura escapular, mas é 
muito mais estável. (MARIEB, 3ª ed.). 
↠ O cíngulo do membro inferior (quadril) é formado 
pelos dois ossos do quadril, também chamados de ossos 
coxais (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Os ossos do quadril se unem anteriormente na 
articulação chamada de sínfise púbica; unem-se 
posteriormente com o sacro nas articulações sacroilíacas 
(TORTORA, 14ª ed.). 
 
↠ O anel completo composto pelos ossos do quadril, 
sínfise púbica, sacro e cóccix forma uma estrutura 
profunda, em forma de bacia, chamada de pelve óssea 
(TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Os ossos do quadril são largos, apresentam um 
formato irregular e na infância consistem de três ossos 
separados: o ílio (superior), o ísquio (posteroinferior) e o 
púbis (anteroinferior) (MARIEB, 3ª ed.). 
Por volta dos 23 anos de idade, os três ossos separados 
se fundem. Embora cada osso do quadril atue como um 
osso isolado, os anatomistas comumente estudam cada 
osso do quadril dividido em três partes (TORTORA, 14ª 
ed.). 
 
↠ No ponto da fusão do ílio, ísquio e púbis encontra-se 
uma profunda cavidade hemisférica chamada de 
acetábulo ("taça de vinho") sobre a superfície lateral da 
pelve. O acetábulo recebe a cabeça do fêmur, o osso da 
coxa, formando a articulação do quadril (MARIEB, 3ª ed.). 
ÍLIO 
↠ O ílio ("flanco") é a região alargada que forma a parte 
superior do osso do quadril (MARIEB, 3ª ed.). 
↠ O ílio, o maior dos três componentes do osso do 
quadril, é composto por uma asa superior e um corpo 
inferior. O corpo é um dos integrantes do acetábulo, o 
encaixe para a cabeça do fêmur (TORTORA, 14ª ed.). 
 
AP 11 – “OSSO FRACO” 
2 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
↠ A margem superior do ílio, a crista ilíaca, termina 
anteriormente em uma espinha ilíaca anterossuperior 
romba (TORTORA, 14ª ed.). Essa crista é mais espessa em 
uma região chamada de tubérculo ilíaco (MARIEB, 3ª ed.). 
Quando você coloca as mãos sobre os quadris, você as apoia sobre a 
margem superior espessada das asas, as cristas ilíacas (MARIEB, 3ª ed.). 
↠ Abaixo da espinha ilíaca anterossuperior encontramos 
a espinha ilíaca anteroinferior. Posteriormente, a crista 
ilíaca termina em uma crista ilíaca posterossuperior aguda 
(TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A espinha ilíaca ântero-superior é um ponto de 
referência anatômico especialmente importante. Ela é 
facilmente palpável e é visível em pessoas magras. A 
espinha ilíaca póstero-superior é mais difícil de palpar, mas 
sua posição é evidenciada pelas covinhas na pele na 
região sacral (MARIEB, 3ª ed.). 
IMPORTANTE: As espinhas servem de pontos de inserção 
dos tendões dos músculos do tronco, quadril e coxas 
(TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Abaixo da espinha ilíaca posteroinferior está a incisura 
isquiática maior, pela qual passa o nervo isquiático, o nervo 
mais longo do corpo, juntamente com outros nervos e 
músculos (TORTORA, 14ª ed.). 
 
↠ A face medial do ílio contém a fossa ilíaca, uma 
concavidade onde está fixado o tendão do músculo ilíaco. 
Posteriormente a essa fossa se encontra a tuberosidade 
ilíaca, um ponto de fixação para o ligamento sacroilíaco, 
e a face auricular (“forma de orelha”), que se articula com 
o sacro para formar a articulação sacroilíaca. Projetando-
se anterior e inferiormente a partir da face auricular, há 
uma crista chamada de linha arqueada (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Os outros acidentes notáveis do ílio são três linhas em 
sua face lateral chamadas de linha glútea posterior, linha 
glútea anterior e linha glútea inferior. Os músculos glúteos 
se fixam ao ílio entre essas linhas (TORTORA, 14ª ed.). 
ÍSQUIO 
↠ O ísquio, a parte posteroinferior do osso do quadril 
(com um formato semelhante a um L, ou a um arco), 
compreende um corpo superior e um ramo inferior 
(TORTORA, 14ª ed.). 
↠ O ramo é a parte do ísquio que se funde com o púbis. 
Os acidentes anatômicos do ísquio englobam a 
proeminente espinha isquiática, a incisura isquiática menor 
abaixo da espinha e um túber isquiático rugoso e espesso 
(TORTORA, 14ª ed.). 
Sua espinha isquiática projeta-se medialmente para a cavidade pélvica 
e serve corno um ponto de fixação para o ligamento sacroespinal, 
que se origina no sacro. Logo abaixo da espinha isquiática, situa-se a 
incisura isquiática menor. Vários nervos e vasos sanguíneos passam 
por essa incisura para suprir a área urogenital (MARIBE, 3ª ed.). 
Quando sentamos, nosso peso é completamente sustentado pelos 
túberes isquiáticos, que são as partes mais fortes dos ossos do quadril 
(MARIEB, 3ª ed.). Uma vez que essa tuberosidade proeminente se 
encontra logo abaixo da pele, é comum que comece a doer após um 
tempo relativamente curto na posição sentada sobre uma superfície 
dura (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Juntos, o ramo e o púbis circundam o forame 
obturado, o maior forame do esqueleto. O forame é assim 
chamado porque, mesmo que vasos sanguíneos e nervos 
passem por ele, ele é quase que completamente fechado 
pela fibrosa membrana obturadora (TORTORA, 14ª ed.). 
PÚBIS 
↠ O púbis, que significa osso púbico, é a parte 
anteroinferior do osso do quadril. Um ramo superior, um 
ramo inferior e um corpo entre os ramos compõem o 
púbis (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A margem anterossuperior do corpo é a crista púbica 
e em sua extremidade lateral há uma projeção chamada 
de tubérculo púbico (um dos locais de fização para o 
ligamento inguinal). Esse tubérculo é o começo de uma 
linha elevada, a linha pectínea, a qual se estende superior 
e lateralmente ao longo do ramo superior para se fundir 
com a linha arqueada do ílio (TORTORA, 14ª ed.). 
Essas linhas, conforme será mostrado brevemente, são importantes 
referenciais para a distinção das porções superior (maior ou falsa) e 
inferior (menor ou verdadeira) da pelve óssea (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A sínfise púbica é a articulação entre os dois púbis dos 
ossos do quadril e consiste em um disco de 
fibrocartilagem (TORTORA, 14ª ed.). 
3 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
↠ Inferiormente a essa articulação, os ramos inferiores 
dos dois ossos púbicos convergem para formar o arco 
púbico (TORTORA, 14ª ed.). O grau de abertura desse 
arco ajuda a diferenciar a pelve masculina da pelve 
feminina (MARIEB, 3ª ed.). 
Nos estágios finais da gravidez, o hormônio relaxina (produzido pelos 
ovários e pela placenta) aumenta a flexibilidade da sínfise púbica a fim 
de facilitar o parto do bebê. O enfraquecimento da articulação, junto 
com o centro de gravidade já alterado decorrente do útero 
aumentado, também altera a marcha da mãe durante a gravidez 
(TORTORA, 14ª ed.). 
↠ O acetábulo é uma fossa profunda formada pelo ílio, 
ísquio e púbis. Atua como um soquete que acolhe a 
cabeça redonda do fêmur. Juntos, o acetábulo e a cabeça 
do fêmur formam a articulaçãodo quadril. Na parte 
inferior do acetábulo há um entalhe profundo, a incisura 
do acetábulo, que forma um forame pelo qual passam 
vasos sanguíneos e nervos e que serve de ponto de 
inserção de ligamentos femorais (p. ex., o ligamento da 
cabeça do fêmur) (TORTORA, 14ª ed.). 
Pelve maior X Pelve menor 
↠ A pelve óssea consiste da pelve falsa (ou maior) e da 
pelve verdadeira (ou menor) separadas pela linha terminal, 
uma linha oval contínua que se estende desde a crista 
púbica até a linha arqueada e o promontório do sacro 
(MARIEB, 3ª ed.). 
É possível delinear a linha terminal seguindo os referenciais de partes 
dos ossos do quadril para formar o traçado de um plano oblíquo. 
Começando por trás no promontório da base do sacro, faça um traço 
lateral e inferiormente ao longo das linhas arqueadas do ílio. Continue 
no sentido inferior ao longo das linhas pectíneas do púbis. Por fim, 
traceje anteriormente ao longo da crista púbica até a parte superior 
da sínfise púbica. Juntos, esses pontos formam um plano oblíquo, mais 
alto atrás do que na frente. A circunferência desse plano é a linha 
terminal (TORTORA, 14ª ed.). 
 
↠ A pelve falsa, localizada superiormente à linha terminal, 
é limitada pelas asas do ílio lateralmente e pelas vértebras 
lombares posteriormente (MARIEB, 3ª ed.). Ademais, a 
parede abdominal anteriormente (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A pelve falsa faz parte do abdome e ajuda na 
sustentação das vísceras abdominais. Porém, isso não 
determina nenhuma limitação para o parto (MARIEB, 3ª 
ed.). 
↠ O espaço encerrado pela pelve maior é parte do 
abdome inferior; contém a parte superior da bexiga 
urinária (quando cheia) e o intestino grosso nos dois 
gêneros, e o útero, os ovários e as tubas uterinas na 
mulher (TORTORA, 14ª ed.). 
 
↠ A pelve verdadeira, a região inferior à linha terminal, é 
praticamente cercada apenas por estruturas ósseas. Ela 
forma urna bacia profunda que contém os órgãos 
pélvicos (MARIEB, 3ª ed.). Apresenta uma abertura 
superior, uma abertura inferior e uma cavidade e é 
limitada pelo sacro e cóccix posteriormente, pelas 
porções inferiores do ílio e ísquio lateralmente e pelos 
ossos púbicos anteriormente (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A pelve menor contém o reto e a bexiga urinária nos 
dois gêneros, a vagina e o colo do útero nas mulheres e 
a próstata nos homens (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A abertura superior da pelve, circundada pela linha 
terminal, é a entrada da pelve menor; a abertura inferior 
da pelve é a saída da pelve menor, coberta pelos 
músculos do assoalho pélvico (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ O eixo pélvico é uma linha imaginária que segue a 
curvatura da pelve menor a partir do ponto central do 
plano da abertura superior da pelve até o ponto central 
do plano da abertura inferior da pelve. Durante o 
nascimento da criança, o eixo pélvico é a rota seguida 
pela cabeça do bebê conforme ele vai descendo pela 
pelve (TORTORA, 14ª ed.). 
4 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
Suas dimensões, particularmente das aberturas superior e inferior da 
pelve, são críticas para a passagem do bebê sendo cuidadosamente 
medidas pelo obstetra (MARIEB, 3ª ed.). 
Pelvimetria é a medida do tamanho das aberturas superior e inferior 
do canal do parto, que pode ser feita por ultrassonografia ou exame 
físico. A medida da cavidade pélvica em mulheres grávidas é 
importante porque o feto precisa passar pela abertura mais estreita 
da pelve na hora de nascer. Uma cesariana é normalmente planejada 
quando é determinado que a cavidade pélvica é muito pequena para 
permitir a passagem do bebê (TORTORA, 14ª ed.). 
Comparação entre as pelves feminina e masculina 
↠ Em geral, os ossos masculinos são maiores e mais 
pesados e possuem acidentes superficiais maiores que os 
ossos femininos de idade e estrutura física comparáveis. 
As diferenças relacionadas com o sexo nas características 
ósseas são prontamente aparentes quando se comparam 
as pelves masculinas e femininas adultas (TORTORA, 14ª 
ed.). 
↠ A maioria das diferenças estruturais pélvicas são 
adaptações às necessidades da gravidez e do parto. A 
pelve feminina é mais larga e mais rasa do que a 
masculina. Consequentemente, há mais espaço na pelve 
menor da mulher, sobretudo nas aberturas superior e 
inferior da pelve, para acomodar a passagem da cabeça 
do bebê durante o parto (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A pelve feminina é modificada para o parto: é mais 
larga, mais rasa, mais fina e mais oval que a masculina 
(MARIEB, 3ª ed.). 
COMPARAÇÕES DAS PELVES MASCULINA E FEMININA 
CARACTERÍSTICAS FEMININA MASCULINA 
ESTRUTURA GERAL Leve de delgada Pesada e espessa 
PELVE MAIOR 
(FALSA) 
Rasa Profunda 
LINHA TERMINAL 
(ABERTURA DA PELVE 
SUPERIOR 
Ampla e mais oval Estreita e em 
forma de coração 
ACETÁBULO Pequeno e 
orientado 
anteriormente 
Grande e orientado 
lateralmente 
FORAME OBTURADO Oval Redondo 
ARCO PÚBICO Mais de 90º Menos de 90º 
CRISTA ILÍACA Menos encurvada Mais encurvada 
ÍLIO Menos vertical Mais vertical 
INCISURA 
ISQUIÁTICA MAIOR 
Larga Estreita 
CÓCCIX Mais móvel e mais 
curvado 
anteriormente 
Menos móvel e 
menos curvado 
anteriormente 
SACRO Mais curto, mais 
largo e menos 
encurvado 
anteriormente 
Mais longo, mais 
estreito e mais 
encurvado 
anteriormente 
 
 
 
 
Articulação do quadril 
↠ A articulação do quadril é uma articulação esferóidea 
formada pela cabeça do fêmur e pelo acetábulo do osso 
do quadril (TORTORA, 14ª ed.). 
 
↠ A profundidade do acetábulo é aumentada por uma 
borda circular de fibrocartilagem chamada de lábio do 
acetábulo. As superfícies articulares do lábio e da cabeça 
do fêmur apresentam um bom encaixe, por isso 
deslocamentos da articulação do quadril são raros 
(MARIEB, 3ª ed.). 
5 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
COMPONENTES ANATÔMICOS 
➢ Cápsula articular: Cápsula muito densa e forte 
que se estende da margem do acetábulo até o 
colo do fêmur e envolve completamente a 
articulação. Com seus ligamentos acessórios, 
essa é uma das estruturas mais fortes do corpo. 
A cápsula articular consiste em fibras 
longitudinais e circulares. As fibras circulares, 
chamadas de zona orbicular, formam um colar 
ao redor do colo do fêmur. Ligamentos 
acessórios conhecidos como ligamento 
iliofemoral, ligamento pubofemoral e ligamento 
isquiofemoral reforçam as fibras longitudinais da 
cápsula articular (TORTORA, 14ª ed.). 
➢ Ligamento iliofemoral (em forma de V): Porção 
espessada da cápsula articular que se estende 
da espinha ilíaca anteroinferior do osso do quadril 
até a linha intertrocantérica do fêmur. É 
considerado o ligamento mais forte do corpo e 
evita a hiperextensão do fêmur na articulação 
do quadril em posição ortostática (TORTORA, 
14ª ed.). 
➢ Ligamento pubofemoral (triangular): Porção 
espessada da cápsula articular que se estende 
da parte púbica da margem do acetábulo até o 
colo do fêmur. Esse ligamento evita a abdução 
excessiva do fêmur na articulação do quadril e 
reforça a cápsula articular (TORTORA, 14ª ed.). 
➢ Ligamento isquiofemora (espiralado)l: Porção 
espessada da cápsula articular que se estende 
da parede isquiática do acetábulo até o colo do 
fêmur. Esse ligamento encontra-se frouxo 
durante a adução, tenso durante a abdução e 
reforça a cápsula articular (TORTORA, 14ª ed.). 
➢ Ligamento da cabeça do fêmur (ligamento 
redondo): Faixa plana e triangular (originalmente 
uma dobra sinovial) que se estende da fossa do 
acetábulo até a fóvea da cabeça do fêmur 
(TORTORA, 14ª ed.). Este ligamento permanece 
frouxo durante a maioria dos movimentos do 
quadril; portanto, não é tão importante para a 
estabilização da articulação. De fato, sua função 
mecânica (se existe) é incerta, mas ele contém 
uma artéria que ajuda a manter o suprimento da 
cabeça do fêmur. Dano a essa artéria pode 
causar uma artrite grave na articulação do 
quadril (MARIEB, 3ª ed.). 
➢ Lábiodo acetábulo: Uma borda de 
fibrocartilagem fixada à margem do acetábulo 
que aumenta a sua profundidade. Por isso, a 
luxação do fêmur é rara (TORTORA, 14ª ed.). 
➢ Ligamento transverso do acetábulo: Forte 
ligamento que cruza a incisura do acetábulo. 
Sustenta parte do lábio do acetábulo e está 
conectado ao ligamento da cabeça do fêmur e 
à cápsula articular (TORTORA, 14ª ed.). 
 
 
Tendões musculares que cruzam a articulação e o quadril e os 
músculos da coxa que circundam a articulação contribuem para sua 
estabilidade e força. Entretanto, a cavidade profunda que mantém a 
cabeça do fêmur firmemente encaixada e os fortes ligamentos são 
os principais estabilizadores da articulação do quadril (MARIEB, 3ª ed.). 
Movimentos do quadril 
↠ A articulação do quadril possibilita: (TORTORA, 14ª ed.). 
 
6 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
➢ Flexão e extensão 
 
➢ Abdução e adução 
 
➢ rotação lateral e rotação medial 
 
 
➢ circundução da coxa 
 
↠ A extrema estabilidade da articulação do quadril está 
relacionada com a forte cápsula articular e seus 
ligamentos acessórios, com a maneira pela qual o fêmur 
se encaixa no acetábulo e com os músculos ao redor da 
articulação (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Embora as articulações do ombro e do quadril sejam 
esferóideas, as articulações dos quadris não apresentam 
arco de movimento amplo (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A flexão é limitada pela face anterior da coxa que entra 
em contato com a parede abdominal anterior quando o 
joelho é flexionado e pela tensão dos músculos 
isquiotibiais quando o joelho está estendido (TORTORA, 
14ª ed.). 
↠ A extensão é restrita pela tensão dos ligamentos 
iliofemoral, pubofemoral e isquiofemoral (TORTORA, 14ª 
ed.). 
↠ A abdução é contida pela tensão do ligamento 
pubofemoral e a adução pelo contato com o membro 
oposto e pela tensão do ligamento da cabeça do fêmur 
(TORTORA, 14ª ed.). 
↠ A rotação medial é limitada pela tensão no ligamento 
isquiofemoral e a rotação lateral pela tensão dos 
ligamentos iliofemoral e pubofemoral (TORTORA, 14ª ed.). 
 
7 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
Densidade óssea 
O crescimento ósseo, assim como o desenvolvimento dos tecidos 
moles, requer os hormônios apropriados e quantidades adequadas de 
proteínas e de cálcio. O osso contém uma matriz extracelular 
calcificada formada quando os cristais de fosfato de cálcio precipitam 
e se fixam a uma rede de suporte constituída de colágeno. A forma 
mais comum de fosfato de cálcio é a hidroxiapatita. Embora a grande 
quantidade de matriz inorgânica no osso faça algumas pessoas 
pensarem nele como algo não vivo, o osso é um tecido dinâmico, 
sendo constantemente formado e degradado, ou reabsorvido. Espaços 
na matriz cálcio-colágeno são ocupados por células vivas que são bem 
supridas de oxigênio e nutrientes pelos vasos sanguíneos que correm 
ao longo de canais adjacentes (SILVERTHORN, 7ª ed.). 
↠ A densidade mineral óssea (DMO) é o resultado de um 
processo dinâmico de formação e reabsorção do tecido 
ósseo chamado de remodelação. A reabsorção causa a 
deterioração desse tecido enquanto a formação do 
mesmo é responsável pela reconstrução e 
fortalecimento do tecido deteriorado. Esse processo 
ocorre ao longo da vida em ciclos de quatro a seis meses 
de duração (CADORE et. al., 2005). 
↠ Durante a infância e a adolescência, tanto a deposição 
quanto a formação da massa óssea excedem a 
reabsorção, implicando aumento do conteúdo mineral 
ósseo (CMO) e da densidade mineral óssea (DMO) em 
fases que coincidem com o crescimento 
ponderoestatural acelerado. É durante as fases finais da 
puberdade (11 a 14 anos para meninas e 13 a 17 para os 
meninos) e início da fase adulta que se observa maior 
formação da massa óssea, caracterizando o chamado 
“pico de formação óssea” (ANDRADE et. al., 2010). 
Metabolismo ósseo 
↠ Assim como a pele, os ossos se formam antes do 
nascimento, porém se renovam de maneira contínua 
depois disso (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Remodelação óssea é a substituição contínua do 
tecido ósseo antigo por tecido ósseo novo. Esse processo 
envolve reabsorção óssea, que consiste na remoção de 
minerais e fibras de colágeno do osso pelos osteoclastos, 
e deposição óssea, que é a adição de minerais e fibras 
de colágeno ao osso pelos osteoblastos (TORTORA, 14ª 
ed.). 
↠ A maior parte do cálcio do corpo – 99%, ou 
aproximadamente 1,1 kg – é encontrada nos ossos. 
Entretanto, esse pool é relativamente estável, por isso é 
a menor fração corporal de cálcio não ósseo que é mais 
crítica para o funcionamento fisiológico (SILVERTHORN, 
7ª ed.). 
↠ Devido ao cálcio ser tão importante para diversas 
funções fisiológicas, a concentração plasmática de Ca+2 é 
estreitamente regulada. 
↠ Três hormônios regulam o movimento de Ca+2 entre 
osso, rim e intestino: (SILVERTHORN, 7ª ed.). 
➢ hormônio da paratireoide; 
➢ calcitriol (vitamina D3); 
➢ calcitonina. 
Efeitos do envelhecimento sobre o sistema esquelético 
↠ Desde o nascimento até a adolescência, mais tecido 
ósseo é produzido do que perdido durante a 
remodelação óssea. Em adultos jovens, as taxas de 
deposição e reabsorção óssea são mais ou menos as 
mesmas. Com o declínio do nível dos hormônios sexuais 
na meia-idade, especialmente depois da menopausa, 
ocorre diminuição da massa óssea porque a reabsorção 
óssea realizada pelos osteoclastos ultrapassa a deposição 
óssea feita pelos osteoblastos (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Na velhice, a perda óssea por reabsorção ocorre mais 
rápido do que o ganho. Uma vez que os ossos das 
mulheres geralmente são menores e menos compactos 
do que os dos homens, a perda de massa óssea nos 
idosos tipicamente exerce um efeito adverso maior sobre 
as mulheres. Esses fatores contribuem para a incidência 
mais elevada de osteoporose em mulheres (TORTORA, 
14ª ed.). 
↠ As modificações mais significativas ligadas à idade no 
sistema esquelético afetam a qualidade e a quantidade de 
matriz óssea. Lembre-se que um mineral (hidroxiapatita) 
na matriz óssea oferece força de compreensão ao osso 
(suporte de peso), mas as fibras de colágeno tornam esse 
tecido flexível (SEELY, 10ª ed.). 
↠ A matriz em um osso mais velho é mais frágil do que 
a de um osso novo porque a redução da produção de 
colágeno resulta em relativamente mais fibras minerais e 
poucas fibras de colágeno (SEELY, 10ª ed.). 
↠ A perda de massa óssea resulta da desmineralização, 
que consiste na perda de cálcio e outros minerais da 
matriz óssea extracelular. (TORTORA, 14ª ed.). 
↠ Com o envelhecimento, a quantidade de matriz 
também diminui porque sua taxa de formação pelos 
osteoblastos se torna mais lenta do que a taxa de quebra 
de matriz pelos osteoclastos (SEELY, 10ª ed.). 
8 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
↠ A massa óssea está no seu máximo por volta dos 30 
anos de idade, e homens geralmente possuem ossos mais 
densos do que mulheres pelos efeitos da testosterona e 
maior peso corpóreo. Após 35 anos de idade, tanto o 
homem quanto a mulher sofrem perda óssea a uma taxa 
de 0,3 a 0,5% ao ano. Essa perda pode aumentar em 10 
vezes nas mulheres após a menopausa, quando elas 
podem perder a massa óssea a uma taxa de 3 a 5% ao 
ano por aproximadamente 5 a 7 anos (SEELY, 10ª ed.). 
↠ A princípio, osso esponjoso é perdido quando as 
trabéculas se tornam mais finas e fracas. A habilidade das 
trabéculas de fornecer suporte também diminui assim 
que elas se desconectam umas das outras. Por fim, 
algumas das trabéculas desaparecem por completo. A 
perda de osso trabecular é maior nas trabéculas que 
estão sob menor estresse. Em outras palavras, indivíduos 
mais sedentários experimentam maior perda óssea 
(SEELY, 10ª ed.). 
↠ Uma perda lenta de osso compacto começa por volta 
de 40 anos e aumenta após os 45 anos. Entretanto, a 
taxa de perda de osso compacto é aproximadamente 
metade daquelavista no trabecular (SEELY, 10ª ed.). 
↠ Ossos se tornam mais finos, mas suas dimensões 
externas são pouco alteradas, porque a maior parte do 
osso compacto é perdida abaixo do endósteo nas 
superfícies internas. Além disso, o osso compacto 
remanescente enfraquece devido ao remodelamento 
ósseo incompleto. Em um osso jovem, quando os ósteons 
são removidos, os espaços resultantes são preenchidos 
com ósteons novos. Com o envelhecimento, os ósteons 
novos não conseguem completar os espaços produzidos 
quando os ósteons velhos são removidos (SEELY, 10ª ed.). 
OSTEOPOROSE 
A manutenção da DMO é muito importante para a prevenção 
da osteoporose, caracterizada por uma diminuição acentuada 
da DMO, no qual a matriz e os minerais ósseos são perdidos 
devido ao excesso de reabsorção óssea em relação à 
formação. Esse processo é normalmente associado ao avanço 
da idade e à ocorrência da menopausa e leva a uma maior 
incidência de fraturas. Embora a perda óssea seja mais intensa 
nas mulheres, os homens também apresentam uma diminuição 
devido a idade avançada (CADORE et. al., 2005). 
A maior parte da reabsorção óssea ocorre no osso trabecular 
esponjoso, particularmente nas vértebras, nos quadris e nos 
punhos (SILVERTHORN, 7ª ed.). 
A osteoporose é mais comum em mulheres após a 
menopausa, quando a concentração de estrogênio cai. No 
entanto, homens mais velhos também desenvolvem 
osteoporose (SILVERTHORN, 7ª ed.). 
A osteoporose é uma doença complexa com componentes 
genéticos e ambientais. Os fatores de risco incluem tipo 
corporal pequeno e magro, idade pós-menopausa, fumo e baixa 
ingestão de Ca+2 na dieta (SILVERTHORN, 7ª ed.). 
Os fármacos mais efetivos para a prevenção e o tratamento da 
osteoporose atuam mais diretamente sobre o metabolismo ósseo. Eles 
incluem bifosfonatos, que induzem a apoptose dos osteoblastos e 
suprimem a reabsorção óssea, e teriparatida, um derivado do PTH 
que estimula a formação de novo osso. A teriparatida consiste nos 
primeiros 34 aminoácidos dos 84 aminoácidos que formam a molécula 
de PTH e precisa ser injetada, em vez de ser ingerida por via oral. 
Atualmente, os estudos clínicos estão focados na investigação de se 
alguma combinação de bifosfonatos e teriparatida é mais eficaz no 
combate à osteoporose do que a ação individual desses fármacos 
(SILVERTHORN, 7ª ed.). 
Para evitar a osteoporose na idade avançada, as mulheres jovens 
precisam manter uma dieta adequada em cálcio e realizar exercícios 
com sustentação do peso do corpo, como corrida ou exercícios 
aeróbios que aumentem a densidade óssea. A perda de massa óssea 
inicia aos 30 anos, muito antes de as pessoas pensarem estar em risco, 
e muitas mulheres sofrem de baixa massa óssea (osteopenia) muito 
antes de estarem cientes do problema. O exame da massa óssea 
(densitometria óssea) pode ajudar no diagnóstico precoce da 
osteopenia (SILVERTHORN, 7ª ed.). 
Medidas preventivas para evitar acidentes domésticos em 
idosos 
↠ O processo de transição demográfica iniciou-se nos 
países desenvolvidos e já alcança os países em 
desenvolvimento. Este processo é causado pelo declínio 
da taxa de mortalidade e fecundidade, resultando no 
envelhecimento da população (RODRIGUES et. al, 2016). 
↠ A Organização Mundial da Saúde (OMS) define o idoso 
regularmente por meio da idade cronológica a partir de 
60 anos em países em desenvolvimento e em países 
desenvolvidos a partir de 65 anos (GARCIA et. al., 2020). 
↠ Quedas em idosos são consideradas um problema de 
saúde pública, devido ao seu alto índice que vem 
aumentando a cada ano (PAIVA et. al., 2019). 
↠ Definimos queda como um acontecimento não 
ocasional, onde o indivíduo muda sua posição inicial 
bruscamente para o mesmo nível ou para um nível mais 
baixo (PAIVA et. al., 2019). 
↠ A incidência de quedas é alta em idosos. Este evento 
pode ocasionar graves consequências, como: a 
diminuição da autonomia e capacidade funcional, o 
isolamento social e até mesmo provocar a morte. As 
quedas podem ser ocasionadas por vários fatores, como: 
9 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
psicológicos, fisiológicos ou ambientais, que na maioria das 
vezes se encontram associados (RODRIGUES et. al, 2016). 
O principal fator psicológico relacionado às quedas é o próprio medo 
de cair. Estudos mostram que indivíduos que sofrem uma queda 
desenvolvem um medo de cair, que pode levar a comportamentos 
cautelosos auxiliares na prevenção de quedas ou reduzir a confiança, 
o que pode causar um maior risco de quedas (RODRIGUES et. al, 2016). 
Dentre os fatores fisiológicos, podemos citar àqueles que são inerentes 
ao processo de envelhecimento, como: a hipotrofia, sarcopenia, 
diminuição da mobilidade articular, mudanças no equilíbrio, diminuição 
da acuidade visual, entre outros (RODRIGUES et. al, 2016). 
Juntamente com o processo fisiológico, estão os fatores ambientais. A 
estrutura das cidades em geral não está muito bem preparada para 
receber os idosos, ao passo que existem muitas calçadas desniveladas, 
ruas esburacadas, degraus muito altos para entrada nos ônibus, 
semáforos com tempo de travessia muito curto, etc (RODRIGUES et. 
al, 2016). 
Além disso, a residência dos idosos muitas das vezes não está adaptada 
às suas necessidades, por exemplo: presença de tapetes, pisos 
escorregadios, degraus, ausência de bancos ou barras de apoio no 
banheiro, ausência de corrimão nas escadas, entre outros (RODRIGUES 
et. al, 2016). 
↠ A prevenção de quedas e suas consequências é um 
urgente desafio de saúde pública internacional. Várias 
intervenções têm sido descritas: abordagem multifatorial 
dos fatores de risco identificados, programas de exercício 
físico, revisão terapêutica, correção de deficiências visuais, 
tratamento da hipotensão postural, abordagem de 
alterações do ritmo e de frequência cardíaca, tratamento 
de afecções do pé, modificação de fatores de risco 
ambientais do domicílio e a educação do indivíduo 
(BENTO; SOUSA, 2017). 
ADAPTAÇÕES INFRAESTRUTURAIS 
↠ Segundo (BAIXINHO; DIXIE, 2020) algumas adaptações 
podem ser utilizadas para minimizar o risco de queda em 
idosos: 
➢ Adaptar o espaço do quarto do idoso de modo 
a facilitar a sua mobilidade; 
➢ Remover obstáculos que dificultem a marcha no 
quarto; 
➢ Reajustar a altura da cama durante a noite, para 
que esta fique mais baixa; 
➢ Manter a cadeira travada sempre que parada; 
➢ Verificar se o piso da casa não está molhado; 
➢ Manter as barras laterais de apoio no banheiro 
na posição de utilização; 
➢ Assegurar que as zonas de circulação estejam 
bem iluminadas; 
➢ Selecionar os sapatos adequados para o idoso 
(sola antiderrapante); 
➢ Colocar grades na cama dos idosos; 
ATIVIDADE FÍSICA 
↠ A prática de atividade física regular pode minimizar o 
risco de queda, favorecendo a melhora da saúde do idoso, 
sendo uma medida importante na prevenção de queda e 
oferecendo ao idoso mais confiança para realizar suas 
atividades diárias (PAIVA et. al., 2019). 
↠ A atividade física poderia contribuir em todos os 
processos: desde o retardo de algumas alterações 
fisiológicas – contribuindo para a manutenção da força, 
melhora da flexibilidade e do equilíbrio - até mesmo para 
evitar o surgimento do medo de cair, pois os indivíduos 
reconhecerão a própria independência e as suas 
limitações (RODRIGUES et. al, 2016). 
↠ Mostrou que o treinamento de seis meses de 
exercício direcionados para a prevenção de quedas 
resultou na melhora do equilíbrio e da marcha, através do 
aumento do comprimento das passadas e da diminuição 
do tempo de execução do Time up and Go Test (TUGT) 
(RODRIGUES et. al, 2016). 
↠ Uma atividade realizada por muitos idosos é a dança 
de salão, que o ajuda não somente na manutenção do 
corpo, como também da alma. A dança de salão pode 
ser caracterizada como uma expressão corporal em que 
vivenciamos emoções, alegria e liberdade (PAIVA et. al., 
2019). 
↠ Adança promove benefícios como o equilíbrio, a 
flexibilidade, a coordenação motora e a consciência 
corporal, promovendo a elevação da qualidade de vida. A 
dança como atividade física tem fundamental importância 
no processo de envelhecimento, buscando recuperar as 
capacidades funcionais e, consequentemente, 
aumentando a qualidade de vida (PAIVA et. al., 2019). 
↠ A análise deste estudo evidenciou que houve 
diferença significativa entre os dois grupos estudados, já 
que os praticantes de dança tiveram maior equilíbrio e, 
consequentemente, menor risco de quedas (PAIVA et. al., 
2019). 
 
 
 
10 
 
 Júlia Morbeck – 2º período de medicina 
@jumorbeck 
 
Referências 
TORTORA. Princípios de Anatomia e Fisiologia. Disponível 
em: Minha Biblioteca, (14th edição). Grupo GEN, 2016. 
 
SILVERTHORN, Dee U. Fisiologia Humana. Disponível em: 
Minha Biblioteca, (7th edição). Grupo A, 2017. 
MARIEB, E. N.; HOEHN, K. Anatomia e Fisiologia, 3ª ed., 
Porto Alegra: Artmed, 2008. 
REGAN, J.; RUSSO, A.; VVANPUTTE, C. Anatomia e 
Fisiologia de Seely, 10ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2016. 
MARIEB, E.; WILHELM, P.; MALLATT, J. Anatomia 
humana, 7ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 
2014. 
ANDRADE et. al. Densidade mineral óssea e composição 
corporal em adolescentes com déficit de crescimento. 
Eistein, 2010. 
CADORE et. al. Efeitos da atividade física na densidade 
mineral óssea e na remodelação do tecido ósseo. Revista 
brasileira de medicina e esporte, 2005. 
RODRIGUES et. al. Prevenção de quedas no idoso: revisão 
da literatura brasileira. Revista Brasileira de Prescrição e 
Fisiologia do Exercício, 2016 
GARCIA et. al. Educação em saúde na prevenção de 
quedas em idosos. Brazilian Journal of Development, 2020. 
PAIVA et. al. Dança de salão na prevenção de quedas em 
idosos: estudo caso controle. Revista Cuidarte, 2019. 
BAIXINHO, C. L.; DIXE, M. A. Quais as práticas dos 
cuidadores para prevenir as quedas nos idosos 
institucionalizados? Revista Brasileira de Enfermagem, 
2020. 
BENTO, J. R.; SOUSA, N. D Exercício físico na prevenção 
de quedas do idoso da comunidade: revisão baseada em 
evidência. Revista Brasileira de Família e Comunidade, 2017.

Continue navegando