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AULA 6 - CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA

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DIREITO PENAL 
ASSUNTO: CRIMES CONTRA A ADMINISTRAÇÃO DA JUSTIÇA 
ART. 338 - REINGRESSO DE ESTRANGEIRO EXPULSO 
Reingressar no território nacional o estrangeiro que dele foi expulso: 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, sem prejuízo de nova expulsão após o 
cumprimento da pena. 
- CRIME DE MÃO – PRÓPRIA 
- ADMITE A PARTICIPAÇÃO 
- ADMITE O TERRITÓRIO POR EXTENSÃO 
- SUJEITO PASSIVO: O Estado. 
- COMPETENCIA: Justiça Federal 
- CRIME MEDIANTE DOLO 
- CRIME A.P.P.I. 
- ADMITE TENTATIVA 
- CRIME MATERIAL 
ART. 339 - DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA 
Dar causa à instauração de inquérito policial, de procedimento investigatório 
criminal, de processo judicial, de processo administrativo disciplinar, de inquérito 
civil ou de ação de improbidade administrativa contra alguém, imputando-lhe crime, 
infração ético-disciplinar ou ato ímprobo de que o sabe inocente: 
- NÃO CABE A SINDICÂNCIA 
- ATINGE A ADMINITRAÇÃO DA JUSTIÇA, CALUNIA A PESSOA A UMA AUTORIADADE 
PÚBLICA. 
- SUJEITO PASSIVO: O Estado 
-SUJEITO ATIVO: CRIME COMUM 
- ADMITE TENTATIVA 
- CRIME DE A.P.P.I 
- COMPETENCIA DA JUSTIÇA ESTADUAL 
- CRIME MATERIAL 
- CRIME DOLOSO: Movimentar o aparelho estatal em desfavor de alguém que sabe ser 
inocente. 
- CRIME DE FORMA LIVRE. 
- DE QUE O SABE INOCENTE, pode se referir: 
. Crime inocente 
. Crime praticado por outrem 
. Crime diverso 
 Pena - reclusão, de dois a oito anos, e multa. 
NÃO CONFIGURA DENUNCIAÇÃO CALUNIOSA: 
- Denunciação PUTATIVA 
- Quando o denunciante sem saber ao certo se o agente é inocente ou culpado. 
- Se o denunciante imputa majorastes e/ou qualificadoras falsas. 
- Quando o denunciante se equivoca com o nome do autor e informa nome de inocente. 
 § 1º - A pena é aumentada de sexta parte, se o agente se serve de anonimato ou 
de nome suposto. 
 § 2º - A pena é diminuída de metade, se a imputação é de prática de contravenção. 
ART. 340 - COMUNICAÇÃO FALSA DE CRIME OU DE CONTRAVENÇÃO 
Provocar a ação de autoridade, comunicando-lhe a ocorrência de crime ou de 
contravenção que sabe não se ter verificado: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa. 
Ex. O homem que perde o carro e diz que foi furtado, só para colocar restrição no 
veiculo. 
1 – não é necessária a instauração de inquérito 
2 – Pode haver o crime nos casos em que o denunciante não é a vitima. 
3 – Não é crime se, o crime falsamente comunicado é condicionado a representação ou 
de ação penal privada e foi comunicado por quem não é vitima 
A FALSA NARRATIVA PODE OCORRER NAS SEGUINTES HIPOTESES: 
a) quando o crime ou contravenção não ocorreu 
b) quando houve crime ou contravenção, mas completamente distinto daquele que foi 
comunicado. 
c) noticia de fato atípico não configura crime de falsa comunicação. 
d) noticia de fato com a punibilidade extinta 
CLASSIFICAÇÃO: 
- CRIME MATERIAL 
- ADMITE TENTATIVA 
- CRIME DE A.P.P.I 
-SUJEITO PASSIVO: O Estado 
- SUJEITO ATICO: Crime comum 
ART. 341 – AUTO - ACUSAÇÃO FALSA 
Acusar-se, perante a autoridade, de crime inexistente ou praticado por outrem: 
 Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. 
- É IRRELEVANTE O MOTIVO 
- O PARTICIPE DO CRIME QUE SE APRESENTA COMO AUTOR, NÃO PRATICA 
AUTOACUSAÇÃO FALSA. 
 - CONCURSO FORMAL IMPRÓPRIO – ART. 70 CP 2° PARTE, o agente pratica 
autoacusação e denunciação caluniosa ao mesmo tempo. 
CALSSIFICAÇÃO: 
- CRIME DE FORMA LIVRE 
- CRIME COMUM 
- SUJEITO PASSIVO: ESTADO 
- MEDIANTE DOLO 
- CRIME DE A.P.P.I 
- CRIME FORMAL 
ART. 342 – CRIME DE FALSO TESTEMUNHO OU FALSA PERÍCIA 
Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, 
contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito 
policial, ou em juízo arbitral: 
 
 Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. 
- CONCEITO DE VERDADE: 
Teoria objetiva: é a comparação do depoimento da testemunha com o conhecimento dos 
fatos (não é adotada). 
Teoria subjetiva: é a comparação do depoimento da testemunha com o seu 
conhecimento dos fatos. 
- O FALSO: A testemunha da verdade mais não diz. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- CRIME DOLOSO, é cabe à culpa. 
- CRIME FORMAL 
- COMPETENCIA: JUSTIÇA ESTADUAL EM REGRA, JF só quando ofende interesse da 
união. 
- CRIME DE A.P.P.I 
- SUJEITOS: 
- PASSIVO: ESTADO 
- ATIVO: testemunha, contador, tradutor e interprete. 
. O assistente técnico do perito não ser sujeito ativo. 
- CRIME DE MÃO PRÓPRIA. Exceto: na falsa pericia, a concurso, entre dois peritos em 
conluio, É POSSIVEL A PARTICIPAÇÃO. 
. Os que devem guardar segredo em razão de função, ministério ou profissão, não são 
obrigados a testemunhar, mas se o fizer, poderá ser sujeito ativo. 
TENTATIVA: 
- FALSA PERICIA: É POSSIVEL 
- FALSO TESTEMUNHO: 
. Calar a verdade: não é possível 
. Fazer afirmação falsa e negar a verdade: não admite a tentativa. 
- em qualquer caso será admitida a tentativa, desde que o depoimento seja prestado na 
forma escrita (pessoas da linha sucessória presidencial). 
NÃO CONFIGURA CRIME DE FALSO TESTEMUNHO: 
- Falsidade presada em processo que foi declarado nulo 
- Falsidade prestada sobre fatos juridicamente irrelevante no processo 
- Fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade com proposito de não produzir prova 
contra si mesma. 
OBSERVAÇÕES RELEVANTES 
- há crime único se a falsidade é prestada reiteradamente durante a persecução penal. 
- há crime único se a falsidade é prestada sobre fatos diversos, mas no mesmo contexto 
fático, isto é, ao longo do mesmo procedimento. 
- há crime de falso testemunho, se prestado perante juízo incompetente. 
- há crime de falso testemunho, ainda que o réu venha a ser absolvido. 
- há crime de falso testemunho, mesmo que não tenha prestado compromisso de dizer a 
verdade, ( procedimento de mera formalidade). 
- é possível a prisão em flagrante na modalidade calar a verdade, mas não na afirmação 
falsa ou nega a verdade. 
 
 § 1° As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado 
mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir 
efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da 
administração pública direta ou indireta. 
- suborno, pode ser qualquer tipo de vantagem, quem suborna responde pelo artigo 343 
do CP. 
 § 2° O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu 
o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade. 
- causa de extinção da punibilidade. 
 
 
 
Art. 343 – CORRUPÇÃO ATIVA DE TESTEMUNHA, PERITO, CONTADOR, 
TRADUTOR OU INTÉRPRETE. 
Dar, oferecer ou prometer dinheiro ou qualquer outra vantagem a testemunha, perito, 
contador, tradutor ou intérprete, para fazer afirmação falsa, negar ou calar a verdade 
em depoimento, perícia, cálculos, tradução ou interpretação: 
- SUJEITO ATIVO: PARTICULAR 
- SUJEITO PASSIVO: ESTADO 
- DOLO 
- FORMAL 
- CRIME DE A.P.P.I 
 
 Pena - reclusão, de três a quatro anos, e multa. 
 Parágrafo único. As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é 
cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal ou 
em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou 
indireta. 
ART. 344 - COAÇÃO NO CURSO DO PROCESSO 
Usar de violência ou grave ameaça, com o fim de favorecer interesse próprio ou 
alheio, contra autoridade, parte, ou qualquer outra pessoa que funciona ou é 
chamada a intervir em processo judicial, policial ou administrativo, ou em juízo 
arbitral: 
SUJEITOS: 
ATIVO: COMUM 
PASSIVO: ESTADO 
- DOLO COM FINALIDADE ESPECIFICA. 
- CRIME FORMAL 
- CRIME DE A.P.P.I 
- ADMITE TENTATIVA 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa, além da pena correspondente 
à violência. 
 Parágrafo único. A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até a metade se o processo 
envolver crime contra a dignidade sexual. 
ART.345 - EXERCÍCIO ARBITRÁRIO DAS PRÓPRIAS RAZÕES 
Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer pretensão, embora legítima, 
salvo quando a lei o permite: 
 
 Pena - detenção, de quinze dias a um mês, ou multa, além da pena 
correspondente à violência. 
 Parágrafo único - Se não há emprego de violência, somente se procede mediante 
queixa. 
- É UM CRIME QUE ATINGE A JUSTIÇA, não pode fazer justiça com as próprias mãos. 
- PRETENSÃO LEGITIMA, é que o agente é ou supõe ser titular. 
- CRIME DOLOSO 
- CONSUMAÇAO: 
. CRIME MATERIAL: Só quando o agente alcança seu objetivo. 
. CRIME FORMAL: Mesmo que objetivo não seja alcançado 
SUJEITOS: 
. PASSIVO: ESTADO e secundariamente a vitima 
. ATIVA: PARTICULAR 
- ADMITE TENTATIVA 
- CRIME DE A.P.P.I, se houver violência contra a pessoa 
Art. 346 – SUBTRAÇÃO, OU DANIFICAÇÃO DE COISA NOLEGITIMO PODER 
TERCEIRO. 
Tirar, suprimir, destruir ou danificar coisa própria, que se acha em poder de terceiro 
por determinação judicial ou convenção: 
- O agente que está inconformado com uma determinada situação 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos, e multa 
- CRIME PRÓPRIO 
- CRIME DE A.P.P.I 
ART. 347 - FRAUDE PROCESSUAL 
Inovar artificiosamente, na pendência de processo civil ou administrativo, o estado 
de lugar, de coisa ou de pessoa, com o fim de induzir a erro o juiz ou o perito: 
- Alterar todas as provas do processo 
- PROCESSO CIVIL OU ADMINISTRATIVO: somente no curso. 
- PROCESSO PENAL: mesmo que não iniciado. 
 Pena - detenção, de três meses a dois anos, e multa. 
 Parágrafo único - Se a inovação se destina a produzir efeito em processo penal, 
ainda que não iniciado, as penas aplicam-se em dobro. 
- É CRIME FORMAL 
- DOLOSO 
- ADMITE TENTATIVA 
- CONSUMAÇÃO: 
- SUJEITOS: 
. ATIVO: COMUM 
. PASSIVO: ESTADO E O PARTICULAR 
EXCEÇÃO: 
INOVAÇÃO ARTIFICIOSA EM ACIDENTE DE TRANSITO 
Art. 312 
Inovar artificiosamente, em caso de acidente automobilístico com vítima, na pendência do respectivo procedimento 
policial preparatório, inquérito policial ou processo penal, o estado de lugar, de coisa ou de pessoa, a fim de induzir a 
erro o agente policial, o perito, ou juiz: 
Penas - detenção, de seis meses a um ano, ou multa. 
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo, ainda que não iniciados, quando da inovação, o procedimento 
preparatório, o inquérito ou o processo aos quais se refere. 
ART. 348 - FAVORECIMENTO PESSOAL 
Auxiliar a subtrair-se à ação de autoridade pública autor de crime a que é cominada 
pena de reclusão: 
- O amigo que acoberta o amigo criminoso, (favorecimento pessoal). 
- o auxilio pode ser prestado a um participe 
- crime que foi praticado pode ser de qualquer natureza. 
- é um crime acessório, fusão, parasitário. 
 
 Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 § 1º - Se ao crime não é cominada pena de reclusão: 
 Pena - detenção, de quinze dias a três meses, e multa. 
- § 2º - Se quem presta o auxílio é ascendente, descendente, cônjuge ou irmão 
do criminoso, fica isento de pena. 
- EXCUSA ABSOLUTÓRIA 
ATENÇÃO: 
- Não pode ter ajuste prévio entre A e B, B não responde por favorecimento pessoal, mas 
como participe. 
- No crime permanente, ficará caracterizada a participação de B. 
- Advogado não tem imunidade em relação a este crime 
- A vitima do crime antecedente, pode se autora do favorecimento pessoal. Ex. violência 
doméstica. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- CRIME DOLOSO 
- CONSUMAÇÃO 
. CRIME MATERIAL 
- ADMITI-SE A TENTATIVA 
SUJEITOS 
ATIVO: COMUM 
PASSIVO: ESTADO 
- CRIME DE A.P.P.I 
ART. 349 - FAVORECIMENTO REAL 
Prestar a criminoso, fora dos casos de co-autoria ou de receptação, auxílio destinado a 
tornar seguro o proveito do crime: 
- AUXILIO PRESTADO AO PROVEITO DO CRIME 
- O INSTRUMENTRO DO CRIME NÃO É PROVEITO. 
 Pena - detenção, de um a seis meses, e multa. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
- CRIME DOLOSO 
- CONSUMAÇÃO: 
. Formal 
- ADMITE TENTATIVA 
SUJEITOS 
. ATIVO: COMUM 
. PASSIVO: ESTADO 
- CRIME DE A.P.P.I 
 
ART. 349-A FAVORECIMENTO REAL IMPRÓPRIO/INTRODUÇÃO DE APARELHO DE 
COMUNICAÇÃO, SEM AUTORIZAÇÃO LEGAL, EM ESTABELECIMENTO PRISIONAL 
Ingressar, promover, intermediar, auxiliar ou facilitar a entrada de aparelho telefônico 
de comunicação móvel, de rádio ou similar, sem autorização legal, em estabelecimento 
prisional. 
 Pena: detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano. 
 
 ART. 351 - FUGA DE PESSOA PRESA OU SUBMETIDA A MEDIDA DE SEGURANÇA 
Promover ou facilitar a fuga de pessoa legalmente presa ou submetida à medida de 
segurança detentiva: 
 Pena - detenção, de seis meses a dois anos. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- dolo 
- culpa 
CONSUMAÇÃO: 
- crime material 
- CRIME DE A.P..P.I 
- SUJEITOS: 
. ativo: qualquer pessoa 
. passivo: Estado 
 § 1º - Se o crime é praticado a mão armada, ou por mais de uma pessoa, ou 
mediante arrombamento, a pena é de reclusão, de dois a seis anos. 
- FORMA QUALIFICADA 
 § 2º - Se há emprego de violência contra pessoa, aplica-se também a pena 
correspondente à violência. 
- CONSURSO MATERIAL OBRIGATÓRIO 
 § 3º - A pena é de reclusão, de um a quatro anos, se o crime é praticado por 
pessoa sob cuja custódia ou guarda está o preso ou o internado. 
- PRATICADOS POR FUNCINÁRIO PUBLICO DOLOSAMENTE 
 § 4º - No caso de culpa do funcionário incumbido da custódia ou guarda, aplica-se 
a pena de detenção, de três meses a um ano, ou multa. 
 - MODALIDADE CULPOSA. 
ART. 352 - EVASÃO MEDIANTE VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA 
Evadir-se ou tentar evadir-se o preso ou o indivíduo submetido a medida de 
segurança detentiva, usando de violência contra a pessoa: 
 Pena - detenção, de três meses a um ano, além da pena correspondente à 
violência. 
- NÃO ADMITE TENTATIVA ( DELITO DE ATENTADO OU EMPREENDIMENTO). 
CLASSIFICAÇÃO: 
- crime doloso 
- crime material, consuma-se com a prática da violência contra alguém. 
- CRIME DE A.P.P.I 
- SUJEITOS 
. ATIVO: CRIME PRÓPRIO 
.PASSIVO: O Estado e a pessoa que sofre a violência. 
ART. 353 - ARREBATAMENTO DE PRESO 
Arrebatar preso, a fim de maltratá-lo, do poder de quem o tenha sob custódia ou 
guarda: 
- Envolve violência física. 
 Pena - reclusão, de um a quatro anos, além da pena correspondente à 
violência. 
- SOMENTE COM DOLO 
- CONSUMAÇÃO 
.CRIME FORMAL 
- CRIME DE A.P.P.I 
SUJEITOS: 
ATIVO: COMUM 
PASSIVO: O ESTADO 
- ADMITE TENTATIVA 
ART. 354 - MOTIM DE PRESOS 
Amotinarem-se presos, perturbando a ordem ou disciplina da prisão: 
Pena - detenção, de seis meses a dois anos, além da pena correspondente à 
violência. 
- NÃO IMPORTA A MOTIVAÇÃO, AINDA QUE JUSTA. 
- SOMENTE SO PODE SER PRATICADO POR VÁRIOS AGENTES (PLURISUBJETIVO). 
- 3 OU MAIS PRESOS, MAJORITÁRIO. 
- PODE SER PRATICADO POR OMISSÃO, quando os presos não querem sair da cela. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- DOLO DE REALIZAR MOTIM 
- CRIME MATERIAL 
- CRIME DE A.P.P.I 
- CRIME PRÓPRIO 
- ADMITE TENTATIVA 
ART. 355 - PATROCÍNIO INFIEL 
Trair, na qualidade de advogado ou procurador, o dever profissional, prejudicando 
interesse, cujo patrocínio, em juízo, lhe é confiado: 
- ENGANAR, MUDAR DE LADO 
- CRIME DOLOSO 
- É NECESSÁRIO QUE SEJA UMA CAUSA JUDICIAL 
- PODE SER CRIME COMISSIVO OU OMISSIVO. 
 Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. 
- CRIME PRÓPRIO 
- PRECISA DE PROCURAÇÃO OU PODERES ESPECIFICOS 
- O SIMPLES ABANDONO DA CAUSA, NÃO CONFIGURA O CRIME. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- CRIME DOLOSO, não de pune a forma CULPOSA. 
- CRIME MATERIAL, 
- CRIME DE A.P.P.I 
- ADMITE TENTATIVA 
SUJEITOS: 
ATIVO: CRIME PRÓPRIO, INCLUSIVE O ESTAGIARIO. 
PASSIVO: O Estado e o particular 
ART. 355 - PATROCÍNIO SIMULTÂNEO OU TERGIVERSAÇÃO 
Parágrafo único - Incorre na pena deste artigo o advogado ou procurador judicial que 
defende na mesma causa, simultânea ou sucessivamente, partes contrárias. 
- Tergiversação: é patrocíniosucessivo. 
- o Dolo NÃO REQUER INTENÇÃO DE PREJUDICAR 
CLASSIFICAÇÃO: 
- crime doloso sem qualquer finalidade especifica 
- crime formal 
- crime de A.P.P.I 
SUJEITOS 
ATIVO: crime próprio 
PASSIVO: O Estado e subsidiariamente o particular 
- ADMITE TENTATIVA. 
ART. 356 - SONEGAÇÃO DE PAPEL OU OBJETO DE VALOR PROBATÓRIO 
Inutilizar, total ou parcialmente, ou deixar de restituir autos, documento ou objeto 
de valor probatório, que recebeu na qualidade de advogado ou procurador: 
- O DOLO DE NÃO DEVOLVER OU DE DESTRUIR 
 Pena - detenção, de seis meses a três anos, e multa. 
 
- CLASISSICÃO 
. Crime doloso 
- CONSUMAÇÃO 
. Material: Inutilizar 
. Formal: deixar de restituir 
- ADMITE TENTAVIVA, na modalidade INUTILIZAR. 
- NÃO ADMITIDA TENTATIVA NA MODALIDADE DEIXAR DE RESTITUIR – OMISSIVA 
ART. 357 - EXPLORAÇÃO DE PRESTÍGIO 
Solicitar ou receber dinheiro ou qualquer outra utilidade, a pretexto de influir em 
juiz, jurado, órgão do Ministério Público, funcionário de justiça, perito, tradutor, 
intérprete ou testemunha: 
- A PRETEXTO DE INFLUIR: o agente não tem poder nenhum para influenciar o ato do 
funcionário público – (não tem prestigio). 
 Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.- 
 Parágrafo único - As penas aumentam-se de um terço, se o agente alega ou 
insinua que o dinheiro ou utilidade também se destina a qualquer das pessoas 
referidas neste artigo. 
- Se agente tem o poder de influenciar, já é corrupção ATIVA E PASSIVA. 
 
CLASSIFICAÇÃO: 
- DOLO, com especial fim de agir 
CONSUMAÇAO: 
. Material – na modalidade receber 
. Formal – solicitar 
- CRIME DE A.P.P.I 
SEJEITOS: 
. ATIVO: comum 
. PASSIVO: Estado 
- ADMITE TENTATIVA, exceto quando se tratar de conduta unissubsistente. 
ART. 358 - VIOLÊNCIA OU FRAUDE EM ARREMATAÇÃO JUDICIAL 
Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; afastar ou procurar afastar 
concorrente ou licitante, por meio de violência, grave ameaça, fraude ou 
oferecimento de vantagem: 
- CRIME DE ATENTADO OU EMPREENDIMENTO: afastar ou procurar afastar 
 Pena - detenção, de dois meses a um ano, ou multa, além da pena 
correspondente à violência. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- DOLOSO 
CONSUMAÇÃO: 
. Material: Impedir, perturbar ou fraudar arrematação judicial; 
. Formal: afastar ou procurar afastar 
- CRIME DE A.P.P.I 
SUJEITO: 
. ATIVO: Comum 
. PASSIVO: O Estado 
- EM REGRA ADMITE TENTAVIVA, todavia será admissível na modalidade afastar ou 
procurar afastar, pois se trata de crime de atentado ou de empreemdimento. 
ART. 359 - DESOBEDIÊNCIA A DECISÃO JUDICIAL SOBRE PERDA OU SUSPENSÃO 
DE DIREITO 
Exercer função, atividade, direito, autoridade ou múnus, de que foi suspenso ou 
privado por decisão judicial: 
- afastamento/proibição 
- se refere ao efeitos da condecação 
 Pena - detenção, de três meses a dois anos, ou multa. 
CLASSIFICAÇÃO: 
- CRIME DOLODO 
CONSUMAÇÃO: 
. Formal 
- CRIME DE A.P.P. I 
CRIME PRÓPRIO

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